Maçã Envenenada. escrita por Perona


Capítulo 18
Capítulo XVIII


Notas iniciais do capítulo

~le super-arrependida de ter matado o Gaara T^T
kkk
ai Deus, esses comentários me matam gente *3* muito obrigada aos comentários... e /O/ um suuuuuuuuuuuper obrigada à LarissaHyuuga que recomendou a fic (minha primeira recomendação o/ ) véy, chorei... sério, muito obrigada, me deixou muiiiito feliz :3
bom... agora sobre o capitulo... aqui nós temos um capitulo bem sem noção e cheio de maldade MWAHAHAHAHA então não se assustem tanto com os motivos da tia Kure blz? (spoiler, spoiler)
mil e um obrigados a minha coautora Leidy-chan que me suuuper ajudou incorporando a Lívia Marine/ Carmem Lúcia / Nazaré Tedesco e muitas outras psicopatas da *rede globo de televisões* (plin, plin) para nos proporcionar o discurso "pré-batalha" mais egoísta e psicótico de todos os tempos
sem mais bláblázices :



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A multidão atônita nem se quer respirava, todos tinha ouvido muito bem o que Hinata dissera, mas era difícil de acreditar, ainda processavam o ela falara.

Sakura amparava o namorado que havia acabado de acordar e procurava desesperadamente entre as centenas ou até milhares de pessoas ali reunidas por sua mãe, ela era quem realmente devia estar em choque.

- Ali... Sakura... – disse Sasuke apontando para a loira estática na terceira fileira da arquibancada.

- Hi... Hinata... – murmurava Tsunade desconexa, tentando fazer cair a ficha, tentando se convencer de que ela estava mesmo viva, ali na sua frente, e finalmente conseguiu, quase se jogando da arquibancada, mas sendo parada no ultimo segundo por Sakura e Sasuke – HINATA!!!

- Calma, mãe...

- COMO POSSO FICAR CALMA!? ELA ESTÁ... ESTÁ... VIVA!!!                                

- Por favor...!!!!

Em todo aquele silencio a morena escutou claramente o clamor da mãe, seus olhos marejaram, o desejo de vê-la e abraça-la era muito forte, mas naquele momento nada podia tirar sua concentração, por isso continuou a encarar os olhos incrédulos de Kurenai.

O pequeno escândalo foi suficiente para que os murmúrios da plateia finalmente começassem e nem mesmo os nobres ficavam fora das “fofocas”.

- Hyuuga...?

- Hinata...?

- A princesa que morreu...?

- Viva...?

- Impossível...!

- Ela realmente tem todas as características...!

- E a idade também parece bater...!

- Onde essa criança se escondeu por tanto tempo...?

- Por quê...?

Toda aquela balbúrdia começava a deixar Hinata tensa, estar sob tão atentos olhares era realmente constrangedor e incomodo, e Naruto percebendo o desconforto da morena e já cansado da cara de pastel de Kurenai resolveu se pronunciar.

- Não vai responder ao desafio? Não estava tão preparada para duelar, querida madrasta?

A mulher piscou várias vezes sentindo a sanidade lhe voltar lentamente.

- Isso... não... ela não pode... reivindicar nada...! NEM O PRÓPRIO PAI A QUIS! ELA NÃO TEM DIREITO ALGUM SOBRE ESSA COROA! – gritou a mulher em desespero.

Naruto sorriu em deboche.

- Ora, ora. Então temos aqui uma Rainha que desconhece as leis do próprio reino?

- Do que está falando, garoto prepotente? – rosnou Kurenai.

- Estou falando que qualquer pessoa que faça parte da família real pode reivindicar ao trono com um duelo se não concordar com a forma de governo do atual rei ou Rainha.

- Tsc. Então ela não pode fazer nada. – debochou Kurenai – A família real agora se resume a mim e você, querido! Desde o momento que me casei com seu pai...

- Você realmente não sabe de nada? – cortou Naruto – Isso vale para a família real de até quatro gerações antecessoras! E como só houveram Hyuugas ocupando os tronos nas últimos três governos, Hinata ou qualquer Hyuuga poderia lhe tomar o que é de direito!

- Impossível! – gritou Kurenai.

- Não, ele está certo. – um dos lordes que acompanhavam do camarote se pronunciou.

- Lorde Jones... – murmurou Kurenai recordando-se que aquele era o cara que realmente sabia das leis do reino, sendo o mesmo o Juiz do Fórum Imperial, e um dos únicos soberanos que não aceitavam por completo seu modo de governo, os outros nobres eram facilmente subornados.

- Tudo o que o príncipe diz é verdade. – continuou o homem tentando segurar um sorriso sarcástico: – Vai dar para trás, Kurenai? Que humilhante.

- Tsc. – a fúria era visível no rosto distorcido da bela mulher – É claro que não! Eu aceito esse desafio! Mas antes...

O que ela fez a seguir aconteceu tão rápido que a multidão que ainda murmurava voltou ao completo silencio e puderam ouvir o exato momento em que o corpo do guarda real Asuma caia ao chão com uma espada cravada no lado esquerdo de suas costas.

- Sua traição foi imperdoável Asuma, querido. – sussurrou a mulher retirando a espada com brusquidão e sem nenhum ressentimento.

Como num ultimo esforço o homem ainda a olhou, tossiu forte fazendo filetes de sangue escaparem da boca e nariz, ele estava morrendo. Um sorriso fraco brotou em seus lábios irritando profundamente a morena.

- Ain..da as-s-im... eu... amo... vo..cê... Kur...e.. nai.

E mais uma vez ela fincou a espada no homem, que gemeu uma ultima vez e depois paralisou eternamente.

Quem assistia a tudo aquilo permanecia atônito. Mas... o quê...?

Hinata mesmo sem ter nenhum tipo de sentimento para o guarda que tentara mata-la, se jogou de joelhos ao lado do homem, para ter certeza de que Kurenai realmente o havia matado, e na profunda perfuração que atravessava o peito masculino ela notou algo diferente.

“Aquela mulher... esse homem... ele teria morrido apenas com um arranhão essa espada... não pode ser...”

- Hinata... – murmurou Naruto, colocando uma mão no ombro da morena que saiu de seus pensamentos, ela se afastou do toque caridoso ao se reerguer para encarar com furor a expressão de total desprezo de Kurenai.

- Você... – ela começou, tentando manter a voz estável e não se exaltar demais – O que ganha fazendo isso Kurenai? Qual é o sentido disso tudo? De mata-lo, de quere me matar... De ter se casado com o Rei Hiash... com o Rei Minato... apenas para mata-los no fim. O que lhe fizemos de tão ruim?

- Hahahaha. – Com o olhar fechado, a rainha soltou uma risada debochada pondo a franja para trás, e quando abriu seus olhos amendoados lentamente, tudo o que se via neles era desprezo. – Nada.

Hinata franziu o cenho, tentando entender a resposta sem sentido de Kurenai lhe dera.

- Simplesmente todos vocês não fizeram NADA! – Se exaltou a mais velha. – E mesmo se fizessem, eu ainda teria o doce gosto de vê-los morrer por minhas próprias mãos!

Os olhos cor de lua de Hinata se arregalaram com tanta frieza.

- Você é... é doente! – balbuciou atônita.

- Não querida, eu estou em perfeita harmonia com a saúde. – debochou mais uma vez.

Abruptamente, Hinata cerrou os punhos, e seu olhar antes assustado, agora assumiu raiva, aliás, todo seu corpo se expressava raivoso. Não conseguia entender a mente insana de Kurenai. Como uma mulher poderia...

- Que graça tem em matar as pessoas?! Ainda mais quando essas pessoas não lhe fizeram... como você mesma diz: nada?!

Naruto estava preocupado com o estado de sua namorada. A descontrolada respiração dela dava para ser ouvida de longe.

- Hinata... – ele foi cortado quando a morena, de costas para ele, tocou-lhe no abdômen dando a entender um “não se intrometa, Naruto-kun”, e o rapaz rapidamente se afastou, prevendo o inicio daquele duelo.

- Por que eu perderia meu tempo explicando o óbvio para uma fracote que nem você? – Kurenai moveu a cabeça em desaprovação e logo em seguida suspirou calma. – Pois bem, abrirei uma exceção antes de cuspir no seu cadáver.

- Então me diz Kurenai! Me diz do por que gosta de matar as pessoas e viver só para você?! – apontava o dedo acusadoramente para a mais velha. – Algum motivo você deve ter para ser tão egoísta e insana. Com certeza, não deve ter tido um pingo de amor nesse seu coração de pedra! – Hinata tinha o tom de voz invulnerável.

Mais uma vez Kurenai riu.

- Patética. – disse quando controlou a respiração. – Amor, amor, amor... – ela deu um giro enquanto repetia a palavra no seu modo mais entediado. – O que é ele, afinal? – olhou fixamente nos olhos de Hinata. – Não passa de um sentimento que nos deixa fraco! E respondendo a sua perguntas... Eu tive uma ótima criação. E se mato os vermes que se impõe no meu caminho – baixou o olhar para as bem feitas unhas das mãos. – É simplesmente por puro pra-zer. – fez questão de silabar a última palavra.

“Matar por prazer?”

Até o príncipe Naruto tinha se assustado com os dizeres ácidos daquela mulher. Por um momento se sentiu um tolo por ter convivido tanto tempo no mesmo teto de uma cobra.

A multidão permanecia silenciosa, coisa que se tornara comum nesse torneio que deveria ser divertido.

- Você é louca, Kurenai. – Essa era a assumida firme voz da morena mais nova. – Simplesmente uma mulher louca! Chama a todos nós de ‘seres inferiores’ quando você é a própria escória desse mundo! Você não é normal... suas atitudes... isso é insano! Deveria estar se tratando!

Hinata baixou o dedo que permanecia erguido pela dor que aquilo já lhe causava, mas ainda continuava encarando com fúria o rosto descontraído da rainha.

- Mas não estou. – o olhar de Kurenai voltou para as duas luas cheias que eram os olhos de Hinata – Entenda pequena Hyuuga, isso é o que eu escolhi, e simplesmente porque gosto. – sorriu cínica – Desde pequena, papai me ensinou a ver os subalternos com um excelente olhar. E aí eu percebi que são todos lixos. Pessoas inúteis que não me trarão nenhum benefício, nem sequer seus miseráveis impostos, que não me fazem falta alguma, então por que deixa-las vivas? Eu apenas faço um favor a quem não merece ser digno de pertencer à nobreza!

Depois do discurso mais egoísta que já escutou na vida, o pouco de seu autocontrole foi por agua a baixo. Hinata nunca foi de se descontrolar, aconteciam poucas vezes, como quando brigou com Naruto, mas aquela mulher estava passando dos limites da insanidade.

Hinata desembainhou a espada que carregava e, pondo em pratica tudo que o Uchiha a havia ensinado em árduos treinos, atacou a Rainha.

Suas espadas se chocaram no ar quando Kurenai a defendeu sorrindo, acreditava que aquela seria uma luta fácil. Mas logo sua expressão irônica foi se tornando preocupada, irada. Ela estava realmente irritada.

Passou então a observar a maneira que a Hinata lutava, coisa que a garota já estava fazendo desde que começara no ataque. Kurenai era boa, e aquela espada... ela não podia nem sonhar em ser tocada por ela.

Hinata sabia que era um oponente vulnerável, sem muita experiência, no entanto era menor e mais leve que Kurenai e consequentemente mais rápida que ela, conseguindo assim se desviar facilmente dos ataques e defende-los.

Ao aparar um golpe lascivo sobre a cabeça e forçar – com a ajuda da mão livre na parte lisa de sua espada – o desvio do ataque da rainha, ela cometeu um pequeno erro, que fez com que a espada de Kurenai abrisse um corte na palma de sua mão esquerda.

“Droga...!”

Ambas já respiravam com dificuldade, tanto pelo duelo quanto pela raiva suprimida. E aquele corte na palma da mão de Hinata não a estava ajudando, a dormência começara a se instalar naquele local, e aparentemente, não demoraria a se espalhar por todo o seu corpo. Kurenai podia considerar aquela luta ganha apenas com aquele corte, mas ela já não controlava mais sua ira, iria punir aquela bastardinha da pior maneira possível.

Então ela começou a ser descuidada, prevendo aquele como seu ultimo e certeiro golpe, Kurenai mirou na barriga de Hinata, tentando uma estocada num ponto vital, mas a garota aprendera bem como defender aquele tipo de ataque. Parou a espada da rainha chocando a guarda da sua própria espada na dela.

Kurenai ficou surpresa com a defesa, mas antes que pudesse reagir, Hinata girou a espada colocando todo seu peso para baixo, fazendo assim com que a espada de Kurenai voasse de sua mão. E sem perder tempo, a garota estocou o lado direito do abdômen de Kurenai, enterrando a lamina na carne até a guarda de bronze pará-la completamente.

Kurenai tossiu sangue, que se chocou contra a roupa de Hinata maculando-a. A morena apoiou a mão já dormente em Kurenai, empurrando a mulher com dificuldade e retirando sua espada banhada em sangue da mesma, como quem tira uma espada da bainha. A mulher caiu ao chão sobre seus joelhos, pressionando o ferimento na intenção de estancar o sangramento, que já se tornara uma verdadeira hemorragia, afinal... seu fígado fora partido em dois.

Ao sentir todo o peso da morte sobre aquela espada, trêmula Hinata a deixou cair. Rapidamente, percebendo o claro desespero nos olhos da menina, Naruto correu até ela e a abraçou por trás, em conforto.

- Está tudo bem... Agora está tudo bem.

Quem dera estivesse... Ela não podia ser confortada... Talvez... Se apenas tivesse matado a rainha como o planejado... Mas agora seu braço esquerdo já era inútil. E Kurenai sabia disso. E lhe sorriu com sarcasmo, os dentes sujos com o próprio sangue dando-lhe uma expressão demoníaca.

- Não entro numa batalha para perder... – falou com certa dificuldade – Você percebeu não foi? Quando viu em Asuma... você foi corajosa ao ainda querer lutar... tentando inutilmente não ser atingida por minha lamina nem um mínimo centímetro... mas foi inútil...

- Hinata...? – Naruto encarava o perfil da face pálida da namorada, não entendendo os motivos de sua total desesperança – O que foi...? Você venceu meu amor, você venceu!

- Não... – sussurrou a garota sentindo cada musculo desfalecer, seu corpo só se mantinha em pé ainda por causa dos braços fortes a sua volta – Eu perdi...

- Bravo meu príncipe, olhe só o que conseguiu com essa tentativa fútil e ridícula de me tomar o reino... Para sentar essa sua bunda branca naquele trono estúpido e governar pensando no “bem” desse monte de lixo que é o povo desse lugar... para praticar o seu “bem” como os idiota que foi seu pai... e receber em troca apenas reclamações e mais reivindicações desses bastardos fedorentos que não merecem nem pisar no mesmo chão que eu piso! – gemeu Kurenai encarando o príncipe com furor – Pois que fique! Fique com esse reino de merda! Fique com esse trono! Com esse povo... mas você não terá aquilo que mais lhe importa, principezinho maldito!

- Cale a boca! O que pensa estar dizendo? – berrou Naruto irritado com tanta audácia – Está quase morta Kurenai! De que lhe serve mais esse discurso sem fundamento algum?

- Hehe... bem se vê que és mesmo um imbecil... – riu ela tossindo mais sangue e cuspindo bolas coaguladas do mesmo – Minha espada estava envenenada. O menor arranhão... e a morte estaria marcada no caminho daquela pessoa... em quantos minutos? Não sei... já se fazem quase dez não é Hinata-chan, que minha lamina lhe feriu a mão?

- O quê...?  - Naruto segurou a mão esquerda de Hinata e já pode notar o frio intenso e nada comum nas comumente delicadas e quentes mãos de sua amada. Trouxe-a até suas vistas notando o corte na palma, onde o sangue coagulara como o de um cadáver, as veias na pele pálida, já naturalmente visíveis, se mostravam ainda mais roxas que o normal. – Mas o q...? Pelo amor de...! Rápido! Um médico!!!

Mais que rápido, Tsunade e Sakura entraram na arena. Coisa que estavam prestes a fazer antes mesmo de serem chamadas a comparecer “como médicas”.

- Não adianta mais – avisou Kurenai rindo enquanto os três deitavam cuidadosamente a morena no chão – A morte já está tão presente nela quanto em mim.

- CALE A BOCA! CALE ESSA SUA MALDITA BOCA, SEU DEMÔNIO!

- Não tente se enganar Naruto-kun... Veja a própria expressão dela... Ela já não mais sente... Já não mais ouve... Já não mais vê... E se ainda respira... Não te preocupe... Isso cessa em breve também...

Um corte e POP! e a multidão silenciosa e estática viu a cabeça da rainha rolar, decepada do pescoço pela espada vingativa de Uchiha Sasuke.

- Ninguém merece... Você fala mais que a Sakura.

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CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

entom... entom... u.u
é issó aí!!! MORTE À KURENAIIII!!! HAHAHAHAHAHA adogoooo...
bom... sim, sem noção esse "motivos" da Kurenai, ridiculos like a psicopata e tal, era o que mais combinava com ela... juro que pensei em fazê-la com um passado sofrido, onde eu faria todos vocês se emocionarem, daí aplicaria uma "magica do Naruto" onde ele faria a Kurenia ficar do bem no ultimo segundo...
bas... bas... DÃO! dão! dão! dão!
e saiu isso... u.u
ja ne ^^



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