Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 13
Capítulo 13 De volta pro inferno ou Casa.


Notas iniciais do capítulo

Oii Amoooreees !!

Boom ameei os reviews viiiiu !!

BOOOA LEITURA !!!!!
bOM ESSE CAPITULO SAIU UM POUCO PEQUENO, MAS O PROXIMO SERÁ MAIOR OKKK !



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POV ROSELIE*

Finalmente irei sair desse hospital, Adeus cheiro de remédio, Adeus Crianças doentes, Adeus vômitos,  Adeus comida ruim, e Adeus Maquina que não para de fazer BIP, BIP, BIP.

Mas o que me desanima, é que quando eu sair desse inferno, eu irei ir para outro inferno, mas conhecido por todos como: a minha casa.

O doutor estava tirando aqueles tubos de mim, e desligando finalmente a maquina, “meus ouvidos agradeceram muito por isso”.

—Pronto Sra. Wengs, já pode ir embora. —O doutor disse sorrido simpaticamente.

—Obrigado Doutor. —Falei retribuindo o sorriso.

—Roselie, trouxemos uma roupa pra você ir embora, já que a outra o Derick destruiu. — A Isadora disse me estendendo uma mochila.

Droga, eu amava o shorts que o Derick destruiu, mas uma razão para eu me vingar.

Peguei a mochila e entrei no banheiro que tinha ali, tirei aquele lençol que as enfermeiras chamam de roupa e me troquei, penteei meu cabelo com a escova que estava na mochila e fiz um coque meio bagunçado, passei um pó, um lápis preto, rimel, e meu blush, me olhei no espelho e suspirei.

Eu não estava lá essas coisas, mas pelo o menos consegui disfarçar minha cara de sono, já é um começo.

Sai do banheiro e fui ate a recepcionista acompanhada por Peter, e Amber, braian e Isa foram ate o estacionamento, aonde estão os carros do Peter e do Braian.

A recepcionista assinou o papel de alta e finalmente eu estava livre, fui ate o estacionamento, e ficou decidido que o Braian levaria a Isa, e o Peter levaria eu e a Amber.

—Bom, Ate amanhã Rose. —O Braian disse vindo na minha direção e me dando um beijo na bochecha.

—Ate, e cuidado com a intimidade. —Falei achando estranho aquela atitude.

Ele sorriu de lado e entrou no carro dando partido logo em seguida.

Entrei do Peter junto com a Amber, e  logo começamos a andar em direção ao portão de saída do Hospital.

Depois de longos e torturantes 30 minutos, finalmente chegamos á casa da Amber, ela falou um “Adeus, vejo vocês amanhã”, e logo saiu do carro entrando na casa dela.

Peter arrancou com o carro acredito eu indo em direção á minha casa, o silêncio se instalou no carro, um silêncio torturante e agonizante, um silêncio incomodo.

—Como está se sentindo ? —O Peter disse depois de alguns minutos quebrando aquele silencio insuportável.

—Bem… Só a dor de cabeça que ainda não passou. —falei olhando a paisagem que se arrastava através do vidro.

—Rose… —O Peter disse suspirando, tomando coragem para continuar. —Eu sei que você, não quer se relacionar com ninguém… Mas… Eu to te pedindo, me dá uma chance ? —Ele disse parando o carro, só então percebi que já estávamos em frente a minha casa.

—Peter… Eu não sei se é uma boa idéia. —Falei olhando para baixo sem coragem de encará-lo.

—Porque ? —Ele disse ainda me fixando, pois eu sentia o peso do seu olhar sobre mim.

—Porque, e a nossa amizade ? e se não der certo ? e se a nossa amizade nunca mais voltar a ser o que era antes ? E se nos magoarmos ? —Falei agora o encarando com um certo medo de perder a amizade dele, que tanto me faz bem.

—Rose, você tem que parar de penso no “E SE”, esquece essa hipótese de e se, vamos viver o presente, e deixar o futuro vir do jeito que tem que vir. —Ele disse passando o polegar por cima dos meu lábios ainda fixando meus olhos. —Viva o presente comigo Rose, e esqueça o futuro, deixa eu te fazer feliz no agora, e o depois agente vê como fica. —Ele disse colocando a mão na minha nuca.

—Que se dane ! —Falei e tomei iniciativa, diminui a distancia entre nos e selei nossos lábios.

Ele pareceu surpreso com a minha atitude, mas logo retribuiu o beijo, eu tomei iniciativa, eu estava no controle, nosso beijo agora não era mais calmo como antes, era um beijo um pouco mais feroz, e avassalador, minhas mãos foram para seus cabelos, o bagunçando, senti uma de suas mãos passear pelo o meu busto ate chegar á minha cintura, e a outra mão estava na minha nuca, mantendo nossos lábios um no outro, mas infelizmente o ar se fez necessário e tivemos que nos separar.

Sorri para ele e o mesmo me retribuiu com um selinho demorado.

—Eu te amo Rose. —Ele disse colando a testa na minha.

Fechei meus olhos e inalei o perfume dele, eu não o amo, mas eu gosto de ficar assim com ele, junto com ele, mas não chega a ser amor, afinal de contas, o que eu sinto pelo o Peter ?

—Adeus Peter, nos vemos amanhã. —Falei descolando minha testa da dele.

Eu me virei para sair mais ele me puxou e me deu mais um  beijo, demorado, mas esse foi mais calmo, sorri ao nos separarmos e sai do carro, fui ate a porta e me virei, ele ainda estava lá, me olhando, ele me mandou um beijo e eu acenei, suspirei em duvida e entrei em casa, é agora que meu 2° inferno começa !

Olhei em volta e estava tudo arrumado, e silencioso, achei estranho mas resolvi ignorar e ir procurar a Clarie,  larguei a mochila ali mesmo e subi as escadas de fininho.

Ao decorrer dos degraus que eu subia eu ouvia gemidos, vindo do quarto da minha mãe, mas minha mãe estava no hospital…

Encostei meu ouvidos na porta e ouvi a mulher dizer “Isso Charlie, Isso. E meu pai respondeu: “Vai Vanessa, goza pra mim”.

Sai de perto da porta indignada, como ele pode ta traindo minha mãe com uma mulher no quarto dela, enquanto ela ta no hospital por culpa dele !!!?

Meu sangue ferveu, e em uma reação de impulso chutei a porta com tanta força, que a mesma se abriu de uma maneira violenta, fazendo meu pai e aquela mulherzinha tomarem um susto e darem um pulo fazendo os dois caírem no chão.

—ROSELIE VOCÊ FICOU LOUCA !!? —Meu pai berrou por conta do susto que ele tomou.

Olhei para a mulher que se chamava Vanessa e a mesma estava enrolada em um lençol me olhando assustada.

—Saia daqui. —Falei apontando para fora, me assustei com a tranqüilidade e suavidade que a minha voz soou .

Ela me olhou em duvida se me obedecia ou não, Charlie estava vestindo a calça, cobrindo as partes intimas dele.

—EU MANDEI SAIR SUA VAGABUNDA !! —Falei gritando e indo pra cima dela.

Catei nos cabelos dela e sai puxando ela pela a casa, Vanessa se debatia para tentar se soltar, mas foi em vão, desci as escadas puxando ela, que tropeçava varias vezes, mas eu a levantava erguendo mais ainda o cabelo dela, automaticamente fazendo ela sentir dor.

—ROSELIE NÃO FAÇA ISSO, PARA ! —Meu pai falava vindo atrás de nós, mas eu apenas o ignorei.

—PARA, P-POR FAVOR ! —A Vanessa falava gritando e chorando.

Cheguei na porta abri e a joguei pra fora como um lixo, ela caiu no chão e lá ficou chorando, á encarei com nojo.

—Espero que você nunca mais entre aqui, se não, da próxima vez, eu irei te arrebentar, ta entendendo sua vaca ? —Falei cuspindo as palavras de tanto ódio.

—S-sim. —Ela disse secando as lagrimas.

—Ótimo, agora vaza daqui, não quero você na frente da minha casa, suma. —Falei fechando a porta com extrema violência.

Me virei e Charlie me encarava com uma mistura de raiva e indignação.

—Você enlouqueceu ? —Ele disse agora sem gritar e fechando os punhos em sinal de raiva extrema.

—Eu já te disse uma vez e vou falar de novo. —Falei sentindo a raiva se apoderar de  mim. —EU NÃO QUERO A SUAS VADIAS DENTRO DESSA CASA !! — Falei gritando não contendo mais minha raiva.

—Essa casa também é minha ! —Ele disse vindo na minha direção.

—Traga mais uma dessas puta para cá, e eu prometo que colocarei não só ela mas você também para fora ! —Falei subindo as escadas e indo para o meu quarto.

Me joguei na cama e senti mais um vez a dor de cabeça me atingir, fechei meus olhos tentando aliviar a dor mas não adiantou, de repente tudo ficou escuro, e embaçado.

—Droga… —Resmunguei me levantando.

Fui cambaleando ate o telefone e disquei o numero da Amber, mas estava na caixa postal, disquei o numero da Isa com uma certa dificuldade por que minha visão estava escurecendo, mas a linha da Isa estava ocupada, então, disquei pro Peter, mas estava desligado, então disquei pra ultima pessoa que sobrou, e no segundo toque a tal pessoa atendeu.

—Alô ?

—Braian… a-ajuda. —Falei sentindo minha visão escurecer e uma dor de cabeça muito forte me atingiu, então eu cai no chão, e a ultima coisa que ouvi foi os gritos do Braian do outro lado da linha.


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Notas finais do capítulo

gostaram ?? mandem reviews