Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 40
Capítulo Trinta e Nove - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Bem, primeiramente um muito obrigada a todos que leem a fic, comentam, favoritam, enfim, a todos que sempre estão aqui comigo. Isso é realmente muito legal e me deixa muito feliz.
Um capítulo fofinho pra vocês hoje. Não deixem de comentar
Grande beijo, Isabell.



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Eu olhava nos olhos dela e a via sorrir, o melhor sorriso de todos, o mais bonito, o mais sincero. Seus olhos mortíferos e sanguinários, que me fascinavam, brilhavam como nunca. Eu também sorria pra ela. Soltamos nossas armas deixando-as caírem no chão e nos abraçamos forte. Eu a puxo para debaixo de uma árvore e começo a tocar seus lábios com os meus, ela recua.

- Não Cato. – ela diz – Vão nos ver.

- Não vão. – respondo – As câmeras agora devem estar focadas nos “amantes desafortunados do Distrito 12”, lembra? Essa mudança de regras foi por causa deles, mas quem vai se beneficiar dela somos nós. Além disso, está escuro e aqui embaixo dessa árvore ninguém vai nos ver.

- Tem razão. – ela sorri novamente – E como eu pensei, alguma hora eles vão ter que saber sobre nós mesmo. – então me aproximo novamente e a beijo – Nós vamos voltar pra casa Cato, nós vamos voltar. – ela quase gritava de felicidade.

- Sim, nós vamos. – eu disse – Esse jogo já está ganho para nós Clove. Só restamos nós dois do mesmo distrito além de Katniss e Peeta, mas somos do 2 e eles do 12. Temos muito mais chances de ganhar isso do que eles.

- E o garoto do 11? – ela perguntou preocupada.

- Ele é só um, nós somos dois. E sou mais forte que ele. Não se preocupe, ok? Nós vamos ganhar Clove, nós vamos ganhar. Tudo está mais fácil agora. – eu sorri e ela me respondeu com outro sorriso.

- Como deve estar Emily agora? – ela perguntou.

- Imagino que pulando de felicidade assim como nós. Ela deve estar tão feliz e Brutus e Enobaria também. – eu disse.

- Quero logo voltar pra casa para poder vê-los de novo.

- Nós vamos. – eu garanti – Vamos sim. – eu sorri e novamente toquei seus lábios em um beijo. Dessa vez ela não recuou e nem pareceu se importar que o público visse.

Deixei-a passar mais uma noite no saco de dormir. Eu estava quase congelando de frio, mas consegui segurar até o amanhecer. Tínhamos que dar um jeito de arrumar outro porque não sei por mais quantas noites ficaríamos aqui e por mais quanto tempo eu iria aguentar passar frio. Era estranho o fato de Brutus e Enobaria ainda não terem nos mandado mais um saco de dormir ou um cobertor, porém eu sabia que eles não iam nos deixar na mão. Talvez as dádivas estivessem muito caras. A essa altura do jogo, o preço costuma aumentar.

Pela manhã, desmontamos o acampamento e começamos a andar atrás de pistas dos outros tributos.

- Desde o banho de sangue na cornucópia não vejo a garota do 5 e nem Thresh, não faço a menor ideia de onde eles estejam. – eu digo.

- Sei que a estratégia da garota do 5 não é partir pra cima e sim fugir, recuar. Ela com certeza já nos viu em algum momento desse jogo e saiu correndo. Temos que ficar atentos a ouvir ou ver qualquer movimento dela. – Clove conclui – Já Thresh, deve estar escondido em algum lugar fixo. Imagino que naquele matagal que vai dar, sei lá onde, que ninguém quis entrar.

- Bem, se no final, sobrarmos só nós e ele e não derem um jeito de ele sair de lá, eu entro e o mato. – digo.

- Nós entramos. – ela corrige – Não que eu não acredite que você pode vencê-lo, mas é que não quero que ele mate você e a gente perca, entendeu?

- Entendi, mas ele não vai me matar, nós vamos ganhar. – eu garanti a ela – Mas e quanto ao casalzinho do 12? – pergunto.

- Bem, imagino que Katniss deva estar procurando por Peeta agora. Ele deve estar escondido em algum lugar, impossibilitado de andar sozinho, esperando pra que ela encontre ele.

- Tomara que ela grite o nome dele. – eu rio, pensando na hipótese.

- Tomara. – Clove repete.

A noite cai, quando novamente começamos a montar nosso acampamento perto do lago, o hino toca, mas dessa vez não há nenhuma fotografia no céu. É ai então que os trompetes soam novamente. Meu coração gelou, fiquei com medo de que eles tivessem anulado a regra dada na noite anterior e decidido que, novamente, somente um podia vencer, mas não era isso. Dessa vez, a voz de Claudius Templesmith dizia:

- Atenção tributos, atenção! Dando início ao amanhecer haverá um banquete na cornucópia. Essa não será uma ocasião qualquer, cada um de vocês precisa de alguma coisa, desesperadamente e nós planejamos ser bem generosos. Não percam a oportunidade.


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