Capítulo 32 - As Peças Do Tabuleiro Estão Se Movendo!

Depois que a crise da Senhorita Takius passou, Amu ficou mais calma. Apesar de ela querer esconder suas preocupações relacionadas à mulher. Isso sempre era em vão... Amu até pode se esconder atrás de um rosto sério, mas por dentro, com certeza, é completamente diferente. Mesmo ela negando esse seu lado.

Takius, era a melhor amiga da mãe de sua protegida, digamos assim. Mesmo não vivendo na Mansão do Diamante Negro, sempre passou a maior parte do dia nela. Ajudando ou monitorando e, principalmente, observando cada passo, cada reação e comportamento de Amu. Pode-se dizer que ela é a única pessoa que entende o que se passa na cabeça doce e vingadora da garota! Elas se afastaram por decisão da própria Amu, depois que sua mãe Midori faleceu em um trágico acidente. Ambas as mulheres, fizeram promessas. Amu fez com Takius prometesse que nunca mais voltasse para a mansão dos Hinamoris e, que se esquecesse deles para que ela vivesse sua própria vida por diante. Por que disso? Amu simplesmente não queria que a cigana se envolvesse nos seus assuntos, para assim, não perder mais um membro importante... E Takius fez com que a garota Amu, prometesse esquecer e abandonar o seu lado vingativo e não se envolvesse com os Tsukiyomis. Claro que nenhuma cumpriu com os seus compromissos. Fazendo as promessas se quebrarem e trazendo novamente a cigana para a Mansão do Diamante Negro!

Como neste dia não iria ter aula, por ser sábado, Ikuto disse que iria ficar mais algumas horas. Claro que a Amu foi contra a isso. Só que a senhorita Takius, disse que ele poderia ficar o tempo que quisesse. Sim, ela tem o seu lado pervertido, não importa se é mulher ou homem. Ela adora provocar, sua principal vítima: Amu

Com o seu lado chorona, fez com que a Amu deixasse seu dia "relógio", para se diverti com ela, e com o ikuto e a Ami, na piscina que fica na parte de trás da mansão.

Kukai, novamente emprestou uma de suas roupas, uma bermuda verde escuro para Ikuto. A cigana Takius, usava um biquíni branco, que se destacava bem em seu corpo bem desenvolvido, Ami usava um maiô rosa, para esconder a sua marca. A Amu ainda não estava com eles.

– Ami-tan, você é tão kawaii!! - Falou Takius novamente apertando as bochechas da pobre garotinha.

– Tá, você já disse isso! - Ami exclama tentando sair dos braços da mulher.

– Ikuto-san, você... Hum... você é muito sexy! - Disse a mulher o olhando, quase babando.

– Ei, pare de fazer esses tipos de comentários com as visitas! - Reclamou Amu parando, colocou uma de suas mãos em sua cintura e encara séria a mulher mais velha.

– Hai, hai! - a cigana se vira para a pessoa que falou com ela. - Amu-Chan!!

A mulher morena, com suas perfeitas curvas e seus seios bem fartos, se aproxima da garota de cabelos rosados que usava um biquíni laranja. A senhorita Takius vai atrás de Amu e abraça-a.

– Você ficou muito bonita! - Disse ela, depois ela segurou os seios da garota. - Yare! Isso não cresce?!

– Ta-Takius! - Gritou a garota corada tirando as mãos da mulher.

– Veja Ikuto-san, como são pequenos e macios. - Disse a mulher rindo. - Quer pegar?

– Idiota! - Amu dar um cascudo na cabeça da mulher.

Ela se abaixa com as duas mãos em sua nuca, fez cara de choro e ficou murmurando algumas coisas. Ikuto ficou rindo com aquela cena, e a Ami, com uma grande gota em sua cabeça.

Takius pode ser mais velha em sua idade ou pelo o seu corpo muito desenvolvido, mais às vezes, parecia uma criancinha. Isso deixava a Amu muito irritada! Quem já se viu uma mulher ter uma mentalidade daquela? Que às vezes pensa como uma criança e depois tem pensamentos pervertido. Talvez seja por isso que ela se deu bem com o Ikuto... Como a morena percebeu um outro jeito de deixar a Amu corada e emburrada, toda vez que faz algo pervertido ou embaraçoso na frente do rapaz, ela arrumou mais um tipo de diversão. Nada melhor do que provocar a Amu!

– Me larga, seu idiota!! - Gritou Amu do ombro de Ikuto que parou de correr e parando de frente para a piscina. - Me coloca no chão! Você e a outra idiota fizeram algum acordo que eu não saiba?!

– talvez. - Sorriu malicioso. - Amu, você sabia que a vista daqui é maravilhosa? (bumbum)

– He-Hentai!!! - A garota grita completamente corada, colocando a mão atrás, tentando cobrir sua parte de trás. - Quando eu descer daqui, você vai ver só! Agora me solta!

– Hai. Lembre-se, que foi você que pediu! - Ikuto vai tirando ela e mirando pra água.

– Na-Não era bem isso que eu estava querendo dizer!! Não ouse a fazer isso!

– Amu, ousado, é um de meus nomes! - Ele sorrir e depois a joga com tudo na piscina.

Depois que a garota foi jogada, ela se molhou apropriadamente. Deu um bom mergulho, foi voltando para cima ao ouvir seu nome vindo de uma voz masculina. Quando abriu os olhos, viu um pouco embaçado a imagem de um rapaz, por causa da água.

– Denny...? - sussurrou para si.

– Lucca-Kun!! Que bom que você está aqui! - Takius se aproxima. Porque não aproveita e fica para se divertir?

– Não, obrigado. - Ele olha o lado vendo um moreno. - Tem muita gente aqui.

– Seu bobinho, - ela sorrir e bate nas costas dele. - A piscina é enorme dar pra... Lucca-Kun?? - a mulher olha para os lados, depois para baixo e avista um garoto na água a encarando. -Ops...!

Takuis sorrir sem graça e sai de fininho. Lucca se vira e vê Amu, ainda o encarando.

– Amu, você está bem? - perguntou.

–Ahn... Sim... - ela passa a mão em seu próprio rosto. - Porque a pergunta?

– Você ficou me encarando, desde que cheguei... - ele sorrir.

– Ah. Desculpa. Por um momento, vi o Denny em você... - ela se aproxima da borda da piscina, colocou suas mãos no chão e fez força para baixo e assim sai da água. Logo em seguida ela estende a mão para o garoto de cabelos prateados e repicados a sua frente. - Desculpa pela Takius. Ela é uma idiota em um corpo de uma mulher mais velha. - sorriu.

– Eu ouvi isso! - Exclamou a mulher morena tomando uma limonada com a Ami de seu lado.

– Molhou algo importante? - Pergunta Amu ao sentir o rapaz segurar sua mão.

– Na-Não se preocupe. - Diz ele um pouco corado encarando algo a sua frente (seios). Amu abaixa a cabeça para ver o que ele encarava.

– Idiota! Até você Lucca?! - Amu solta à mão dele e o mesmo cai novamente na água. Ela se levanta emburrada.

– Lucca, seu imbecil! - ikuto se pronuncia se aproximando. - Pra onde você pensa que estava olhando? - o moreno abraça Amu por trás. - Já não te disse, a Amu é minha! - Ele beija o pescoço da garota, deixando uma pequena marca.

– Ei, ei, ei! Temos crianças aqui! - exclamou Takius tapando os dois olhos de Ami.

Amu, se solta do rapaz, fica atrás dele, e o empurra e cai na piscina. Lucca e Ikuto, novamente se encaravam feio, um para o outro. Ficaram desse jeito, pelo o que a cigana perguntou para a garota de cabelos rosados. Se ela protegeria aquele que ela ama...

A garota se senta em uma outra mesa, que ficava do lado de onde sua irmã mais nova e a mulher estava. Uma empregada havia deixado uma jarra de limonada em cada mesa. Ela coloca um pouco no copo e bebe, encarando a piscina, onde tinha dois rapazes idiotas se fuzilando com os olhos.

Depois de alguns minutos, Ikuto se aproxima da garota. Ele estava com uma toalha branca em volta de seu pescoço. Sentou-se em uma cadeira, e colocou limonada no copo.

– Então...

– Hum? - ela arqueia uma sobrancelha.

– O Nikaidou-Sensei, deu a nota daquele trabalho que fizermos juntos. - Ele toma um gole.

– E...?

– Nós nos saímos ótimos! - Exclamou Ikuto. - Não sabia que você entendia tanto sobre gangues.

– já falei, talvez, eu apenas me interesso... - deu de ombros a garota. Colocou o seu cotovelo esquerdo na mesa e apoiou sua cabeça. - Por quê? Garotas não podem gostar disso?

– Não foi isso que eu quis dizer!

– Mais pensou! - Ela sorrir de lado. - Você também entende muito sobre o assunto. Ikuto, você já trabalho em alguma gangue?

– Claro que não! Você fez a parte do DN no trabalho, ficou legal. Estava bem detalhado. - Ele sorrir. - Gosta dele?

– Claro, e porque não? - ela o encara sério. - Somos inimigos, Ikuto.

– Por quê?

– Você está no lado dos Gatos da Noite!

– Que isso? - Ele rir. - São apenas gangues. Espero que não afete nosso laço.

– Não afetará, se você não for um Tsukiyomi.

– E você não ser uma Hinamori.

– Se eu fosse à herdeira Hinamori, e você o chefe Tsukiyomi. O que você faria? Me mataria? - Ela sorrir. - Afinal, eles estão em quase uma guerra.

– Como eu te disse, é impossível uma mulher ser herdeira dessa gangue! - Ele olha seu relógio. - Tenho que ir, posso usar seu banheiro novamente?

– Vá enfrente. Vê se não arruma mais confusões.

– Pode deixar! - Ele se levanta e entra na mansão novamente.

Amu se levanta dá mais um e ultimo mergulho, quando estava indo para dentro da casa, Takius a chama. A garota de cabelos rosados se senta de frente para as duas.

– Sobre o que você e o Ikuto-San, estavam falando? - Perguntou a cigana.

– Sobre as gangues. Por quê? - Disse sem se importar.

Ami cospe a sua limonada e tem uma crise de tosse.

– Vo-Você o que? - Perguntou a pequena, recuperando seu folego e sua cor.

– Do trabalho que eu e ele fizermos na escola sobre as gangues, lembra?

– Ahh, sim. - ficou mais aliviada Ami.

– Amu, se o Ikuto fosse o filho do Tasukiyomi, você cumpriria a promessa que você fez para a Ami e pra você mesma? Você o mataria, mesmo que estivesse apaixonada por ele? - Pergunta Takius séria a encarando. Procurando algum tipo de reação da garota.

– Claro, porque não o faria? Afinal, eu e o Tasukiyomi estamos querendo a mesma coisa! - Respondeu simplesmente

– Você não tem nenhum sentimento dentro de você? - Perguntou Ami surpresa

– Humf! O sentimento foi embora, quando eu matei o Denny sem piedade!

– Você o que?! - Falaram juntas, Takius e Ami com os olhos arregalados e surpresos.

– Ele me contou que aquilo era o meu encontro com a morte. Não pude fazer nada, a não ser, matar ele. - suspirou a rosada. - Seria isso que a Midori faria, se fosse o próprio companheiro dela se a estivesse traindo. Então, eu fiz o mesmo com o Denny. Porque não seria o mesmo com o Ikuto, se ele fosse mesmo o Tasukiyomi?

– Você não disse que foi o Grande Yamada? - Takius arqueia uma sobrancelha.

– Fiz vocês acreditarem nisso. - ela sorrir de lado. -Eu não iria falar de cara que o Denny me levou para me encontrar com o Yamada, mas na verdade, ele queria me matar, e depois colocar a culpa no Grande! Então, ele levou a culpa do mesmo jeito. Pobre Yamada...

– Você é uma psicopata! - Exclama Ami

– Nada disso, apenas estava me defendendo, agora se me derem licença... - Ela se levanta. - O Ikuto vai embora, e eu tenho coisas para resolver. Takius, quando sua hora de lazer acabar, vá ao meu quarto!

Amu sai de perto delas, Lucca depois de alguns minutos chega. Ele havia tirado sua blusa que estava encharcada, e no lugar estava uma toalha em cima de sua cabeça, ele tentava enxugar seus cabelos prateados.

– Um aviso para vocês dois... - Pronunciou Takius suspirando com os olhos fechados. - Se vocês querem brincar com a Amu, fiquem ligados. Vocês acham que são vocês que ditam as regras? Estão muitos enganados. - ela sorrir de leve, mas continua com os olhos fechados. - Vocês podem pensar que ela está no joguinho de vocês, mas na verdade, vocês que estão no dela!

– Além de ser uma psicopata é uma viciada em jogos, onde pessoas são suas peças? - Perguntou Ami arqueando uma sobrancelha e cruzando os braços.

– Aviso dado! Principalmente pra você, pequena. - Takius olha para garota. - Você gosta de brincar e fazer travessuras, não é? Cuidado para não se machucar. Você já ouviu fala: Quem brinca com fogo, acaba se queimando?

– Isso é muito louco! - Ami se levanta. - Não quero me meter em suas filosofias esquisitas, maga!

– Sou cigana!! - Exclamou Takius com um rosto choroso e magoado pelo que a garota disse.

– Tanto faz! - Deu de ombros.

Ami dar as costas para os dois e vai embora. Deixando Lucca e a cigana Takius.
A morena bate na cadeira ao seu lado, chamando o rapaz para que se sentasse. Lucca a obedece.

– Lucca-Kun, você pode fazer um favor? Não por mim, mais para a Amu?

– Hum... Claro!

Takius se aproxima do ouvido do rapaz e fala umas coisas. Depois ele a olha.

– Como saberei a hora certa? - Perguntou meio que preocupado.

– Apenas saberá. - Ela sorrir. - Não é melhor você entrar também? Eu não quero ver esse seu rosto perfeito, e nem esse corpo em mal estado! Então vá. - Ela faz com o que o garoto se levantasse, quando ele fica de costa, ela dar uma leve tapa na bunda dele. - Eita garoto!!

– Senhorita Takius!

– Desculpa... - ela coça a cabeça com um sorriso forçado. - simplesmente não aguentei.

Ambos vão para dentro da casa. Takius vai para o seu quarto, toma um banho e se veste. Depois vai para o quarto de Amu, ela bate na porta e espera um pouco até ouvir um "entre", a mesma abre a porta e entra no quarto. Amu estava perto de sua escrivaninha com alguns papéis em suas mãos, os olhando atentamente.

– Takius, quero que você faça uma coisa. - Pronunciou Amu séria, ainda olhando os papéis.

– Odeio contas. Eu sei que sou boa, mais mesmo assim, eu odeio! - A morena cruza os braços. Amu a olha. Takius rapidamente fica quieta. - Já entendi! O que você quer?

– Você ainda consegue entrar na mete? Como você fazia comigo antigamente? - Amu coloca os papéis na escrivaninha e vai até a mulher. - Você já fez psicologia. Então, acho que você não esqueceria isso, não é mesmo?

– Humf! O que você quer procurar em sua mente?

– Faz algum tempo que isso está me incomodando... Sabe, toda vez que sou abordada ou sequestrada, eles falam que tem uma certa pessoa por trás, eles o chama Aquele Cara ou Ele... - Amu coloca sua mão debaixo de seu queixo. - Não sei bem, mais... se você conseguir me ajudar, eu poderei chegar na pessoa que quer acabar comigo...

– Então o Tsukiyomi não é mais o seu alvo? - Takius arqueia uma sobrancelha.

– Eu não disse isso!

– Certo, certo. Farei o que me pede... Você sabe o que acontece com você quando eu me aprofundo cada vez mais em sua cabeça, não sabe?

– Sei sim. Afinal, fiz muito treinamento para broqueá-la...

– Então tá! Vamos começar. - Suspirou Takius. - Se deite.

A garota a obedece e deitou-se em sua cama. A mulher morena pegou uma cadeira e levou para perto da cama e sentou-se.

– Tente relaxar... Esqueça todos os seus problemas... Isso mesmo.
Takius levou sua mão direita até o rosto de Amu, pouso na testa e foi descendo aos poucos, até que ela fecha os olhos dourados da garota de cabelos rosados.

– Amu, você pode me ouvir?

–Sim...

– Ótimo! Onde você estar? Consegui descrever?

~*~*~*~*~* No Subconsciente. Amu POV~*~*~*~*~*

Não consigo... Está tudo escuro.
Espera! Isso... isso parece o lugar quando fui raptada quando tinha 15 anos! Takius, estou com medo! (Capítulo 26)

– Ora, ora, ora, se não é a princesinha! - Aquela voz.. Era do rapaz ruivo! - Parece que nos reencontramos novamente. - Sorriu segurando meu queixo.

Eu tentava me mexer. Novamente estava presa, só que desta vez, em uma cadeira. Meus pés estavam presos na cadeira, minhas mãos estavam presas por aço nos braços da cadeira.

Ele aproxima seu rosto do meu, e sorriu depois ele toma meus lábios. Fechei os olhos de nojo, depois mordi a boca dele. O sangue dele escorria de meus lábios secos. O mesmo me encara e dar uma tapa no meu rosto, eu, apenas rir da cara dele.

– Ficou valente agora? - Perguntou o ruivo. - Parece que o Cara não nos pagou o suficiente...

– Quem paga vocês? Quem é ele?! - Perguntei gritando.

– Não, não, a pergunta é: Quem é você?

Quando ele falou aquilo, senti algumas correntes elétricas vindo da cadeira. Aos pouco, a eletricidade ficou maior. Ela parava e vinha novamente.

~*~*~*~* No Quarto ~*~*~*~*

– Isso não é bom... - comentou Takius olhando as reações do corpo da garota.

A mulher continuou observando cada movimento do corpo da garota. Sabia pelo o que ela estava passando e sentindo. Coisa boa não era.

Depois, a porta é aberta, Takius olha para o lado, e vê uma garotinha, as olhando. Ami não entendia o que estava vendo. Sua irmã deitada, gritando de dor e se contorcendo!

– Ta-Takius... O que você tá fazendo? - Ami se aproxima.

– Procurando informações. Não se preocupe, a Amu está bem.

– Ah, claro, ela gemendo de dor. Ela está super bem!

– Ela encontrou algo do passado que não consegue esquecer. Por isso esse tipo de reação...

~*~*~*~*~* No Subconsciente. Amu POV~*~*~*~*~*

– Só isso que vocês conseguem fazer? - Perguntei, levantando aos poucos minha cabeça.

– Você não é normal garota! - Disse o ruivo. - Não... é... normal...

– Ei!! Espere! - gritei olhando a imagem dele se apagar. - Droga!

Eu cair no chão. A cadeira havia sumido também.

– Amu, você está bem?– a voz de Takius ecoava no espaço branco onde eu estava agora. O piso era preto e branco.

Fiquei olhando pros lados. Até que vejo uma pessoa ao longe parada, me encarando. Forcei minha vista e vi.

– Denny!! - Gritei.

Não pensei duas vezes e sai correndo até ele. Era ele mesmo! O Denny estava na minha frente.

Parei perto dele e sorrir, o mesmo ficou me encarando sem nenhuma expressão. Atrás dele, saiu Ikuto e Lucca, ambos também me encaravam sem nenhuma expressão. Depois, Rima, Yaya, Kukai e Ami aparecem. Eles fazem uma roda comigo dentro da mesma. Não entendia nada.

Olhei mais adiante, vi duas pessoas, onde não consegui ver os seus olhos.

– Amu, você consegue ver os seus rosto?– Novamente a voz de Takius ecoava em minha cabeça. - Vamos, tente. Você consegue! Eles são a chave!!

~*~*~*~* No Quarto ~*~*~*~*

Takius move sua mão, coloca sua mão debaixo do queixo. Das mangas de suas roupas, duas cartas caem no chão, Takius se abaixa e a pega.

– O que é isso? - Perguntou Ami. - Que cartas são essa?

– Não pode ser! - Takius olha as cartas. - Julgamento de Morte!

– O que significa?

– Amu estar em um tipo de encontro com algumas pessoas. E apenas uma, é o suspeito que ela procura. - Takius responde séria. - Isso vai acontecer, onde todos que estão com ela, vão estar no dia do julgamento. Onde Amu escolherá apenas uma pessoa para matar!

– Takius! A Amu está sangrando! - Ami aponta o seu dedo indicador para a sua irmã.

– Ela estar se esforçando muito. - comentou a mulher olhando o sangue escorrer pelo o nariz da garota.

– Para com isso, Takius!!! - Gritou Ami

~*~*~*~*~* No Subconsciente. Amu POV~*~*~*~*~*

Eu forçava minha vista cada vez mais para ver os rostos daquelas duas pessoas. Levantei-me, se não consigo ver de longe e eles não vão vim até mim, eu irei até eles!

Vou andando, mais as pessoas me param. Denny me empurra, e novamente eu estava no chão.

– Amu, não era pra eu ter morrido naquele dia, e sim você! - Disse Denny. E do seu peito escorria sangue

– Você não merece ficar com ninguém. Você merece ficar no mundo sozinha! - Lucca diz

– Tsk! Idiota! Você é fraca. - Ikuto me encara

– Você não merece ser a líder do Diamante Negro! - Falaram juntas Rima e Yaya.

– Você não é boa o bastante para carregar o nome de Hinamori! - Kukai sorrir de lado

– Irmanzinha tola. - Riu-se Ami

Todos miram suas armas para mim! O que eu irei fazer? Preciso chegar perto daquelas duas pessoas!

Novamente olho para frente, querendo ver os seus rostos. Apenas os vi sorrirem e viraram logo em seguida. Dando-me as costas.

– Amu, vou contar até 3, e você acordará. Tudo bem?

~*~*~*~* No Quarto ~*~*~*~*

– 1...2...3!

A garota se levanta rapidamente da cama, e cai no chão de quatro. Ficou encarando o chão, até ver pingos de sangue. Amu leva a sua mão até o seu nariz, e ver que é de lá.

– Droga! - murmurou ela.

– Amu, você está bem? - Perguntou Ami preocupada.

– Ami... - ela levanta a cabeça. - Estou sim, não se preocupe. Então, Takius?

– Hum... Vejamos... Você foi jugada e vai jugar contra as pessoas com quem teve o encontro. - Ela se levanta. - Mais isso só na hora certa, tá bom? - Ela pousa suas mãos no ombro da garota que agora estava em pé. - Agora vá se limpar.

Amu vai para o seu banheiro. Lavou o seu rosto e depois ficou se encarando no espelho.

– Bando de idiotas. Vou mostrar quem é tola ou fraca!