Katerina Petrova escrita por Biah
Notas iniciais do capítulo
Deixem mais comentários,eu não mordo!
O beijo de Klaus é quente, intenso. Ficamos lá nos beijando por mais ou menos meio minuto, até ele me soltar. Olhei para ele e ele para mim.
- Boa noite Katerina, te espero amanhã.
Então ele virou as costas e foi embora.
Fiquei parada boquiaberta, tocando os lábios que Klaus beijara. Respirei fundo e entrei em casa.
Abri os olhos sonolentos e olhei para a janela, o dia já havia amanhecido. Ontem foi muito difícil dormir, me revirava na cama pensando no beijo e em Klaus.
Levantei e me aprontei, tinha dito a ele que o encontraria na hora do almoço, na praça.
Coloquei um vestido de mangas longas, verde escuro e deixei o cabelo solto.
Quando olhei pela janela me surpreendi, as pessoas já estavam voltando com as coisas para o almoço, o que significava que eu estava atrasada.
Coloquei os sapatos, penteei o cabelo e saí de casa.
Chegando à praça, vi Klaus conversando com um homem. Não sabia o que fazer... Iria lá e interrompia? Foi o que fiz.
Quando estava a alguns passos deles, Klaus se virou e me viu. Então veio até mim, beijou minha mão e me levou até seu amigo, dizendo:
- Trevor, esta é a garota que eu estava falando, Katerina... Katerina, este é meu amigo, Trevor.
Trevor me olhou, beijou minha mão, abaixei a cabeça em uma pequena reverência.
- É um prazer conhece-la. Você é realmente muito linda.
- O prazer é todo meu... E... Obrigada.
Klaus sorri.
- Vamos almoçar? Hoje você conhecerá minha família – diz ele para mim.
Ele me leva a uma grande mesa. E fico parada ao lado das cadeiras.
- Volto já – diz Klaus, me deixando sozinha com Trevor.
- Klaus me falou sobre você, disse que era encantadora, ele estava correto.
- Obrigada... – digo surpresa pelo elogio, não sabia que Klaus falava de mim com outras pessoas – ele não me falou nada sobre sua família ou amigos...
- Soube que veio da Bulgária... Certa vez, fui lá com ele... É um lugar maravilhoso.
Dou um sorriso, sem saber o que dizer.
- De onde você veio?
Ele está prestes a responder quando Klaus volta, seguido por três homens e uma mulher – os mesmos que estavam no quadro em sua casa.
- Katerina, esses são meus irmãos... Elijah, – disse apontando para o primeiro – Kol, – para o segundo – Finn, – para o terceiro – e Rebekah – falou apontando para a mulher.
Todos são tão lindos quanto Klaus. Elijah parecia mais alegre, suave, Kol, mais agitado, Finn parecia não se importar muito com muitas coisas e Rebekah... Rebekah era realmente muito linda. Com seus cabelos louros caindo em cachos pelas costas e o vestido azul ela era totalmente encantadora, mas tinha uma pose arrogante.
- É um prazer conhece-los – falo timidamente.
Rebekah dá de ombros, mas Elijah dá um passo à frente e beija minha mão.
- O prazer é nosso – diz sorrindo – você tinha razão Klaus, ela é maravilhosa!
Dou um sorriso.
- Então... Vamos comer.
Sentamos e comemos conversando. Conto como era a Bulgária e eles me contam que o pai deles fugiu após matar sua mãe – fiquei chocada nesta parte. Ficamos jogando conversa fora até o final da refeição, quando Elijah olha para mim e diz:
- Quer conhecer o jardim? É incrível!
- Eu adoraria... – digo.
Levantamo-nos e saímos.
Elijah tinha razão, o jardim é incrível. É grande, cheio das mais diversas flores, plantas e árvores e há estátuas e bancos decorados por ele todo. Avisto um dente de leão e corro para pega-lo. Assopro e faço um pedido.
- O que pediu?
Olho para ele e digo:
- Não posso dizer, ou o desejo não se realizará.
Ele sorri para mim.
- Qual é sua flor favorita?
- Rosa branca – digo, rosa branca era a flor que eu mais gostava desde os três anos, quando aprendi o nome dela – Acho linda desde pequena... E a sua?
- Gosto de todo o tipo de flores... Não tenho uma favorita.
- Realmente, são todas lindas.
Sentamo-nos e ficamos falando sobre flores e suas cores e tipos e depois conversamos sobre coisas aleatórias.
Elijah é divertido e meigo, e possuí ótimos argumentos para as teorias que defende. É bom conversar com ele, pois sinto que posso confiar nele. Fico olhando para os lábios dele se movendo enquanto fala e desejando beijá-los. E quando estou quase tomando coragem para chegar perto dele e puxa-lo para meus braços, Klaus chega.
- Acho que já está tarde... Posso acompanha-la de volta a sua casa Katerina?
- Claro, obrigada... – digo desejando que ele tivesse demorado mais alguns minutos para aparecer – Foi muito bom falar com você Elijah – sorrio – espero vê-lo em breve.
- Que tal amanhã? Faremos um baile e adoraria que você fosse comigo.
- Sim... Obrigada pelo convite...
- Venha no crepúsculo.
Sorrio e levanto-me para ir embora com Klaus.
Chegando a casa corro para o quarto e abraço o travesseiro sorrindo de orelha a orelha, afinal além de arranjar um amigo, fui convidada a um baile por um dos homens mais lindos que já vi.
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