The Extermination escrita por Velvet Blue


Capítulo 37
Davenport - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores queiridíssimos!
Capítulo curto, porém importante.
Espero que gostem e não fiquem desconfiados.

Tema: Heavy In Your Arms



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Estava fazendo frio naquele dia. Não que fosse algo para que se preocupar, já que a Europa era fria. Por algum motivo, não haviam mortos em lugar algum. Estava tudo silencioso, exceto pela chuva que pinicava minha pele. Olhei para baixo, percebendo que a água já formava uma correnteza na altura do meu tornozelo. Comecei a me desesperar, ao perceber que eu estava sozinha. Onde estariam Liam, Kris e Victoria? Pensando nisso, comecei a correr pela rua, à procura dos três. À medida que eu corria, sentia meus olhos ficarem molhados. Já não sabia diferenciar as lágrimas das gotas de chuva. Foi quando parei, quase escorregando e caindo no lago que a rua se tornara. Na esquina, várias pessas com o uniforme da Umbrella se reuniam. Comecei a me aproximar lentamente. Ao chegar à esquina, a chuva parou, sendo substituída pelo Sol. Rapidamente, minha roupa (só então notei que vestia roupas normais) secou e meu cabelo se espalhou por meus ombros, sedoso. Foi quando tudo começou a esquentar; Literalmente. Minha pele ardia, principalmente na região da nuca. Caí de joelhos, gritando palavras que eu nem sabia que existiam. Tentava puxar a roupa que eu vestia, mas por algum motivo ela não se desgrudava do meu corpo. Estava quase sendo queimada viva. 

Arregalei os olhos, percebendo que eu ainda estava no carro. Liam estava no volante, conversando baixo com Victoria. Virei-me, vendo que Kris estava dormindo, assim como eu há poucos segundos. 

-Liam...-sussurrei, e seus olhos voltaram-se para mim.

-Sim?

Tentei falar, mas me faltou ar. Não sabia como convencería-o a aceitar meu plano.

-Sim?-repetiu, mais alto.

Olhei para a rua. Não haviam tantos walkers ali; Quatro, contando com um perneta. Fiz sinal para que Liam saísse do carro. Sem hesitar, ele concordou. Fiquei apoiada na porta, pronta para qualquer ataque dos errantes. Com uma faca na mão, executei dois dos que se aproximaram. Não me preocupei com o perneta, que se arrastava. O outro não nos notou e seguiu para o Leste.

-Liam, eu tive um sonho... eu sei que parece loucura, mas geralmente é errado duvidar dos meus sonhos.-expliquei, nervosa.

-E o que você sonhou?-indagou, não parecendo convencido.

-É complicado... bem, a conclusão que tirei disso foi que...-demorei alguns segundos para continuar.-devemos voltar para Davenport.

Ele abriu a boca de surpresa. 

-Mas...o que? Fazer o que lá?

Revirei os olhos.

-Liam, eu acho que minha mãe e todos da base estão correndo perigo. Não sei como, não sei por que, mas eu sinto isso. 

Liam estreitou os olhos e se apoiou no carro, como que para digerir aquilo.

-Tudo bem.-disse, rápido.-Voltamos para Davenport. Mas...e se você estiver errada e eles estiverem bem na base?

-Então voltamos para a Australia e seremos felizes lá.-disse, com um pequeno sorriso.

-Eu não sei... temos Victoria agora, não podemos colocar a vida dela em risco...

-Não faz sentido salvar Victoria e perder Blair.-respondi, e Liam não reagiu bem; Arregalou os olhos e se afastou.

Em um suspiro, ele respondeu.

-Vamos para Davenport. Mas nada de helicóptero, navio ou qualquer coisa que envolva um vasto preparo.

Sacudi a cabeça, sem entender.

-Vamos de lancha.-disse, com um sorriso torto. Em seguida, se preparou para entrar no carro.

Antes, puxei seu braço e o beijei. Não como na casa; foi mais intenso. Fazia tempo que eu não o beijava, e eu sentia falta disso. Liam não reagiu, apenas segurou na minha cintura. De repente, fui puxada com força para trás. Não precisei olhar para a pessoa pra saber que era Kris. 

-Não temos tempo para isso.-disse, e depois bufou.

Liam riu e entramos no carro. 

-É, Victoria. Parece que verá sua irmã mais cedo do que imaginava. Isso não é ótimo?-se empolgou, colocando o cinto de segurança como se fosse algo obrigatório.

-Sim...-disse, seu sorriso aumentando. Não parecia a mesma garota desesperada de poucas horas atrás.

E assim, seguimos para o cais novamente, desta vez o mais longe possível do navio onde... não podia lembrar do dia anterior, estava tentando espantar as lembraças de Alexa da minha mente. E, por mais certa de que a dinamite houvesse explodido os miolos dela que eu estivesse, eu não conseguia imaginá-la morta. 


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Notas finais do capítulo

Blá, blá, blá... REVIEWS! Sinto falta das minhas atualizações...

Primeira de três partes!

Bjonas (nuss kkk).



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