Bilhete Trocado? Pretérito Imperfeito escrita por seethehalo


Capítulo 45
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Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu digitando uma das últimas notas iniciais dessa fic enquanto verifico o vídeo da música tema do capítulo, que por sinal é linda.
Parece que foi semana passada que eu postei o primeiro capítulo...
Quando comecei, sinceramente achei que essa fic não ia passar dos 20 capítulos, e aqui estamos nós no 45º...
Bom, enquanto não acaba, vamos nos divertir com a reta final, que eu garanto que vai ser melhor que a novela das 8!



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Cansado de esperar, não consigo mais aguentar, tenho que te dizer
Cansado de esperar, não consigo mais aguentar, tenho que te dizer
Cansado de esperar, não consigo mais aguentar, tenho que te dizer
Cansado de esperar, não consigo mais aguentar, tenho que te dizer
Eu não posso aguentar outra noite sozinho
Então eu tomo um fôlego e, em seguida, atendo ao telefone
Ela disse oh, oh, oh, oh
Ela disse oh, oh, oh, oh
Ela disse oh, oh, oh, oh ...
Poderíamos ter nos apaixonado
Oh, nós poderíamos ter nos apaixonado
Oh, nós poderíamos ter nos apaixonado
Sim, poderíamos ter nos apaixonado
Oh, nós poderíamos ter nos apaixonado
Eu queria ter me apaixonado.
Falling In Love - McFly

 

 

     - Sim. Olha, Tom, não sei onde ela está, mas sei quem pode saber. Entra aí no carro e vam’bora.

     Tom obedeceu e, em alguns minutos, estavam novamente tocando a campainha de Looh.

     - Eloisa, tu sabe onde a Giovanna se meteu? – Bill perguntou tão logo ela abriu a porta.

     - Er... Acho que em casa.

     - Em casa ela não tá. Estamos vindo de lá. – Tom esclareceu.

     - Então eu não sei. Mas por que esse desespero?

     Bill e Tom contaram a história.

     - Putz, eu não sei mesmo pra onde ela foi. Mas vem cá, vocês não pensaram em algum lugar que ela frequenta, ou frequentava, sei lá?

     - É, pra falar bem a verdade não. – respondeu Bill.

     Ficaram ali pensando em todos os lugares onde Giovanna poderia ser vista, mas nenhum se adequava à situação: escola, shopping, McDonald’s do terminal, livraria, casa... Depois de uma hora desistiram e voltaram à casa da mãe.

     - Falaram com ela? E aí? – Simone perguntou ao vê-los entrar em casa.

     - Nem! Ela tomou chazinho de sumiço e desapareceu. – Bill disse.

     - E vocês já procuraram em algum lugar que ela costuma ir?

     - Passamos a última hora pensando nisso. Mas nada se encaixa na situação.

     - E se ela viajou?

     - Pra onde? E com quem?

     - Ah, Bill, e você quer que EU saiba?

     - Epa, peraí. – Tom interrompeu. – Sinal vermelho na parada. E se ela viajou... de volta pro Brasil?

     - Tom, não viaja você. O que ela ia fazer no Brasil a essa altura do campeonato?? – Bill falou. – Sem contar que a mãe dela teria dito se ela tivesse viajado, mas disse que a Giovanna saiu.

     - É, sou obrigado a concordar.

     - Mas se bem que... peraí, já volto!

     Bill subiu as escadas, entrou no quarto e assobiou pela janela, chamando por Looh. Assim que ela apareceu na sacada, perguntou:

     - Me dá o telefone da... Fernanda, né? Você tem?

     - Tenho, mas pra quê você quer isso?

     - Me ocorreu que ela possa ter uma ideia de onde anda a Giovanna.

     - Sabe fazer ligação internacional, né? É pro Brasil. – Looh disse após passar o número.

     - Sei sim. Obrigado.

     O gêmeo mais novo voltou para a sala, pegou o telefone e ligou.

 

___________________________________________________________

 

     “Ligação da Alemanha? Quem será? Não é o número da Gih!”, Feer pensou ao olhar o visor do telefone.

     - Alô?

     - Du weiß wo ist Giovanna? (Você sabe onde tá a Giovanna?*) – uma voz masculina perguntou.

     - Quem é?

     - Bill.

     - De onde tirou meu telefone?

     - Da lista telefônica do Japão é que não foi. Mas enfim, você tava certa: ela evaporou.

     - Fugiu, é?

     - Fugiu. E a gente tá procurando. Já pensamos em todos os lugares em que ela possa estar, mas nenhum se encaixa na situação.

     - Tem certeza de que pensou em tudo? Todos os lugares? Até os que você e o Tom costumavam ir com ela?

     - Tudo! Escola, shopping, McDonald’s do terminal, livraria, parque, escola e... Ei! Parque não! Valeu pela ajuda, tchauzinho!

     (8) [Tuut tuut tuut – telefone]

     - Nem mandei um oizinho pela dona Educação!...

 

___________________________________________________________

 

     (8) [Celular tocando]

     - Alô? – Tom atendeu. Número privado.

     - Cansei de esperar... Não aguento, tenho que falar... Nós podíamos ter nos apaixonado! Eu queria ter me apaixonado...

     - Alô? Gih? Gih, fala comigo... Desligou.

     - Liga de novo, noia. – disse Bill.

     Tom obedeceu.

     - Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagens e estará sujeita a cobrança ap...

     - Secretária eletrônica. Ela desligou o aparelho.

     - Tom. Eu acho que eu sei onde ela tá.

     - Tá esperando o quê pra falar?

     - Você perguntar. Então. Acho que ela foi pro parque.

     - Pro... parque?! Ela se esconde bem, viu! Aquele parque é enorme, a gente nunca vai encontrá-la lá dentro!

     - Ah, vamos sim. Vam’bora, Tom.

     Dentro do carro.

     - Bill, o que você tem na cabeça?

     - Miolos, Tom.

     - ‘Cê tá louco querendo que a gente rode aquele parque atrás dela, né?

     - A gente? Você! A partir de agora estou abandonando oficialmente o cargo de corda do cabo-de-guerra de vocês.

     - Bill, o quê qu...

     - Cala a boca, Tom. Se você tiver o mínimo de miolos vai saber encontrá-la. Agora anda, sai do carro q vai atrás dela.

     - Você não v...

     - TCHAU, TOM! – Bill falou, firme.

     O gêmeo mais velho não teve saída que não obedecer. Então Tom saiu do carro e adentrou-se no parque.

     - Hey, Tom! Boa sorte! Caso precise...

     Ele fez positivo e entrou.

     - Que coisa legal – disse a si mesmo -, Tom Kaulitz dando sopa no Parque de Leipzig atrás da Giovanna. Mas bom... se eu não começar a procurar, não vou terminar nunca... Então, lá vou eu.

     Então, lá foi Tom procurar pelo parque. Cada bica, cada banco, cada balanço lhe trazia uma lembrança diferente. Rodou todo o parque, já estava desistindo quando lembrou-se da casinha. Claro, para onde mais ela iria para se esconder do Tom? Onde o Tom nunca tinha ido: na tal casinha.

     A Casinha ficava localizada num lugar meio isolado do parque, acessível apenas por uma “escada natural” íngreme e escondida entre algumas árvores; no alto de um barranco e atrás de uma cerca.

     Tom, ao achar o lugar onde a escada de terra se escondia (fácil não foi, já que evidentemente cresceram árvores e capim em torno), hesitou. Nunca tinha subido lá em cima, morria de medo de cair daquela lama.

     - Ai, coragem... – ele respirou fundo – Bom, vamos lá.

     O gêmeo entrou por entre duas árvores baixas e, desajeitado, tentou subir barranco acima. Caiu. Tentou de novo e caiu. Tentou outra vez e caiu de novo. Foram várias tentativas sem sucesso até que conseguisse chegar ao topo. O céu já havia escurecido quando ele pulou a cerquinha exausto.

     - Agora eu sei como se sente um alpinista do Everest em começo de carreira... – disse ofegante – Aiaiaiaiai... Acho que me quebrei de novo! Mas bom... Já que eu cheguei até aqui, vamos em frente... Coragem, Tom.

     Dizendo isso, pôs-se a andar em direção à velha construção de madeira. Puxou uma cordinha que tinha um cilindro de madeira amarrado na ponta. Digna edificação de Mangueirinha, parecendo com a casa da minha avó. Entrou.

     Numa parede, um detalhe lhe chamou a atenção: os nomes Bill, Tom e Giovanna escritos na madeira, entalhados com canivete. Com certeza, arte do Bill. Tom sorriu e procurou Gih pela casa, em silêncio. Não a achando, saiu para fora e deu uma volta em torno da Casinha, já desanimado, quando...

     - Atchim!

     Ouviu um tímido espirro vindo de cima. Ergueu a cabeça e viu Giovanna sentada no telhado.

     - Gih!


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Notas finais do capítulo

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jrLPoF2Naxc
Gente, tudo bem que a gente não queria que a fic acabasse, mas eu só queria dizer mais uma coisinha: que não devemos lamentar pelas coisas que acabam, afinal elas começaram, e isso deveria ser motivo de alegria.
Até amanhã.