Maison De Rosalia (Black Rose) Interativa escrita por Izabell Hiddlesworth


Capítulo 13
The Dinner Is Over


Notas iniciais do capítulo

Oii!! Os próximos caps. já estão prontos, só esperando vocês lerem este!! ^^

Cap. dedicado à EvaChan, Honey Butterfly e Deadly Candy que favoritaram a fic. u.u Espero que vocês possam me dar a graça de seus reviews!! kkk

Aviso: o cap. tá mó bagunça. Eu não curti x.x

Divirtam-se!! XD



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Tem como uma coisa que nem começou acabar? A resposta é sim. Veja meu relacionamento com Yusuke: nem começou e eu já me sinto cansada e sufocada demais para continuar. Mas precisamos de um exemplo mais concreto e preciso. Então peguemos o exemplo deste jantar.


Arthur e Alex estão presos na rua Fleet, uma das que levam ao centro de Londres. Viollet e Miguel se enfurnaram no quarto desde o término das demonstrações. Yuto e Yuka ficam pedindo mais cinco minutos toda vez que alguém vai lá chamá-los. Podemos deduzir que será um longo jantar, ou que, na melhor das hipóteses, já acabou.


Kain descia as escadas com Mira no colo, como se a garota fosse uma criança de três anos. Talvez uma criança de três anos mimada, uma princesinha mimada de três anos. Cara, será que o Kain sabe que a Mira consegue andar com as próprias pernas.


– Achei que todos deveriam estar arrumados até às 18h - eu disse.


– Não seja grossa, Cashmire-sama - disse Ginger, ajeitando os punhos do fraque.


– Ah, mas se fosse eu a atrasada, você já teria me fuzilado - retruquei com vontade.


– Quer algum tira-gosto, Cashmire-sama? - Ofereceu Yusuke.


A pergunta é: ele está me oferendo um tira-gosto pra me fazer calar a boca, ou ele só quer ser útil e educado?


– Eu quero é ir me deitar - respondi virando o rosto com suavidade. - Ginger me lançou um olhar repreensor. - Digo, melhor esperarmos pelos outros.


Faz uns quinze minutos, o cozinheiro veio nos avisar que o prato principal iria atrasar. Fran tinha sugerido que jogássemos alguma coisa, então Arkane - muito bem humorada - disse que a única coisa que ela iria jogar seria o vaso de flores na cara do Fran.


Digamos que a Yomi-chan está entrando na TPM. Mas depois desse corta -barato que meu primo recebeu, ele ficou quieto e parou de dar sugestões de como matar o tempo.


– É o seguinte - o preço da égua é cento e vinte -, se ninguém vai fazer nada, vamos pra sala de jogos.


– Não condiz com as regras de etiqueta - Ginger soltou sua linguinha áspera.


– E daí? Não condiz com as regras de etiqueta se atrasar tanto pra um jantar que nem está acontecendo - devolvi.


Hikaru, Arkane e Mira se levantaram para me acompanhar. Ouvi Yusuke sussurrando algo que soou como um pedido de licença, então ele veio atrás de mim com o Fran.


Subimos o mezanino e mais dois andares, até chegar no andar "nobre". O andar onde nós nos perdemos por horas nos dias em que há pouca lição de casa e os treinos são mais cedo. O andar com a biblioteca e os salões de jogos. Ah, nosso pequeno paraíso - só que não por inteiro.


Yusuke abriu para nós a terceira sala de jogos, a dos jogos de tabuleiro. Evandro apareceu por de trás dele e disse que Viollet e Miguel já se encontravam no salão de jantar, mas Alex e Arthur ainda demorariam mais um pouco.


– Brinque conosco, Evandro-san - pedi com os olhinhos brilhando.


– Seu desejo - ele entrou e fez uma reverência - é uma ordem, minha doce dama.


Sorri. Sorri mais largo ainda quando reparei nos olhos de Yusuke, que oscilavam entre a raiva e a tristeza. Sou uma garotinha muito má, mas que está cansada de certos servos que não sabem cumprir os deveres direito. Ok, isso foi um pensamento egoísta demais.


Nos sentamos no tapete extenso e ralo que cobria o centro da sala. Fran pegou uma caixa grande de um jogo de pistas na estante entre os vincos. Era o nosso favorito. Na verdade, era um jogo velho que tínhamos ganhado de nossa avó quando nos despedimos dela em Frankfurt para vir morar aqui definitivamente.


– Montem o tabuleiro - Arkane ordenou para Hikaru, Yusuke e Evandro.


Os três engoliram em seco e se abaixaram para cumprir a ordem. Eu me pronunciei contra o Yusuke fazer isso? Óbvio que não, ele tem que ser prestativo de vez em quando. Alguém bateu na porta e nos mandamos a pessoa dar meia volta e ir para onde Judas perdeu as botas. Se fosse Ginger, ele nem teria batido, então, estava tudo bem.


Porém, a pessoa ousou abrir a porta. Era Miguel, com sua pequena coisinha rosa atrás de si. Seus cabelos negros e arrepiados brilhavam contra a luz da sala.


– Podemos nos juntar à vocês? - Ele perguntou educadamente.


Posso responder "Não"? Fran balançou a cabeça e escondeu os olhos avelãs sob as pálpebras. Arkane observou Viollet ocupar um lugar ao meu lado, enquanto os agentes se levantavam do chão e se juntavam ao Miguel.


Passou mais meia hora. A minha impressão foi de que Viollet nunca tinha jogado nada na vida. Ela perdeu todas as rodadas e ainda teve a audácia de perguntar o que tinha feito de errado. Miguel a encorajava com doces beijinhos na bochecha, mas isso a deixava mega encabulada, fazendo sua peça dançar entre os dedos pequenos.


– Voltem para o salão, agora! - Ginger berrou na porta. - O jantar será servido!


Seus olhos verdes buscaram Viollet pela sala.


– Senhorita Desire, queira por favor se dirigir ao salão de jantar - ele sorriu acolhedor, falso.


Deixamos tudo para que Miguel guardasse. Justo, não? Os outros organizaram o tabuleiro, ele guardaria as peças. Quando voltamos para o salão, Alex e Arthur estavam tomando suco, já sentados, na companhia de Yuto e Yuka. Traidores, agora aparecem do nada. Kain continuava sentado onde tínhamos o largado, com a mesma cara de velho.


Os empregados uniformizados se aproximaram e foram servidos os pratos. Um cheiro convidativo exalava de todas as "atrações" dispostas pela mesa. Íamos começar a comer, depois de uma hora de atraso, mas a princesinha rosa parou o mundo.


– Pessoal - ela ficou de joelhos na cadeira e literalmente socou a colher no copo de vidro.


O copo italiano não suportou a pressão e se partiu. Posso matar essa garota? Esse copo faz - ou melhor, fazia - parte de um jogo de copos italianos de uma coleção limitada de peças importadas. Era um dos preferidos de Fran. Aí vem essa beldade e me quebra o copo.


O pior de tudo foi o suco de uva se derramando na toalha azul celeste que cobria a mesa de mogno. A toalha era bordada, feita à mão, vinha do Egito. Uma raridade, que agora estava empapada de líquido roxo e grudento, que vazava por seu tecido até a madeira da mesa.


– Parabéns - eu e Fran dissemos juntos.


– O jantar acabou - disse Ginger, se levantando e batendo duas palmas.


Viollet se enterrou na cadeira e baixou a cabeça. Miguel apoiou o queixo à mão e suspirou pesadamente.


– O que quê eu vou fazer com você? - Ele perguntou baixinho.


– Excuse me, eu vou para meus aposentos - declarei.


– Não vai, não - Yusuke puxou meu pulso. - Os empregados vão limpar isso e nós vamos continuar com o jantar.


Agora, senhoras e senhores, com vocês?: Momento TPM Da Arkane!! Yomi-chan se levantou num pulo, o olhar rebelde passando por todos na mesa.


– Prestem atenção, ninguém mais está com fome - ela praticamente berrou. - Hikaru! Faça meu prato e o leve para mim, eu estou indo para o meu quarto. E, Yusuke, vê se deixa de ser tão frouxo. Vamos, Cash.


– Eu vou também - disse Mira.


– Desculpa, Alex-chan, mas eu 'tô pra lá de cansado - disse Arthur, coçando a nuca.


Subimos os quatro, sem se importar com as broncas que viriam. Até o Fran já estava fulo da vida, porque veio nos acompanhando também. A Yuka começou a comer, sem mais nem menos, mas sem problemas.


– Voltem aqui - mandou Ginger.


– Voltaremos amanhã - Arkane lançou um tchauzinho de costas para o moreno.


Nos trancafiamos no quarto de Fran, com biscoitos, chá e filmes para assistir. Estava tudo bem, ia ficar tudo bem. Sinto muito pela Viollet ser assim, mas eu não vou ficar lá para ver o que mais ela vai destruir por aqui.


Algumas batidas tímidas na porta. Mira se levantou para ir atender, mas Arthur a aconselhou que não o fizesse. Mas quem disse que a azulada ouve alguém? Viollet surgiu atrás da porta. Mira apenas torceu o nariz, sorriu debochada e fechou a porta na cara da garota.


– Ah, agora já era, 'né Mira? - Arthur se levantou e foi receber a rosada.


O loiro a colocou para dentro, arrancando grunhidos e bufadas de nós que já estávamos aninhados sobre a cama de Fran.


– Oi, pessoal - ela mexia os pés sem jeito.


– Olha só, pequena - Arthur coçou os olhos -. Só estamos a fim de ver um filme, se quer dizer algo, diga logo.


– Certo - ela encarava o chão. - Bem, Cashmire.


– Sim?


– Me desculpe. Eu acho que passei a impressão de alguém que queria tirar o Yusuke-kun de você, mas isso nunca passou pela minha cabeça - oh, não me diga. - Até porque, isso é impossível. Quando o Yusuke-kun me salvou, ele me disse que a cliente dele era uma garota linda, inteligente, gentil, de bom coração e que tinha gostos estranhos. Em nenhum momento ele deixou de falar em como você era perfeita aos olhos dele. Tanto amor assim é difícil de destruir, não é mesmo?


Caraca, acho que não estamos falando do mesmo Yusuke. Meiko revirava os olhos, provavelmente porque estava tentando imaginar o Kain no lugar de Yusuke e ela no meu lugar. Ah, continue sonhando, Mira-chan.


– Acho que sim - meus olhos cederam ao chão. - Continue.


Haha, como eu sou má.


– Desculpa se eu perturbei a ordem e a paz da Black Rose, eu não tive a intenção. Eu quero ser amiga de vocês, mas eu preciso de uma chance. Acham que podem reconsiderar meu caso? É uma mansão muito grande e cheia de pessoas maravilhosas, ficar solitária machuca - ela mostrou um sorriso quebrado.


Senti pela dela - não muita. Me coloquei em seu lugar, mas pera aí, eu nunca estive numa situação dessas. Haha, se deu mal rosinha.


– Ótimo - Arthur bateu palmas sarcásticas para a garota. - Agora, se nos der licença...


– Vamos deixá-la ficar - disse Fran. - Qual é galera, onde estão nossos bons modos? Todo mundo merece uma segunda chance. Ela já pediu desculpas, e pode ser considerada inocente pelo o que fez.


Oh, Fran, você tem um coração tão bom que nem parece que é meu primo. Já se esqueceu que essa garota acabou de destruir um de seus copos favoritos? Arkane olhou de soslaio para mim e desabou de costas no colchão.


– Façam o que quiserem, mas façam logo - disse ela num suspiro.


– Cash? - Arthur me apressou.


– Que seja. Vamos dar uma segunda chance a ela - suspirei pesadamente, falando coma voz entediada.


A garota pareceu-me bem feliz e satisfeita com minha decisão. Só espero que ela aproveite bem essa chance, porque eu não costumo dar a terceira. Mira apagou as luzes e puxou a mesa sob rodas, lotada de guloseimas, para perto da cama.


– Dando o play, e - Arthur mirou o controle para a TV - foi!


Bem-vinda ao clube, Viollet-chan.


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Notas finais do capítulo

Ahh, no começo (até o meio) ficou ridículo, eu sei. Mas o final foi kawaii, né? kkkkkkkkkkkkk

Bem, bem... Espero que vocês tenham achado engraçado, minha intenção pelo menos foi essa. Não passar a imagem de personagens sem educação u.u (Só um pouquinho x.x). kkkkkkkkkkkkkk

Vejo vocês nos reviews :3

Beijos