Safe And Sound escrita por Brends


Capítulo 31
Realmente, nem tudo é perfeito!




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- Não precisa fazer isso. Eu sei que você esta chateado e se quiser ir embora, pode ir eu não mereço todo esse seu amor. - não importa o que eu falasse ele continuava me abraçando.

Depois de muito tempo assim, eu dando toda a liberdade para ele ir embora mas a única coisa que ele fazia era me abraçar e falar que me ama. Todos eles soavam sinceros e afetuosos mas por mais que eu o amasse, eu não mereço o seu amor.

- Carolina, para de falar! Quantas vezes vou ter que repetir que te amo – ele respirou fundo e continuou – O que você fez não foi certo mas eu te perdoou, não importa o que aconteça eu sempre vou te amar e não vou deixar você escapar.

Dita essas palavras ele me beijou afetuosamente, aproveitando nossa posição ele me deitou na cama e ficou por cima, sem separar nossos lábios. Todo medo e agonia que eu estava sentindo foi embora assim que eu senti o gosto de seu beijo, meu coração que já estava sem esperanças e gelado começou a se aquecer novamente apenas com um toque que recebi de suas mãos. Puxei sua camisa tentando tira-la mas ele me parou e voltou a se sentar na cama.

- Carol, não posso fazer até saber se você realmente se entregou a ele – falou me olhando triste

- Nunca me entreguei a ele, e não me entregaria nem se quisesse – falei segurando seu rosto entre minhas mãos

Ele sorriu e me abraçou, me puxando para seu colo e selando nossos lábios novamente. Agora ele tem a certeza de que é o único a me ter e continuara sendo até que a morte nos separe, muitos não sabem mas quando ainda estavamos na clínica fizemos nosso próprio casamento, mas para que fique tudo registrado e correto iremos nos casar assim que completarmos maior idade. Estavamos quase nos enfins minha mãe entrou no quarto com tudo, nossa sorte é que ainda estavamos de roupa íntima.

- Desculpa interromper o reencontro do casal. Carol seu pai esta ai – falou abrindo um sorriso

Olhei pra Miguel que sorriu e indicou a porta com a cabeça, coloquei a roupa rapidamente e sai correndo até a sala. Fiz o que sempre faço nos nossos reencontros pulei em seu colo como se ainda tivesse 8 anos, ele rodou comigo pela sala enquanto riamos.

- Cada dia mais linda – falou me colocando no chão – O que fazia trancada no quarto?

Abri a boca pra responder e Miguel apareceu na porta e meu pai balançou a cabeça como se disesse: “Eu deveria saber”, Felipe não perdeu a oportunidade e me zoou um pouco mas rapidamente Jessica cortou suas “asas”. Ficamos conversando por um bom tempo e meu pai começou a contar sobre suas “aventuras” escapando várias vezes da morte, sempre achei essas história interessantes pois eu sei que aconteceram de verdade e não são mais um invenção para ganhar dinheiro.

- Novidades! Consegui largar minha velha vida, e agora posso ficar com vocês. – falou sorridente

Para comemorar essa maravilhosa notícia Miguel nos levou a um rodízio de pizza, onde ficamos o resto da noite. Meu pai estava muito diferente, ele se mostrava feliz mas seu olhar mostrava tristeza e as unicas pessoas que foram capaz de ver isso foram Miguel e eu, depois de tanto tempo na clinica aprendemos a ver os verdadeiros sentimentos de alguém analisando o olhar e pequenos gestos que para alguns passaria despercebido. Ao fim de nossa comemoração cada um foi pra sua casa, Jessica e Felipe estavam morando a dois quarterões de distancia, e por fim Miguel que voltou pra sua casa e eu fiquei em casa com meus pais. Depois que minha mãe foi se deitar fiquei na sala conversando com papai e resolvi que era a hora certa para tentar descobrir a verdade.

- Pai, me conta o que realmente esta acontecendo. – falei

- Nunca consegui esconder nada de você, nem quando tinha apenas 6 anos – ele fez uma pausa e afagou a barba – Eu não consegui largar tudo aquilo, eles apenas me permitiram ficar com minha família antes de virem me buscar.

Eu sabia, ninguém consegue deixar o tráfico pra traz. Eles nunca deixariam meu pai ser livre outra vez, pra começar nada disso teria acontecido se meu pai não tivesse se viciado quando meu avô faleceu. Foi uma perda muito grande para todos nós mas pra ele foi pior ainda, meu avô era a pilastra que sustentava nossa família e quando ele se foi meu pai não soube o que fazer então se entregou as drogas, tentamos de tudo para tirar ele do vicio mas ele já tinha se envolvido demais e sua divida com o trafico local era muito grande, minha mãe começou a fazer programas pra tentar pagar mas a melhor solução foi meu pai trabalhar pra eles, mesmo assim minha mãe continuou com os programas para poder manter a casa.

- Como eu queria te ajudar, pai. Mas o que posso fazer diante disso? – falei

- Poder passar um tempo com você e tentar repor o tempo perdido já me basta, querida – respondeu segurando minhas mãos

Ficamos conversando por mais um tempo, ele me contou várias coisas que queria ter feito comigo quando eu ainda era criança mas que não foi possivel, contei a ele meus planos de viagem para o final do ano e contei também sobre o plano para o casamento, a principio ele não concordou mas aos poucos fui convencendo ele de que Miguel era a pessoa certa pra minha vida e que nosso amor era maior que tudo. A conversa estava muito boa mas fomos interrompidos por meu celular tocando, me despedi do meu pai e fui pro meu quarto enquanto conversava com Miguel.

- Sempre me ligando tarde da noite – sorri

- Gosto de ouvir sua voz antes de dormir, queria muito que você dormisse comigo essa noite.

- E quem disse que não pode, vem pra cá é só não fazermos barulho – falei e desliguei o telefone

Essa é uma das qualidades que eu mais amo no Miguel, ele não fica apenas falando. Em menos de um minuto ele estava parado na minha porta apenas de pijama, entramos nas pontas dos pés e ficamos deitados conversando até pegar no sono.

- Não precisa fazer isso. Eu sei que você esta chateado e se quiser ir embora, pode ir eu não mereço todo esse seu amor. - não importa o que eu falasse ele continuava me abraçando.

Depois de muito tempo assim, eu dando toda a liberdade para ele ir embora mas a única coisa que ele fazia era me abraçar e falar que me ama. Todos eles soavam sinceros e afetuosos mas por mais que eu o amasse, eu não mereço o seu amor.

- Carolina, para de falar! Quantas vezes vou ter que repetir que te amo – ele respirou fundo e continuou – O que você fez não foi certo mas eu te perdoou, não importa o que aconteça eu sempre vou te amar e não vou deixar você escapar.

Dita essas palavras ele me beijou afetuosamente, aproveitando nossa posição ele me deitou na cama e ficou por cima, sem separar nossos lábios. Todo medo e agonia que eu estava sentindo foi embora assim que eu senti o gosto de seu beijo, meu coração que já estava sem esperanças e gelado começou a se aquecer novamente apenas com um toque que recebi de suas mãos. Puxei sua camisa tentando tira-la mas ele me parou e voltou a se sentar na cama.

- Carol, não posso fazer até saber se você realmente se entregou a ele – falou me olhando triste

- Nunca me entreguei a ele, e não me entregaria nem se quisesse – falei segurando seu rosto entre minhas mãos

Ele sorriu e me abraçou, me puxando para seu colo e selando nossos lábios novamente. Agora ele tem a certeza de que é o único a me ter e continuara sendo até que a morte nos separe, muitos não sabem mas quando ainda estavamos na clínica fizemos nosso próprio casamento, mas para que fique tudo registrado e correto iremos nos casar assim que completarmos maior idade. Estavamos quase nos enfins minha mãe entrou no quarto com tudo, nossa sorte é que ainda estavamos de roupa íntima.

- Desculpa interromper o reencontro do casal. Carol seu pai esta ai – falou abrindo um sorriso

Olhei pra Miguel que sorriu e indicou a porta com a cabeça, coloquei a roupa rapidamente e sai correndo até a sala. Fiz o que sempre faço nos nossos reencontros pulei em seu colo como se ainda tivesse 8 anos, ele rodou comigo pela sala enquanto riamos.

- Cada dia mais linda – falou me colocando no chão – O que fazia trancada no quarto?

Abri a boca pra responder e Miguel apareceu na porta e meu pai balançou a cabeça como se disesse: “Eu deveria saber”, Felipe não perdeu a oportunidade e me zoou um pouco mas rapidamente Jessica cortou suas “asas”. Ficamos conversando por um bom tempo e meu pai começou a contar sobre suas “aventuras” escapando várias vezes da morte, sempre achei essas história interessantes pois eu sei que aconteceram de verdade e não são mais um invenção para ganhar dinheiro.

- Novidades! Consegui largar minha velha vida, e agora posso ficar com vocês. – falou sorridente

Para comemorar essa maravilhosa notícia Miguel nos levou a um rodízio de pizza, onde ficamos o resto da noite. Meu pai estava muito diferente, ele se mostrava feliz mas seu olhar mostrava tristeza e as unicas pessoas que foram capaz de ver isso foram Miguel e eu, depois de tanto tempo na clinica aprendemos a ver os verdadeiros sentimentos de alguém analisando o olhar e pequenos gestos que para alguns passaria despercebido. Ao fim de nossa comemoração cada um foi pra sua casa, Jessica e Felipe estavam morando a dois quarterões de distancia, e por fim Miguel que voltou pra sua casa e eu fiquei em casa com meus pais. Depois que minha mãe foi se deitar fiquei na sala conversando com papai e resolvi que era a hora certa para tentar descobrir a verdade.

- Pai, me conta o que realmente esta acontecendo. – falei

- Nunca consegui esconder nada de você, nem quando tinha apenas 6 anos – ele fez uma pausa e afagou a barba – Eu não consegui largar tudo aquilo, eles apenas me permitiram ficar com minha família antes de virem me buscar.

Eu sabia, ninguém consegue deixar o tráfico pra traz. Eles nunca deixariam meu pai ser livre outra vez, pra começar nada disso teria acontecido se meu pai não tivesse se viciado quando meu avô faleceu. Foi uma perda muito grande para todos nós mas pra ele foi pior ainda, meu avô era a pilastra que sustentava nossa família e quando ele se foi meu pai não soube o que fazer então se entregou as drogas, tentamos de tudo para tirar ele do vicio mas ele já tinha se envolvido demais e sua divida com o trafico local era muito grande, minha mãe começou a fazer programas pra tentar pagar mas a melhor solução foi meu pai trabalhar pra eles, mesmo assim minha mãe continuou com os programas para poder manter a casa.

- Como eu queria te ajudar, pai. Mas o que posso fazer diante disso? – falei

- Poder passar um tempo com você e tentar repor o tempo perdido já me basta, querida – respondeu segurando minhas mãos

Ficamos conversando por mais um tempo, ele me contou várias coisas que queria ter feito comigo quando eu ainda era criança mas que não foi possivel, contei a ele meus planos de viagem para o final do ano e contei também sobre o plano para o casamento, a principio ele não concordou mas aos poucos fui convencendo ele de que Miguel era a pessoa certa pra minha vida e que nosso amor era maior que tudo. A conversa estava muito boa mas fomos interrompidos por meu celular tocando, me despedi do meu pai e fui pro meu quarto enquanto conversava com Miguel.

- Sempre me ligando tarde da noite – sorri

- Gosto de ouvir sua voz antes de dormir, queria muito que você dormisse comigo essa noite.

- E quem disse que não pode, vem pra cá é só não fazermos barulho – falei e desliguei o telefone

Essa é uma das qualidades que eu mais amo no Miguel, ele não fica apenas falando. Em menos de um minuto ele estava parado na minha porta apenas de pijama, entramos nas pontas dos pés e ficamos deitados conversando até pegar no sono.


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