Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 30
Capítulo Vinte e Nove - Clove


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, novamente muito obrigada por estarem aqui e por nunca deixarem de comentar na minha fic. Isso me deixa muito feliz e me motiva muito. Obrigada de verdade.
O que estão achando da arena? As coisas vão esquentar ainda mais por agora.
Não deixem de comentar, beijos Isabell.



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Enquanto entravamos na floresta, começamos a contar os tiros de canhão. Cada tiro representava um morto. Onze. Foram onze mortos no banho de sangue da cornucópia.

Andávamos com mochilas nas costas e armas nas mãos a procura de algum lugar pra dormirmos e, é claro, a procura dos outros tributos. Decidimos sentar em uma pedra qualquer e observar o conteúdo de nossas mochilas. Tinham alguns pedaços de pão, frutas, uma lata de feijão, uma garrafa térmica com água, um par de óculos noturnos e uma caixa de fósforos na minha. Cato teve a sorte de tirar uma armadura que protegia o peito, outro par de óculos noturnos e um canivete borboleta, que abria e fechava de acordo com o giro que se faz com a mão. Ele me entregou o canivete.

– Acho que você sabe usa-lo melhor do que eu, não é? – ele disse dando uma piscadela pra mim. Apenas concordei com a cabeça.

Marvel, além do saco de dormir, tinha também outra garrafa de água, um pedaço de corda, um casaco extra e mais pedaços de pão. Tara tinha uma pomada para aliviar as dores de picadas de teleguiada, mas não era muito, não ia dar pra quase ninguém, tinha também um cobertor, um saco de maçãs e pacotes de bolacha. E Glimmer tinha um kit de camuflagem, um saco de bananas, uma faca de sobrevivência e um colete onde se prendia as facas. Eu precisava muito de um desses, acho que ela entendeu logo porque me entregou sem pensar duas vezes, junto com a faca que veio em sua mochila.

– Acredito que isso deve ser útil pra você, certo? – ela disse.

Não entendi exatamente porque ela estava me dando isso, poderia ficar com ela, não seria exatamente injusto, ela pegou, ela tem direito. E, além disso, apesar de sermos aliadas, não fui muito educada com ela nos dias de treinamento e fora a crise de ciúmes que dei por causa de Cato. Mas mesmo assim agradeci. Vesti o colete, tirei as facas do estojo e prendi-as no colete. Depois coloquei a jaqueta por cima.

Nos levantamos e continuamos a caminhada. Cato ia na frente, como o líder do grupo.

– Ei, alguém ai sabe do Conquistador? – ele perguntou se referindo a Peeta – Ninguém matou ele, não é? Precisamos dele.

– Não. – Marvel respondeu – Eu vi quando ele fugiu pra dentro da floresta, foi exatamente nessa direção que estamos indo. Não devemos estar muito longe dele.

– Acham que ele vai querer fazer aliança pra ajudar a matar a garota? – perguntei – Ele é apaixonado por ela.

– E dai? – Tara falou – Isso não é um jogo de amor, é um jogo de morte. Não importa se você ama a pessoa que está na arena, vai ter que mata-la uma hora ou outra.

Troquei olhares rápidos com Cato. É claro que Tara não estava errada, era um jogo mortal, pra eles não importava se você tem que matar a pessoa que ama, eles só querem diversão. Mas ela estava enganada quanto ao que Cato e eu iriamos fazer, mas eu não podia julga-la, ela não sabia sobre nós.

Não foi muito difícil de encontrarmos Peeta, ele estava agachado no chão, perto de um arbusto, tentando encontrar algo que pudesse lhe servir pra comer. Quando ele nos viu, se assustou e caiu sentado no chão, olhou para os lados tentando arrumar uma saída pra correr, mas estava cercado por nós e pelo arbusto.

– Olá conquistador! – Cato disse.

Foi então, que num impulso Peeta se levantou do chão e me agarrou pelo pescoço, prendendo-me em uma chave de braço. Ele era forte o suficiente pra torcer meu pescoço e me matar. Além disso, minhas mãos estavam presas, impossibilitando que eu puxasse uma faca do casaco. Ele me arrastou um metro de distância dos outros e disse:

– Se algum de vocês se mover um centímetro a garota aqui morre.


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