Partindo Ao Meio - Percalia escrita por katnisschase
Notas iniciais do capítulo
Era para eu ter postado ontem... Mas a preguiça reinou e eu não corrigi os erros grotescos de escrita. (Eu escrevo rápido e sem olhar). Enfim, dei uma rápida corrigida, talvez ainda tenha alguns erros, mas está aí!
POV Thalia Grace
Após Quíron ouvir o nome dos três semideuses que me acompanhariam na missão, ele sorri.
— Tudo bem. Vocês partem amanhã, afinal, faltam apenas três dias para o soltício.
— Ok. — digo concordando com ele e saio de sua sala.
No meio do caminho acabo me encontrando com Nico.
— Você sabe onde está Annabeth ou Percy? — pergunto. — Porque eles e você irão na missão comigo. — após dizer, sinto como se estivesse os obrigando e me sinto mal. — Se vocês quiserem, é claro.
— Ta brincando? — diz Nico incrédulo. — EU QUERO MUITO IR.
— Ótimo. — sorrio. — Então, Annabeth e Percy?
— Ah, os dois estão na biblioteca do acampamento. — diz como se fosse uma coisa normal.
— JUNTOS?! — digo com um tom mais alto e mais indignado que eu esperava.
Nico começa a rir do meu desespero. — Sim, por quê? Ciúmes?!
Fico escarlate. — NÃO, POR QUE EU FICARIA COM CIÚMES DAQUELE CABEÇA DE ALGAS? — falo num tom estressado, disfarçando o meu embaraço.
— Então você está com ciúmes. — fala o maldito com um tom interessado.
Suspiro. — Nico você é o meu melhor amigo. Mas EU VOU TE MATAR SE VOCÊ NÃO CALAR A BOCA! — berro.
— Desculpa Thals — diz Nico ficando mais pálido que o normal.
Vamos até a biblioteca e encontramos os dois perto de uma grande pilha de grossos livros de mitologia grega, surrados e amarelados.
— Oi gente. — cumprimenta Nico.
— Vocês irão comigo na missão? — pergunto aos dois.
— Claro. — diz Annabeth feliz.
— Com certeza. — fala Perseu.
— Então, o que sabemos sobre essa tal serpente? — pergunta Nico aos dois que estavam estudando sobre isso.
— Uhm... Eu e o Percy estávamos olhando nesses livros, e a única serpente que poderíamos considerar “maldita” seria a Python. — diz Annabeth.
Eu e Nico olhamos para ela com um olhar de “e o que diabos seria isso?”, e assim ela continua sua explicação.
— É uma serpente enorme, nascida do lodo. Ela foi dividida por Apolo, e cada parte foi escondida em um lugar. Algo deve ter encontrado as duas partes e irá tentar revive-la agora no solstício de inverno, onde as forças negativas são mais fortes. — fala a Wikipédia, quer dizer, Annabeth, minha amiga.
— Onde ela está? Os pedaços. — pergunta Nico.
— Não sabemos. — diz Percy. — Apolo não contou a ninguém.
— E não conseguimos entender o motivo de algo querer revivê-la agora. — fala Annabeth, após suspirar. — Mas pelo que a profecia diz... “E em busca do bem perdido ela estará”. Ela era a dona de delfos, resumindo. Profecia. Apolo tomou dela.
— Talvez algum Deus que não goste de Apolo... — sugere Percy.
— Talvez Ártemis, ela nunca foi muito com a cara dele. — diz Nico.
Eu o fuzilo com os olhos. Como ele se atreve?! — A minha senhora NUNCA faria isso! — exclamo. — Além do mais, eles estão para se casar.
— O QUÊ?! — exclama Annabeth assustada.
— ÁRTEMIS. CASAMENTO. HÃ?! — babulcia Nico.
— Sim. — afirmo irritada.
Todos ficam calados por alguns minutos, digerindo a novidade que eu contei em um momento impulsivo.
— Ok. — diz Annabeth depois de um tempo calada. — Então... Quem faria isso? Não dá para saber, assim, apenas sugerindo... Acho que precisamos procurar alguém que saiba de tudo.
— E quem saberia de tudo?! — corta Percy.
— Ainda estou trabalhando nisso. — fala Annabeth frustrada.
Sinceramente, não estou gostando de como Perseu e Annabeth estão se tratando. Sem frieza, sem xingamentos. Cerro os meus punhos, e Nico me observa erguendo a sobrancelha.
— Bom gente, eu irei ficar por aqui pensando em algum Deus, criatura, ou algo do tipo que poderia saber de tudo. — diz Annabeth por fim.
Percy se levanta da cadeira e começa a guardar alguns livros.
— Nós partiremos amanhã, afinal faltam apenas três dias para o solstício, e não podemos dar o luxo de gastar o tempo atoa. — Anuncio aos meus amigos.
— Certo. — diz Nico. — Vou arrumar minhas coisas. — termina de dizer e sai, depois de acenar para todos nós.
— Cabeça de pinheiro vai treinar? — Percy me pergunta.
— Claro. — murmuro.
Ótima chance para ele me explicar sobre a Annabeth.
No caminho, eu paro e olho para ele firmamente.
— Você está falando com ela normal. — digo num tom falsamente calmo.
— Quem?
— Deuses, quem?! Annabeth! — reviro os olhos.
— Ela... Hã, me pediu desculpas.
Olho para ele impassível. — E você aceitou?! Depois de TUDO?! — indago incrédula.
— Ela começou a chorar Thals. — me explica. — Parece arrependida do que fez. De verdade. Não é como se fôssemos voltar ou algo assim. Não quero guardar rancor para sempre, não ganho nada com isso. — finaliza Percy dando de ombros.
Olho para ele com ódio. Então ele ainda gostava dela?! Aquele cafajeste... Por que me beijou? Fecho a cara completamente.
— Você é um idiota. — depois disso saio andando para a direção do meu chalé.
— Thalia? O treino? — ouço ele me perguntando mas apenas ignoro.
Antes de chegar no chalé de Zeus, desisto de ir. Iria era até Annabeth.
Chego na biblioteca. — Thalia? — Annabeth me chama surpresa.
— Você pediu perdão ao Percy CHORANDO? Sério?! — indago estressada.
Ela fica instantaneamente vermelha. — Eu sinto muita falta dele, Thalia. É o meu melhor amigo, a pessoa em quem eu sempre irei confiar mais. Ele é muito importante para mim.
— Mas você já tem o Luke! — mas que safada.
— Eu sei! Mas eu estava enganada sobre ele... — olha para baixo. — E por que isso te importa, afinal? — aumenta o tom.
— Eu... — gaguejo, mas decido logo contar. — Nos beijamos ontem à noite. — acho que nunca falei com tanta rapidez.
— VOCÊ O QUÊ?! Thalia, ele é o meu namorado! — grita minha amiga.
— Não Annabeth, EX namorado.
Ela abaixa a cabeça. — E você nem ao menos me procurou para conversar sobre isso! Tirando o fato de que ele é o meu ex, você supostamente era minha MELHOR AMIGA! — cospe as palavras para mim e fico a encarando um pouco arrependida de ter sido tão dura.
— Não foi planejado Annabeth, aconteceu! — esclareço tentando mais a me convencer. — E como eu iria saber que você ainda gostava dele? Você JÁ TEM um namorado!
— Di immortales! — exclama Annabeth e eu vejo que ela estava chorando. — Primeiro a Hera, agora Afrodite?! Qual é o problema delas comigo?!
— Com nós. — a corrijo. — Isso é uma droga. Desculpe-me, eu deveria ter conversado com você. Realmente, é muito estranho.
Annabeth suspira. — Tudo bem Thals. — mas sua voz falhava. — Mas eu não desisti. — diz firmemente. — Eu não vou abrir mão do Percy tão fácil assim.
— É um desafio? — especulo sorrindo.
Não sei bem o motivo, mas comecei a ficar mais elétrica, agitada. Um desafio com a minha melhor amiga por um mesmo homem? Tinha coisa menos sensata e mais arriscada do que isso?! O mais impressionante era que eu estava gostando desse perigo. Afinal, o premio era bom demais para mim, ou para ela.
— Sim, Grace. — ela afirma confiante. — Mas escuta uma coisa — fala olhando diretamente em meus olhos. — Eu jogo para ganhar.
Sorrio para a minha amiga. (Sim, ainda SOMOS amigas.) — Digo o mesmo a você. — e saio da biblioteca.
***
No dia seguinte...
Acordo cedo e ao sair de meu chalé vê que tem três mochilas já preparadas para a missão na porta do meu chalé. Pego uma delas e abro. Tinha dinheiro humano, dracmas, agasalhos, e... Espere um momento. Tem uma espada gigante no chão?
— Mas o que é isso?! — penso alto.
— Essa, é a espada que tecnicamente "matou" python. — diz Apolo.
— Se-senhor? — gaguejo ao vê-lo.
— Não há necessidade de ser formal comigo, maninha. — diz meu meio irmão dando uma piscadela para mim. — Estou dando ela para você, para essa missão.
— Mas por que está me ajudando? — pergunto. — Por... Lady Ártemis?
— Também. — diz ele sorrindo divertido. — Vocês farão uma missão para matar uma serpente, e veja bem, eu a odeio. — ele se inclina para a espada e a pega. — Seu nome é Teristys. É derivada do grego θεριστής, ou seja, ceifadora. Cuide bem dela, maninha. — diz, e entrega a espada em minha mão.
— Obrigada senhor. — agradeço, mas ele não estava mais lá.
Suspiro e vou em direção ao final do acampamento.
No meio do caminho, encontro meu antigo amigo com uma expressão assustadoramente furiosa no rosto.
— Luke? — pergunto com cautela.
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Bom, essa serpente REALMENTE existe, o delfos realmente era dela e talz e ela foi dividida ao meio. Só a espada que eu inventei.E aí? Gostaram? O que será que o Luke quer? Comentem. s2