Já não eram mais sete ou seis horas da madrugada, e sim sete da noite.  E René já se alimentava talvez pela sexta vez no dia, esfomeado igual ao pai. Em falar em pai, todos já haviam conhecido René, minha mãe soluçou por causa do nome que coloquei por causa dos meus avós paternos, meu pai chorou também, Seth e Edward quase choraram, Alice e Rose estavam elétricas, Rose adorou que é um menino e Alice adorou pensando em comprar outras roupas. Um tempo depois até o vovô Charlie e Sue vieram aqui, Charlie também chorou. Leah queria conhecer René também, mas alguns minutos depois dele ter nascido, ela teve que ir por uns vampiros nômades invadindo as terras, mesmo que ela estivesse de folga, Sam precisou de ajuda e ela foi.

 -Com licença- á voz de Leah era calma e sutil, ela sorriu enquanto fechava a porta com delicadeza, Paul estava numa poltrona ao lado da cama, tirando um cochilo, não o culpo, estamos em função com René desde as cinco da manhã, mas algo estranho aconteceu quando Leah olhou para ele, olhos dela brilharam como um cego que visse o sol pela primeira vez.

Por Leah

 Era ele. A minha razão de viver. Parecia            que milhões e milhões de cabos me ligavam á ele com uma força extraordinária, eu nunca sentira uma alegria tão grande. Meu coração doeu de alegria, de felicidade, de amor.

 -Leah-disse Ana em um tom decepcionado- você não fez isso comigo certo?

 -Ana, você sabe...-disse constrangida, mas não conseguia parar de admirar o pequeno no colo dela, que agora parava de mamar, e Ana se ajeitava, fechando o sutiã, essas coisas-... que não controlamos isso-disse e ela sorriu, surpreendendo á mim.

 -Pelo menos eu sei que ele terá uma pessoa boa-disse e sorri abraçando ela pelos ombros.

 -Posso pegar ele?- Ana concordou me entregando o pequeno, e ajeitei ele nos meus braços, até nisso ele se encaixava, nos meus braços, eles moldavam perfeitamente ele, que me olhava com aqueles lindos olhos castanhos.

 Percebi que Ana se levantou e foi até um canto do quarto, e que ela vestia uma roupa comum do dia á dia, um short e uma blusinha solta.

 -Não vai perguntar o nome do seu garotão?-perguntou com ironia, revirei os olhos.

 -Calma aê sogrinha-disse e ela me olhou irritada- ele é meu sobrinho, só, talvez seja algo á mais daqui á dezesseis anos- disse e ela concordou- e o nome?-perguntei enquanto meu dedo passava pelo pequeno nariz e ele parecia gostar daquilo.

 -René-Charles-disse e sorri.

 -Nome de príncipe-disse e ela riu.