Pov. Emmett.

Eu me recuperava em casa depois de quase duas semanas naquele hospital.

Passamos o feriado que planejávamos ir visitar Carlisle no hospital.

Mas pelo menos Rosalie e eu estávamos felizes outra vez. Juntos.

Nós resolvemos então ir neste final de semana ver o pai de minha esposa.

Rosa achava melhor que eu me recuperasse mais, mas eu me sentia ótimo na verdade. Já havia feito 4 sessões de fisioterapia e estava andando bem.

Não havia motivos para adirmos a visita a Carlisle. Ele precisava saber do neto. Logo Rose completaria 5 meses de gestação.

-Então vamos? Antes que percamos o voo. – Como aquelas duas demoravam pra se arrumar.

-Calma papai. A mamãe esta me deixando bonita pra vê o vovô. – Kebi disse enquanto Rosalie trançava seus cabelos longos.

-Prontinho bebê. Está linda. - Rose disse ao terminar de arruma-la colocando uma tiara com um laço branco enorme na cabeça de nossa filha. Kebi parecia um presente embrulhado com fita. Eu ri do pensamento.

Ela beijou a filha e a pegou no colo.

Peguei Kebi dos braços de minha mulher e fomos para o táxi. Rosalie se cansava muito fácil, não aguentava Kebi por muito tempo no colo quando estava de pé.

Chegamos ao aeroporto e embarcamos.

-Está tudo bem, amor? – Rose me perguntou

-Claro. A senhorita devia se preocupar mais em tentar fazer menos esforço.

-Desculpe-me, mas eu amo pegar minha filha nos braços. O que quer que eu faça?

-Você sabe que não pode fazer tanto esforço, querida. Kebi já está grandinha e pesa.

-Ei, ta me chamando de gorda, papai?- Kebi estava em silencio, parecendo estar com cabecinha longe, mas ao ouvir seu nome já entrou na conversa.

-Não, filha. Só estou dizendo que sua mãe não pode pegar peso. Para o bem dela e de Kellan.

-Então eu não posso mais ficar no colo da mamãe? – Ela falava com uma voz tristinha e Rose passou os braços em volta dela.

-Claro que pode meu bem. Só quando eu estiver sentada aí você pode. Eu não aguento andar muito com você no colo, florzinha. Você está grande e eu me canso rápido por que estou carregando seu irmão.

-Manda ele sair daí então , mãe.

Eu e Rose rimos com o comentário de nossa filhinha. Ela achava que tudo era simples.

-Ele ainda não está pronto, meu bem. Ele tem que crescer um pouquinho mais. Quando ele nascer, prometo que você vai poder ficar no meu colo o tempo que quiser. – Rose se inclinou e beijou a cabecinha de nossa filha

-Está bem. – Kebi cruzou os bracinhos parecendo insatisfeita por ter que esperar o irmão nascer para poder ficar no colo da mãe.

-Ei, o meu colo é tão ruim assim, mocinha? – perguntei cutucando seus bracinhos ainda cruzados.

-Claro que não papai. É o melhor colo de papai de todos. – ela deu um lindo sorriso.

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Finalmente pousamos

Pegamos um táxi e fomos para casa de meu sogro. Rose e Kebi pareciam muito cansadas e eu precisava descansar também. Minha perna ainda doía um pouco devido ao acidente.

Chegamos à casa de Carlisle por volta das 6h da tarde. Peguei as malas e fui tocar a campainha.

Kebi estava em meu colo e Rosálie estava atrás de mim como que se escondesse do pai.

-Rose, não precisa disso. Acha que seu pai vai fazer o que?

-Sei lá. Não quero assusta-lo.

Carlisle abriu a porta.

-Crianças! – Carlisle falou sorridente. Não adiantava, para o pai de Rosalie nós éramos crianças, principalmente a filhinha dele.

-Oi sogrão. - eu falei o cumprimentando.

-Oi vovô. – Kebi disse esticando os bracinhos esperando o avô a pegar.

Carlisle a tirou do meu colo e eu aproveitei para cutucar Rosalie que estava agarrada a minha camisa atrás de mim.

-Minha filha não vai falar comigo?

-Oi papai. – Rose disse e saiu de trás de mim.

Eu achei que Carlisle ia ter um treco bem ali em nossa frente. Mas ao contrário, ele permaneceu calmo e sorriu ao ver a barriga da filha.

-Rose por que não me contou antes?

-Não sei. Eu queria, mas acho que fiquei sem coragem. Nem eu me entendo mais pai. – ela disse sorrindo e abraçando o pai com força.

-Dá próxima vez quero ser avisado antes que a criança esteja ponto de nascer. – meu sogro disse e todos riram.

-Faltam alguns meses ainda, pai. Vou completar 5 meses.

Nós entramos e nos sentamos no sofá. Kebi ficou sentada no colo do avô.

-Sabia que o nome do meu irmãozinho é Kellan, vovô? – ela falou encostando a cabecinha no peito do avô. Minha filha realmente amava Carlisle.

Podia ser besteira, mas eu ficava com ciúmes.

-É mesmo, boneca?

-É. –Ela assentiu com a cabeça.

-Kebi tirou esse nome sei lá de onde e nós concordamos. - Rose disse.

-Eu gostei. É um nome bonito. – eu disse.

-Realmente. Um nome muito bonito. Está tudo bem com vocês? – Carlisle perguntou.

Eu expliquei a ele sobre o acidente, mas afirmei que já estava tudo bem. Rosalie lhe contou sobre sua gravidez ser de risco, mas que também estava bem.

-Filha, você tem que se cuidar.

-Eu sei pai. Mas ultimamente as coisas que tem acontecido me deixam muito estressada.

-Vai ficar tudo bem querida.

-Vai sim. – Rose sorriu para o pai e eu segurei sua mão. Queria que ela se sentisse segura sempre.

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No dia seguinte...

-Rose acorde. – eu cutucava minha esposa pra que despertasse. – Vamos tomar café.

-Estou acordada. –ela disse sentando na cama. – Mas preferia ficar dormindo mais um pouco.

Dei um beijo em seus lábios e me levantei pra ver se Kebi já havia acordado.

Eu e minha esposa dormíamos no quarto de hóspedes e Kebi dormia no antigo quarto de Rose.

Quando passo pelo corredor, eu dou de cara com Carlisle desmaiado no chão.

-Ai meu Deus! Rosalie! – gritei minha esposa enquanto verificava o pulso de meu sogro.

-Pai? Deus! Ele morreu?- Ela abaixou e colocou a cabeça do pai em seu colo. Ela chorava desesperadamente.

-Não. Calma. Ele está vivo, só desmaiou. Você sabe se ele tem algum problema de saúde?

-Não. Só pressão alta. Mas ele toma remédios. Nunca lhe aconteceu nada.

-Fique com ele. Vou ligar o carro pra levamos ao hospital.

-Está bem. - Rose sussurrava entre as lágrimas. – Pai, volta pra mim, por favor.

Quando teríamos paz?

Rosalie não podia passar por emoções fortes. Ver o pai assim lhe causava tamanho sofrimento.