Minha Continuação De O Ladrão De Raios escrita por Spottedxfire


Capítulo 6
Capítulo 6 - Realmente, sinto algo forte por ela


Notas iniciais do capítulo

Oiêêêê! ^^ Muito obrigada pelos reviews do cap anterior! E queria avisar que esse capitulo vai ser percabeth! Boa leitura amores!



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Eu estou indo em direção ao Punho de Zeus com Annabeth ao meu lado, eu usando uma roupa normal qualquer (Uma camisa cinza, minha mochila nas costas como Annabeth, um All Star preto, Annie também, mas o dela é azul, e uma calça jeans) e  mas ela estava linda!  Usava a mesma roupa que a vi na enfermaria. Sim, admito que me sinto feliz ao lado dela, que meu coração batia mais rápido ao vê-la sorrir, e sentia meu mundo desabar quando ela chorava. Espera... Eu me sinto estranho... Algo que nunca senti na vida...

    -Grover! – Annie gritou ao meu lado quando avistou Quíron e meu melhor amigo.

   -Qual é a profecia dessa vez? – Perguntei enquanto subia no Punho de Zeus.

   Annabeth mudou sua expressão para quem está assustado – Não t-tem nenhum-ma profecia...

   -Não minta para nós Annabeth – Disse Quíron – O que o Oráculo lhe disse?

   -Por favor, parem! – Ela derramou umas lágrimas, me senti muito mal por vê-la derramando lágrimas. Então, ela saiu correndo para a vã de Argos.

   Quíron suspirou.

   -Grover lhe conta os detalhes no caminho. Vá criança. – Quíron disse dando as costas e indo para a casa grande.

   Sem perceber, fiquei admirando Annabeth arrumar o cabelo, agora que ela já tinha parado de chorar. Acho que fiquei uns minutos parado, olhando ela enquanto babava...  

  -Fecha a boca se não entra mosca. – Grover começou a rir de mim quando eu me virei e limpei a baba. Era difícil parar de observa-la.

   -Vamos menino-bode. – Disse mudando o assunto.

   Entramos todos na vã de Argos em um silêncio desconfortável. Nos sentamos lado a lado. Grover quebrou o silêncio me explicando:

   -George e Marta de Hermes foram roubados. De acordo com pistas, foram Luke e seu exército. – Disse Grover rapidamente.

   -Então... Tem alguma ideia de onde Luke está? – Perguntou Annabeth.

   -Eu não.  Mas algumas dríades espalhadas pelo país viram ele fugir para a floresta. Depois disso, não tiveram mais notícias. – Afirmou Grover.

   -Então teremos de ficar na floresta por um tempo o procurando? – Perguntei meio desconfiado.

   -Sim, e ela fica em Chicago. Ou seja, já estamos saindo de New York. – Disse Minha melhor amiga.

   Passamos o resto da viagem em silêncio. Eu nem senti o tempo passar enquanto pensava em Anna... Esquece, não somos nada mais que amigos, e eu não gosto dela! No sentido “amar”, somos só amigos.

   -Chegamos! – Grover me tirou do meu transe – Vamos descer aqui e entrar fundo na floresta, para nenhum mortal nos ver. Vamos dormir lá.

   -Obrigada Argos – Eu disse, mas Argos só fez que sim com a cabeça.

   Descemos novamente no silêncio, Annabeth ainda parecia procupada.

   Ficamos, acho que 1 hora andando pela floresta até termos certeza de que estávamos fora de vista dos mortais. A lua já estava no céu e tudo estava escuro. Ouvi um grito abafado vindo do meu lado, parecia que essa pessoa queria gritar mas alguém tapara sua boca. Olhei pro lado e Grover estava normal, se ele estava ali...

 -Annabeth! – Gritei e sai correndo na direção de onde veio o grito, deixando Grover sozinho na mata .

    Não muito longe dali, part de um riacho bem largo com uma correnteza forte avistei um cara da minha idade, grandão segurando Annabeth pelo braço e tapando sua boca. Dois outros cara a segurando enquanto ela se contorcia e tentava gritar.

  -Sabe... Você é muito bonita garota... – O cara grandão disse levando sua mão para a barra da camisa dela. Ele ia tirando-a devagar...

   Cheguei a uma conclusão rapidamente, Annabeth ia ser estuprada. Não podia deixar aquilo acontecer, não podia mesmo. Senti meu sangue ferver. A raiva tomou conta de mim. Saquei contracorrente do bolso, ainda em forma de caneta e sai do meu esconderijo. Todos olharam para mim e o grandão parou de tirar a blusa de Annabeth.

   -Tire as mãos dela! – Apontei minha espada (em forma de caneta) para os valentões.

   -Vai fazer o que pirralho? Desenhar uma bunda na minha cara? – Ele ironizou e aqueles malandros começaram a rir.

   Sem pensar duas vezes, destampei contracorrente e ela se transformou em uma espada na minha mão.

   -Você não... – o grandão se afastou um pouco.

  -É claro que eu ousaria – Disse – Ela é minha amiga e não vou deixar ela ser estuprada por valentões idiotas.

  Todos deram um passo para trás, menos o valentão que segurava Annabeth. Ele rosnou para mim e chegou perto do rio.

   -Não... – Eu gaguejei.

   -Solte a espada ou a garota morre – Disse o grandão, Annabeth ainda se contorcia na beira do rio, prestes a cair de 40 metros de altura em uma correnteza de uma velocidade de 70 km/h (sim, porto da água eu sei essas coisas) .

   Sem opção, larguei contracorrente no chão.

   -Temo que você não saiba que eu não sigo regras – Então jogou Annabeth no rio e saiu correndo com seu grupinho.

   -Não! – Gritei, então pulei dos 40 metros de altura.

   Cai na água gelada do rio. Sem perder tempo, nadei na direção da correnteza, com uma pequena ajudinha dos meus poderes com a água. Senti me mundo cair enquanto imaginei o que podia ter acontecido com Annie se eu não tivesse me metido nessa briga. Cada vez mais, meus ossos ficavam mais fracos enquanto eu nada rumo ao desconhecido.

Entrei em um lugar escuro até demais. Aquilo me dava medo, mas era o único lugar onde Annabeth poderia estar. Cada vez mais, o lugar ficava mais estreito, e quanto mais tempo eu perdesse, mais chances de Annabeth morrer.

    Vi ela afundando na água, parecia desacordada. Nadei bem rápido para minha melhor amiga, abracei-a e comecei a nadar para cima.

   Graças aos deuses, eu consegui sair do lago. Coloquei Annabeth delicadamente em uma rocha e fiquei a observando. Fo ai que eu notei que ela tinha bastantes cortes pelo corpo. Hematomas também. De sua boca escorria sangue. Aqueles imbecis a machucaram! Provavelmente tentando força-la a ficar quieta!

   Peguei seu casaco que estava amarrado na cintura, sequei rapidamente e a cobri. Não ligava para que eu ficasse com frio, por algum motivo eu só me importava com ela.

   Annabeth cuspiu um pouco de água e abriu os olhos, tossindo e tremendo.

    -P-Percy? – Ela gaguejou, pelo jeito estava com muito frio – obrigad-da...

   Eu a deitei no meu colo (aproveitando a chance de ficar com ela em meus braços), olhei fundo nos olhos dela e disse:

   -Eu te salvei uma vez, não me faça te salvar de novo.

   Ela sorriu e beijou minha bochecha. Senti meu rosto queimar e fiquei ali parado, tentando lembrar meu nome, minha idade... Minha identidade... A onde eu moro... Tudo

    Ela começou a se aconchegar em meu colo e começar a tremer de frio, então a envolvi em meus braços. Percebi que ela também gemia de dor.

  

   -Eles fizeram algo com você? – Perguntei muito preocupado.

   -N-não... Mas me machucaram b-bastante – Ela gaguejou.

   -Vai ficar tudo bem, sempre que precisar, eu estarei aqui com você. – Eu a olhei e descobri meu sentimento, mas agora tudo parecia estar tão mais bonito...

   Nossos olhares se encontraram novamente, mas dessa vez, nossos rostos ficaram mais próximos... E mais próximos... Já sabia o que ia acontecer. Estava tudo tão perfeito... Tudo tão lindo... Mas quando nossos lábios estavam a poucos milímetros de distancia, ouvi um bééééééé atrás de nós. Viramos nossas cabeças e vimos um Grover pulando de um lado pro outro enquanto ficava gritando: “Eu não disse? Não disse?”.

   Fiquei tão vermelho que daria inveja até em uma cereja. Annabeth se afastou de mim e cobriu o rosto com a mão. Vi que ela estava muito envergonhada, então a abracei. Grover ficou boquiaberto, depois fez algo que eu nunca imaginava fazer. Ele pegou um celular sei lá oque e tirou uma foto nossa.

   -Grover! Isso é perigoso! Somo semideuses! – Gritei.

    -Dane-se os monstros! Isso vai pro facebook! – Ele gritou e começou a rir.

    -Vamos cabeça de algas – Annabeth se levantou e entrou na mata junto a Grover. Eu fiquei lá sozinho, imaginando o que poderia ter acontecido de Grover não tivesse entrado em cena.

   -Ah! E uma coisa! – Ela apareceu de novo , me levantou, puxou minha cabeça para perto da dela e me deu um beijo, bem rápido mas o suficiente para me fazer esquecer que eu existo – Considere isso como um obrigada – Então saiu correndo, e me deixou ali plantado e tentando lembrar pelo menos... Tudo. O beijo realmente foi... Incrível para mim! Eu cheguei em uma conclusão: Eu gosto de Annabeth. Mas não sei se esse “gostar” pode se tornar um “amar” ou um “odiar”.

    

   Continua...


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Notas finais do capítulo

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