Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 33
Capítulo 33




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Capítulo 33 - Valentine´s Day

Ela encarava o seu próprio reflexo no espelho do banheiro. Ainda o seu nariz estava manchado de sangue. Amu havia se esforçado demais, por isso, este resultado. Colocou as duas mãos debaixo da água que saia da torneira da pia, encheu-as com a água, e lavou o seu rosto. Vez isso umas três vezes. Apoiou suas duas mãos na borda da pia, e abaixou a cabeça. Murmurou alguma frase e depois suspirou. Pegou a toalha que estava pendurada no seu lado direito, e enxugou seu rosto, saiu do banheiro e avistou sua irmã, Ami, diante de si... A ignorou e saiu do quarto e a pequena a seguiu.

– Ei, Amu, aquela coisa que a Takius fez? - Ami perguntava enquanto tentava acompanhar o ritmo da garota de cabelos rosados. - Por que seu corpo reagiu daquele jeito? - Ela espera a sua resposta. - Êeiii!!! Amu!! Você não vai me responder agora? - A garota de cabelos castanhos para e encara com a testa franzina, a pequena garota ficou encarando sua irmã que ainda estava caminhando. - Você é uma tola, sabia?

Amu ao ouvir aquela frase, rapidamente parou. Ficou encarando os seus pés. Aquela simples palavra... Chamou-lhe a atenção. A fez lembrar o que se passou dentro de sua cabeça. Ela virou-se para sua irmã mais nova e a fitou nos olhos. Ami, nunca a viu daquele jeito. Aquele olhar era realmente assustador, a pequena engole em seco. Amu vira o rosto, e volta a caminhar...

Ela queria ocupar a sua cabeça com algo. Abriu uma porta, e entrou em seu escritório e deu de cara com um rapaz ruivo perto de sua mesa. O mesmo com alguns papéis em mãos, Amu se aproxima do mesmo.

– Kukai... - murmurou.

– Yo, Hinamori. - Cumprimentou o rapaz. - Estava arrumando estes papéis para você.

– O que são? - Ela senta na cadeira atrás da mesa.

– O de sempre: Contas, pedidos, cartas... - sorriu estendendo para a garota a sua frente.

– Hum... - ela olha os papeis. - Alguma outra coisa?

– Não. Bem.. Sim... - ele engole em seco, passa a mão esquerda em sua cabeça. - Sabe, tudo que encontramos sobre o Tsukiyomi... Fo-Foi apagado. Não temos mais nada sobre ele.

Que bom...– murmurou prestando mais atenção nos papeis do que no rapaz.

– Hinamori, você ouviu alguma coisa que eu disse? - Uma grande gota apareceu atrás de sua cabeça.

Ambos ouvem a porta se abrindo e levam a suas atenções para a mesma, e lá aparece uma morena. Takius se aproxima e se senta em uma cadeira de frente para a garota de cabelos rosados, que novamente levou a sua atenção para os papeis.

– Souma Kukai! - Chamou Amu

– H-Hai?

– Você fará uma viajem para a Rússia. E quero que você volte em menos de dois dias.

– Rússia?! - Exclamou o rapaz ruivo surpreso. - O que é que vou fazer na Rússia?

– Ficar de féria que não é seu bobinho. - Se intrometeu a cigana na conversa.

– Você irá trazer a Pedra Azul. - Disse simplesmente Amu.

– Como é que é? - Takius rapidamente fica de pé. Não acreditava no que a garota havia acabado de falar.

– Seu código ainda estar ativado e seu nome ainda está na lista dos bancos...- Amu coloca os papeis na mesa e suspira. - Quero que você pegue o próximo voou.

– Sim senhora. - Kukai coça a sua cabeça novamente. - Hinamori, o que você vai fazer com algo tão importante como a Pedra Azul?

– Não irei repetir novamente Kukai... - Ela fecha seus olhos. Amu estava muito cansada ainda por causa do que Takius fez com ela.

O rapaz entendeu o que ela quis dizer. Curvou-se e saiu do escritório.

A Senhorita Takius suspirou, não sabia o que se passava naquela cabecinha da garota a sua frente. Mas gostaria, já que ela mandou o seu fiel recruta, Souma Kukai, ir para um lugar bastante distante para pegar algo completamente valioso... Sentou-se, e pensou um pouco.

Amu já estava ficando irritada com aquele balançar da perna da mulher morena...

– Se você quer perguntar algo, então pergunte. - disse a garota.

– Etto... O que você vai fazer com aquilo? - ela encara a menina.

– Vou protegê-lo. - Amu entrega uns papeis para Takius. - Não sei como, mas, estão desviando dinheiro do Diamante Negro...

– Uou! - a cigana olha tudo. - Para uma pessoa que não tem nada, isso seria o suficiente para ser feliz.

– Essa quantidade é pouca. - Amu se relaxa um pouco na cadeira. - O que me preocupa é... Os bancos de onde é tirado o dinheiro. Brasil, Austrália, Paris, Inglaterra e outros... A pessoa que estar fazendo isso, é muito cautelosa, sabe exatamente quando e onde pode extrair o dinheiro. Já que só percebemos agora a falta...

– Amu-chan, pelo que eu sei só aqueles que têm a marca feita pelo o ferro, tem acesso em alguns bancos... - Takius coloca a mão debaixo do queixo. - Você deixou o código com alguém mais?

– Claro que não. Os únicos códigos da marca que funciona, é a minha e do braço direito do Kukai. Enquanto o de Ami... - ela olha para a mulher. - Ainda não coloquei o código na marca dela. Irei colocar na hora certa.

– E a do Marley? - Ela arqueia uma sobrancelha. - Se me lembro bem, ele também tem um código e a marca feita pelo o ferro...

– Ele tinha. Midori retirou a marca dele... - suspira. - Ela não é nada delicada com certa coisa... Usar um ferro de passar roupa quente por cima, só para apagar algo, é meio que... A cara dela...?

– Humf! Uma queimadura por cima da outra? Nem quero pensar na dor disso!! - ela sacode a cabeça. - Bem, e sobre a marca de sua irmã? O que fará sobre o assunto?

–Pelo o que eu entendi da sua ultima visão, foi que o Japão vai entrar em uma guerra. Só aí, que irei ativar o de Ami. - Explicou Amu

– Entendo... Você a mandará para outro país enquanto luta?

– Claro! Se eu não sair viva, Kukai ocupará o meu lugar até que a Ami tenha uma idade apropriada para coisas pesadas. E você Takius, - ela aponta um dedo acusador com um sorriso malicioso. - Novamente, será a guardiã da próxima sucessora. Como foi a minha!

– Pode deixar que cuidarei dela. - sorriu. - Não se preocupe você estará viva quando for passar o seu lugar para a pequena Ami-tan.

~*~*~*~*~ Gatos da Noite ~*~*~*~*~*

– Então foi isso, Ikuto? - Perguntou a garota loira em pé diante de seu irmão mais velho. - Foi por isso que você chegou com alguns machucados por não querer mais enfrentar as brigas de outras gangues?!

– Não enche Utau! - ele suspira. - Se eu disse que não quero mais, é porque eu não quero!

– Não adianta falar com ele, Utau-San, a Amu-chan mudou ele. - Disse Nagihiko sorrindo. - Ou vocês não notaram?

O grupo de amigos se entreolhou. Nagihiko falava a verdade, a Amu mudou completamente o jeito de agir do Ikuto. O Tsukiyomi Ikuto mudou a sua rotina por causa de uma, apenas uma garota. Deixou de arrumar brigas com gangues, para assim, de algum dia, ele poder andar com ela sem se quer um líder idiota de uma gangue qualquer, querer brigar com o líder dos Gatos da Noite. E claro, para protege-la.

– Tsk! - O rapaz de cabelos azulados vira o rosto.

– Grrr!! Como é que você vai lutar com o líder do Diamante Negro? - Perguntou Utau. - Se você ficar apanhando de meras pessoas fracas, você irá virar uma grande piada!

– Não importa. Já disse. Quando eu for enfrentar o Hinamori, ele irá ganhar o que merece. - Ikuto a encara. - E tomarei o seu posto da melhor gangue do Japão. E assim, poderei ficar com a Amu, sem me preocupar de que alguém tente matá-la.

– Então quer dizer que você se convenceu que ela não é mais do DN? - Nagihiko arqueia uma sobrancelha.

– Se ela for mesmo do Diamante Negro, farei ela ficar do nosso lado. - Respondeu.

– Ikuto-Kun, o que você está fazendo com ela? - perguntou Kairi.

– Quero ganhar o coração, e com isso, darei um jeito de ela falar quem é o Hinamori. - Sorriu.
*~*~*~*~*~*~*

Finalmente Kukai havia chegado da Rússia em menos de dois dias como havia pedido, e com ele, trouxe o que ela queria. E junto veio o Dia Dos Namorados.

Este dia, para as garotas, era uma ótima oportunidade para presentear ou se declarar para o garoto que ama. As lojas de doces estavam cheias de chocolates de diversas formas. Se não eram as lojas ou os mercados, eram as mãos cheias de sacolas e chocolates das garotas.

Porque isso tudo? Porque ficarem feliz com apenas chocolates? Era isso que Amu se perguntava quando via uma garota toda sorridente com uma caixa de bombons em mãos.

– Ami, porque você me trouxe pra fazer compras? - Perguntou a rosada parando e suspirando. - Poderia muito bem mandar uma das empregadas comprar o que você quer...

– Amu, Amu, Amu... - a pequena criança de cabelos castanha para de frente de sua irmã. - Ingrediente deve ser escolhido com cuidado. Principalmente quando você vai fazer algo para alguém especial!

– Tá, mas...o que eu tenho haver com isso? - Deu de ombros a rosada. - Amanhã será apenas um outro dia comum. Só isso.

– Um outro dia?! - encara a mais velha. - Você tem dois garotos aos seus pés. E amanhã será O grande dia para eles! Afinal... - ela se vira e volta a caminhar. - Eles estão esperando uma declaração sua.

– Eu não vou me confessar para ninguém! - Exclamou completamente corada.

– Você quem sabe. Amanhã será o Valentine´s Day, onde as garotas declaram seu amor para o rapaz que gosta. - Deu de ombros. - O que significa que vai ter um montão de garotas se declarando para o Lucca e o Ikuto. - Sorriu. Virou-se novamente para sua irmã mais velha e apontou o seu dedo indicador. - E pela a primeira vez da história da Máfia, você, irá perder por simples colegiais!

– Humf! - Bufou de raiva meia que corada. - Amanhã será apenas um outro dia...

– Amu, você já teve algum namorado, certo?

– Sim.

– E o que você dava no Dia Dos Namorados para ele? - ela arqueia a uma de suas sobrancelhas.

– Chocolate que não era. Denny não era fã. Presente era dificilmente ele aceitar... - sorriu de lado.

– Esse Denny era sem graça, isso sim. - comentou a Ami.

– Não fale assim dele! - quase gritou.

– Tá, então, o que vocês faziam neste dia?

– Bem, saíamos ou viajávamos. - respondeu.

– Hum... Só que você não pode levar dois garotos para um jantar romântico ou para uma viajem. - ela se aproxima de sua irmã, pegou sua mão e a puxou. - Vamos, aquele será o mercado onde iremos fazer compras!

Entraram no mercado, pegaram uma cesta, e foram à busca dos ingredientes. Quando a Ami pegou tudo que precisava, foi até o caixa, pagou as compras e depois arrastou a Amu para uma papelaria, comprou embrulhos e depois foi para casa.

Ami colocou tudo que comprou na mesa, pegou dois aventais, vestiu um e deu o outro para Amu. Ami explicava tudo detalhadamente enquanto fazia. Amu, mesmo não querendo, prestou bastante atenção. Aquilo era diferente...

Quando terminaram, colocaram em saquinhos.

– Estão prontos!. - disse Ami.

– Você é muito boa nisso.

– É, eu sei! - Ami sorriu vitoriosamente. Amu passa sua mão na cabeça de sua irmã mais nova.

– Convencida. - Riu. - Ei, Ami, se esse aqui é do Marley, Kukai, Lucca e de ikuto. - ela apontava para os saquinhos. - De quem vai ser este?

– De um amigo da escola. - respondeu.

– Amigo, sei... - Amu rir. - Você está apaixonada por ele?

– Cla-Claro que não!! - Gritou meia que corada. - Apenas quero ser gentil... Ele é um bom garoto... Diferente, mas um bom amigo.

– Continue assim. - Amu pega um saquinho. - Vou entregar este. Entregue o de Marley e o de Kukai.

– Hai!

A Amu retirou o avental e o colocou sob a cadeira, saiu da cozinha e caminhou pelos os corredores...

Parou de frente a uma porta. A encarou, não sabia bem se entrava ou não... Tomou coragem, colocou sua mão direita encostada nela, e a esquerda na maçaneta, e por fim, a puxou para baixo, abrindo-a.

– Lucca, eu... - Amu para a frase ao ver um rapaz de cabelos prateados e repicados, o mesmo estava seminu. Apenas uma toalha em volta de sua cintura. Seu corpo molhado, cabelos pingando, tudo aquilo indicava que havia acabado de sair do banho - Desculpa!! - Gritou fechando a porta rapidamente.

Seu rosto estava completamente vermelho por causa do acontecimento. Respirou fundo várias vezes, e até mesmo, balançou sua cabeça para um lado e para o outro. Encostou-se na parede, ficou alguns segundos esperando, até decide-se ir. Quando deu o primeiro passo, a porta se abre, mostrando Lucca agora só com uma calça moletom cinza, e uma toalha em volta de seu pescoço.

– Amu. - Chamou ele, a garota se vira. - Quer alguma coisa?

– Não... Bem... sim. - ela estende um saquinho para ele. - Vim entregar isto. S-sei que é amanhã que se faz isso... - ela vira o rosto. - Eu apenas...

– Obrigado. - sorriu. Pegou o saquinho. - Você que fez?

– Eu apenas ajudei a Ami...

Lucca pega em um braço de Amu, e a puxa para dentro do quarto, fechando a porta. Agora, a mesma se encontrava abraçada com o rapaz de cabelos prateados. A mão esquerda de Lucca estava envolta da cintura dela, e a direita sobre a cabeça. Amu não entendia o que ele queria, muito menos o que as batidas do coração dele diziam...

– Lucca...? - murmurou

– Gostaria de tê-la... - Ele com a mão direita, levanta a cabeça dela pelo queixo, fazendo os seus olhos se encontrarem. - Eu realmente, faria de tudo... - ele aproxima a sua face da dela, encostando seus lábios nos dela, e murmura. - Até, ser o Denny se quisesse...

Logo a beija. Amu não correspondia o beijo pela as palavras deles. Lucca iria até esse ponto para ter o amor daquela que sempre quis? Com impulso, a garota o afasta, ficou com a cabeça baixa.

– Não seja tão egoísta... - disse. - E não me faça ser também...

– Amu...

– Não quero que você se torne o Denny. - Ela o olha. - Apenas quero que seja você mesmo. Como sempre foi! Não seja egoísta como ele... - seus olhos dourados brilhavam com algumas lágrimas que se formavam. - Por favor... Seja como era. Como era o meu Lucca!

– Desculpa, Amu, não era a minha intensão. - Falou ele a soltando.

– Vou indo, até amanhã. Boa noite.

Amu sai do quarto e fecha a porta.

No outro dia, Dia Dos Namorados, a escola estava muito agitada...

A Amu abre a porta de sua turma, e vê um tumulto de garotas em volta de uma banca. O lugar de Ikuto. Ela fitou aquele lugar, virou o rosto emburrada, e sentou-se do lado dele, como sempre fez. Colocou o seu cotovelo direito na carteira, e apoiou a sua cabeça, ficou olhando a janela, enquanto escutava o "Kyaa!" das garotas ao seu lado.

Quando o professor de física chegou, as garotas se acalmaram, para o alivio de Ikuto. Quando as três primeiras aulas acabaram, o intervalo chegou. Amu se levanta e o rapaz de cabelos azulados também. O garoto de olhos safiras se aproxima dela, pega na mão da mesma, e arrasta para fora da sala.

Nos corredores por onde eles passavam, garotas paravam para chamá-lo, Ikuto passava direto por elas, como se não as visse. Subiu uma escada que ia para o terraço da escola. Amu ainda não havia reclamado, até então, ele decidiu soltá-la...

– O que foi, hein? - Perguntou ela o encarando. - Porque me carregou pela a escola desse jeito?

– É a sua vez! - Exclamou sorrindo maliciosamente.

– Minha vez do que? - ela arqueia uma sobrancelha.

– De você se confessar. Eu neguei todas, para aceitar a sua.

– Humf! Você é um idiota ou o quê? - Ela cruza os braços. - Não irei me confessar para ninguém! Mas... Eu fiz chocolate... - sorriu de lado. E Ikuto abriu um grande sorriso. - Só que a imbecil da Takius comeu a sua parte...

Ambos logo desfizeram os seus sorrisos. Sim sim, a Senhorita Takius, havia comido os chocolates que Amu fez para o Ikuto... A cigana, havia se magoado ao saber que Lucca, Kukai e até mesmo o Marley havia ganhado chocolate, menos ela... Então, quando ela viu um saquinho na cozinha, pensou que fosse a sua parte, e acabou comendo. E essa manhã, passou meia hora pedindo perdão para a Amu...

– Entendo...

– Então, espero que aceite, pelo menos isto. - Amu estende uma pequena caixa aveludada preta.

Ikuto a pega e a abre, mostrando um cordão de prata com um pingente azul. (N/A:. Link da imagem nas notas finais!)

– Espero que cuide bem dele. - Disse ela o encarando.

– Obrigado... É precioso pra você?

– Sim, muito. - confirmou. - Minha mãe, Midori, havia me dado. Bem, quer que eu coloque em você?

Ikuto confirma com a cabeça. Amu pega o objeto, se aproxima mais do rapaz, passa seus dois braços em volta do pescoço do mesmo. Ikuto ficou a encarando fixamente. Retirou os braços, e encarou o pingente no pescoço dele.

Ikuto a puxou lentamente para perto de si. Amu não impediu nenhum de seus movimentos, apenas sentia seu coração acelerar um pouco ao sentir aquele calor tão próximo de si. O rosto da garota começava a ficar rosado, enquanto sentia a leve respiração do rapaz de cabelos azulados e olhos safiras.

– Amu... – Ele disse com uma voz rouca e baixa, enquanto aproximava o seu rosto do dela. Ela fechou os seus olhos. Poucos segundos depois, ela sentiu seus lábios macios novamente sobre os seus. O beijo ficou, aos poucos, mais intenso. Ikuto fez com que Amu abrisse um pouco a sua boca, ela sentiu a sua língua encostar na dela. Ela era quente e doce. Uma das mãos de Ikuto acariciava os cabelos rosados da garota, a fazendo experimentar sensações únicas.

Quando precisaram se afastarem para respirar, seus grandes olhos dourados fitaram, sem receio, os brilhantes olhos safiras de Ikuto.

– Amu, acho que você aceitou a minha confissão. - sorriu vitorioso

– EEEhhh?!! - Ficou completamente vermelha. - Do que você está falando, Ikuto? Eu não aceitei nada não!!

– Você aceitou o beijo. É a minha namorada agora. - sorriu mais ainda olhando todas as reações dela.

– Não diga coisa sem sentido, só foi apenas um beijo! - Virou-se de costa emburrada.

– Um beijo no Valentine's Day. - sussurrou no ouvido da garota.

– Então acabaremos com o namoro agora! - Ela começa a caminhar em direção a porta. - Cuide do cordão, senão, você verá o que acontecerá com você. Passar bem!

– Hey, Amu!! - Ikuto vai atrás dela. - Espera aí!! Como você quer acabar com algo que mal começamos! Amu!!

Amu andava rápido pelos os corredores, e Ikuto tentava segui-la. Até que ela para de frente a um rapaz de cabelos prateados e repicados.

– Finalmente te achei. - Disse Lucca. - Onde você estava?

– Tentando ficar longe de um idiota.

– Hey, Lucca, não irei te avisar mais! - Ikuto vai se aproximando deles. - Fique longe dela!

– Humf! Então, Amu, queria avisar... - ele pega nas mãos dela. - Que o chocolate que você fez, estavam deliciosos!

– O-Obrigada...

– Sai de perto dela! - ele puxa pela a cintura. - Ela é minha, Lucca!

– Ikuto, o que foi? Não ganhou chocolate da Amu? - ele sorrir.

– Não, não ganhei. - sorriu também. - Eu ganhei coisa melhor, não foi, Amu-koi?

– Do que você está falando? - Lucca a retira dos braços de Ikuto e o segura pela a gola da camisa, o rapaz de cabelos azulados faz a mesma coisa.

– Nã-Não liga pelo o que ele diz... - Tentou falar a Amu.

– Eu ganhei chocolate feito por ela, ontem à noite. - Disse Lucca. - No meu quarto.

– Eu ganhei um beijo. - Sorriu maliciosamente. - Hoje!

Amu já estava ficando irritada com eles dois, e principalmente com as pessoas que estavam se aproximando. Suspirou para procurar calma onde não havia. Chegou perto dos dois, pegou no blazer de cada um, e saiu arrastando contra a vontade deles.

– Idiotas!!

Aquele seria um logo Dia Dos Namorados, não só para os dois garotos, como para a Amu...





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Notas finais do capítulo

COLAR QUE AMU DEU PARA IKUTO >> http://www.ayliss.com/shop/images/l/qne/qne157a.jpg