A Longa Vida De Serena Cullen escrita por Angelicca Sparrow


Capítulo 2
Capítulo 2




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Lá estava eu, sozinha de novo, caminhando pela mata úmida, em outro país, tentando encontrar esse nome... "Cullen... o que significa isso afinal?’’ – pensei comigo mesma. Parei e dei uma relida no mapa. "Hm, não estou muito longe. Onde quer que seja este lugar, estou perto.’’- pensei e  recomecei a caminhar. Já estava ficando escuro, e infelizmente percebi que o lugar estava mais longe do que eu pensava. Eu não chegaria lá naquele dia, como o previsto. Parei perto de uma árvore, e coloquei minha mochila no chão. Sentei, e apoiei minha cabeça no tronco. Pelo menos estava satisfeita pelo caminho ser menos complicado que a fronteira do México. O céu já estava escuro, um belo fim de tarde... A lua se sobressaltava por entre as nuvens claras, era uma cena linda. Me fez lembrar de quando minha vida costumava ser boa, ia ver o por do sol todos os dias, sentada em uma árvore com meu Max... "... eu não estava lá quando... me perdoe. ’’- eu já chorava de novo, as lágrimas escorriam rápidas,e novamente, eu não sabia o que fazer. Chorei em silêncio, e adormeci.

No dia seguinte, acordei cedo, devia ser por volta das 7 horas, o céu já estava bem claro, apesar de estar um pouco nublado. Abri minha mochila e peguei uma maçã. Depois que comi, peguei o mapa e li de novo.”Hm, se eu seguir em linha reta para o norte, devo chegar lá em... umas 4 horas. E lá vou eu!”- pensei com falso entusiasmo, enquanto pegava minha mochila e seguia meu rumo, correndo rapidamente. Após quatro horas de caminhada cheguei em uma cidadezinha chamada Forks, em Washington. Finalmente estava perto. O tempo tinha mudado, estava uns 20 graus, o sol estava um pouco forte para a região. Peguei o mapa mais detalhado, eu estava a 5 quilômetros, do local. A pergunta que não queria calar era, o que podia ser Cullen? Pelo que dizia o mapa, devia ser um nome de... de um clã. Dessa vez resolvi correr mais depressa, eu estava muito curiosa pra ver ser aquele nome podia me ajudar.

Corri bem rápido pra um humano qualquer, quando senti um cheiro diferente. Aquele cheiro... não era comum mais não era desconhecido, e eu só havia sentido esse cheiro algumas vezes na vida... cheiro de Vampiro.  Rosnei para o vento, não podia ser, vampiros? Nunca! Me acalmei, respirei fundo, devia ter uma razão bem clara, para que o nome desse ‘lugar poluído’ estar no mapa. Contei até 1000 mentalmente e atravessei a estrada. Tive que me desviar de algumas árvores antes de chegar á casa. Era uma casa branca enorme, parecida com uma mansão escondida. O cheiro tomou conta do meu cérebro e a raiva invadiu meu sistema. Me lembrei da última vez que vi vampiros, a última vez que vi Max. Aquilo estava acabando comigo, lembranças e mais lembranças dele. Parei na frente da casa quando a porta se abriu. Fiquei tensa em modo de defesa, quando uma pequena criatura sai pela porta, com um sorriso enorme nos lábios. Ela era pequena, tinha cabelos curtos escuros, seus olhos, dourados como ouro, a pele era branca e parecia dura como pedra, leves lampejos de luz refletiam a pele dela. Uma vampira, claro. A raiva se esvaiu de mim, de repente.                                                                                                                   – Que bom que você chegou! – disse ela sorridente.                                                                                                                      - Como me conhece? Quem é você?  –perguntei desconfiada. Vi ela ficar estática e voltar ao normal.

- Oh desculpe, meu nome é Alice Cullen, eu sabia que você viria... Entre. – ela disse apontando para a porta.                                                                                                                                                                                              

Eu não sabia se deveria ir, mas algo me fez sentir que estava seguro. Cheguei perto da porta, que Alice segurava pra mim e dei dois passos para dentro. Percebi que tinham mais, ao total eram 7 vampiros. Depois senti de onde emanava aquela energia boa, olhei diretamente para o vampiro loiro, do lado da janela, mais afastado. Nesse momento ele olhou pra mim com desconfiança e voltou a encarar a floresta pela janela. Todos os vampiros me olhavam, alguns com descrença outros com desconfiança, menos Alice e um outro vampiro, que me olhavam alegres. Esse outro vampiro, tinha algo mais em seus olhos, acho que era expectativa.

–Hum, esse é o Edward -  Alice disse apontando para o vampiro que me olhava. - A loira alta é Rosalie, o grandão é Emmet, Carlisle, Esme e aquele na janela é Jasper.- Continuou Alice, e correu para ficar ao lado de Jasper e pegou sua mão, ele sorriu pra ela. Eles eram casais, um do lado do outro. Rosalie do lado de Emmet, Carlisle do lado de Esme, e parei em Edward. Procurei mais alguma criatura, mas não encontrei nenhuma. Edward devia estar sozinho. Ele me olhou e assentiu sutilmente. Eu não vi direito se era pra mim, e me virei para Alice.

-Sente-se.- ela disse apontado para o grande sofá branco. Eu me sentei, em seguida todos saíram do estado de transe e se acomodaram. –Me conte mais sobre você... De onde você veio?

-Eu vim do Brasil, eu estava procurando isso.- eu disse dando o mapa nas mãos de Alice. Ela examinou o mapa com cuidado e disse: - Hum, sim você nos encontrou, agora onde você encontrou esse mapa?

- Eu encontrei em um tronco, do lado da minha cabana. –Tentei poupar detalhes. Não queria pensar onde eu encontrei o mapa e o que me fez chegar aqui. Senti Edward suspirar.

-Hum, estranho... você vive em uma tribo? Você disse que vivia em cabanas...- Alice perguntou com curiosidade e olhou rapidamente para Edward.

-O nome do meu bando é Forlooe... Mas não é como as tribos daqui, vivemos na floresta, mas somos civilizados.-respondi prontamente. Desconfiada de Edward que estava muito pensativo. – Eu não quero machucar ninguém, queria saber se vocês conhecem minha família... eu queria entender o porque que o mapa da casa de vocês estava gravado em uma das árvores de lá...

-Bem, o Brasil é meio longe não? Eu acho que não conheço sua família... Voce conhece, Carlisle? – uma voz calma disse agora , era Edward. Carlisle se aproximou .

- Não sei, devo ter conhecido alguém de lá... mas  faz muito tempo que eu visitei o Brasil... Lembro que conheci um homem, moreno que morava por lá, ele também era de um bando. Mas não me lembro do nome dele.- ele pausou, e ficou pensativo depois de alguns segundos continuou- Sabe, o nome do seu bando me é familiar...

- Isso, você deve ter conhecido um dos chefes da tribo. Meu pai me dizia que um vampiro já havia sido muito bom para a tribo em uma época de crise...- disse, me lembrando de quando meu pai me contava as historias sobre o nosso povo... Quando a lembrança dele morrendo invadiu minha mente. Balancei a cabeça tentando me livrar do pensamento. Senti Edward gemer, e olhei pra ele. Ele me olhava com pena, como se tentasse me confortar, e eu olhei pra ele incrédula, por que ele estava reagindo assim? Fiquei ainda mais desconfiada. Ele me olhava com mais pena ainda, ah aquilo me irritou.

-O que foi? – disse brava.

- Siga-me até o escritório que eu lhe explicarei.- ele se virou e saiu andando em direção ao aposento. Eu lancei um olhar de aviso para Alice e ela sorriu. Estava sozinha, vulnerável na casa de 7 vampiros que eu acabara de conhecer. Podia me defender perfeitamente, mas quem sabe a tristeza acabaria me vencendo e eu acabaria por ceder minha vida à eles? Não. Eu tenho que vingar Max. Vou até o fim.


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Notas finais do capítulo



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