Alice narrando

Eu estava na sala, assim como Jazz e Carlisle. Esme estava arrumando a casa, e Rose e Em haviam ido caçar. Os dois estavam vendo o canal de notícias, e eu estava apenas ajeitando algumas coisas na sala, ajudando Esme, quando de repente eu tenho uma visão, era Bella, eu não estava procurando por ela, na verdade não estava procurando por nada nem ninguém, ela simplesmente apareceu, mas voltando ao assunto, eu a vi, ela estava encolhida em um canto em seu quarto, abraçando os joelhos e chorando descontroladamente, eu estava com dó dela neste momento, eu disse que não deveríamos ter partido.
Eu estava tentando ver melhor, quanto de repente um claro sega meus olhos, e eu não vejo mais nada. Eu volto a realidade, e todos estavam me encarando.
– O que foi Allie? perguntou Jazz.
– Eu vi Bella.
– E como ela está querida? Esme, sempre muito maternal.
– Ela estava péssima, estava chorando descontroladamente em um canto em seu quarto, mais depois eu não vi mais nada.
– Tente vem novamente minha filha disse Carlisle esperançoso.
Eu fiquei quieta por 3 minutos inteiros, mas não consegui nada.
– A única coisa que vejo é um clarão de segar os olhos.
– O que será que aconteceu com ela? perguntou Esme preocupada.
– Ela só deve estar com um daqueles lobos fedorentos mãe, Allie não consegue vê-los. Se acalme. disse Jazz, acalmando a todos.

Bella narrando

Depois de cinco horas eu despertei, e eu não era mais a mesma, eu era uma bruxa. Uma Imperious Witch!
Minha mãe já havia me contado sobre isso, que ela era uma, e que quando eu tivesse dezoito eu também seria uma. Ela havia me contado que existe outro tipo de bruxas, as Witchers, que nós brilhamos no sol, porém mais forte que os vampiros, deixando qualquer humano cego pela claridade. Nós éramos rápidas, fortes, duras feito pedra e frias, como os vampiros. Na verdade os vampiros que eram parecidos conosco.
É uma longa história, há cinco milênios houve uma guerra entre Imperious Witchs e Witchers. As Witchers criaram os transmorfos, eram humanos que se transformavam em lobos enormes, fortes, velozes e que possuíam conexão das mentes uns com os outros, também fediam muito, mais isso foi uma adaptação, pois as Imperious Witchs criaram algo que chamaram de vampiros. Eles bebiam sangue, mas eram muito parecidos com suas criadoras (Imperious Witch), também brilhavam a luz do sol, mas diferente delas, não podiam controlar a intensidade do brilho ou oculta-lo por completo. Também eram fortes, velozes, duros e frios e nunca dormiam. Outra semelhança é a forma de matar essas criaturas, lhe arrancando os membros e ateando fogo.
Bem, as bruxas se alimentam de comida humana, porém, apenas uma vez por mês. Elas também podem fazer feitiços, magia.
Foi com as histórias de minha mãe que eu desvendei o mistério dos Cullen. Eles não fazem ideia disso, nem meu pai. Phil, o namorado de minha mãe, também faz parte desse mundo de fantasias, só que diferente de mim e de minha mãe, ele é um Witcher.
Eu resolvi ligar pra minha mãe, contar a ela, e quem sabe ir até lá, Charlie não pode saber sobre isso. Nós conversamos e ela ficou feliz em saber que agora estaríamos juntas pela eternidade, mas ficou triste quando soube que eu havia perdido um bebê do qual ela ainda nem sabia da existência, e ficou chocada quando soube que seu ex-neto era filho de um vampiro. Havíamos combinado que eu passaria um tempo em Juneau, no Alasca. Havia uma Witcher lá, que era muito amiga de minha mãe, e irmã de Phil, eu iria pra lá, pois não era bom eu ficar perto do sol enquanto não soubesse me controlar.
Eu fico pensando, e se Edward soubesse desde o início o que eu iria me tornar?
Ele teria ido embora ou teria ficado quando soubesse?
Ele iria me aceitar depois de saber que minha espécie criou a sua, uma espécie que ele tanto repudia, que ele julga ser um monstro?
Ou ele me aceitaria? Entenderia meu lado?
E se ficasse, iria embora depois, como fez agora?
Com esses pensamentos eu tive vontade de chorar, mais isso agora era um ato impossível, pois bruxas eram paralisadas no tempo para toda sua eternidade, mais uma diferença entre bruxas e vampiros. Todos eram paralisados no tempo, mas as bruxas possuíam seu último óvulo produzido, o que permitia apenas uma gravidez, onde sua barriga não crescia, a não ser que usasse a própria magia. Já as vampiras não podiam engravidar, não possuíam seus óvulos depois da transformação.
Uma semana havia se passado, eu já havia contado ao meu pai que perdi o bebê. Ele ficou meio triste. Também havia comunicado que iria passar um tempo com uma amiga da mamãe, pra ver se esquecia de tudo que estava acontecendo. A verdade é que eu iria lá para ser treinada. Aprender feitiços, e a usar a magia, e meu dom.
É verdade, algumas bruxas possuíam dons, assim como alguns vampiros, que herdaram mais essa característica de nós.
Estava tudo pronto, amanhã de manhã Charlie me levaria ao aeroporto de Port Angeles, eu iria passar um tempo em Juneau.

Alice narrando

Eu já havia desistido de procurar pela Bella, afinal ela deve apenas estar com aqueles lobisomens fedorentos.
Eu cheguei a pensar que um daqueles fedorentos a matou, mais eu veria um Charlie desesperado. Coisa que não vi. Então minha última hipótese para que ela estivesse passando muito tempo com um daqueles lobisomens fedorentos foi que estivessem namorando, ela e aquele tal de Black.
Bem, voltando ao assunto, eu já havia desistido quando eu vi, eu vi Bella despertar, estava mais pálida, então pensei alguém a ter mordido, mas o tempo que fiquei sem vê-la não foram de dois dias (tempo para a transformação de um vampiro), e sim algumas várias horas.
Logo depois eu vi ela comprando passagens pela internet, mas não sei pra onde, e a vi fazendo as malas, ela colocou roupas de inverno, e algumas pouco mais frescas. Pelas roupas que escolheu ela não devia estar indo pra Jaksonville ver sua mãe.
Na outra manhã, exatamente as sete da manhã, eu vi que ela e Charlie seguiam na viatura policial até o aeroporto, pelo que pude reparar era o de Port Angeles.
Mas voltando a minha vida, nós estávamos morando junto com os Denali, no Alasca.
Continua . . .