Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 28
Capítulo Vinte e Sete - Clove


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE! Primeiramente muito obrigada por estarem aqui e por aguentarem essa enrolação toda até agora. MAS AGORA FINALMENTE ENTRAREMOS NA ARENA YEAAAH. Ai eu to muito empolgada com isso e com o que vocês vão achar disso tudo. Obrigada por estarem aqui comentando e favoritando. Beijos Isabell
QUE OS JOGOS COMECEM.



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Coloco aquela muda básica de roupas que a garota Avox nos entregou e dou uma ajeitada no meu cabelo. Uma mulher com roupas brancas entra no quarto carregando uma seringa gigante.

- Estende o braço Clove. – A mulher dizia enquanto injetava a agulha no meu braço, dói um pouco, mas resisto – Isso aqui é um rastreador, é pra os idealizadores saberem onde você está.

Quando ela sai, um outro garoto Avox entra e me acompanha até um lugar onde serviram o café. Não falo uma só palavra enquanto comia algumas frutas e dois pedaços de torrada com geleia, que eu gostava bastante. Depois o mesmo garoto Avox me acompanha até o aerodeslizador onde estava Cap. Devem ter se passado uma meia hora quando aterrissamos no Curral.

O Curral é uma sala totalmente fechada que fica abaixo da arena, onde os tributos fazem os preparativos finais. Alguns costumam chamar também de Sala de Lançamento.

Tomo um banho, escovo os dentes e visto a roupa, um conjunto de calças em um tom de marrom, um cinto preto e uma blusa vermelha escura, o mesmo modelo para todos os tributos. Tem também um par de botas, boas pra correr e caminhar no mato. Cap me ajudar a vestir um casaco no mesmo tom de vermelho com algumas listras azuis. Por último, ele coloca em mim a pulseira que Brutus e Enobaria me deram como símbolo. Todo tributo tinha o direito de levar um símbolo que representasse seu distrito, mas antes tinha que passar por uma vistoria para garantir que ele não seria uma arma secreta que pudesse lhe dar vantagem nos jogos.

Agora eu tinha que esperar. Eu caminhava de uma lado a outro da sala, nervosa, impaciente, eu não queria ir pra arena, mas ao mesmo tempo queria, pra acabar logo com isso e fazer o possível pra sair de lá viva, junto com Cato. Eu sabia que esse era o objetivo dele e o meu também.

Ouço a voz de uma mulher anunciando que tenho trinta segundos, então um cilindro de metal abaixa e abre a porta de vidro.

- Boa sorte Clove. – Cap diz me abraçando – De verdade estou torcendo por vocês.

- Obrigada. – era só o que eu conseguia dizer, o nervosismo impedia as palavras de saírem da minha boca.

Me solto do abraço e entro no cilindro de metal, enquanto a voz da mulher anunciava cinco segundos. A porta se fecha e o cilindro começa a subir. Não enxergo nada por pouco tempo. Até que sinto que o cilindro parou, mas meu corpo continuava sendo erguido pra cima.

Começo a enxergar a luz do sol e em pouco tempo consigo ver os outros tributos inclusive Cato, que estava do outro lado de um semicírculo. Pelo menos uns vinte tributos deviam nos separar. Estávamos todos em pé em uma plataforma de metal. No meio, todos os suprimentos e armas que precisamos. Dentro de um tipo de túnel com uma abertura na boca de uns seis metros têm mais armas e mais suprimentos.

Atrás de nós tem uma floresta imensa, que parece infinita. Um vento forte vem dessa direção, um cheiro gostoso de ar livre.

Então escuto a voz do épico locutor Claudius Templesmith anunciar:

- Senhoras e senhores, está aberta a septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes!

Era a hora. Matar ou morrer. Não há escolha. Na arena, o mais capaz vence. Que os Jogos Vorazes comecem e que a sorte esteja sempre ao seu favor!


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