Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 32
Capítulo Trinta e Um - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente. Muito obrigada mais uma vez por estarem aqui lendo e comentando minha fic. Eu estou cada dia mais empenhada em fazer capítulos legais pra vocês. Obrigada a todo mundo que comentou no último capítulo: Belle Gray Stone,
Ana Clatonator Forever, MissGaede, e Pietra Nebun; e pra quem não leu e não comentou, por favor não tenho vergonha, a opinião de vocês é sempre bem-vinda.
Obrigada por tudo e não esqueçam de comentar, beijos Isabell.



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Eu olhava Peeta sem entender.

- O que quer dizer com isso, garoto? – perguntei em um sussurro, não queria que os telespectadores ouvissem nossa conversa.

- Eu estou vendo o jeito como você olha pra ela, o jeito como você ficou quando eu ameacei mata-la. Você me chama de conquistador, mas também é um.

- Cala boca Distrito 12. – eu disse firme, porém ainda sussurrando – Se abrir o bico pra contar isso pra alguém, eu corto sua garganta.

- Vai ter que fazer isso alguma hora mesmo, não é? – ele disse erguendo os ombros – Mas não se preocupe, eu não vou falar nada. Eu não quero que você roube a minha estratégia.

- Então é tudo uma estratégia? – pergunto já mais calmo.

- Não exatamente. Eu gosto dela de verdade, mas isso aqui é um jogo e nele vale tudo pra sobreviver. Cada um tem a sua estratégia e essa é a minha.

 - Você teria coragem de mata-la? A garota que ama?

- Não sei. Você teria? – ele disse devolvendo a pergunta.

- Não. – respondi – Prefiro morrer a ter que matar Clove.

Peeta apenas assentiu com a cabeça e permaneceu em silêncio pelo resto da vigília. Depois trocamos com Marvel e Tara.

Pela manhã, acordamos e continuamos nosso caminho, meio sem rumo, até que Clove diz:

- A gente devia ir por lago. Essa água das garrafinhas não vai durar pra sempre.

Todos nós concordamos e partimos para a caminhada. Andamos em silêncio até o lago e resolvemos montar acampamento ali mesmo. Tara, com o tridente, pescou meia dúzia de peixes para nós, enquanto Peeta e Marvel acendiam a fogueira. Eu me sentei em uma pedra, um pouco afastado, observando, de longe, Clove descascar algumas frutas com um canivete e coloca-las na boca. Estava pensando em como queria agora, mais que nunca, estar no quarto dela no nosso andar do Edifício do Centro de Treinamento da Capital, ou no alto da montanha com vista pras paisagens do Distrito 2, ou em qualquer outro lugar, menos aqui.

A noite vai caindo e o hino de Panem começa a tocar, a única fotografia que aparece no céu hoje é da garota do 8, aquela que matamos na fogueira. A vigília inicial hoje seriam Clove e eu, então estava ansioso por isso. Jantamos os peixes de Tara e algumas frutas que tinham em nossas mochilas. Peeta encontra o estojo de tintas em uma das mochilas e pergunta se podia ficar com ele, todos concordam que sim. Depois Peeta, Tara, Marvel e Glimmer se ajeitaram em meio a folhas e sacos de dormir e caíram no sono em pouco tempo.

Fiz questão de me sentar escorado em uma árvore meio escondida, onde não tivessem tomadas boas de mim. De qualquer forma, há essa hora, creio que a maioria dos telespectadores deva estar na cama porque sabem que não haverá muitas coisas interessantes de se ver, além dos tributos dormindo. Clove se senta ao meu lado, escorada no mesmo tronco de árvore. Está escuro, mas sei que ela está olhando pra mim com aqueles olhos pelos quais eu sou apaixonado. É a primeira vez que tínhamos um momento um pouco sozinhos, sem que, provavelmente ninguém estivesse nos vendo.

- Você está bem? – digo sussurrando – De estar aqui? Está com medo?

- Talvez. – ela responde – Só tenho medo de perder você.

- Eu quase perdi você ontem. Achei que ele não fosse te largar. Me desculpe, eu não estou sendo o melhor protetor do mundo, não é?

- Não fala isso, Cato, por favor. – ela diz colocando o dedo na minha boca. Eu implorava pra que ninguém visse isso – Você é sim o melhor protetor do mundo. Você tá aqui do meu lado sempre, enquanto não sair, nada vai acontecer. Eu amo você, está bem?

Rapidamente e sem que nenhuma câmera pudesse captar perfeitamente, eu dei um selinho nela e sussurrei em seu ouvido:

- Eu também te amo. 


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