Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 16
Capítulo Quinze - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi amores. Antes de tudo queria agradecer a todo mundo que lê, comenta, favorita essa fic. Eu sei que eu tenho sido meio ingrata e esquecendo de agradecer vocês, mas de verdade eu adoro vocês e adoro o fato de sempre estarem aqui me incentivando a continuar, prometo que vou agradecer sempre.
Quero agradecer as minhas leitoras que sempre estão por ai comentando Pietra Nebun, Ana Clatonator Forever,
SwagMastaFromDoncasta e as minhas meninas do twitter Belle minha, Tati, Brubs, Bia, Hele e a Thaís que começou a ler ontem. Agradeço também a mulher do Malik que me atura todas as manhãs e que sei que tá lendo essa fic, amo você Tatiane.
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Estamos já posicionados em cima da carruagem esperando os portões se abrirem para o desfile começar. Cap e Joanie fazem os últimos ajustes em nossas roupas e nos repassam as orientações. Dá pra ouvir os gritos das pessoas na rua a nossa espera.


Quando os portões se abrem todos vão a loucura. A carruagem do Distrito 1 começa a ser puxada por dois cavalos brancos pela avenida até o Círculo da Cidade. Nós partimos atrás deles e em seguida vinham o 3, 4 e assim por diante. Sorrimos e acenamos para o público como havíamos sido aconselhados e parece que estávamos conseguindo cativa-los.



Mas quando estávamos na metade do caminho os gritos parecem ter aumentado. Olhamos para as pessoas, elas pulavam e gritavam, apontando para a carruagem bem lá atrás. Clove e eu olhamos um momento pra trás pra tentar entender o que tanto chamava a atenção. Distrito 12. Eles estavam de mãos dadas e suas roupas pegavam fogo, mas eles pareciam não sentir nada. Com certeza todos estavam olhando para eles agora, inclusive os patrocinadores. Olhei nos olhos de Clove e depois pra mão dela, que estava bem próxima da minha, segurei em um de seus dedos e ela soltou no mesmo instante.



– Não! – ela disse quase sussurrando – Lembra-se do que Enobaria falou? Isso não vai dar certo pra nós.



Eu estava cheio de raiva. Não de Clove ou Enobaria, mas sim do que estava acontecendo. Do fato do Distrito 12 ter roubado toda a atenção. A garota, acho que se chamava Katniss, já parecia perigosa demais pra mim. Eu tinha que mata-la rápido na arena, antes que ela se tornasse mais forte e mais esperta.



As carruagens foram parando uma a uma no Círculo da Cidade, em frente a mansão do Presidente Snow. Ele se levantou de sua cadeira na varanda e começou um discurso breve nos dando boas vindas com a mesma frase épica de todo ano: “Bom Jogos Vorazes e que a sorte esteja sempre a seu favor.” O resto eu não prestei muita atenção, ainda estava pensando no ódio que estava sentindo da garota do 12.



Voltamos paro o edifício e fomos recebidos pela nossa equipe com abraços e elogios, mas que para mim não tinham sido merecidos, afinal não fomos o distrito que mais chamou a atenção. De longe eu encarava Katniss, o garoto e sua equipe. Acho que eles perceberam porque cochicharam alguma coisa e foram pegar o elevador. Fizemos o mesmo logo em seguida e chegamos até o nosso andar.



– MAS QUE DROGA! – gritei me jogando no sofá – É claro que perdemos todos os patrocinadores agora. E o pior é que foi pro Distrito 12.



– Cato, fique calmo. – Enobaria disse com uma voz tranquila – O que vai garantir patrocinadores não é se você estava de mãos dadas com sua colega de distrito ou se suas roupas estavam pegando fogo. O que vão lhe garantir patrocinadores são a suas habilidades, a nota que vão tirar no treinamento e é claro que vocês são melhores do que eles, vocês tem mais experiência do que eles.



– Mostrem tudo o que sabem nesses três dias de treinamento e garanto que vão conseguir o quanto de patrocinadores precisam. – falou Brutus.



– Vocês não entendem, não é? A pessoa que eu mais amo está entre a vida e a morte. – eu dizia olhando pra Clove que estava parada em pé perto da porta. – E esses patrocinadores são o que garantem a sobrevivência dela, eu preciso deles. – Eu sentia que todos os seis pares de olhos naquela sala me encaravam – Não sabem como eu daria tudo pra ela não ter sido sorteada.



– Acho que a gente devia contar pra eles. – Sophie diz, pela primeira vez com uma cara não tão alegre.



– Contar o que? – Clove perguntou se aproximando e sentando ao meu lado no sofá.



– Clove... – Enobaria começou – Você não foi escolhida na Colheita por acaso.



– Como é? – perguntamos juntos.



– Na manhã de ontem, sua mãe e seu pai foram até o Edifício da Justiça e nos pediram pra se caso não houvesse nenhuma voluntária, que era para “acidentalmente” eu sortear você. – Sophie dizia – Os papeis com o seu nome estavam marcados. Eu sinto muito. Se eu soubesse sobre vocês dois eu nunca teria feito isso. Me desculpem.



Por um momento eu parei de raciocinar. Não podia ser verdade o que eu estava ouvindo. Se bem que se tratando dos pais de Clove é claro que era verdade. Dos pais dela eu podia esperar de tudo, até colocarem a filha a beira da morte.




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