A Vida Como Ela É escrita por LauC


Capítulo 22
Capítulo 22 - Amanda


Notas iniciais do capítulo

Oieee meus amores ^^ Postando mais cedo, pois sinto que meu final de semana vai ser apertado! Enfim, esse capitulo vai ser diferente, pois não é a Charlie quem narra, mas sim Amanda. Algo que eu raramente faço em minhas historias. Espero que gostem kkkkk



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Olhei para as folhas que caiam da arvore de cerejeira e senti um vento frio me envolver. Fechei meus olhos e puxei o meu casaco para mais perto do peito. Vim para o parque depois da aula no clube, estava sem nenhuma criatividade e tudo que eu conseguia desenhar eram coisas tristes e sombrias. Falando de quadro, lembrei que Charlie nunca fora pegar o quadro que eu fiz de nós duas, aquela idiota. Tinha guardado-o em um canto do quarto onde eu não pudesse ver, mas parecia impossível, pois meus olhos sempre o encontravam.

Abri meus olhos e encarei o céu noturno, havia uma lua quarta minguante me observando. A lua estava bonita e eu saberia aprecia-la melhor se eu estivesse de melhor humor. Tudo começou quando a Charlie idiota resolveu terminar comigo e o que eu senti? Senti meu coração ficar em milhões de pedacinhos, meu peito e minha barriga doíam somente em pensar nela. Fiquei dias chorando a fio, eu simplesmente não acreditava no que tinha acontecido. E quando finalmente eu penso que vou conseguir parar de chorar fico sabendo que Charlie tinha ficado doente.

Saber que ela ficou doente e que eu não poderia nem mesmo vê-la, me doía ainda mais o coração. Mamãe ficou sabendo, porem não tinha me dito nada, na realidade eu descobri porque Yoi me contara. Ela ficou ausente durante duas semanas e durante esse tempo, eu estava um pico de nervos, com medo de ela ter alguma coisa. Mas depois ela apareceu na escola e eu vi que ela estava muito magra. O meu amor estava parecendo uma caveirinha, bem isso é exagero, mas de fato ela estava muito magra.

Meu coração parou de bater quando nossos olhos se encontraram por um momento, tive que me segurar e respirar fundo para não pular nos seus braços. E não fazer isso tirou boa parte da minha energia. De vez em quando eu me pegava pensando se eu ficaria doente também e se a Charlie iria se preocupar. Eu sabia que tudo que ela tinha dito para mim, não passava de uma mentira, mas mesmo sabendo disso o meu peito doía com as suas palavras.

Charlie me amava, eu sentia isso com todas as minhas forças. Percebi que durante as aulas ela se forçava para não olhar para mim e uma vez ou outra, eu sentia o olhar dela sobre mim. Era difícil, muito difícil não poder falar com ela. Ela afastou todas as pessoas dela, inclusive Yoi que era a sua melhor amiga há anos. Charlie mudou de atitude e de expressão depois que ela voltou do hospital. Era como se ela tivesse perdido tudo de bom e tudo que sobrou não passava de coisas ruins, ela era antipática, arrogante, insensível, em seus olhos não se encontravam nenhum brilho de vida.

Yoi estava muito preocupada com a Charlie, pode-se dizer que até mais do que eu. As notas dela tinham caído gradativamente, deixando muitos professores preocupados. Percebi também que Charlie cada vez mais se tornava impaciente e explosiva, e a única coisa boa que eu posso dizer sobre ela, é que ela recuperou o peso perdido.

Algumas meninas disseram que Charlie estava bem mais agressiva no kendo, mas também disseram que era normal, já que o nacional estava se aproximando. Respirei fundo o ar frio da noite e esfreguei minhas mãos nos braços.

— Frio.

Fugi e Yoi tentaram várias vezes fazer Charlie falar comigo, porem ela não dava nem bola, na realidade ela nem se dirigia o olhar! Depois de uns dias eu simplesmente parei de tentar, não porque eu não a amava mais, mas porque era impossível você tentar falar com uma pessoa que faz de tudo para não entrar em contato com você.

O que realmente me surpreendeu foi o dia de ontem e hoje. Ontem o dia começou super normal, pelo menos para mim. Acordei cedo e me arrumei para ir para a escola, quando chego lá minutos depois, encontro as meninas da minha sala super animadas.

— Qual o motivo de tanta alegria? — Perguntei a Sato enquanto colocava minha mochila sobre a mesa.

— Reunião dos professores — Disse ela dando um sorriso. — Não vamos ter aula por dois tempos.

— Aehh!! — Exclamei sorrindo e entrando na bagunça da sala. Fiquei feliz por um décimos de segundos até que eu olhei para a mesa vazia de Charlie. Sato percebeu a minha mudança de expressão e veio ate o meu lado.

— Você está bem?

— O mesmo de sempre — Respondi puxando a cadeira e dando uma suspirada.

— Será que Charlie vem hoje para a escola? — Perguntou Sato olhando para a cadeira vazia ao lado.

— Não sei — Respondi dando de ombros e apoiando meu queixo na mão.

— Yoo! Bom dia! — Disse Yoi entrando de repente na sala, Sato e eu a encaramos surpresas.

— Bom dia — Respondeu Sato com um sorriso sem alegria.

— Vixe — Yoi parou na minha frente e puxou meu rosto para cima, observando meus olhos. — Nós precisamos conversar.

Yoi me puxou para um canto da frente da sala, logo em seguida apareceu Fugi e Rieko. Fizermos uma rodinha e Yoi começou a falar.

— Nós temos que fazer alguma coisa relacionada a Charlie.

— O quê? — Perguntou Fugi curiosa. Desde quando entrei no colégio e conheci Charlie, percebi que Fugi gostava dela, porém ela nunca tentara separar Charlie e eu, algo que me fez ter respeito por ela, mostrando que de fato os japoneses são bons cidadãos.

— Eu não sei, pensei que poderíamos resolver isso juntas — Yoi respondeu.

— Bem, isso não ajuda muito — Rieko disse cruzando os braços.

— Verdade, fica bem mais difícil quando vocês duas não podem nem se olharem direito — Sato falou dando um respiro cansado.

— Mas o que eu acho mais difícil ainda é o fato de Charlie está sendo difícil de acessar — Fugi estava realmente preocupada.

— Temos que dar um jeito ... — Yoi interrompeu o que estava dizendo e nos olhamos para trás. Observei a garota de cabelos loiros, dos olhos tão azuis quanto os meus e com a boca rosa entrar na sala. Senti meu coração parando de bater, ela deu um rápido olhar para mim enquanto se dirigia para o seu lugar. Não vi nenhuma expressão no seu rosto, no rosto da minha amada, que destruiu o meu coração mesmo não querendo. Observamos ela colocar a mochila sobre a mesa e se sentando, pôs o queixo apoiado nas mãos e olhou para fora da janela com uma expressão entediante. — Nisso.

— Droga — Sussurrei virando o rosto para outro lugar. Encontrei com o olhar gentil de Fugi e suspirei.

— Uma das coisas que está me preocupando são as notas dela — Disse Yoi baixinho. — Quando cheguei passei na frente da sala dos professores e escutei eles falando sobre o que deveriam fazer a respeito das notas dela.

— Verdade? — Perguntou Sato surpresa.

— Não é de se admirar que eles se preocupem, quando uma das melhores alunas se sai mal nas matérias — Disse Rieko dando de ombros.

— É, mas se continuar assim, Charlie pode ser retirada do clube de Kendo — Falou Yoi, Fugi e Rieko mostraram uma cara de preocupação. Eu não sei como estava a minha, a única coisa que eu sabia era que eu era a causa disso.

Ficamos vários minutos conversando e não chegando a lugar nenhum, até que Yoi se dirigiu para onde Charlie estava. O que me preocupou foi como Yoi tinha se aproximado dela tão de repente e tão bravamente.

— O que você quer? — Perguntou Charlie friamente.

— Quero falar com você — Disse ela Yoi firmemente.

— Estou ouvindo — Falou ela olhando para o relógio. Senti um arrepio me percorrendo quando Yoi agarrou-a pela camisa, fazendo-a olhar para ela.

— Olhe para mim — Yoi estava furiosa e eu estava com medo de ela fazer alguma besteira. Foi então que Yoi deu um tapa em Charlie com força, senti uma vontade tremenda de puxar Yoi dali e brigar com ela, mas me contive. Charlie olhou par Yoi e esperou ela começar a falar — O que diabos você pensa que esta fazendo? Porque suas notas estão tão ruim? Porque diabos você está agindo desse jeito? Você sabe que pode contar conosco para o que der e vier! Confie em nós — Disse ela, Charlie olhou para o resto da sala e me deu um breve olhar. — Que iremos achar um caminho para vocês duas.

— Não existe outro caminho — Falou friamente. Charlie realmente estava sem esperanças.

— Sempre existe um outro caminho!

— Não para isso — Yoi abriu a boca sem dizer nada e bateu novamente em Charlie, mordi o meu lábio para não fazer nada.

— Sua imbecil — Gritou Yoi. — Você não é assim, você não é a Charlie que eu conheço. A Charlie que eu conheço não desistiria do que ela ama. Confie em nós, em todas nós. — Encarei Charlie, eu queria que ela escutasse as palavras de Yoi e que voltasse a ser como era antes— Você não deve percorrer isso sozinha.

— Me largue — Ela tentou se afastar de Yoi.

— Por favor Charlie, volte a ser como era antes!

Foi então que Charlie pós gentilmente a mão sobre a de Yoi e eu tive um leve vislumbre de gentileza em seus olhos, do qual logo mudaram para um olhar frio.

— A Charlie que você conhecia morreu —Disse ela, senti meu peito doendo, não era fácil escutar isso de uma pessoa que você gosta. — Ela está trancada em um lugar do qual ninguém pode tirar.

— Nos podemos tentar.

— Ninguém irá conseguir — Disse ela olhando para Yoi. Charlie se aproximou mais de Yoi, tanto que se uma pessoa passasse pensaria que elas estavam se beijando. Nunca tinha visto Charlie com tanta raiva, em exceção ao que aconteceu nas férias. A vi cerrando os punhos e respirei fundo, percebi que todas na sala pararam, inclusive Yoi. E olha que para Yoi ficar assustada com Charlie a coisa tinha que ta feia — Agora, quero que você escute bem. Nunca...ouse...me...bater...novamente — Vi Yoi engolindo em seco e por um décimo de segundo Charlie olhou para mim, não consegui ler o que seu olhar dizia. — Agora vocês que não são dessa sala, saiam agora que o sinal já tocou.

Todo mundo da sala ficou sem reação, pois Charlie não tinha falado isso casualmente, foi uma ordem, um comando, parecido com a de um general. Yoi puxou Fugi e Rieko e sai as presas e com raiva da sala. Todas se sentaram nos seus lugares rapidamente e o Professor entrou na sala.

E o que posso dizer de quando a professora pediu para nós duas sentarmos juntas? Logo percebi que Charlie estava sem nenhum pingo de paciência e que a qualquer minuto ela explodiria. Eu estava com medo. Tudo o que Charlie tem feito esses dias, são coisas que nunca imaginaríamos que ela chegaria um dia a fazer.

Fiquei triste quando ela falou sem hesitar que não queria sentar comigo, mas também fiquei super nervosa, pois não saberia como começar uma conversa com ela, ainda mais ela estando estressada daquele jeito. Charlie teve que se levantar e usar uma desculpa super fulera para poder sair da sala. Eu me surpreendi com a maneira que ela mentiu para a professora tão rapidamente e tão bem. Umas das coisas que eu não sabia sobre Charlie, incluindo o lado “ruim”, era o lado teatral dela.

Isso não é nem tão grave assim, se eu contar como ela apareceu na escola no outro dia.

Entrei na sala e Charlie estava sentada na sua cadeira de sempre olhando para fora da janela, dei uma rápida olhada no seu rosto, o que na verdade a olhada rápida se tornou lenta, pois quando eu vi que seus lábios estavam partidos e que haviam hematomas amarelos no seu rosto, senti uma vontade incontrolável de brigar e perguntar porque diabos ela estava desse jeito. Foi então que antes que eu pudesse pensar direito, eu disse.

— Minha nossa, como se machucou assim?

Charlie olhou para mim um pouco surpresa, pois eu nunca tinha me referido a palavra uma vez se quer desde aquele tempo. Vi pelos seus olhos azuis que ela estava entrando em conflito por dentro e que estava tentando achar uma resposta adequada.

— Karatê — Respondeu ela finalmente, mas sem olhar para mim. Aquilo era mentira, não tinha como ela ter apanhado no karate e ter ficado daquele jeito. Ela concerteza tinha se metido em briga. Engoli em seco e puxei a minha cadeira ao seu lado e fiquei quieta, pensei em uma maneira de puxar conversa, mas Charlie parecia que lia a minha mente, colocou os fones de ouvido e só os retirou quando a aula começou. O resto do dia foi assim, ela me evitando ao Maximo, e eu tentando achar alguma coisa que prestasse pra falar com ela. Na hora do almoço foi que eu fiquei sabendo por Yoi que Charlie na verdade tinha brigado com o seu pai no dojo ontem a noite.

— Charlie deu uma surra no pai dela — Disse Yoi indiferentemente. Isso chega a ser hilário se você pensar direito, primeiro porque quem apanhou foi o que era para ser “supostamente” o fodão do Dojo e segundo que esse mesmo “fodão” era o pai dela. Eu fiquei sem palavras, não tinha nada para dizer. Entendi na hora o motivo de Charlie ter feito aquilo e o motivo de tanta raiva que ela estava tendo. Ela colocara a culpa, que de fato era dele junto com a minha mãe, toda nele, culpa que virou raiva, que acabou virando violência.

Não que eu esteja dizendo que o que ela fez foi errado, pois até eu estava com vontade de bater na minha mãe. Só acho que nem sempre violência é o caminho. Respirei fundo e me forcei a comer o resto do meu almoço.

Depois da aula fui para o clube de artes, o que foi um total desperdício de tempo, já que eu não estava conseguindo desenhar e pintar nada que prestasse. O que deixou as meninas do clube super preocupadas. Quando finalmente desisti, peguei minhas coisas e fui para casa. Tomei um bom banho e fiz a minhas tarefas de casa. Quando terminei tudo, resolvi dar uma caminhada pelo parque por um tempo, mesmo estando frio. Coloquei um jeans preto, uma camisa vermelha, botas e um casaco preto por cima.

Fechei a porta do apartamento quando sai e esperei o elevador chegar. Cheguei ao saguão e olhei em volta procurando o segurança que não estava lá. Abri a porta e sai. Um vento frio me atingiu e caminhei pelo gramado até chegar a arvore de cerejeira, onde eu tinha conhecido Charlie.

Fiquei pensando em tudo o que tínhamos passado, todas as alegrias e tristezas, os momentos de amor, de risadas e o de brigas. Cada memória fazia lagrimas escorrerem pelo o meu rosto e meu peito doer. Charlie tinha se tornado algo essencial na minha vida, algo do qual eu podia contar e amar que sempre estaria lá por mim. Mas pelo visto eu me enganei, se ela percebe-se o quanto ela essencial para mim não teria me ignorado. Porem eu sei que tudo que ela esta fazendo é para me proteger e impedir que minha mãe me mande para a Alemanha.

Mas mesmo sabendo que ela estava fazendo tudo isso por mim, não fazia a dor que eu sentia diminuir, mas sim aumentar a tal ponto que não se pode mais controlar. Engoli com força e enxuguei as minhas lagrimas do rosto. Pensei bem sobre o que eu iria fazer a partir dali e cheguei a uma conclusão.

Levantei-me e limpei meu jeans. Voltei para o prédio e entrei, o segurança estava lá.

— Minha mãe já chegou? — Perguntei.

— Sim.

Peguei o elevador e entrei no corredor, destranquei a porta e entrei em casa. Mamãe estava sentada na cozinha comendo alguma coisa e lendo uma revista. Ela levantou o olhar da revista e olhou para mim com suspeita. Antes que ela pudesse falar qualquer coisa, puxei uma cadeira e me sentei com ela a mesa.

— Mãe — Comecei a dizer, o que eu iria dizer era difícil.

— Quê? — Perguntou ela levantando as sobrancelhas. Respirei fundo e falei de uma vez.

— Eu quero ir para a Alemanha.

Mamãe me olhou com uma cara de surpresa e largou a revista na mesa. Juntou as mãos e me encarou.

— Você tem certeza disso? Eu só iria manda-la para lá se vocês não se parassem de se falar. Algo que eu sei que estão fazendo — Disse ela.

— Sim, eu sei disso — Engoli em seco e passei as mãos pelos cabelos. — Pensei bastante a respeito disso e cheguei a conclusão que não dava mais para ficar aqui. Tudo que eu olho me lembra a Charlie! E se eu tiver que esquecê-la vou ter que dar um tempo em tudo — Bem, falando assim parecia fácil, mas não era. Eu estava completamente triste, já não via motivos para ir para a mesma escola, motivos para ficar na cidade, não tinha motivos nem mesmo para fazer o que eu mais gostava, que era pintar! Charlie era a minha vida e sem ela por perto não tinha nada que prestava, mas era dez vezes pior ter ela por perto, mas não ter o mínimo contato com ela. Fala serio, até mesmo ex-namorados podem se falar!

Eu não queria ir embora na realidade, mas também não via motivos para ficar. Charlie não pensava nem se quer em tentar se aproximar de mim, e como eu tenho um pouco de orgulho também, se ela quiser se aproximar ela que dê o primeiro passo!

— Bem, então, quer que eu compre as passagens? — Perguntou ela naturalmente, acho que até ela concorda que seria bom sair da cidade um pouco.

— Sim — Respondi.

— Certo — Disse ela, olhou para o relógio na parede da cozinha e acenou para mim. — Vou comprar amanhã, por enquanto vá dormir e não diga nada para as outras.

— Tá — Levantei e fui para o meu quarto, tirei minhas roupas e coloquei uma camisa folgada, tirei o colar prateado, junto com o pingente de estrela do meu pescoço e guardei na caixinha dentro do meu guarda-roupa. — Adeus, Charlie.


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Notas finais do capítulo

Eu, na minha opinião propria( eita pleonasmo! kkkkkkkk), acho que não consegui escrever bem o lado de Amanda kkk. Acho que foi o costume de escrever so o ponto de vista de Charlie, mas enfim, o que acharam??
Comentem, pois isso anima meu lado criativo kkk. E quem sabe eu posto mais rapido kkk. Até postaria mais se o sono me deixasse, coisa que é dificil kkk.
Bem vou nessa. Brigadinho por lerem!
PS: Cadê meus leitores que sumiram?(exceção daqueles que comentaram recentemente)