Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 48
Capítulo Quarenta e Sete - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Pois é, último capítulo, último dia que eu posto aqui. Meu Deus, como eu vou sentir falta disso tudo, como eu vou sentir falta de postar pra vocês,de ler os comentários de vocês, de agradecer vocês por tudo.
Bem, como esse é o último, eu quero fazer um agradecimento especial a cada um que esteve aqui acompanhando desde o início, ou não. Obrigada a Ana Clatonator Forever, Pietra Nebun, My, Nobody Knows, MissGaede(obrigada Tati por comentar aqui e no twitter comigo), Rose of Fire(obrigada gêmea), Viciada em Fanfics, Aline L, Belle Gray Stone(obrigada mais uma vez pela recomendação), Tatiane Lacerda (amo você, mulher do Malik, obrigada por tudo),
Vitória Fuhrman Ludwig, Vitória Falcão de Dutra, MandyDiAngelo e a todo mundo que leu, mas nunca comentou (obrigada a vocês também. Quero agradecer também as meninas do twitter Lara, Hele, Brubs e Bia. E a quem favoritou também muito obrigada por isso.
Bem, talvez daqui um mês, um mês e meio eu deva postar outra fic, enquanto isso, se quiserem me mandar a de vocês, eu prometo que dou uma olhada e talvez eu leia.
Mais uma vez galera, MUITO obrigada mesmo pelo carinho de vocês, eu não poderia ter leitores melhores e eu fico muito feliz de encerrar a fic com vocês aqui.
Espero que vocês estejam aqui pra minha próxima fanfic.
Um grande beijo e abraço pra cada um de vocês, meus amados leitores.
Isabell



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Eu posso dizer que morrer não é a pior coisa do mundo, pelo contrário, é até bom, é uma sensação de liberdade. Pela primeira vez eu estava começando a me sentir livre. Existem sensações bem piores do que essa, como a de errar com alguém que você ama, a de não cumprir uma promessa.

Os bestantes me atacavam impiedosamente e eu via na aparência deles cada um dos tributos mortos, inclusive os que eu mesmo matei. E eu a via, Clove, estava me atacando também e os ataques dela me doíam mais do que os outros. Será que era ela mesma? Querendo se vingar de mim porque eu não a protegi direito como prometi? – Não Cato, não é ela, não é a sua Clove. – Aquele mesmo pensamento me voltava a mente. – É a capital, é um truque deles para enganar você, uma vingança por você ter se mostrado fraco na morte dela, não se preocupe, ela não está te atacando. – Eu dizia a mim mesmo. Mas era insuportável vê-la naquela forma de besta.

Então fecho meu olhos. Se eu vou morrer agora, eu não quero morrer tendo a visão de Clove como um bestante, quero morrer tendo a visão dela como a garota que eu sempre amei, mas que demorei dez anos para admitir. Às vezes eu me odeio por ter sido idiota o suficiente pra não dizer isso antes da Colheita, talvez poderíamos ter tido mais tempo juntos, mas o que importa é que agora estou bem perto de ir para o lado dela e ai teremos a eternidade juntos, seja lá onde for.

Como últimos pensamentos, começo a imaginar coisas boas sobre as quatro pessoas que amo. Primeiro Brutus e Enobaria, como eles foram importantes pra mim, como eu queria ter passado mais tempo da minha vida com eles e eu espero, com todo o meu coração, que eles realmente sejam felizes juntos e que cuidem da minha irmã, Emily com todo o carinho, como prometeram a mim naquela noite na Capital e na carta. Por que sei que os dois vão ser melhor para ela do que meus pais. Não que eu não gostasse dos meus pais, mas não confio neles o suficiente para deixar Emily com eles, de qualquer forma eu gosto deles, mas não de uma forma que eles possam entrar na lista das pessoas que amo.

Quanto a minha irmãzinha, eu espero que cresça forte, mas que nunca venha para um lugar como esse. Sei que Enobaria e Brutus vão se encarregar de que ela fique longe disso tudo. Eu espero que ela seja a única das quatro pessoas que amo que não venha parar na arena.

E por fim Clove, ela é a dona dos meus últimos pensamentos. Lembro-me de quando a conheci no centro de treinamento, aquela garota pequenina, dos olhos e cabelos negros, que não errava sequer uma faca. De quando nos tornamos amigos e caminhávamos juntos, sem rumo, pelas ruas do Distrito 2. Da manhã anterior a Colheita, quando a levei no alto do morro e da chance que tive de fugir com ela, mas fui covarde demais pra tentar. Talvez, se eu tivesse sido mais esperto, eu olharia pra ela e diria a mim mesmo: “Está vendo aquela garota ali das facas? A que nunca erra? Mantenha-a longe dessa loucura, porque ela vale mais do que isso”.

E ela valia mesmo, muito mais do que tudo aquilo. O pensamento de que eu podia ter a salvo, mesmo antes de esse jogo começar me é mais insuportável do que a mordida dos bestantes. Eu podia aguentar eles me atacando e me devorando até a morte, mas não podia aguentar saber que eu não fiz o suficiente para salvar Clove.

Naquele momento, todos os meus pensamentos de ódio a Katniss ou Peeta, me foram totalmente excluídos da mente. Eu não tinha mais raiva deles, ou queria me vingar, ou queria que Peeta morresse. Ao contrário, agora, que eu estava morrendo, eu torcia por eles, queria que eles ficassem juntos, como eu em breve estarei junto de Clove novamente.

Então, como um último pedido, peço para que eles me matem logo, rápido.

- Por favor, por favor. – eu imploro.

Consigo ver os dois do alto da cornucópia, olhando os bestantes me atacarem. Katniss coloca uma flecha no arco e atira em minha direção, matando-me.

E eu nem tenho tempo de dizer: Obrigado, garota em chamas, obrigado conquistador, por me levar de volta para o lado da minha garota das facas.


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