Kate estava na frente do quadro branco organizando as informações sobre Cristine. Quando recebe um telefonema de Lanie.

–Beckett.

–Kate, enviei a marca do dedo ao laboratório e consegui um molde em gesso, se você quiser está aqui, acho que pode te ajudar.

–Certo, eu ai buscar...

Ela foi interrompida por Esposito que trazia o suspeito.

–... Depois do interrogatória, obrigado Lanie.

–Sem problemas, até mais.

–Tchau.

Após desligar, ela pegou a pasta com alguns documentos e foi para sala encontrar com Rick Castle.

Ryan já a esperava na porta para interrogar junto com ela.

–Vá com Espo conversas com a família, eu faço isso. -ela disse e entrou n sala, quando viu ele, o mesmo cara de 10 anos atrás, porem, com um pouco de barba a mais.

–Sr. Castle, acredito que saiba porque está aqui.

–Não, na verdade não, mas seus olhos são lindos, amo os verdes.

Ela teve que se controlar para não rir e acabar contando a ele, que na verdade o motivo pelo qual ele gostava de verde, era ela.

–Obrigado, mas você não está aqui para falar sobre o meu olho conhece essa mulher?

Ela perguntou sentando e mostrando a foto de Cristine.

–Claro que eu a conheço, ela é Cristine Kolling.

–Ela está morta.

– O que? Mas porque? -Ele aparentava estar surpreso e não saber de nada.

–Talvez você queira me contar o que aconteceu.

–O que? Não. -Agora ele estava nervoso, Kate não achava que ele fosse um assassino, mas tinha que fazer seu trabalho.

–Eu não matei Cristine, eu gostava dela, éramos amigos.

–Cristine foi vista saindo do seu prédio na noite passada, por volta das 20:30h e adivinhe uma coisa, foi a ultima vez que ela foi vista com vida.

–Sim, ela estava na minha casa, e saímos juntos, mas fomos até um bar que ficava ali perto, eu entrei e ela continuou andando, depois não a vi mais.

–Vou precisar checar seu álibi, e qual sua relação com a vitima?

–A não se preocupe, ela não era minha namorada. -Ele respondeu sorrindo.

–Não estou interessada nas suas namoradas, quero saber o que ela fazia na sua casa.

Ele se inclinou para trás, ficando quase que deitado na cadeira.

–Ela era aluna daminha mãe, foi lá em casa ontem para ensaiar algumas cenas, como eu ia sair, acompanhei ela até o bar, foi isso.

–Muito bem, você ficou até que horas no bar?

–Acho que das 20:30h até as 22h, depois entrei pela garagem.

Kate anotou as informações e depois ficou em silencio, quando notou algo que ele tinha falado.

–Sai a pé e entra pela garagem, não queria ser visto pelas câmeras Sr. Castle?

–Na verdade, eu entrei pela garagem, porque estava acompanhado, e não deixaria um carro daqueles na rua, você pode perguntar a ela, passamos a noite juntos.

–Vou perguntar, mas preciso de um nome.

Ele deu o nome da sua acompanhante da veze Kate logo se lembrou de quando foi ela, não podia reclamar, ele era bom, muito bom.

–Certo, fique aqui até eu voltar e te liberar.

Antes de sair, Rick a chamou.

–Eu não te conheço de algum lugar?

Ela congelou, o que dizer, a verdade, com certeza não.

–A menos que você venha sempre aqui, não nos conhecemos antes.

–Hum, você me parece familiar, é como se eu já tivesse ouvido sua voz antes.

–Impressão sua, não é você o cara que conhece varias mulheres? Deve estar me confundindo.

Ela saiu rapidamente da sala, mas teve tempo de ouvir ele dizer:

–Que pena, ela era realmente parecida com aquela morena mascarada.

"Ótimo Kate, ele está procurando por você, tinha mesmo que ter deixado aquele bilhete." Ela pensou e foi checar o álibi, para poder libera-lo de uma vez.

( Minutos depois )

Kate voltou a sala, para liberar Rick, seu álibi era sólida, varias pessoas o tinham visto no bar, e visto sair com a tal acompanhante, que também tinha confirmado que passara anoite com ele.

Quando ela abre a porta, encontra ele conversando alegremente com o seu capitão.

–detetive Beckett, não acredito que você o acusou de assassinato, logo Rick? -Roy disse rindo.

–Desculpe capitão, mas a meu ver todos os suspeitos são culpados até que se prove o contrario, Sr. Castle está liberado, assine aqui e pode ir pra casa.

–Na verdade detetive, o Rick se ofereceu para ser consultor nesse caso, já que era amigo da vitima.

–O que? Capitão, você vai colocar um suspeito no para investigar o caso?

–Não sou mais um suspeito. -Rick disse ao entregar o papel para ela.

–Detetive, ele quer lhe acompanhar no casa, acho justo, ele conhecia a vitima.

–Não tenho um parceiro policial, não erei um civil, coloque ele junto com os meninos.

–Não, Rick irá acompanhar você, está decidido.

Montgomery disse e saiu da sala.

–Ótimo, agra sou baba.

Ela olhou para Rick que estava sorrindo.

–Mas que diabos você quer fazer aqui?

–Você me lembra muito uma pessoa, e sempre quis ser um detetive.

"Droga." Ela pensou.

–Mas você não é um, e que fique bem claro, eu dou as ordens aqui.

–Como quiser.