Alguns meses depois...

BELLA POV.

Quando menos se espera, o tempo passa rapidamente. Eu já estava de completando os sete meses de gestação e estava indo a obstetra para tentar – pela milésima vez – saber qual era o sexo do meu bebê.

Acho que já era a terceira ou quarta vez que eu e Edward tentávamos saber se teríamos uma menina ou um belo garotinho, e sempre que íamos, ele/ela estava numa posição diferente que não dava para ver. Isso já estava me deixando frustrada, pois eu queria montar o quarto dele/dela e até agora não pude comprar praticamente nada pra ele/ela.

Edward e eu estávamos muito bem, por falar nisso, nosso amor estava mais que forte e indestrutível. Minha gravidez era saudável e eu não tive nenhum problema, só os normais de toda a gestação, mas nenhum grave. Edward resolvera abrir um escritório próprio e pegara todos os seus clientes da Calahann & Associados para si, em falar no Calahann, bom...

Esse sumiu do mapa, ninguém sabe onde ele está. Mas eu realmente não me importo mais, porque depois de toda aquela cachorrada que ele fez contra o meu relacionamento com o Edward, eu deixei de me importar com aquele ser humano.

Edward estava estacionando seu carro na garagem do prédio onde ficava o consultório da Dra. Wood para finalmente nós tentarmos mais uma vez saber o sexo do nosso bebê. Depois do carro já estacionado, Edward me ajudava a sair do mesmo, já que a minha barriga estava imensa e eu mal podia me locomover.

 - Será que hoje nós descobrimos? – Edward me perguntou ansioso quando nós já estávamos dentro do elevador.

- Tomara que sim, quero aprontar o quarto dele ou dela. – sorri pra ele.

A porta do elevador abriu e nós saímos de mãos dadas já no andar da médica, andamos até a porta de sua sala e tocamos a campainha que tinha ao lado da porta, logo a secretária dela – Jenny, um doce de pessoa – abriu a porta com um sorriso gracioso nos lábios.

- Como estão vocês, Bella e Edward? – ela me perguntou quando nós dois entramos no consultório.

- Bem, Jenny. Somente apreensiva. – disse.

- Ah... Será que hoje você saberá se é uma bela menina ou um rapazinho? – disse, sorridente.

- Esperamos que sim. – disse o Edward.

 Ela sorriu e disse que a doutora já ia nos chamar. Sentamo-nos nas poltronas e ficamos a esperar, logo a porta da sala da médica foi aberta e a mesma saía com outra grávida. Ela me chamou e o Edward também. Conversamos sobre como eu passei nesses últimos dias e depois ela pediu que eu trocasse de roupa, para vermos o bebê.

Eu coloquei aquela camisola de sempre e fui deitar na maca, Edward viera acompanhado da doutora e a mesma começara a passar o gel sob a minha imensa barriga. Suspirei e pedi aos Céus que hoje soubéssemos se teríamos uma menina ou um menino. Eu sempre disse que era uma menina e Edward também aposta que é, ele está louco para que seja uma garotinha.

Imaginem só... Uma menininha branquinha, de cabelos cor de bronze, com os belos olhos verdes do Edward... Seria uma princesa, não importa se ela parecer comigo...

Logo escutei o coraçãozinho do meu bebê batendo aceleradamente, era como se fosse música para os meus ouvidos, Edward sorria olhando na tela, e a médica virou o monitor para que eu visse também. Foi mostrando os bracinhos, as perninhas, o corpinho do bebê... E de repente eu vi... Não tinha um pequeno pênis nem nada! OMG!

- Olha o que temos aqui! – a doutora disse exultante – Finalmente essa mocinha resolveu dar o ar de sua graça! – disse sorridente, lágrimas já escorriam pelos meus olhos.

Encontrei os olhos de Edward, ele sorria maravilhado olhando para o monitor e vi que seus belos orbes verdes estavam cheios de lágrimas.

- Olhem só papais, sua menina aqui. – disse a médica apontando para a tela.

Eu não conseguia dizer nada, estava debulhada de lágrimas. Edward me dera um beijo calmo e disse que não podia estar mais feliz. Depois do exame, finalmente pude me vestir e já planejava o quarto da minha princesa...

A doutora passou mais umas vitaminas para que eu tomasse e disse que era para eu continuar a fazer as minhas caminhadas, pois melhorariam a circulação das minhas pernas, para que não inchassem muito. Edward ia comigo todas as manhãs, ele já estava sendo um pai mais que atencioso. Saímos do consultório e Jenny ficou maravilhada com a notícia, nos desejou parabéns e muita saúde para a nossa pequena.

Edward estava radiante, sorria bobo e eu mais ainda. Fomos até o carro fazendo planos para começar a comprar as coisas da nossa filha.

- Ainda bem que já sabemos que vamos ter uma princesinha. – ele disse assim que entrou no carro.

- Eu estou tão feliz! – disse sorridente – Vamos ao shopping para escolher as coisas da nossa bebê, por favor! – disse mais sorridente ainda.

- Claro que sim. – concordou – Liga para Alice e para o Emmett, eles vão ficar maravilhados! – disse rindo.

- Alice vai pirar! – eu ri e ele me acompanhou.

Eu liguei para a baixinha e a mesma ficara radiante! Disse que queria me ajudar com a organização do quarto, ela me contou que o Seth já estava começando a balbuciar as primeiras palavras, além de que ele já estava andando, então tinha que tirar as coisas do caminho para ele. Meu afilhado já tem mais de um aninho e a primeira festa dele foi linda, até Carlisle e Esme vieram para a festa do primeiro netinho.

Depois liguei para a Julie, pois o telefone do Emmett estava fora de área, ela deu um ataque e disse que já não via a hora de ter o dela com o ursão Cullen. Mas eles se casariam dali a alguns dias, e ela estava muito nervosa.

- Depois eu ligo para os meus pais. – Edward disse, e nós já estávamos entrando no shopping.

- Claro! Esme vai ficar doida! – eu ri, minha futura sogra iria pirar com a novidade, uma netinha.

E eu sei que onde meus pais estivessem, eles estariam felizes, era duro viver sem eles, mas eles sabem que os amo demais.

- Eu estava pensando em qual nome vamos dar para a nossa pequena. – começou Edward.

Nós já estávamos na loja que Alice indicara pra mim outrora.

- Eu também... Alguma sugestão? – o indaguei.

- Eu acho lindo o seu segundo nome, Bella. – ele disse.

- Marie? – perguntei e ele assentiu – Era o nome da minha avó, mãe da minha mãe.

- Eu acho lindo, que tal homenageá-la novamente? – perguntou-me.

- É uma boa idéia, mas eu estava pensando no Marie ficar para o segundo nome. – disse.

- E qual seria o primeiro? – perguntou.

- Violet. – disse, sorrindo.

Eu sonhava desde pequena com esse nome, achava lindo. Além de que, Violet era o nome da mãe do meu pai e ela morreu tão nova, mas eu cheguei a conhecê-la quando pequena e eu a adorava.

- Nome forte e lindo. – sorriu para mim e me dando um selinho – Violet Marie Cullen.

- Perfeito. – eu sorri e lhe dei mais um beijo.

Passamos o restante da manhã dentro da loja e compramos tudo para o quarto dela, Julie e Alice iriam me acompanhar no dia seguinte para comprar as roupinhas. Nós almoçamos no shopping e depois ele me deixou em casa, ele tinha que trabalhar durante a tarde. Eu estava morando com o Edward no apartamento dele, nós estávamos noivos, ele me pediu em casamento um mês depois de estarmos juntos novamente.

O quartinho da Vi já estava semi-pronto, só falta os móveis – que compramos hoje. As minhas duas amigas malucas vieram me visitar no fim da tarde, eu contei a elas as maravilhas que tinha comprado. Alice estava eufórica, sua primeira sobrinha.

Os dias foram passando, o casamento da Julie com o Emmett foi lindo e maravilhoso. Esme e Carlisle vieram e a minha sogra quase enfartara quando soube que era uma menininha, Carlisle também adorou. Emmett disse que estava louco para ensinar a minha Violet tudo que sabia, mas se eu a deixasse muito tempo com o Emmett, ela ficaria retardada que nem ele! Todos riram quando eu disse isso.

O quarto da Vi já estava pronto. E eu chorei de emoção ao ver tudo ali, cada coisinha no seu lugar. Edward já não via à hora de tê-la nos braços, assim como eu, mas ainda falta umas boas semanas antes de nós vermos a carinha da nossa princesa.

Eu estava em casa, de perna pra cima, sentada no sofá – eu já não tinha mais posição para ficar, a Violet estava enorme – e eu já estava entrando no oitavo mês de gestação, a ansiedade estava para me matar. O telefone começou a tocar e eu estiquei o braço para pegar o aparelho.

- Alô?