Katerina Petrova escrita por Biah


Capítulo 2
He is perfect!


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é pras fofas lindas que comentaram minha história!
Ta meio sem graça, mas é que precisava, porque é ela conhecendo melhor o Klaus... Deixem reviews e boa leitura!



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Nunca tinha entrado em uma casa tão grande e linda antes. Klaus, sorrindo e me conduzindo mansão adentro dizia:

- Moro aqui com meus irmãos... Hoje eles vão deixar nós jantarmos a sós, mas tenho certeza que em breve você irá conhecê-los.

- Seria um prazer – digo gentil e educada.

A sala era decorada com quadros de Klaus, três homens que eu não reconhecia e uma mulher. Todos de uma beleza sobrenatural até em pinturas. Aqueles deviam ser seus irmãos. Tinha um sofá elegante, uma mesinha de centro, as paredes eram claras e o piso era de mármore. Eu estava deslumbrada. Será que tudo relacionado a Klaus seria perfeito?

Chegamos à sala de jantar, e o visual me deixa de queixo caído. As paredes são laranja clara, lá também há quadros, mas de paisagens. A mesa no centro estava posta para dois – eu e ele – com talheres, copos e pratos chiques e caríssimos.  Klaus percebeu que eu olhava encantada sua casa e disse:

- Gostou da casa?

- É linda!

- Obrigado...

- E as pinturas... – disse eu tentando puxar assunto enquanto ele puxava a cadeira para eu me sentar – são maravilhosas! Quem foi o artista que as fez? Ele... Merece os parabéns.

Ele se senta, olha para seu colo, da um sorrisinho tímido e diz:

-Fui eu – ele levanta seus olhos e nos encaramos – Eu que pintei todos os quadros.

Arregalo os olhos. Ele era incrível... Lindo, educado, cavalheiro e ainda artista...

- Nossa... Meus parabéns, você é o melhor artista que eu já vi... – ele sorri, e eu também.

Ficamos sem assunto por um tempo, até que ele diz:

- Vou pedir o jantar...  Com sua licença... – aceno com a cabeça e ele levanta-se e sai, deixando-me sozinha.

Sozinha, fico observando uma paisagem em especial. Um vilarejo antigo, muito bonito e bem pintado... Levanto-me e vou até o quadro. Fico parada observando por um tempo, então passo o dedo de leve pelo papel, contornando as casinhas.

- Este é meu favorito.

Dou um pulo e viro-me assustada, Klaus está parado na entrada olhando para mim com aqueles olhos lindos e penetrantes.

- Desculpe... Levei um susto, não ouvi você chegar – me explico.

Ele da um sorrisinho como quem diz “tudo bem”.

- A comida já virá.

Sentamo-nos e esperamos a comida.

- Por que está aqui sozinha Katerina? – pergunta ele.

E o que eu faço agora? Minto e digo que meus familiares morreram? Ou falo a verdade? Será que se ele souber por que estou sozinha aqui, não vai mais querer ser meu amigo? Quando estou prestes a responder, os empregados chegam com a comida e nos servem.

Depois de cinco minutos comendo em silencio, ele diz, franzindo o cenho:

- Me desculpe por minha pergunta, não era minha intenção constrange-la...

- Imagine – digo – tudo bem... É só que... Eu fui deserdada por meus pais... Tive um filho fora do casamento – digo acanhada.

Ele faz uma cara de quem entende e diz:

- Meus pais morreram há algum tempo.

- Eu sinto muito.

Termino de comer e fico olhando para o chão, até que ele os empregados tiram o prato e trazem a sobremesa, bolo.

- Bolo é minha sobremesa favorita desde pequena...

- Que bom que acertei, então.

- De onde você vem, Klaus? – pergunto curiosa.

- Uma cidadezinha pequena, no interior. Mudei pra cá com meus irmãos por causa dos meus pais – diz indiferente.

- Ah – digo – eu venho da Bulgária.

- Visitei a Bulgária certa vez... É lindo.

Dou um sorriso.

- Acho que já está tarde... Posso te acompanhar até sua casa?

- Tem certeza? Não quero incomodá-lo.

- Vamos.

Ele se levanta e me pega pela mão. Saímos de sua casa e percorremos o caminho até a minha em silêncio.

Quando estamos na minha porta, ele começa a se despedir:

- Gostaria de te encontrar amanhã... Depois do almoço, na praça?

- Tudo bem... Tem certeza que não é incômodo para você ficar saindo comigo? – pergunto insegura. Afinal, por que ele queria sair de novo comigo se hoje nós mal conversamos?

- Incômodo nenhum, pelo contrário, quero conhece-la melhor.

- Mas eu... – começo a dizer quando ele passa a mão por minha cintura, trazendo-me para perto de si.

Estamos muito perto um do outro. Ele me segura com força. Passo a mão por seus cabelos sedosos e nos beijamos com se não houvesse amanhã. 


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Notas finais do capítulo

Wine After Whiskey prometo que no próximo capítulo vai ter Kalijah! É que nesse é só ela e o Klaus então não deu...
Espero que tenham gostado... Reviews??