Por Bella

Com muita sorte, havíamos chegado uns cinco minutos antes, o suficiente para arrumar a papelada, entre outras coisas, e no terminar de confirmar os papeis, Ana já entrou para a sala enquanto eu e mais uma multidão, esperávamos numa salinha ao lado, mas o surpreendente foi a quantidade de gente lá, estava a Alice e a Rose com uma malinha de roupas (ainda bem que elas lembraram), Seth e Edward, Leah, eu, Jake e Paul na sala com Ana.

–Afinal, como vocês ficara sabendo?-perguntou Jake enquanto tomava um gole de agua em um copo de plástico.

–Bom, Paul avisou Leah eeeeeeeeee- preciso dizer quem está falando isso?- Leah avisou o meu lindinho–disse e Seth sorriu de canto, enquanto Jake afogava, e Leah resmungava e Alice ria- e ele me falou, e eu falei para a Alice e a Alice para a loira-disse.

Por Paul

–Eu vou arrancar ela com as mãos, eu vou virar noticia, mas eu não aguento mais- resmungou Ana, ri, estava ao seu lado, segurando suas mãos, enquanto as contrações vinham, ela que já estava pronta, posicionada para a pequena sair.

–Pronto mamãe-disse a parteira, ou enfermeira ruiva e baixinha, os olhos azuis pareciam animados, ela se sentou em um banco que ficasse na altura do posicionamento, dando uma visão melhor de tudo- agora, empurre-disse e Ana concordou puxando o folego e começando a empurrar, empurrar, preciso dizer que eu estava num nervosismo do caramba?

Já faziam cinco minutos de empurra, empurra e a bebê não saia.

–Ok, vamos dar uma pausa-disse e Ana que já estava com o rosto avermelhado, e levemente suado, concordou puxado folego, vi que Ana á qualquer momento ia chorar- agora, empurre- mandou a baixinha, Ana concordou voltando a empurrar e soltar uns gemidinhos de dor, e suspiros exausto, minha mão já doía de tanto que Ana apertava, me inclinei um pouco, na esperança de ver algo, mas não tinha nada ainda.

–Vamos amor- dei apoio, ela me olhou desesperada- repita, eu consigo-disse e ela conseguiu.

–Eu consigo-disse ela.

–Sim, eu consigo-disse e ela concordou.

–Eu consi... eu não consigo não-disse ela chorando, entre os gemidos de dor, senti meu coração doer quando ela chorou, segurei o choro, deixando apenas uma careta amarga surgir.

Por Bella

–E aí, eles decidiram o nome?-perguntou Seth que estava abraçado em Edward, ou o contrario, eu só sei que eles são um grude.

–Não-disse Leah com raiva, ela realmente tinha um ódio de Edward, ainda mais que namorava o irmão dela.

–Ficaram divididos entre Eliza e Lena-disse Jake dando de ombros- ainda acho que Eliza é melhor-disse.

–Discordo, Lena é mais bonito-disse Leah.

–Que novidade você discordar de mim Leah-resmungou Jake e ri.

Por Paul

Sorri fascinando olhando para Ana que continuava á empurrar.

–Já dá para ver a cabecinha-disse e ela sorriu.

–Dá?-perguntou e concordei.

–Vamos lá, não se distraia e empurre-disse e ela empurrou, empurrou, empurrou e então um choro tomou conta da sala.

–É um menino-disse ela sorrindo.

–Menino?-perguntou Ana admirada- Adoro meninos-disse e ri fascinado, e emocionado, eu realmente e agora, era pai, e de um menino (o dia que eu ver a Dra. Martha vou matar ela por termos pintado o quarto de rosa!!).

E então foi impossível conter as lagrimas quando aquele ser perfeito, ainda úmido e sujinho, que apenas era coberto por um pano azul com branco, parou de chorar quando entrou nos braços da mãe, que sorriu chorando também.

–Olá René, é a mamãe-disse e sorri com o nome- eu gosto de René- disse ela me olhando divertida.

–Eu também-disse beijando ela rapidamente e olhando para o bebê que nos encarava com serenidade.

(...)

–René Liotta-disse pensativo enquanto a caneta estava em uma das minhas mãos, e os papeis na outra da certidão.

–Não-disse Ana, a olhei e foi impossível não olhar e sorrir com a cena do pequeno se amamentando, louco de fome- René-Charles Liotta-disse e sorri quando ela me olhou e piscou, anotei tudo.

–Odeio nomes com hífen- comentei enquanto escrevia, ela riu baixo.

–Veja o lado bom, ele vai ter o seu sobrenome-disse ela rindo.

–Casa comigo- propus, ela continuou olhando o pequeno.

–Não-disse ela, e estralei os olhos, ela riu escorando a cabeça em meu ombro- pensei que nunca fosse pedir-disse e sorri aliviado.

–Então, isso é um sim?-perguntei e ela sorriu concordando.

–Sim-disse e me deu um selinho, voltando á velar o pequeno.