New End - New Moon escrita por Merida 076


Capítulo 29
CAP 28 - A Volta


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu estava tentando escrever algo bom apra o penultimo cap, por isso demorei um poko, asm akie sta.
Boa Leitura.



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Edward narrando

Eu estava tão feliz, tudo estava perfeito. Eu estava com minha Bella em meus braços, para sempre. Nos levantamos quando o sol começou a raiar. Ela foi tomar um banho primeiro, e eu fui logo depois que saiu. Ela decidiu descer junto a mim, e na sala nos encontramos com todos.

- Bella? O que faz aqui? – perguntou Irina.

- Passei a noite aqui – respondeu levantando nossas mãos entrelaçadas e mostrando um belo sorriso.

- Ah, agora eu sei de onde vinham os gemidos que escutei a noite – só podia ser o Emm mesmo. Acho que se a Bella ainda fosse humana estaria vermelha feito um pimentão.

- Claro, como se você não tivesse feito nada – retruquei.

- Ei, ei, ei. Já chega desse assunto, não? – perguntou Esme.

- Ah mãe, você também não é uma santa a noite, não enche – falou Emm, e logo em seguida este levou um belo puxão de orelha, fazendo todos gargalharem.

- Mais respeito comigo moleque. – falou soltando-o e todos rimos novamente.

- E então Bella, pretende voltar para Forks? – perguntou Carlisle.

- Pois é... Eu pretendia voltar, mas agora não sei mais. – disse olhando pra mim, e pude entender que ela só iria onde eu fosse.

- Se quiser podemos voltar – falei sorrindo-lhe de volta.

- Nós voltaremos também Bellinha, esquenta não, o Edward vai estar lá a noite. – comentou Emm, tinha de ser.

- Hahaha, olha quem fala – retrucou Alice.

- Claro que voltamos querida – disse Esme carinhosa.

- Obrigada – ela agradeceu encostando a cabeça em meu braço, envergonhada.

- De nada querida, podemos voltar neste fim de semana. O que acha? – perguntou Esme.

- Oh, pode ser. – disse com aquele sorriso que tanto amo no rosto.

Depois disso fomos dar uma volta, fugir deste bando de curiosos. Bella me levou até um lugar onde ia bastante desde que estava aqui. Não era tão lindo quanto a nossa campina, mas o lugar também era lindo. Em meio à mata, com algumas flores amarelas e brancas, havia um tronco caído ali no meio. Sentamo-nos nele, e ficamos ali, apenas abraçados, relembrando momentos.

De repente sinto um cheiro doce, não tanto quanto o de Bella, mas era meio parecido, pouco mais doce que um humano. Em minha visão perfeita apareceu um garoto de cabelos tão castanhos quanto os de Bella, e os olhos de um lindo azul cristalino. Ele soltou um pigarro.

- O que você quer aqui Elliot? – Bella perguntou levantando a cabeça em sua direção.

- O que faz aqui com ele? – perguntou seco.

- Não é da sua conta. – ela resmungou.

- Claro que não. Ele te magoa e você volta com ele, vai nessa...

- A vida é minha, eu faço o que quiser, fico com quiser, a hora que eu quiser. – ela falou furiosa.

- Você não mudou nada, né? – perguntou retoricamente e virou as costas.

- Só não te quero intrometido na minha vida. Já basta a mamãe, não preciso de você também.

- Ah, claro. Mas tudo bem, a vida é sua não é... – então ele saiu.

Eu estava embasbacado. Quando nos vimos da outra vez ela agiu super bem defendendo o irmão e tal, e agora ela foi assim? Depois de exatos um minuto de silêncio, Bella se desculpou.

- Me desculpe por isso, eu só...

- Tudo bem Bella, eu entendo.

- Não é isso, é que, me desculpe por seu comportamento. Elliot não é assim, apenas um pouco, hm, cuidadoso demais – ela disse nervosa, passando as mãos ligeiras por seus lindos e sedosos cabelos.

Segurei suas mãos e as puxei, fazendo Bella ficar de frente a mim, olhei profundamente em seus olhos, pra ver se ela se acalmava um pouco.

- Bella, não importa. Seu irmão, ou qualquer outro que queira nos separar, não importa – repeti – O que importa é que estamos juntos e ninguém irá nos separar. – falei e em seguida lhe dei um selinho, que logo se passou para um beijo.

- Tudo bem, com o tempo ele vai entender – ela falou quando nos separamos.

[...]

Bella narrando

- Elliot? – chamei entrando no quarto dos meninos, e logo encontrei os três tacando almofadas.

- Como vai a ex-Castiçal? – perguntou Andrey, tacando uma almofada em Benj.

Segurei a mesma e taquei-lhe de volta, pois ele sabe que não gosto desse apelido.

- Elliot, - chamei novamente – Não precisava ter feito cena, eu tenho certeza do que estou fazendo. – disse olhando em seus olhos.

- Ok, mas ele te fez passar por muita coisa, e agora vai simplesmente abrir os braços para ele. – criticou-me.

- Simplesmente? – perguntei indignada. – Simplesmente Elliot? É isso que pensa que fiz? Pois eu passei meses sofrendo, sim. Mas eu passei por cima e quando ele voltou eu fiquei algum tempo o ignorando, então não venha me dizer que eu simplesmente voltei pra ele, porque não foi isso que fiz. – sai dali estressada, mas antes que pudesse avançar nele.

Quem ele pensa que é pra falar assim de mim, ainda mais depois de tudo que lhe contei? – pensei.

- Bella, espera. – ouvi sus passos em minha direção, mas ignorei e continuei meu caminho – Me desculpe. – dei uma olhada de canto de olho para ter certeza de suas palavras – Me desculpe O.K.? Não foi minha intenção, mas é que eu te amo e só queria te proteger. Me perdoe Bells, você sabe, eu apenas tenho medo que aconteça tudo de novo e... – ele passou a mão pelos cabelos, em um sinal claro de que estava nervoso. – Me derdoa Bells? – segurou minhas mãos.

- Tudo bem Elliot – virei-me para ele, que me abraçou – E mais uma coisa, nós iremos voltar para Forks. – olhei para ele – Mas você... – vaguei meus olhos pelo local, procurando uma maneira agradável de lhe explicar a situação. – Bem, Charlie não sabe nem pode saber sobre você, quer dizer, o que diríamos pra ele? – perguntei.

- Ah... – ele percebeu do que falava – Bem, eu posso ficar aqui, ou com os Denali. – vi um pequeno sorriso brotar em seus lábios.

- E o que esse sorriso significa, hein? – ele desviou os olhos – Hm, está apaixonado, é? – ele virou ainda mais o rosto, apenas confirmando minhas suspeitas. – Como queria que Edward estivesse aqui agora, ele poderia me dizer de quem, já que pelo visto você não irá me contar.

- Não estou apaixonado – falou.

- Então olhe em meus olhos e repita isso. – o desafiei. Ele olhou em meus olhos.

- Não estou, er... apaixonado – disse desviando milimetricamente os olhos.

- Claro que está. Eu sou uma bruxa agora e pude perceber que você desviou os olhos para o canto dos meus, e sem falar que travou. – o peguei no flagra.

- Droga. – murmurou baixinho.

- Subia que também tenho super audição?

- Ok, ok... – levantou as mãos em forma de rendição.

- Tudo bem então, você fica com as Denali, mas eu ainda irei descobrir por qual delas você está apaixonado.

[...]

Os Denali e Elliot estavam junto a nós no aeroporto, nos despedimos quando nosso voo foi chamado, e logo entramos. Estávamos voltando a Forks.

Sentei-me ao lado de Edward, a nossa frente estavam Alice e Jasper, e ao lado estavam Emm e Rose, e em sua frente estavam Carl e Esme. A viagem foi tranquila, a não ser pelas piadinhas de Emm, mas isso pra mim já era normal.

Ao chegar ao aeroporto de Seattle, nós nos dividimos nos carros da seguinte forma: Esme e Carlisle foram em sua Mercedes preta; Rose e Emm foram em seu jipe; Allie e Jazz foram na BMW vermelha da Rose; e eu e Edward fomos em seu Volvo prata.

Diferente dos outros, que seguiram para a mansão Cullen, nós fomos para a casa de Charlie, onde o mesmo se encontrava nervoso sentado à varanda de casa, provavelmente a minha espera, já que decidi avisar que voltaria. Desci do carro enquanto Edward pegava minhas coisas, e logo ele apareceu ao meu lado, enlaçando minha cintura.

- Bella! – exclamou um Charlie sorridente.

- Charlie – sorri de volta.

Ele vinha em nossa direção, seu olhar focado em mim, mas assim que seus olhos bateram na mão de Edward em minha cintura sua expressão facial mudou para uma carranca mal humorada.

* - Não posso acreditar que tem coragem de mostrar sua cara aqui – berrou Charlie para Edward, a voz agora muito mais perto.

- Pare com isso, pai – eu grunhi. Ele não me ouviu.

- Me dê minha filha. Tire as mãos dela! – ele gritou novamente.

- Pare com isso, pai – eu disse mais alto – Fique bravo comigo.

Estávamos na frente de minha casa. A porta estava aberta. A camada de nuvens no alto era densa demais para se saber a hora do dia.

- Pode apostar que ficarei – prometeu Charlie – Trate de entrar.

- Tá bom. Me solte. – suspirei.

Edward soltou minha cintura. Fui pegar minhas malas, mas ao que parece uma humana como eu era fraca demais para conseguir carrega-las, e Edward lembrou-se disso antes que eu mesma.

- Só me deixe ajuda-la com as malas – disse Edward. – Depois eu vou embora.

- Não! – falei em pânico. Eu ainda não tinha minhas respostas. Ele precisava ficar pelo menos para isso, não é?

- Não estarei longe – prometeu Edward, sussurrando tão baixo que Charlie não tinha a menor chance de escutar. * (N/A: trecho encontrado nas páginas 395 e 396 de Lua nova e adaptado para a fanfic).

Nem fiquei para ouvir a resposta de Charlie, apenas entrei em casa. Edward subiu logo atrás de mim, e deixou minhas malas no canto do quarto. Ele nem sequer disse uma palavra, pois Charlie apareceu e soltou um pigarro.

- Agora pode ir. – falou duro e frio. Edward olhou para mim rapidamente, dizendo-me silenciosamente que voltaria mais tarde – Bells, vou deixa-la descansar, a viagem deve ter sido longa. – falou em minha direção. Eu apenas assenti.

Deitei na velha cama, pondo as mãos atrás da cabeça, e fiquei apenas relembrando os velhos momentos, onde éramos felizes, onde eu era humana. Pensei também nas perguntas que eu tinha em mente, eram tantas.

Estava perdida em minha própria mente, vagando por velhas e recentes lembranças, em meio a tantas perguntas, e tentando desvendar algumas de suas respostas. E como um filme, os últimos meses passaram em minha mente, começando pelo momento em que Edward disse que não me amava mais e que iriam embora. Minha recaída, quando eu voltei a ‘viver’, quando descobri sobre Antony, minha felicidade, as palavras de Mike, quando Antony se foi, minha transformação, meu pesadelo, quando fiz novos amigos, quando encontrei minha madrinha, quando fomos à Itália, quando Edward descobriu que eu era uma bruxa, quando lhe contei o que passei nestes meses, quando ele disse que me amava e eu ridicularizei suas palavras, quando o ouvi tocando novamente, nossa noite de amor, enfim, tudo, exatamente tudo, todos os mínimos detalhes e todas as letras ditas.

Algo frio tocou minha testa com a mais suave pressão. Então era real? Tudo isso realmente aconteceu? Não foi apenas um sonho, ou melhor, um pesadelo? Eu realmente não era mais uma humana?

- Oh! – disse surpresa.

- Eu a assustei? – sua voz baixa era ansiosa.

- Não – murmurei. Como um estalo em minha cabeça toda a fita passou novamente – * Então tudo aquilo aconteceu mesmo?

- Depende – o sorriso de Edward ainda era severo – Se está se referindo a nós quase sendo massacrados na Itália, então, sim.

- Que horas são? Quanto tempo fiquei no mundo da lua?

- Agora é só uma da manhã. Então, umas catorze horas. – respondeu.

- Charlie? – perguntei sentando-me.

Edward franziu a testa.

- Dormindo. Você deve saber que estou quebrando as regras agora. Bem, não tecnicamente, uma vez que ele disse que eu nunca voltaria a passar pela porta, e eu entrei pela janela... Mas, ainda assim, a intenção foi clara.

- Charlie proibiu sua entrada aqui em casa? – perguntei, a incredulidade logo se transformando em fúria.

Os olhos dele estavam tristes.

- Esperava outra reação?

Meus olhos estavam zangados. Ia ter uma conversinha com meu pai – talvez fosse uma boa hora para lembrá-lo que, legalmente, eu já era maior de idade. Isso não importava tanto, é claro, a não ser a teoria. Muito em breve não haveria motivos para a proibição. Voltei meus pensamentos para rumos menos dolorosos.

- Então – comecei, escolhendo a pergunta menos importante, ainda que de vital interesse, para começar – O que você andou fazendo antes de ir para a Itália? * (N/A: trecho encontrado nas páginas 399 à 401 de Lua nova e adaptado para a fanfic).

Continua...


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Notas finais do capítulo

e ai? oq acahram desse? sera q o elliot ta msm apaixonado? por qm?
so no prox gente, dorry, ams tenho msm q ir
Beijos :*



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