W.I.B - Women In Black. escrita por Sabaku no Emily, Kaya Minami


Capítulo 2
Distrações.


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna!

Aqui o próximo capítulo! Espero que aproveitem! *--*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357975/chapter/2


–Ufa! –Disse Temari ao chegarmos à parte que dava para o banheiro.

–A gente... –Colocamos as mãos no joelho- A gente conseguiu!

Comemoramos todas com uma dancinha idiota.

–O.K! –TenTen gritou, cortando a onda da dancinha. –Vamos fazer nosso trabalho, garotas.

–Se enturmem ok? –Disse Ino. - Ah, dancem, comam e bebam... -Ao perceber o que ela disse, acrescentou. –NÃO BEBAM DEMAIS, POR FAVOR!

–Boa sorte, garotas! –Eu as abracei. –Tudo vai dar certo! – Eu abri a tampa que dava para o banheiro. Dei uma olhada para ver se tinha alguém. Ninguém.

Todas nós damos uma arrumada, coloquei um batom, um blush, nada demais. Limpamos nossos vestidos e sapatos. Estava um nojo.

Subimos até o banheiro. A Ino me impulsionou e eu puxei as outras.

Eu saí andando antes das outras e coloquei a escuta no meu ouvido, e, claro coloquei meu cabelo por cima. Fui observando as pessoas até que... ERA UM BAILE DE MÁSCARAS.

QUAL É KAKASHI-SENSEI! Agora me arruma mais essa. Será que não dá para avisar antecipadamente?

–Garotas... –Sussurrei- É um...

“-A gente já percebeu, Sakura”– TenTen disse.

“-AIIN, QUE DOCE MARAVILHOSO! UHUU!” –A Ino já deve ter bebido.

“-Ino-san... Você... Bebeu?”

“-Claaro que não, Hinatinha!” –Ela soluçou.

Pode parecer bobagem, mas a Ino é tão boa bêbada quanto em seu estado mental normal. O estilo dela é mais “serpente explosiva”. Bêbada fica “serpente bêbada ultra-explosiva”. Um conselho? Se ver, fuja.

“-Gente! Que massa essa festa. UI, que gato.” –Temari falava sem parar. –“Peraí... Eu acho que encontrei um suspeito. Olhem os relógios.”

–Garotas! Sejam discretas e não falem todas ao mesmo tempo, ok? –Eu disse. – Olha, não utilizem a escuta à toa... E Ino, contenha-se, estamos em missão. Não estamos aqui para ficar comendo docinho e bebendo vinho à vontade.

Dei uma olhada e a localização apontava para o lado sudoeste da festa. Fui andando até que sinto alguém me puxar pela mão. Eu olhei assustada e quase dei um murro, mas me detive.

–Poderia me conceder esta dança? –Disse um homem de cabelos castanhos.

–Creio que não posso... –Eu sorri, gentilmente.

–Mas a senhorita está na pista de dança. –Ele insistiu.

–Eu não posso. –Eu disse, seca e me virei para sair logo dali, mas ele me puxou pela mão.

–Vamos lá, garotinha. Apenas uma dança. –Ele sorriu de canto.

–Por que você não nos arruma alguns drinques? –Eu estava começando a ficar desconfiada da insistência do cara. Ele poderia ser tanto da C.I.A quanto da quadrilha que estávamos perseguindo. –Nós poderíamos conversar melhor, não acha?

–Claro. –Ele disse, sorrindo de um modo estranho.

Logo após ele saiu e então ficou me olhando de canto. Entendi como se fosse um sinal, portanto o segui e ele notou.

Eu olhei para os lados, na tentativa de perceber quem iria nos acompanhar. Dois homens, armados, provavelmente.

Levantei um pouco meus braços, como se eu estivesse os alongando e tentei localizar a garota mais próxima a mim. Seria difícil avisá-las... Elas estavam longe. Se eu usasse a escuta, seria óbvio demais.

O cara continuou a andar e adentrou uma sala, na esperança de que eu viesse.

“Droga...”

Eu coloquei a mão em meu ouvido, onde a escuta estava inclinei a cabeça um pouco para o lado e tossi, esperando algumas das garotas me notarem.

“-Sakura, está tudo bem?” –Tenten disse.

–Três. –Abaixei a cabeça, ainda com a mão no ouvido e falei quase sussurrando, confiante que ela entenderia.

Esse é um código bastante comum. Um, quer dizer um homem que pode estar armado e me seguindo. Dois, dois homens provavelmente armados e me seguindo, e assim por diante. Nós só o usamos quando a situação tá preta.

“-Tô chegando aí, Sakura!”- Temari exclamou.

“-E-eu também vou...”

“-Não, Hinata, você tem que ficar de olhou na Yumi.” –Disse Ino, um pouco mais sã. –“Ela não vai demorar a chegar.”

“-H-hai!” –Hinata disse.

Coloquei minhas mãos para trás e apertei algumas teclas decoradas por mim, em meu relógio. Quando levantei as mãos, antes de entrar, girei meus pulsos, de modo que o relógio ficasse de frente para eles e tirei algumas fotos, discretamente. Eu acabara de as enviar para o Kakashi-sensei.

Quase soltei um sorriso.

–Por aqui, senhorita. – Um dos homens me conduziu à sala.

–Claro. – Eu sorria, enquanto os dois pegavam seus bastões.

–Cuidem dela. –O homem que me conduziu até lá disse para seus capachos, que trancaram a porta, ao meu lado.

–Você vai reagir? –Um dos dois me perguntou.

–E você? Está de brincadeira? –Minha única saída era usar a raiva deles ao meu favor. –Qual é a sua? É do tipo que bate em mulher?

–Eu sou do tipo que mata as perigosas. –Disse, sorrindo maliciosamente. Minha estratégia ia falhar, com certeza.

–Quem sabe a gente brinque com ela primeiro, não? –O outro riu.

“Como eu faço?”

Ia fazer muito barulho se eu atirasse e isso iria fazer o plano desandar. As pessoas iriam perceber e eu correria mais perigo. DROGA!

Nós ficamos apenas na expectativa por um momento, apenas nos encarando. Dei uma olhada pela sala. Sofá centralizado, duas mesas pequenas e paralelas de canto. Um carpete, um espelho antigo, daquele que fica em pé, ao lado direito do sofá. Cortinas grandes e pesadas dividiam a sala em dois meios. Do outro lado, duas portas, provavelmente trancadas. Eu necessitava desta confirmação.

–Eu vou entrar. Melhor ter acabado com esta quando eu voltar. –Ele sorriu e destrancou uma das portas, logo após, adentrou a sala.

Os dois vieram para cima de mim.

–Não vai doer nada. –Um disse.

–Talvez um pouquinho... –O outro ria.

Eu apenas sorri, corri e joguei o espelho no chão, de modo em que o picasse em cacos grandes. Peguei cinco deles. Subi na mesa de canto e me pendurei na cortina, a fazendo cair em cima dos dois.

–EI, SUA IDIOTA! –O cara berrou, enfurecido.

–O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

–Me livrando de vocês?

Rolei para atrás do sofá.

Me abaixei para ver onde eles estavam e notei que andavam em minha direção. Fiquei de costas para o sofá, respirei contei até três, esperando o momento exato e me virei, acertando os dois com os cacos de vidro. O da direita, eu acertei na cabeça e o da esquerda, pegou no peito.

–DESGRAÇADA! –Berrou.

–Achou que eu ia pedir misericórdia?

Peguei a mesa que estava perto de mim e quebrei um de seus pés de apoio, fazendo uma pequena estaca.

–Durma em paz. –Eu disse, cravando a estaca em seu peito, apoiando um de meus pés em seu corpo. Agora só faltava eu matar o outro desgraçado que me deu esse trabalho e que estava se escondendo na outra sala.

Para não assustar as pessoas, ia pegar as cortinas, enrolar os corpos e arrebentar a tranca da porta do banheiro, os colocar lá dentro e dar no pé.

Acho que eu estava rezando para ninguém ter escutado o barulho.

Se tivesse acontecido e a CIA chegasse aqui, eu estaria ferrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei... Ficou pequeno.

MAS, em compensação, o outro está maior!

Kissus! ♥