Partindo Ao Meio - Percalia escrita por katnisschase


Capítulo 8
Dois novos desafios


Notas iniciais do capítulo

Era para eu ter postado ontem... Mas a preguiça reinou e eu não corrigi os erros grotescos de escrita. (Eu escrevo rápido e sem olhar). Enfim, dei uma rápida corrigida, talvez ainda tenha alguns erros, mas está aí!



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POV Thalia Grace



Após Quíron ouvir o nome dos três semideuses que me acompanhariam na missão, ele sorri.



Tudo bem. Vocês partem amanhã, afinal, faltam apenas três dias para o soltício.



Ok. — digo concordando com ele e saio de sua sala.



No meio do caminho acabo me encontrando com Nico.



Você sabe onde está Annabeth ou Percy? — pergunto. — Porque eles e você irão na missão comigo. — após dizer, sinto como se estivesse os obrigando e me sinto mal. — Se vocês quiserem, é claro.



Ta brincando? — diz Nico incrédulo. — EU QUERO MUITO IR.



Ótimo. — sorrio. — Então, Annabeth e Percy?



Ah, os dois estão na biblioteca do acampamento. — diz como se fosse uma coisa normal.



JUNTOS?! — digo com um tom mais alto e mais indignado que eu esperava.



Nico começa a rir do meu desespero. — Sim, por quê? Ciúmes?!



Fico escarlate. — NÃO, POR QUE EU FICARIA COM CIÚMES DAQUELE CABEÇA DE ALGAS? — falo num tom estressado, disfarçando o meu embaraço.



Então você está com ciúmes. — fala o maldito com um tom interessado.



Suspiro. — Nico você é o meu melhor amigo. Mas EU VOU TE MATAR SE VOCÊ NÃO CALAR A BOCA! — berro.



Desculpa Thals — diz Nico ficando mais pálido que o normal.



Vamos até a biblioteca e encontramos os dois perto de uma grande pilha de grossos livros de mitologia grega, surrados e amarelados.



Oi gente. — cumprimenta Nico.



Vocês irão comigo na missão? — pergunto aos dois.



Claro. — diz Annabeth feliz.



Com certeza. — fala Perseu.



Então, o que sabemos sobre essa tal serpente? — pergunta Nico aos dois que estavam estudando sobre isso.



Uhm... Eu e o Percy estávamos olhando nesses livros, e a única serpente que poderíamos considerar “maldita” seria a Python. — diz Annabeth.



Eu e Nico olhamos para ela com um olhar de “e o que diabos seria isso?”, e assim ela continua sua explicação.



É uma serpente enorme, nascida do lodo. Ela foi dividida por Apolo, e cada parte foi escondida em um lugar. Algo deve ter encontrado as duas partes e irá tentar revive-la agora no solstício de inverno, onde as forças negativas são mais fortes. — fala a Wikipédia, quer dizer, Annabeth, minha amiga.


Onde ela está? Os pedaços. — pergunta Nico.



Não sabemos. — diz Percy. — Apolo não contou a ninguém.




E não conseguimos entender o motivo de algo querer revivê-la agora. — fala Annabeth, após suspirar. — Mas pelo que a profecia diz... “E em busca do bem perdido ela estará”. Ela era a dona de delfos, resumindo. Profecia. Apolo tomou dela.



Talvez algum Deus que não goste de Apolo... — sugere Percy.



Talvez Ártemis, ela nunca foi muito com a cara dele. — diz Nico.



Eu o fuzilo com os olhos. Como ele se atreve?! — A minha senhora NUNCA faria isso! — exclamo. — Além do mais, eles estão para se casar.



O QUÊ?! — exclama Annabeth assustada.



ÁRTEMIS. CASAMENTO. HÃ?! — babulcia Nico.



Sim. — afirmo irritada.



Todos ficam calados por alguns minutos, digerindo a novidade que eu contei em um momento impulsivo.



Ok. — diz Annabeth depois de um tempo calada. — Então... Quem faria isso? Não dá para saber, assim, apenas sugerindo... Acho que precisamos procurar alguém que saiba de tudo.



E quem saberia de tudo?! — corta Percy.




Ainda estou trabalhando nisso. — fala Annabeth frustrada.



Sinceramente, não estou gostando de como Perseu e Annabeth estão se tratando. Sem frieza, sem xingamentos. Cerro os meus punhos, e Nico me observa erguendo a sobrancelha.




Bom gente, eu irei ficar por aqui pensando em algum Deus, criatura, ou algo do tipo que poderia saber de tudo. — diz Annabeth por fim.



Percy se levanta da cadeira e começa a guardar alguns livros.



Nós partiremos amanhã, afinal faltam apenas três dias para o solstício, e não podemos dar o luxo de gastar o tempo atoa. — Anuncio aos meus amigos.



Certo. — diz Nico. — Vou arrumar minhas coisas. — termina de dizer e sai, depois de acenar para todos nós.




Cabeça de pinheiro vai treinar? Percy me pergunta.



Claro. — murmuro.



Ótima chance para ele me explicar sobre a Annabeth.



No caminho, eu paro e olho para ele firmamente.



Você está falando com ela normal. — digo num tom falsamente calmo.



Quem?



Deuses, quem?! Annabeth! — reviro os olhos.



Ela... Hã, me pediu desculpas.



Olho para ele impassível. — E você aceitou?! Depois de TUDO?! — indago incrédula.



Ela começou a chorar Thals. — me explica. — Parece arrependida do que fez. De verdade. Não é como se fôssemos voltar ou algo assim. Não quero guardar rancor para sempre, não ganho nada com isso. — finaliza Percy dando de ombros.



Olho para ele com ódio. Então ele ainda gostava dela?! Aquele cafajeste... Por que me beijou? Fecho a cara completamente.



Você é um idiota. — depois disso saio andando para a direção do meu chalé.




Thalia? O treino? — ouço ele me perguntando mas apenas ignoro.



Antes de chegar no chalé de Zeus, desisto de ir. Iria era até Annabeth.



Chego na biblioteca. Thalia? — Annabeth me chama surpresa.



Você pediu perdão ao Percy CHORANDO? Sério?! — indago estressada.



Ela fica instantaneamente vermelha. — Eu sinto muita falta dele, Thalia. É o meu melhor amigo, a pessoa em quem eu sempre irei confiar mais. Ele é muito importante para mim.



Mas você já tem o Luke! — mas que safada.



Eu sei! Mas eu estava enganada sobre ele... — olha para baixo. — E por que isso te importa, afinal? — aumenta o tom.



Eu... — gaguejo, mas decido logo contar. — Nos beijamos ontem à noite. — acho que nunca falei com tanta rapidez.



VOCÊ O QUÊ?! Thalia, ele é o meu namorado! — grita minha amiga.



Não Annabeth, EX namorado.



Ela abaixa a cabeça. — E você nem ao menos me procurou para conversar sobre isso! Tirando o fato de que ele é o meu ex, você supostamente era minha MELHOR AMIGA! — cospe as palavras para mim e fico a encarando um pouco arrependida de ter sido tão dura.



Não foi planejado Annabeth, aconteceu! — esclareço tentando mais a me convencer. — E como eu iria saber que você ainda gostava dele? Você JÁ TEM um namorado!



Di immortales! — exclama Annabeth e eu vejo que ela estava chorando. — Primeiro a Hera, agora Afrodite?! Qual é o problema delas comigo?!



Com nós. — a corrijo. — Isso é uma droga. Desculpe-me, eu deveria ter conversado com você. Realmente, é muito estranho.



Annabeth suspira. — Tudo bem Thals. — mas sua voz falhava. — Mas eu não desisti. — diz firmemente. — Eu não vou abrir mão do Percy tão fácil assim.



É um desafio? — especulo sorrindo.



Não sei bem o motivo, mas comecei a ficar mais elétrica, agitada. Um desafio com a minha melhor amiga por um mesmo homem? Tinha coisa menos sensata e mais arriscada do que isso?! O mais impressionante era que eu estava gostando desse perigo. Afinal, o premio era bom demais para mim, ou para ela.



Sim, Grace. — ela afirma confiante. — Mas escuta uma coisa — fala olhando diretamente em meus olhos. — Eu jogo para ganhar.



Sorrio para a minha amiga. (Sim, ainda SOMOS amigas.) — Digo o mesmo a você. — e saio da biblioteca.




***




No dia seguinte...



Acordo cedo e ao sair de meu chalé vê que tem três mochilas já preparadas para a missão na porta do meu chalé. Pego uma delas e abro. Tinha dinheiro humano, dracmas, agasalhos, e... Espere um momento. Tem uma espada gigante no chão?



Mas o que é isso?! — penso alto.



Essa, é a espada que tecnicamente "matou" python. diz Apolo.



Se-senhor? gaguejo ao vê-lo.


Não há necessidade de ser formal comigo, maninha. — diz meu meio irmão dando uma piscadela para mim. — Estou dando ela para você, para essa missão.



Mas por que está me ajudando? — pergunto. — Por... Lady Ártemis?



Também. — diz ele sorrindo divertido. — Vocês farão uma missão para matar uma serpente, e veja bem, eu a odeio. — ele se inclina para a espada e a pega. — Seu nome é Teristys. É derivada do grego θεριστής, ou seja, ceifadora. Cuide bem dela, maninha. diz, e entrega a espada em minha mão.



Obrigada senhor. agradeço, mas ele não estava mais lá.



Suspiro e vou em direção ao final do acampamento.



No meio do caminho, encontro meu antigo amigo com uma expressão assustadoramente furiosa no rosto.



Luke? — pergunto com cautela.






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Notas finais do capítulo

Bom, essa serpente REALMENTE existe, o delfos realmente era dela e talz e ela foi dividida ao meio. Só a espada que eu inventei.E aí? Gostaram? O que será que o Luke quer? Comentem. s2