Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 31
Capítulo 31




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Ofegante... Uma pequena gotícula de sangue saiu do pequeno corte em sua sobrancelha, fazendo uma trilha fina vermelha pelo o seu rosto moreno...

O rapaz de cabelos azulados e olhos safiras estava encostado na parede de um beco, em suas costa parecia uma caixa de algum instrumento. Com os olhos fechados respirava rápido, até que percebeu uma sombra ao seu lado, abriu os seus olhos e olhou para o lado e viu uma garota de cabelos rosados soltos, trajava um uniforme escolar, ela estava parada com a cabeça baixa e olhos fechados soltando um longo suspiro. O rapaz vai para trás dela, tampando a boca da garota com a mão esquerda e com a direita pegando um dos braços dela e a arrastando para dentro do beco...

A garota tentava se soltar ou falar algo, com a sua mão direita, ela tentava retirar a mão do rapaz que estava em sua boca, ela retira a sua mão e dá uma cotovelada no estômago do rapaz e o mesmo soltou um gemido de dor com as duas mãos em sua barriga. A garota de cabelos rosados se vira para ver quem havia lhe arrastado para aquele lugar.

– Ahh, é você, Ikuto...

– O-Oi... - Disse ele ainda com dor.

– O que você pensa que estava fazendo? - Amu cruza os braços enquanto o rapaz se sentava no chão encostado na parede.

– Fugindo de algumas coisas...? - Respondeu ele dando um meio sorriso

– Fugindo de algumas coisas, hein... - Amu murmura enquanto arqueia uma de suas sobrancelhas. Sua expressão muda para preocupada. - Você está machucado!

Ela se abaixa e senta ao lado dele, retira um lenço de sua bolsa e cuidadosamente vai limpando o sangue que estava no rosto dele, e de leve passa por cima da ferida.

Com um movimento rápido, Ikuto pega na mão de Amu e aproxima o seu rosto do dela.

– Amu, porque você ultimamente está saindo da escola sozinha?

– Hum? Ahn... Bem... Quero um tempo apenas para mim... - Respondeu ela se soltando de Ikuto.

Ambos ficaram em silêncio por um tempo. A garota de cabelos rosados senti algo macio e um pouco pesado em suas pernas, ela olha para baixo e vê o rapaz de cabelos azulados com a sua cabeça em cima de suas pernas.

– Érr... Ikuto...

– Por favor, me deixe ficar um pouco assim... Estou cansado. - Sussurrou o suficiente para que ela pudesse ouvir.

Amu ficou ali, observando o rosto daquele garoto que estava sob suas pernas, estava tão calmo... Por impulso, ela levou a sua mão até aquela cabeleira azulada, quando seus dedos finos tocaram nos cabelos dele, sentiu como se fosse pelo de gato de tão macio que era. Continuou passando a mão sobre a cabeça dele, até que seus dedos tocam na orelha dele. Ikuto sorrir de lado e olha de perfil para ela.

– Minhas orelhas são sensíveis. - Disse simplesmente ele.

~*~*~*~* Quebra de Tempo ~*~*~*~*

Amu se aproximava da porta de sua casa enquanto resmungava algo com o rapaz que havia lhe acompanhado...

– Idiota, sabe o susto que você me deu? - Perguntou ela abrindo a porta.

– Não foi a minha intenção... - Retrucou o garoto ao seu lado.

Quando ela entra na sala, a garota de cabelos rosado foi recebida com um abraço de uma mulher morena.

– Amuu-Chan!!! - Ela abraça a garota. - Quanto tempo!!

– O que você está fazendo aqui? - Perguntou Amu se soltando da mulher com todas as forças. - Pensei que você tivesse sumido do mapa!

~*~*~*~* Quebra de Tempo ~*~*~*~*

Ami se levanta e sai da sala, Kukai balança a cabeça negativamente e dá um meio sorriso e sai da sala deixando os três.

– Você é uma danadinha. - Comenta Takius catucando a bochecha de Amu com o seu dedo indicador. - Se o Denny-Kun descobrir...

– Denny? Você não soube? - Amu vira o rosto para a mulher. - Ele estar...

– Amu! Até que fim! - Lucca desce da escada.

Depois de eles conversarem, Amu e ikuto se levantam e vão para o quarto da garota. Ela mandou o garoto se sentar em algum lugar, enquanto ela procuraria algo para pôr no ferimento dele. Amu vai ao banheiro, retira o seu blazer e pega uma caixa branca e vai até o Ikuto que estava sentado em sua cama.

– Com quem você estava andando, hein? - Perguntou Amu se aproximando com um Kit de primeiro socorros.

– Uma mão lava a outra não é? - Ikuto sorrir. - Eu cuidei dos seus ferimentos na escola, agora é a sua vez.

– Obrigada por isso. Mas não foi isso que eu queria saber. - Amu se abaixa, retira um remédio e passa no ferimento e depois ela coloca um band-aid por cima.

– Eu sei. - Ele força um sorriso. - Foi apenas uma briga com uns caras, não se preocupe com isso. Não quero que você se envolva.

– Tudo bem então. - Ela se levanta. - Vou tomar um banho, e você tá precisando de um também!

– Isso é um convite, Amu? - ele sorrir maliciosamente.

– Claro que não! - Respondeu rapidamente. - Já volto.

Ela vai até seu clost, procura uma roupa e pega uma toalha e depois vai para o seu banheiro. Depois de uns 20 minutos ela sai com o cabelo de lado enquanto tentava seca-lo com uma toalha. Ela vai até a sua cama e vê que Ikuto estava deitado de lado enquanto lia um livro.

– Grr, você... - Murmurava ela serrando os dentes. - Vá tomar um banho! Vou procurar alguma roupa para você.

– Hai, Hai. - Ikuto se levanta e vai para banheiro.

Amu sai do quarto a procura de uma rupa para ele. Até que ela vê Kukai andando pelos os corredores.

– Kukai! - Chamou ela indo ao encontro do ruivo.

– Hinam... - Ele mal terminou a sua frase porque Amu rapidamente tampou a boca dele e o empurrou até a parede o prendendo.

– Shiuu~ Não sabe que o Ikuto está aqui?! - Ela o solta. - Tenha mais cuidado.

– De-Desculpa. - Disse ele passando a mão em seus cabelos ruivos repicados. - Ah, essa papelada é pra você dá uma olhada. - Ele estende a mão com uns papeis.

– Tá, deixe no meu escritório, depois eu vejo isso. - Amu para um pouco e olha Kukai de baixo pra cima. - Kukai, tire as roupas de cima!

– Hein?! - Perguntou o ruivo pasmo. - O que você quer Hinam... Digo, Nagamashi?!

– Vamos, apenas tire! - Disse ela já tirando o paletó do garoto a sua frente. O garoto tentava empurra a sua Amiga-Chefe para longe de si.

– Nagamashi, isso é assedio!!

Cof~ Cof~– Ambos os dois olha para onde a falsa tosse vinha. - Amu-Sama, não quero interromper nada do que a senhorita esteja fazendo com o senhor Kukai, mas eu apenas queria avisar que o jantar será servido daqui a dez minutos. - Disse a empregada se curvando.

– Ahn, obrigada. - Amu vê a empregada saindo e depois olha para o ruivo e de vez retira o paletó preto dele. - Humm... - Ela o visualiza novamente. - Quero uma roupa sua!

– Quê?! Nagamashi, você tira minha roupas e depois as pede? - Reclamou ele apontando um dedo acusador. - Afinal, o que você quer de mim?

– Idiota! - Amu dá um cascudo na cabeça ruiva do rapaz. - Apenas me dê, é para o Ikuto.

– Tá, vou pega-las...

Amu vai com Kukai até o quarto dele e pega uma roupa, depois ela volta para o quarto vai até o banheiro e coloca em cima da pia e depois sai e fecha a porta.

Depois de alguns minutos, Ikuto sai do banheiro com uma blusa social branca e uma calça preta, também social.

– Posso dormir aqui? - Perguntou ele fechando a porta atrás de si.

– Por quê?

– Apenas me deixa dormir aqui, só por essa noite. - Ikuto se aproxima de Amu que estava na porta para ir para a sala de jantar. - Não irei fazer nada demais... Bom... Se você não quiser.

– Hentai! - Amu abre espaço para que Ikuto passasse. - Tudo bem, mandarei arrumarem um quarto para você.

Eles descem e vão para a sala de janta, onde já se encontrava algumas pessoas. Amu logo se sentou ao lado de sua irmã e Ikuto ao lado da garota de cabelos rosados. Kukai estava de frente para Ikuto, Takius de frente para Amu e Marley de frente para Ami.

Amu já colocava o seu suco no copo e Ikuto fazia o mesmo.

– ikuto, você vai ficar aqui? - Perguntou Ami dando uma mordida no pão.

– Sim, espero não incomodá-la. - Sorriu gentil.

– Não será incomodo nenhum. - Disse a pequena.

– Chá, chá, chá! Como é bom tomar chá! - Falou a cigana Takius tomando um gole de seu precioso chá.

Depois eles voltam a jantarem em silencio. Marley mantinha sua expressão séria, não havia falado nada desde que se sentou ali. Kukai de vez em quando respondia ou falava com a Ami, eles se davam super bem! Takius falava palavras sem sentido que só fazia a Amu perder a sua pouca paciência enquanto Ikuto "lutava" do mesmo lado da morena. Takius olha para o seu lado esquerdo, para o assento vazio...

– Amu... - Chamou Takiu, a garota a olha. - Porque você não se senta ali?

– Não. - Respondeu simplesmente.

– Mais você deveria, ali é seu lugar agora.

– Já disse que não! - rebateu novamente, só que fria. Amu fecha os olhos para não encará-la. - Você sabe melhor que ninguém, que eu nunca quis isso tudo. Então, minha resposta é não!

– Você vai ficar negando a si própria o que você é? - Takius coloca os dois cotovelos em cima da mesa e apoia a cabeça e a encara fixamente.

– Não estou negando o que sou. Apenas não queria ser isso. - Amu a encara.

– Você algum dia será capaz de perdoa-la? - Takius retira as mãos de cima da mesa e suspira. - Espero que sim... Já terminei, vou pro meu quarto, com licença.

A mulher se levanta e sai da mesa. ikuto, ficou ali, sem entender do porque daquilo tudo por uma simples pergunta... Ami se levanta, dá uma "boa noite" e um beijo na bochecha de Amu e vai para o quarto. Aquele clima ainda continuava tenso, e então, Kukai também resolveu sair daquela mesa. Só sobrou Marley que ainda não deu um piu mais mesmo assim continuava sério.

– Marley, vá dormir, precisa descansar. - Disse Amu enquanto levava uma colher com alimento em sua boca. - Dispense os outros empregados também, darei folga para eles nesta noite, os mande voltarem as dez. - Ordenou Amu.

– Tudo bem. - Curto e grosso.

Levantou-se e saiu da mesa. Amu e Ikuto continuaram o jantar.

– Pensei que você só morava com a sua irmã... - Comentou Ikuto.

– Quem me dera.

Depois de um tempo eles terminaram, a garota mostrou o quarto onde Ikuto iria dormir. Deram uma boa noite para cada e foram para o quarto...

~*~*~*~*~* Na Madrugada ~*~*~*~*~*

Amu se remexia na cama, não conseguia dormir. Levantou-se e começou a andar por aqueles corredores escuros, desceu as escadas e foi para a cozinha, abriu a geladeira, retirou uma sobremesa e colocou em cima do balcão, pegou uma colher no armário e começou a devorar aquela coisa doce. Segundos depois, ela ouviu passo vindo para a cozinha, Amu pensou que seria uma de suas empregadas, quando ela olha para a porta da cozinha vê uma sombra alta.

– O que você está fazendo uma hora dessa acordada? - Perguntou o rapaz se aproximando.

– Não conseguia dormir. - Respondeu. - E você? Pensei que estava cansado.

– Vim beber água, mais vi você saindo do seu quarto... - Respondeu ikuto. - O que você está comendo?

– Besteira. Sempre faço isso quando fico acordada de madrugada. Quer? - Ela aponta a colher para Ikuto e o mesmo abocanha.

– Isso é bom.

– Uhum! - Amu sorrir. Quando ela olha para ele novamente, vê que a blusa que ele vestia estava com alguns botões abertos que a fez corar, sorte que a cozinha estava um pouco escura, senão, Ikuto iria rir da cara corada dela. Amu leva outra colherada até a sua boca e mela um pouco.

– Você se sujou. - Diz Ikuto aproximando o seu rosto do dela.

– Onde? - Perguntou ela.

– Aqui. - Ikuto passa a sua língua no canto da boca dela. - E aqui...

Vai até a boca dela e a pega de surpresa, Ikuto selou os seus lábios nos lábios rosados dela. Começou lento, e aos poucos foram ficando intensos. O garoto explorava cada canto da boca de Amu com a sua língua. A garota já desistindo de não corresponder os beijos, ela entreabre a boca, dando mais permissão para que ele aprofundasse e continuasse aquele beijo quente. Ikuto, com as duas mãos segura a cabeça de Amu e separam os lábios, Amu continuava com os olhos fechados, ambos ainda ofegantes. O rapaz de cabelos azulados riu ao ver isso e selaram novamente os lábios, o beijo agora era muito mais quente, ele a queria mais do que nunca. Levantou ela e a sentou em cima do balcão, sem querer Amu bate em algum objeto que fez uns barulhos, mas ambos não se importaram, ikuto foi alisando as pernas dela por debaixo de sua camisola branca de seda. Ambos soltavam gemidos abafados. A garota de cabelos rosados não aguentava mais aquilo tudo, foi desabotoando os botões da camisa de Ikuto, mais sem soltarem os lábios, até que... Uma luz branca iluminou a cozinha, fazendo os dois se separarem rapidamente. Amu desce do balcão enquanto passava à costa de sua mão em sua boca.

– Ami?! - disse surpresa. - Porque está acordada e com um... Taco de baseball..?

– Humf! Pensei que alguém tinha invadido a casa. - Falou simplesmente. - Mais não, eram apenas vocês dois fazendo coisas indecentes na cozinha...

Ikuto riu com o comentário da menor que deixou a irmã mais velha completamente vermelha.

Depois eles voltaram para seus quarto, claro que Ikuto perguntou se a Amu gostaria de continuar onde havia parados a deixando completamente vermelha e irritada!

Na manhã seguinte, Takius, Amu, Ami, Lucca e Ikutos estavam na sala conversando.

– Nossa como é boa ter essa sensação de todos os problemas sumirem! - Falou Takius esticando os seus braços. - Como foi à noite de vocês?

– A minha foi boa se não fosse uns barulho da cozinha... - Respondeu Ami olhando para a sua irmã que corou.

– Barulhos? Que barulhos? - Takius perguntou olhando para os lados. - Você sabe né Amu-chan, morro de medo de fantasmas!

– Nada não! Não houve barulho nenhum! - Falou rapidamente Amu. Lucca a encara.

Depois de uns minutos conversando, a cigana coloca a mão em sua cabeça, parecia passar mal, depois se sentou no sofá.

– Takius, você está bem? - Perguntou Amu se abaixando para ficar na altura da mulher.

– Ahn.. sim... só foi uma tontura. - Disse ela dando um sorriso fraco. Ela abre os olhos e encara Amu.- O Japão... Você... Não, Amu, isso não pode acontecer!

– Vish' a Cigana endoidou! - comentou Ami.

– O que você quer disser? - Perguntou Amu preocupada.

– Amu-chan, você protegeria a pessoa que ama? - Takius a encara nos olhos.

– A pessoa... que amo...? - Sussurrou para si mesma.

Ikuto e Lucca se encaram com a pergunta de Takius...

Quem será a pessoa que Amu irá proteger? A pessoa que ela ama...?


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