Percy Jackson À Procura Da Felicidade escrita por Chase


Capítulo 14
Capítulo 14




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Capítulo 14

Eu não estava nem um pouco ansioso para saber o que Hermes queria comigo, da última vez que eu recebi a visita inesperada de um deus, no caso deusa, ela me deu um conselho que na época eu não entendi, como vocês já devem saber, mas há alguns dias fez sentido e eu me arrependo de tê-lo ignorado, então digamos que eu peguei um certo trauma de visitas inesperadas.

Caminhamos até a praia e nos sentamos na areia.

–Faz muito tempo desde a última vez que nos sentamos na areia e conversamos, disse Hermes.

Me lembrei do que aconteceu, eu só tinha 13 anos e estava em uma fase difícil, não queria aceitar Tyson como irmão e Hermes me ajudou, me deu um conselho.

–Obrigado, agradeci.

–Pelo que? Hermes perguntou.

–Pelo conselho que você me deu na última vez que estivemos sentados aqui, eu expliquei.

Hermes sorriu.

–Sabe Percy, fico feliz que tenha me escutado, sei como é difícil aceitar nossa família, ele me disse. Mas é necessário.

–Vamos ao que interessa, vim lhe trazer um recado, ele disse.

Fiquei nervoso, que recado era esse?

–Mas antes quero saber uma coisa, ele disse, quem é aquele menino?

–Que menino? Eu perguntei.

–Aquele que estava sentado na mesa com você, o ciclope e o sátiro, disse Hermes.

Tiago, eu pensei.Fiquei em dúvida se deveria contar a verdade a Hermes, mas acho que ele não fará nenhum mal ao garoto.

–Ele é meu filho, eu disse.

Hermes ficou surpreso.

–Como assim? Ele me perguntou.

–É uma longa história, eu admiti.

–Não tenho tempo suficiente para ouvir sua história, mas saiba que quero ouvi-la, ele disse.

–Aqui, ele disse e me entregou um envelope. É do seu pai.

Abri o envelope e dentro havia um cartão e mesmo com a dislexia consegui ler o que tinha escrito:

Prepare-se

–Mas o que... Eu falei, mas Hermes não estava mais lá.

Não sei o que significa, disse uma voz em minha cabeça e eu reconheci como a de Hermes.

Como anos atrás meu pai se dera o trabalho de escrever uma carta com apenas 9 letras pra mim e eu não estou nem um pouco perto de saber o que ele quis dizer com isso.

–O que dizia o cartão? Perguntou alguém atrás de mim.

Me virei e dei de cara com Tiago.

–Garoto, não é nada legal ficar escutando a conversa dos outros, eu o repreendi.

–Desculpe, não resisti ele explicou.

Entreguei o cartão a ele.

–Prepare-se, ele leu, o que isso quer dizer?Se preparar pra que?

–Não faço ideia.

–Vamos, eu o chamei. Está ficando tarde e eu não quero virar comida de Harpia.

Tiago riu, mas de repente ficou sério.

–Porque ele ficou tão interessado em mim? Perguntou Tiago.

Eu não tinha prestado atenção nesse detalhe até Tiago perguntar e não gostei nem um pouco, se um deus se interessa por você na maioria das vezes não é uma coisa muito boa, fiquei preocupado com o que poderia acontecer com ele.

–Não sei, mas não gostei nada disso, admiti.

Tiago bocejou.

–Está na hora de ir pra cama, eu disse a ele.

–Não me trate como criança, ele resmungou.

–E você é o que? Perguntei.

Ele me fuzilou com os olhos, com certeza ele puxara esse olhar da mãe.

–Não quero dormir agora, ele falou.

–Amanhã tem capture a bandeira esqueceu? Tem que estar preparado.

–Tudo bem, ele disse impaciente.

–Deixe de resmungar e venha logo, eu disse e lhe dei um pescotapa e sai correndo.

–Ei! Percy espere! Ele gritou.

Olhei para trás e vi que Tiago começara a correr atrás de mim. Resolvi brincar com ele mais um pouco e fui em direção à fogueira onde todos os campistas estavam.

Assim que me viram correndo ficaram alarmados pensando que alguma coisa séria havia acontecido, eu fiz um sinal com o dedo na frente da boca para que eles ficassem calados e me escondi atrás de alguns campistas.

PDV Tiago:

Cheguei correndo até a fogueira e não vi Percy em lugar nenhum, todos os campistas olharam pra mim e eu não sabia o que falar, eu tinha que dar uma explicação.

–É que... Eu comecei, mas não sabia o que dizer então me calei.

Depois todos ficaram espantados e olharam para algo atrás de mim, então senti mãos geladas em meu pescoço, e garras começaram a me arranhar de leve, eu fiquei paralisado, não consegui me mexer, mas voltei ao normal com o grito de Connor Stoll:

–Tiago, cuidado!

Eu não aguentei e sai correndo e gritando:

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!

Todos começaram a rir. Até que eu olhei pra trás e Percy rolava no chão de tanto rir com galhos nas mãos, então o que eu senti no pescoço não eram garras, eram galhos, como eu pude cair nessa?

Percy se recuperou do ataque de risos e veio em minha direção. Eu estava vermelho de raiva.

–Porque você fez isso? Eu perguntei e comecei a bater nele.

–Calma garoto, ele disse

Ele me pegou a força e me jogou sobre seus ombros.

–Me larga! Eu gritei.

–Agora não, Percy disse rindo e começou a correr.

Até que ele parou abruptamente.

–Agora sim, ele disse e me jogou dentro do lago de canoagem.

–Percy! Eu gritei.

–Deixe de reclamar seu bebezão, ele disse e pulou no lago.

Começamos uma guerra de água, e como nós dois temos poderes sobre a água, então eu tenho que admitir que não foi uma simples guerra de água, foi um praticamente um tsunami.

Acho que exagerei, não chegou a ser um tsunami, mas passou perto.

–Aonde você vai dormir? Perguntou Percy depois que saímos do lago.

–Eu não sei, admiti.

–O chalé de Poseidon está de portas abertas, se você quiser, ele disse.

–Não é uma má idéia, vamos.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, o final tá uma droga, mas animem-se no próximo capítulo tem capture a bandeira!



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