Minha Vida Fora De Casa! escrita por Jade Potter


Capítulo 3
Capítulo 3




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 Assim que eu senti o sol esquentando o meu rosto, eu levantei e vesti um vestido azul ate o joelho e uma bota camurça.

Desci ás escadas e dei de cara com ele subindo.

---Nossa! Eu nunca pensei que quando acordasse teria que ver a sua cara. ---falei estressada passando por ele.

---Muito menos eu a sua. ---falou ele. ---E alem do mais, eu ainda estou com a marca do murro.

---E vai ter outro se não parar de falar disso! ---falei, encontrei Alex olhando para a janela de boca aberta. ---Ta me assustando, o que tá olhando?

---Olha aquilo! ---exclamou ela apontando para o carro. Vitor estava dançando striepper teese em cima do carro, eu e Alex estávamos olhando abismadas. Como aquilo podia ser possível? Ninguém vai reclamar? Por que eu reclamaria se visse um homem dançando de cueca vermelha em cima de um carro.

---E eu pensando que já tinha visto de tudo! ---falou Miguel com cara de nojo.

---Claro! Por que você não tem a mínima consciência do que é tudo e do que é nada. ---falei e quando ele retrucar...

---Parem vocês dois, já estão me dando nos nervos. ---falou ela. ---tem um gay dançando em cima de um carro, vocês não estão vendo?

---Olha sinceramente, eu sei que ele é um gay muito gay, mas ele não chega a ser assim. ---falou Miguel.

---Pelo pouco que eu sei dele, eu acho que ele deve ter fumado alguma coisa pra ter ficado daquele jeito.

Todos olharam pra mim, e eu corei.

---Eu acho que ela tem razão. ---falou Alex.

---Eu não gosto de admitir isso mais... Eu também acho.

E então nós três fomos correndo tirar aquele idiota de cima do carro.

Quando descemos eu falei irritada.

---Olha aqui seu gay idiota! Eu vou ter detenção a semana toda, estou com TPM e não me venha com esse lance de dançar pra cidade...

---O QUE? MEU AMOR... HOJE FOI O MELHOR DIA DA MINHA VIDA, PENA QUE JÁ É DE NOITE...

Ai meu deus!

---Vitor, ainda é de manha. ---falou Alex.

---É só eu ou ele ta de assustar? ---falei.

---É só você. ---falou ele.

---Você pode parar de me irritar uma vez na vida?

---aí não ia ter graça a minha vida tediosa. ---falou ele apontando para Vitor.

---Vitor, por favor! O que você fumou? ---falei, e todos olharam pra mim, como se eu fosse algum tipo de psicopata.

---EU FUMEI MACONHA, MINHA FILHA! HAHAHAHA.

Uau.

---E aonde você encontrou?

---MEU AMIGO ME VENDEU. ELE É GENTE CXAGSIW

---O que? ---falei.

---Eu sabia que aquele menino era do mal. ---falou Alex.

---Sabe? Vamos te levar pro medico. ---falei.

---Vamos chegar atrasados de novo...

---Deixamos ele assim?

---Eu sei lá. Ele ate que tá engraçado desse jeito. ---falou Miguel. Todos olhamos pra ele. ---foi mal!

---Deixa ele em casa, ate agente voltar! ---falou Alex.

---Boa idéia!

---E se ele morrer? Se matar? ---falei.

---Aí não vai fazer falta pra ninguém. ---falou Miguel.

---Seu idiota!

Assim que terminamos de botar o gaysinho pra dentro de casa, e é claro, prender ele no quarto, fomos pra faculdade.

Assim que entramos me senti ficar triste, quer dizer, hoje ia ser mais um dia de detenção, faltava quatro dias para acabar, e vamos dizer, limpar o central parque não é lá uma coisa boa, nem um emprego dos sonhos.

Alex foi para a sua aula acadêmica e eu e Miguel fomos para a nossa, não falamos nada, nenhuma vez.

Entramos na sala e eu abaixei a cabeça, estava com dor de cabeça e cansada, não estava acreditando que ia limpar o chão do parque hoje.

Ate que alguma coisa acertou em minha cabeça, eu levantei assustada e vi um papel amassado na minha mão.

Não me mate, por jogar isso na sua cabeça.

Mais eu não agüentei, precisava falar com alguém.

Por que aquele gay idiota foi dançar ali?

Agora eu fiquei mal falado para as garotas do bairro, eu já era mal falado antes,

Por que achavam que eu era gay, só por morar com um.

...

Eu fiquei perplexa, ele por acaso fumou algumas coisa?

Isso lá é hora de falar no Vitor?

Eu olhei pra ele irritada, e ele sorriu.

Você é retardado?

Por que, por tudo que a de melhor, você resolveu falar disso?

Eu já estou péssima o suficiente, você não precisa piorar.

E bem pouco que você esteja mal falado, aquelas meninas não merecem um fracasso desses.

E por falar em Vitor, vamos pegar aquele amigo dele no final da aula?

...

Ele leu e me olhou assustado, com os olhos arregalados. Eu ri.

Depois de dois minutos outro papel foi parar na minha mesa.

Sinceramente eu não sabia que você era tão maquiavélica assim.

Quer matar o cara? Só por que ele fez o Vitor dançar na boquinha da garrafa?

Há fala serio!

Foi ate engraçado o jeito dele.

Está feliz por limpar o parque essa semana? Foi mal eu só queria saber...

E sobre a sua ultima pergunta: Eu aceito.

...

Eu ri, e joguei o papel na minha bolsa, não ia deixar ninguém ler, por uns Mil séculos...

Assim que ás aulas acabaram, GRAÇAS A DEUS!, nós fomos em direção ao parque, nós brigamos umas duas vezes ate lá. Também né? Ele queria ir de moto, como eu iria de moto? Eu podia morrer. E depois começou a resmungar só por que agente foi de taxe, a me poupe. Eu detesto esse garoto.

Começamos a limpar, os pequenos lugares, quando foi a vez de limpar o lago eu olhei pra ele, e ele olhou pra mim:

---Eu não vou limpar isso. ---falei, ele olhou pra mim com as sobrancelhas erguidas.

---Aé? E quem vai?

---Você. ---falei.

---Eu? E por que você chegou nessa conclusão? Só por que eu sou homem?

---É. Vai me fazer limpar o lago?

---Sim. Já que eu varri a maior parte do gramado...

---EU NAO ACREDITO! ---gritei irritada.

---Não grite, estamos em um lugar publico.

---EU TO NEM AÍ. EU. NÃO. VOU. LIMPAR. AQUILO. SOZINHA!

---COMO É QUE É? ENTÃO QUEM VAI? ---berrou ele apontando para o lago que parecia mais um pântano.

---EU NÃO SEI! SERÁ QUE SÓ EU PENSO AQUI? ---gritei, eu era mulher, caramba!

---EU ACHO QUE NÃO! EU DUVIDO QUE VOCÊ SE QUER PENSE. ---Gritou ele, e depois sentou em uma pedra, parecia cansado, mas eu tava nem aí.

---Nem pense em fingir cansaço. Você vai limpar e pronto. ---falei sem rodeios, ele me olhou e eu vi um brilho de raiva em seus olhos, e estava pensando seriamente que ele estava planejando me matar.

**

---Você é insuportável! ---falou. ---Alguém devia de contrabandear pra fora desse hemisfério.

---Nossa. Que profundo! ---resmunguei, não estava me sentindo bem, queria ir pra casa e dormir, queria matar ele, e jogá-lo no lago que parece mais um pântano.

---Vamos fazer isso juntos, então. ---falou ele dando de ombros, eu fiquei pasma.

---Eu não vou fazer nada com você! ---falei, ele me olhou com raiva.

---Se é assim, eu também não vou limpar nada! Quer saber? Eu estava pensando em fazer algo civilizado com você alguma vez na minha vida, mas eu acho que isso é IMPOSSIVEL!

---Ótimo! Por que eu não ia fazer mesmo. E Como você já deve saber, alguém terá de limpar. ---falei irritada.

---E NÃO VAI SER EU! ---berrou ele e virou a cara, eu estava ficando cada vez mais com raiva desse garoto.

---NEM EU! ---gritei de volta. Ficamos em silencio um bom tempo, eu não olhei pra ele e percebi que ele também não me olhou, já tinha se passado uma meia hora. ---É serio! Quem é que vai limpar?

Ele me olhou irritado.

***

Enfim... Você quer saber o que aconteceu? Bom... Nenhum de nós dois limpou a porcaria do ‘’pântano’’

Ficamos sem se falar, e depois voltamos pra casa, mas eu não voltei no carro dele, eu voltei de ônibus, o que fez eu demorar mais, e ainda pegar um engarrafamento da merda. O ônibus estava cheio e pela primeira vez na minha vida, eu detesto essa vida.

Quando abri a porta de casa, encontrei, para o meu choque, todos sentados no sofá assistindo filme de terror, e imagina; O GRITO.

---Aonde você se meteu? ---falou Alex preocupada.

---Peguei engarrafamento. ---falei cansada. Miguel olhou pra mim.

---Ninguém mandou não ir de carro comigo. ---falou ele.

---Eu não ia nem á esquina com você. ---falei com raiva. Depois me lembrei de uma coisa: ---cadê o Vitor?

---Tá internado, e depois quando ele ficar melhor, ele vai ser preso por traficar drogas. ---falou Alex.

---Como assim? ---falei. ---ele não traficou, não é?

---Diz ele que não. Ele disse que foi enganado pelo ‘’amigo’’ dele. ---falou ela.

---Vai ficar quanto tempo preso? ---perguntei.

---Só uma semana. ---falou. ---Ate ele consegui dinheiro.

---E aonde ele vai conseguir dinheiro?

---O pai dele tá vindo da áfrica pra cá, só pra tirar o gay da cadeia. ---falou Miguel.

---Isso é muito pra mim. ---falei. ---Eu preciso dormir.

---Olha...

---NÃO FALA COMIGO! ---gritei pra Miguel que se encolheu todo. ---não fala comigo...

Depois eu subi ás escadas, estava tão exausta que se o mundo acabasse eu não veria, por que eu estaria dormindo.

E ficaria feliz por isso...

***

Assim que eu acordei no dia seguinte, me senti como se uma bomba tivesse me acertado, por que me senti como se eu não tivesse dormido nenhuma hora.

Me levantei e penteei o meu cabelo loiro, e agora ele estava liso, fiz um coque, e vesti uma calça jeans, e uma blusa azul.

Desce ás escadas e não encontrei ninguém, apenas vi a casa vazia, e parecia muito melhor sem aqueles malucos, ri sem querer. Queria voltar pra casa, ver meus pais de novo, ver todos de lá, passei tanto tempo, sendo cuidada, que não sei o que é ficar sozinha, sem cuidados de alguém que te ama. E isso é horrível. Olhei para a porta e saí.

*

Assim que cheguei na escola, percebi que estava atrasada, tava nem aí.

Entrei na sala, e vi que Miguel me olhava com um sorriso debochado, já sabia que ele ia me zoar.

Senti alguma coisa na minha cabeça, olhei e vi que era um papel amassado.

O que está acontecendo com você hoje? Viu alguém morrer?

Chegou com uma cara de defunto, que deu até dó.

E em falar em defunto, hoje nós dois vamos ter que ser obrigados á limpar o esgoto.

Você sabe do que eu quis dizer: pântano, ou melhor dizendo: Lago.

A diretora falou comigo. disse que os visitantes do parque estão reclamando do cheiro.

E por acaso agente é algum tipo de gari?

Eu olhei desanimada pro papel, qualquer dia desse eu poderia até rir, mas estava com depressão.

Você não tem o que fazer?

Vá aprestar atenção na aula.

E sobre a minha cara... A cara é minha e eu deixo ela do jeito que eu quiser.

E nós não somos gari, mas teremos que limpar. Não quero passar mais uma semana de detenção.

Com você...

E, por favor, pare de escrever...

Escrevi sem animo. Que menino maluco.

Mais... Mesmo eu ameaçando ele, ele fez o grande favor de jogar outro papel na minha cabeça.

Você é uma garota perturbada.

E sobre o que você botou sobre passar detenção comigo...

Foi uma sorte pra você. todas as garotas daqui me amam, e você foi a sortuda de ficar comigo todos os dias dessa semana.

Que retardado.

Você é maluco?

Eu, nesse momento estou me achando á menina mais azarada desse mundo.

Agora PARE de escrever.

Joguei na cabeça dele, ele olhou pra mim assustado.

E leu, mas não me escreveu de volta e eu dei graças a deus. Só jogou no lixo e me olhou divertido.

***

Nós estávamos nos preparando para limpar o ‘’pântano’’

Colocando as luvas e a roupa laranja por cima, para não molhar a roupa por baixo.

---Ninguém merece! ---reclamou Miguel, não conseguindo colocar o sapato.

Eu não falei nada, estava me sentindo vazia e sem ninguém.

---Você tá me dando estresse, tem alguma coisa de errado com você hoje.

---Não tem nada de errado comigo, é você que não agüenta ficar calado.

---Na realidade, eu só estou achando estranho, por que você não me deu um murro hoje. Eu pensava que isso era tradição. ---falou rindo, eu sentei na pedra e botei a cabeça em minhas mãos. ---Quê isso! Eu falei brincando...

---Não é por causa de você idiota. ---falei chorando, não sabia por que de repente me veio essa vontade de chorar, mas a saudade dos meus pais, me fez pensar que nada é fácil.

---Então por que... ---falou ele parecendo preocupado, ele sentou do meu lado na pedra.

---Saudades dos meus pais. Não estou acostumada. ---falei sendo sincera. Ele me olhou confuso.

---Não tenho pais, então não sei o que é senti falta deles. ---falou. Eu o olhei.

---Como assim? Quem eram aquelas pessoas que te levavam para o acampamento?

---Eram as minhas babás. ---falou com um sorriso. ---é meio maluco, mas eu fui praticamente criado pelos pais da Alex.

---Não é maluco, os pais são aqueles que criam. ---falei. Não sabia exatamente, por que de eu estar conversando com um cara que eu detesto.

---pode ser. ---falou. ---Temos que limpar se não, não sairemos daqui hoje. ---disse e depois foi em direção ao lago, eu limpei ás lagrimas e o segui.

Assim que entrei na água, eu senti que eu ficaria doente depois, era tão suja que tinha que ficar tampando o nariz.

---Quer fazer o favor de sorrir? ---falou ele de repente. ---Por mais que seja estranho, eu não gosto de te ver assim.

---Desculpe se eu te incomodo mais... ---eu fui interrompida, por uma coisa nojenta atingida no meu rosto. ---O que foi isso?

---Alga marinha. ---falou. ---se eu não consigo te fazer sorrir por bem, então vai ser por mal.

---como isso vai me fazer sorrir? ---falei, mas aí ele veio mais pra perto de mim, e botou mais alga na minha boca.

---ECA! Que nojo... ---falei. Mais eu não ia ficar parada, enquanto ele jogava essas coisas nojentas em mim, caí pra cima!

**

E aí que nos encontramos jogando água um no outro, foi legal e engraçado, mas sinceramente... Foi nojento.

E depois de uma hora, nós estávamos agora, deitados, sujos e sem rumo no meio do central parque.

---Foi legal! ---falei.

---Foi nojento. ---falou ele rindo. ---eu te devo umas roupas novas. ---ele olhou pra mim, e depois olhou pra cima. --- e um jantar.

---Um jantar? ---perguntei confusa, como isso poderia estar incluído?

---É, um jantar. ---falou agora de frente pra mim, nós estávamos um de frente pro outro, deitados no gramado.

---Só um jantar, não é? Sem mais nada. ---falei, não queria ter um jantar, isso seria como um encontro. E ter um encontro com o MIGUEL? Estranho.

Ele pareceu desapontado, mas eu prefiro pensar que só estava com sono.

---Se você quiser...

---Você quer? ---falei em pânico.

---Eu não sei mais o que eu quero Bella. ---falou e depois balançou a cabeça. ---Temos que ir, já está ficando tarde.

---Claro! ---falei e nos levantamos, e então fomos pegar o taxe, e pela primeira vez desde que nos vimos, nós não brigamos.

*

Assim que chegamos em casa, nem Alex e nem Vitor estavam em casa, quer dizer, Vitor não está, por que está internado, mas Alex eu realmente não sabia onde estava. Ficamos olhando a casa vazia até que eu falei:

---Eu vou subir. ---ele me olhou como se eu tivesse esquecido alguma coisa. ---o que foi?

---Nada! Eu vou ficar aqui. Boa noite! ---falou e deitou no sofá, eu não falei nada, também eu não sabia o que falar. Aquela tarde foi realmente muito estranha.

Subi e parei na escada. O que eu queria fazer? Aquilo que ele falou no parque, foi um convite pra jantar? Se fosse, seria como amigos. Com certeza seria. Tinha que ser. Certo! Eu vou descer, vou falar com ele, e dizer sim. É só uma jantar de amigo, o que poderia dar errado? Eu to ficando maluca.

Desci devagar ás escadas, e vi ele deitado no sofá olhando o teto, ok! Eu vou lá.

---desculpe! ---falei olhando pra ele, ele olhou assustado pra mim, e ergueu ás sobrancelhas.

---Esqueceu alguma coisa? ---falou ele com m ar divertido. O que ele queria? Eu devia dar meia volta, e nunca mais pensar nisso de novo.

---Não. ---falei dando meia volta. ---Boa noite!

---Bella! ---chamou ele, já em pé. ---O que foi?

Eu me virei, dando de cara com o seu rosto, me arrepiei. O que está acontecendo comigo?

---Eu aceito. ---falei simplesmente. Ele me olhou fingindo não entender.

---Aceita o que? ---falou.

---Você sabe o quê. ---falei irritada. Ele esperou. ---vai me fazer dizer?

Ele me olhou com um sorriso.

---O convite de jantar. ---falei olhando para os lados. Não ia ser nada de mais.

---Você fala como se fosse um encontro. ---disse com um sorriso enorme. Que...

---É, não é. É apenas um jantar de amigo. ---falei.

--- Amanha ás oito, então.

---amanha ás oito. ---repeti. ---Não se atrase.

---Agente vai juntos...

---Aé! Então... Até amanha. ---falei e subi, não ia agüentar ficar lá nem mais um segundo.

Assim que subi, me senti melhor. Eu não sentia nada por ele, alias eu DETESTO ELE!

Caí na cama e dormi, amanha ia ser meu ultimo dia de detenção.


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Notas finais do capítulo

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