Bilhete Trocado? Pretérito Imperfeito escrita por seethehalo


Capítulo 35
"Não só faria como fez."


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Penúltimo capítulo do mês...
Minha mãe quer viajar no feri e se ela for eu vou ficar em casa os 3 dias!! Eu, o pc e o som alto, ainda mais agora que o meu Humanoid chega amanhã *-----*
Imagina essa pessoa lendo fic por três dias seguidos?
Auhauhauhauhuahuahuah!!
Enjoy.



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     - Não é nada disso, escuta. Se estiver em pé, senta. Você vai ficar tão abismada como eu... e como o próprio Bill.

     - Fala logo, criatura, tá me dando agonia!

     Eloisa desfiou tudo o que acontecera na semana anterior: além do fato de ela morar atrás da casa de Simone Kaulitz; da discussão dos gêmeos, da ida à casa deles, da conversa de minutos atrás e enfim:

     - Bom, tudo isso apenas pra esclarecer os motivos que me levaram a saber... que o remetente dos e-mails que a Gih recebeu... é ninguém mais, ninguém menos do que... pasme: Tom Kaulitz.

     - COMO É?!

     - Pasme, Feer. O próprio.

     - Não, peraí, ‘cê só pode estar brincando. O Tom?

     - Foi ele mesmo quem disse quando eu estive lá.

     - Por que o Tom faria uma coisa dessa?

     - Não só faria como fez.

     - Desculpa, mas essa história tá muito malcontada.

     - Eu achei a mesma coisa quando ouvi a discussão na semana passada. Então como a única Giovanna da qual poderiam estar falando é a minha prima, eu fui lá esclarecer a situação.

     - Que coragem... mas eu teria ido também.

     - Então, mas não conta pra Gih. É melhor que ela saiba dessa parte da história pelo próprio Tom. Só tô te contando isso porque foi pedido do Bill.

     - Tá certo. Espero que isso seja logo.

     - Amém. Também espero.

     - Sabe que agora eu tô entendendo essa história? Olha só, alguém manda e-mail pra Giovanna se passando pelo Bill... Quem conhece melhor o Bill pra se passar Poe ele do que o próprio irmão, e gêmeo ainda por cima?

     - Pois é, tá vendo?

     - Eu tô chocada... isso não me desce; como é que o Tom faz uma coisa dessa com o próprio irmão? Isso porque é irmão...

     - Imagina se não fosse. Mas fez, e ele mesmo quer contar a verdade pra Gih, só que diz que não está preparado...

     - Então vamos torcer para que ele “se prepare” logo. A Gih tá vindo, tchau.

     - Tchau.

 

___________________________________________________________

 

     - Feer! – Giovanna entra no quarto – Desce, vamos ver filme.

     - Filme em alemão? Ih, não sei, não...

     - Deixa de ser boba; você tá aqui só tem dois meses, nem isso, e já fala alemão muito bem. Anda, já fiz até a pipoca.

     - Tá bom então.

     “Ai, meu Deus, com que cara que olho pra Gih agora?”, Feer pensava, aflita.

     - Que filme é?

     - Arthur e os Minimoys. Dublado pelo Bill. – Gih disse ligando a TV.

     - Animei.

     - Haha... Vou buscar o refri.

 

     FlashBack*

     - Não só faria como fez.

     /FlashBack*

 

     “Como faz. Agora eu entendo o me desculpe que ele respondeu ao discurso que ela mandou... Acharia bom se ele parasse com isso antes que a Gih se irrite. E que o Bill saiba como enrolá-la até o Tom tomar coragem pra contar.”

     - Feer?

     - Hm?

     - Tudo bem?

     - Ah, sim, claro. Por quê?

     - Você tava longe... Voltou pro Brasil?

     - Er... acho que sim. Você fazia igualzinho.

     - Hehe. Toma teu copo.

     - Danke.

     Fernanda tentou prestar atenção, mas não conseguiu se concentrar no filme. A participação do Tom naquela história não saía de sua cabeça.

 

___________________________________________________________

 

     (8) [Batida na porta]

     - Entra. – Tom balbuciou.

     - Podemos conversar?

     - Sobre...?

     - Você sabe muito bem.

     - Tenho outra opção?

     - Claro!

     - Qual é?

     - Morra. – Bill ia saindo e fechando a porta.

     “Estúpido”, pensou Tom.

     - Peraí, Bill. Você não quer conversar? Pois então. Conversemos.

     - Hmm... desisti. Eu tô tentando te ajudar, mas você tá fugindo do assunto... Se for pra falar com as paredes eu dispenso. Au revoir.

     - Pois bem então. Já que faz tanta questão, não fugirei mais do assunto. Entre, sente-se e diga tudo o que tem a dizer que eu presto a maior atenção.

     - Ainda bem que você sabe que precisa ouvir umas.

     - Só não brinca com o meu bom humor. – Tom fez careta.

     - Tá bom, parei. Olha, Tom – suspirou -, eu sei que você tem todos os motivos do mundo pra se trancar nesse quarto e afundar a cara no travesseiro. Mas isso não vai te levar a nada.

     - E o que isso tem a ver?

     - Tem a ver com você ter o direito de parar quieto pra pensar; mas não ter o de se isolar e esconder a verdade, que já está oculta demais pro meu gosto. Entende uma coisa, Tom, você não vai poder esconder isso da Giovanna o resto da vida. Uma hora, se você não soltar a cordinha, ela arrebenta e a cortina cai.

     - Para de falar com metáforas.

     - Pra quê? Se eu falar o alemão claro você vai ficar estressado, então eu prefiro fabular um pouquinho.

     Tom fez uma cara igual à do emoticon do msn que não dá pra por aqui.

     - Tá, parei. Sério. Mas continuando. Vai chegar uma hora em que você não vai mais conseguir sustentar a mentira. Aliás, já tá chegando; como te disse ela já está ciente de que não fui eu o autor daquelas mensagens. Olha, Tom, de burra você sabe muito bem que a Giovanna não tem nada. Ela tá querendo entrar na justiça pra descobrir quem é que tá mandando mensagem pra ela.

     - Eu sei.

     - Então ela já te avisou?

     - Já. E eu pedi desculpas.

     - Correção: você tá provocando. Ela só não procurou a polícia ainda porque eu tô enrolando. Mas eu não sei por quanto tempo eu vou conseguir segurá-la.

     - Não é intenção.

     - Mas é o que tá dando a entender. Ela não tem noção de quem é o idiota que tá fazendo essa cachorrada, né, Tom, não hesitou em querer entrar com um processo, e é bem capaz de no fim dessa história EU acabar me ferrando por encobrir você.

     - Ninguém tá te obrigando a correr o risco de se ferrar por minha causa.

     - Ah, tá; então o que você prefere que eu faça: ligue pra ela e diga que pode entrar na justiça se quiser ou que conte logo que foi você que mandou as mensagens?

     - Ok, Bill, já entendi.

     - Que bom. Porque você sabe qu...

     Bill foi interrompido por um assobio alto que vinha do quintal. Pôs a cabeça pra fora da janela e viu Eloisa debruçada na varanda:

     - Hey, Bill, hoje à noite a Giovanna e a Fernanda vêm aqui em casa. Só tô avisando porque vai que você me chamasse enquanto elas estivessem aqui; já viu, né.

     - Ah, tá OK. Obrigado por avisar. – ele acenou e virou-se para o irmão – Ouviu isso, Tom? Elas vêm na casa da Eloisa essa noite. Não é uma ótima oportunidade pra deixar de ser besta?


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Notas finais do capítulo

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