Chegamos no restaurante depois de uma hora, que pra mim passou bem rápido. Cristian deixou o carro no estacionamento e dali fomos para o restaurante de a pé, chegamos lá, ele era bem grande, todo refinado por dentro, o que não é meu estilo mas... Tinha um lustre gigante no teto que pelo o que vejo aquilo devia custar mais que a minha casa. Um garçom veio e nos dirigiu até uma mesa que Cristian tinha reservado mais cedo. Todos nós sentamos, o garçom pegou um bloquinho de seu bolso e anotou nosso pedido e saiu, ele disse que ia demorar um pouco, então só ficamos conversando, minha mãe e meus tios melhor dizendo. Castiel pediu licença e saiu da mesa e foi para fora por que tinha que atender uma ligação. –Fala aí Lysandre. – ele disse, deve ser aquele amigo que Nana falou de outro dia.  Peguei meu celular pra escutar música, quando vejo meu reflexo na tela do celular, eu estava com os cabelos todos desarrumados, não tinha nada de especial pra fazer, estava no tédio, precisa arrumar a droga do cabelo bipolar, então pedi licença e fui até o banheiro, perguntei para um dos funcionários onde ficavam e o mesmo me apontou para um corredor, nesse corredor tinha duas portas uma era banheiro masculino e outra feminino. Entrei no feminino, é claro sou uma garota (seriously?) e fui direto para frente de um espelho enorme, e com os dedos mesmo penteei meus cabelos. Estavam bem melhores agora!

 Sai do banheiro, já dobrando o corredor dou uma trombada com um garoto, nós dois caímos. Ele se levantou e esticou a mão para mim, na mesma hora aceitei e ele me puxou. Levantando me dou de cara com um garoto alto, loiro, de olhos num tom meio dourado e um sorriso tão gentil e meigo... ele era tão lindo.

-Você está bem? – ele me perguntou.

-Sim, sim estou, obrigada. – falei com um sorriso

-Você deixou cair isto. – ele disse se abaixando e pegando alguma coisa no chão, quando estica a mão para mim, era meu celular.

-Ah obrigada, ainda bem que você viu, se não...-suspirei e voltei a falar- nem sei - E dei uma risada. Ele riu também, logo puxou conversa:

-Então... é a primeira vez que você vem nesse restaurante? – ele disse meio envergonhado, talvez por achar que não fosse bem um assunto tão legal assim.

-Sim, sim meu tio que deu a idéia de vir aqui, ele disse que esse restaurante faz pouco tempo que abriu, e até por que eu não conheço muito a cidade então...

-Ah você não é daqui? É de onde? se me permite saber. – ele disse com um olhar e um sorriso meigo para mim, sério, se eu não parecesse uma idiota olhando para os olhos dele 24 horas eu faria isso.

-Eu era de Doris City (nome ridículo eu sei, mas tive que inventar alguma coisa né?), bem, ainda sou só irei passar as férias de verão aqui. – e disse retribuindo o sorriso.

-As férias de verão na sua cidade já começaram? Aqui ainda faltam 13 dias.

-Ah não, lá também, é que aconteceu algumas coisas, e minha mãe se precipitou muito para vir, mas quando voltar eu recupero a matéria dada, até por que nos últimos dias os professores não passam muita coisa né.

Ele riu e disse – Já deve estar com saudade dos amigos não é?

Acenti com a cabeça e voltei a falar – Mas passa rápido, aliás essa cidade é bem legal, tem bastante coisa para fazer.

-Você vai gostar de Amoris City, eu adoro, é uma Nova York só que menor. – ele disse rindo depois, ri junto. Logo ele voltou a falar – seria uma honra te mostrar a cidade, um dia desses. – ele disse com seu lindo sorriso.

-Sério? Ah legal, eu vou adorar. – olhei para trás e vi que o garçom estava entregando o pedido na nossa mesa e logo disse: - Bem tenho que ir, mas primeiro me de seu celular.

-Hum? Mas por que? – ele disse meio confuso mas logo tirou ele do bolso e me entregou.

Peguei e entre pausas comecei a falar – Para...anotar... meu numero! – entreguei pra ele de volta e ele sorriu. E logo com o numero que eu tinha anotado no seu celular ele me ligou, peguei o meu e disse – agora eu tenho seu número. – e sai andando, para dar aquele ar de garota sedutora, o que não sou boa nisso.

-Ah espera! – ele gritou – Meu nome é Nathaniel.

Me virei e disse – Prazer Nathaniel, sou Juliana, mas pode me chamar de Juh. – disse sorrindo e sai andando.