Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 25
Carlie- Cap.24 - Infiltrados.


Notas iniciais do capítulo

Eae povo, espero que gostem do novo capítulo, ficou médio em questão de tamanho, eu não o postei ontem porque tinha intrusos no meu pc '-' Bem, é isso, vou responder os reviews e jogar videogame, mais tarde eu posto eu acho
Até mais o/



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Carlie. Capítulo 3- Infiltrados.


29 de Novembro.

Local: Porto madeira negra.


Leon, Carlie e Alba. A garota albina se juntou ao grupo sem pedir permissão alguma, ela viu uma porta aberta para um ninho cheio de Delawere’s. Eles acamparam lá perto, estão cansados.

Alba acendeu uma fogueira e se sentou próxima a ela afiando suas armas com uma pequena pedra. Leon está faminto, assim como Carlie que não come a um bom tempo.


– Eu daria tudo por um porco bem grande e assado. – Diz Leon deitado olhando para as estrelas escutando os roncos de seu estomago.


– Eu daria tudo por um banho quente. – Carlie está deitada perto de Leon com sua camisa desabotoada na parte superior, ela estava abafada com tantas roupas de frio, boa parte de seus seios ficam expostos, mas nada explicito.


– Eu daria tudo para que vocês ficassem calados. – Se expressa Alba séria amolando sua faca de caça.


– Finalmente a bonequinha de neve falou alguma coisa. – Leon se levanta estendendo seus braços os estalando. Ele vê o esquilo de Alba dormindo a seu lado. – Porque não assamos esse esquilo?


– Ninguém vai matar meu esquilo. Muito menos come-lo. – Ela o encara amolando a faca com mais força. Leon levanta suas mãos e abre um sorriso.


– Olhe só quanta sorte, estou acampando na floresta com duas lindas garotas e um esquilo. – Agora Leon fita Carlie, ela sorri e também o fita. A garota pode não demonstrar mas por dentro ela está se sentindo totalmente encantada por Leon e seu jeito descontraído e carismático. Ela sabe de sua fama de galanteador mas mesmo assim acredita que isso talvez possa mudar. Ou talvez ela use isso como uma máscara para seu profundo desejo de foder com ele.


– Você tem quantos anos Leon? – Indaga Carlie sentada com os braços apoiados no solo.


– Vinte e seis. Faço aniversário em abril. Você tem qual idade?

– Dezenove.


– Tão bela e com um corpo tão desenvolvido assim. Acho que estou envelhecendo rápido demais. – Ele dá uns risos baixos e forçados. Alba termina de amolar suas facas e se levanta incomodada com os dois.

Ela deixa o pequeno acampamento sem dizer nada e vai atrás de frutas ou plantas para comer. Os dois ficam a sós iluminados pelo luar e a fogueira que Alba acendeu.


– Será que isso foi um sinal? Talvez ela queria nos dar um pouco de privacidade. – Leon diz sorridente, ele se levanta e estende a mão para Carlie, ela a pega e se levanta.


– Haha... Talvez ela só tenha ido atrás de algo para comer.


– Eu acredito que não. Mas me diga uma coisa, quando foi a última vez que você fez sexo? – Carlie é pega de surpresa com a pergunta. Ela leva sua mão esquerda ao peito e sorri ao responder a pergunta.


– Isso não é da sua conta! – Leon continua com seu sorriso estampado e se aproximando mais de Carlie. Ela perdeu sua virgindade com um garoto quando tinha quinze anos, até hoje Carlie teve quatro parceiros sexuais e nunca passou de uma só vez. Seu último contato com o sexo masculino foi a cerca de dez meses atrás.


– Se me contar, eu contarei a quanto tempo não faço também. – Ele diz em um tom irônico. A garota suspira retirando a vermelhidão e responde.


– Cerca de dez meses.


– Uau, isso é muito tempo para uma garota tão bela assim.


– E você?


– Uma semana. Foi com três cortesãs, as três de uma vez e- Carlie o interrompe e passa por ele indo até a fogueira se aquecer.


– Seu idiota.


– Ei, eu estou brincando. Foram duas e não três, não conhece a regra dos três? Uau! – Ele se senta a seu lado.


– Aonde você quer chegar com essa conversa? – Ela o encara com seus olhos bicolores. Leon se estende encostando seus lábios em seu ouvido e diz bem baixo.


– Porque eu quero você, agora. – As palavras ditas por Leon penetram profundamente o corpo todo de Carlie, ela sente um enorme arrepio corrompendo suas entranhas e como se fosse por instinto, a garota agarra Leon pelos cabelos negros e o beija intensamente.

As mãos do galanteador percorrem por todo corpo de Carlie, ele segura em sua cintura e vai as subindo até seus seios, os aperta com força e desabotoa o resto de sua camisa branca de algodão. Ela cede e o observa com muita malicia presente em seu olhar, Leon retribui com um sorrio em meio aos fios de cabelos no rosto. Abre sua camisa por completo e começa a beijar os seios de Carlie, ela geme bem baixo e cruza suas pernas nas costas de Leon. Ele a ajuda a tirar suas calças e também tira e dele, por fim a penetra com muita garra e o ato sexual se inicia com Leon montado encima de Carlie, ela solta gemidos de prazer e arranha suas costas com força.

Enquanto isso Alba observa tudo escondida atrás de uma arvore junto a Squik. Ela relaciona este ato com o da barraca dias atrás, ainda sim é algo confuso para a garota, ela não sente prazer e nem nojo em ver aquilo, somente curiosidade. Também percebe a selvageria dos dois fazendo sexo com muita ferocidade.



– Humanos são estranhos, não acha Squik? – O esquilo nada diz, somente fica a seu lado comendo de alguns grãos que Alba ofereceu.


Dia 30 de Novembro.


O dia já é outro, os três estão em porto madeira negra. Alba se separou da dupla assim que chegou no local. Carlie está bem animada e feliz com a noite de ontem, estava começando a sofrer com abstinência e ela sente que talvez esteja gostando de Leon. Ele também está animado, mas está mais concentrado no encontro com os Delawere. Antes de tomarem alguma atitude os dois comeram em um restaurante de iguarias perto da baia e conversaram sobre seus amantes do passado. Leon contou um número muito alto, mais de duzentas amantes.


Eles agora estão caminhando pelas ruas do porto que tem todas as casas escurecidas devido a madeira negra. Não é à toa o nome. Leon está a procura de algum Delawere. Ele sabe que eles estão na cidade.


– Os Delawere’s designados como os mais importantes assassinos tem uma aranha tatuada no pescoço. – Diz Leon apontando para um homem de cabelos compridos e grisalhos comprando peixes em uma barraca nas docas. O homem tem a tatuagem no pescoço e veste roupas escuras e formais.

– Como você o viu? – Indaga Carlie surpresa.


– Percepção. Ele parece ser um homem comum, mas é um dos tipos mais perigosos do clã. – O homem caminha agora pelas ruas em meio as pessoas carregando os peixes dentro de uma sacola de papel. O homem vira seus olhos lentamente enquanto caminha, ele visualiza Leon e segue com seu olhar para o caminho que faz. – Ele sabe que estou aqui. Desde o início.


– Será que Royal está com eles?


– Se ela for uma assassina tão importante.


– Bem... Ela não deve ser tão perigosa quanto estes homens.


– Se ela me matar, pode ser taxada como uma assassina que merece me ver mijado de medo. – Leon a puxa pela mão e a leva até uma barraca de frutas. – Tente não chamar muita atenção. – Ele cochicha, o vendedor da barraca oferece pêssegos. Carlie não resisti e compra cinco.


– Eu amo pêssegos. – Ela os guarda em sua mochila e come outro.


– O que vai fazer se encontrar sua irmã? – Carlie fixa seu olhar e morde o pêssego. Ela direciona seu olhar ao peito de Leon e depois sobe sua cabeça lentamente olhando em seus olhos.


– Mata-la.


– E depois que matá-la?


– Eu não sei...


– Então é bom começar a pensar melhor no futuro de suas ações.


– Porque me diz isso?


– Porque sua irmã está logo ali. – Ele aponta para um navio todo negro com velas brancas prestes a zarpar. Subindo a bordo está a irmã de Carlie. Royal Rosseau.

Ela é uma mulher de um metro e setenta, cabelos castanhos e curtos até o pescoço lisos e escorridos, seus olhos são bicolores como os de Carlie, o direito é azul e o esquerdo verde. Possui seios grandes e avantajados, quadril definido a arrebitado, pernas torneadas e a pele branca. Seus lábios são carnudos. A mulher usa uma espécie de vestido branco curto com detalhes feitos com tecido de couro no abdômen, como um espartilho. Ela não está visivelmente armada e está sendo escoltada por dois assassinos até se adentar do navio. Carlie sente um ódio retumbante e oculto tentando se libertar de sua alma e passar para seu corpo, mas consegue se segurar.

Os dois estão não muito distantes do navio ainda na barraca observando disfarçadamente.


– Tem certeza que quer matá-la? Seria um desperdício e tanto...


– Ela matou meus pais... Eu tenho que matá-la.


– Daqui a cerca de vinte minutos aquele navio vai zarpar. Melhor arrumarmos um jeito de infiltrar lá dentro.


– Poderíamos escala-lo quando estiver já zarpado.


– Isso é impossível. Eu sei como fazer isto da maneira mais fácil.



– Como? – Leon toma o pêssego de Carlie, dá uma mordida e abre seu encantador sorriso olhando para o navio, depois ele desvia o olhar a garota.

O navio zarpa depois de levar todos suprimentos e armas para dentro do deque inferior. Eles estão partindo para uma longa viagem onde Carlie e Leon desconhecem o destino. São um número grande de Delawere’s a bordo do navio, cerca de quarenta tripulantes e dez assassinos.

Os barris com vinho foram guardados junto com os mantimentos no deque inferior, os três últimos estão sendo carregados por três homens cada um. Com muito esforço eles o colocam na fileira e limpam o suor.


– Não me lembro de ser tão pesado assim, acho que estou envelhecendo. – Diz um dos tripulantes aos outros dois. Eles sobem as escadas e deixam o deque inferior.

Um dos barris é aberto pelo lado de dentro e surge Leon todo banhado em vinho vestindo apenas sua camisa com botões e a calça. Ele passa a mão em seu rosto e retoma a visão, sai de dentro do barril e abre outro usando as mãos. Ao retirar a parte superior do barril surge Carlie desesperada procurando por ar fresco também só usando o camisa de botões e a calça justa. Leon a ajuda a respirar batendo em suas costas.


– Nunca mais quero fazer isso em minha vida! – Ela retoma o ar depois da fala.


– O importante é que estamos aqui dentro. – Ele a ajuda a sair do barril e abre outro próximo. Dentro estão as armas, arco, aljava, alfanje e flintlock. Eles pegam seus pertences, Leon checa sua flintlock com medo de que ela não funcione mais e a coloca no coldre.


– Não sei se foi uma boa ideia guardar os pertences ai dentro, minha mochila, meus pêssegos ficaram todos encharcados em vinho.


– Veja isto como um molho especial delicioso.


– Vamos subir e matar a todos?


– Você perdeu a cabeça? São vários assassinos e tripulantes lá encima, eles vão nos matar na primeira chance que tiverem.


– Mas você tem o anel.


– Melhor pensar em outro plano.


Enquanto os dois discutem seus planos Alba está pendurada na ancora, ela faz força e fica de pé encima da mesma. Vê porto madeira negra desaparecendo. A garota olha para cima onde fica o convés.

A irmã mais velha de Carlie está sentada em frente a uma mesa junto com o capitão e os dez assassinos. Ela esbanja sua beleza aos homens que estão todos interessados. Estão prestes a iniciar uma importante reunião.


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Notas finais do capítulo

Decisão:

O que fará Leon e Carlie?

E Alba?

Estarei aguardando pelas respostas, até o/