Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 30
Capítulo 30




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Capítulo 30 - Visitas inesperadas...

Era tarde e faltavam poucos minutos para escurecer, Amu caminhava nas ruas quase desertas, estava sem companhia.

Já fazia três dias que depois da escola, ela voltava sozinha para casa. Não volta de carro como sempre fez. Toda vez que Lucca dizia que iria acompanha-la, Amu falava que não, porque queria pensar um pouco enquanto caminhava. E foi isso que aconteceu nos três dias...

Caminhando naquelas ruas, presa em seus pensamentos, Amu passava de frente a um beco, a garota fechou os olhos e soltou um longo suspiro, abrindo os olhos viu uma mão tampando a sua boca por trás e uma outra mão pegando a sua mão direita e a arrastando para dentro do beco....

~*~*~*~*~*~*~*

Ami havia acabado de chegar em casa na companhia de Kukai, agora era ele que estava responsável de pegá-la na escola. A pequena Ami abre a porta de sua casa e entra e assim se depara com um rapaz de cabelos repicados prateado sentado no sofá com um celular em mãos, quando Lucca percebeu a menina e o outro garoto, guardou o objeto em seu bolso.

– Ela ainda não chegou? - Perguntou Ami se aproximando do sofá e colocando a mochila no mesmo.

– Não. - Respondeu Lucca. - Gostaria de saber o que deu nela..

– Só você? - Ami suspira. - Bem, acho que vou fazer um lanche antes de subir para o quarto.

– E eu vou agora para o meu quarto tomar um banho. - Diz Lucca se levantando.

– Vai sair? - Perguntou Kukai se sentando no outro sofá.

– Vou sim, é que uma pessoa me chamou para eu fazer uma coisa. - Respondeu o rapaz, Ami o encara. - Afinal, não vim para o Japão pra ficar de férias!

Lucca sorrir e sai da sala, sobe as escadas em direção para o seu quarto. Ami dá de ombros e vai para a cozinha, abriu a geladeira retirou os ingredientes precisos para fazer o seu lanche.

Terminando de montar o seu sanduíche, escutou Kukai conversando com alguém e pensou que seria sua irmã. Pegou o seu sanduíche, dando uma mordida no alimento vai para a sala.

– Pensei que você não chegaria... - Comentou Ami entrando na sala.

– KAWAII!!! - Exclamou uma voz feminina eufórica e desconhecida pela a criança. - Você é uma copia da Midori-San quando pequena!

A mulher morena de cabelos negros se aproxima de Ami e começa a apertá-la, bagunçou os cabelos dela, apertou o rosto dela fazendo com que ela fizesse cara e bocas e depois a abraçou.

– Você... Você pode me soltar? Estar me sufocando... - Reclamou Ami.

– Gome nee... - Diz a mulher soltando a criança e se abaixa um pouco para ficar na mesma altura. - Mas você realmente parece com ela.

– Quem é você? - Perguntou Ami a encarando. - Pera aí... Eu vi esse rosto em algum lugar...

– Pequena Hinamori, você se lembra da foto que você achou no escritório da sua irmã? - Perguntou Kukai.

– Então, quer dizer que você é a Senhorita Takiu! - Exclamou a menina um tanto que surpresa.

– Sabia! Eu sabia que você era a filha mais nova da Midori-San! - Disse Takius apontando o dedo indicador para a garota. - Mas, onde está a Amu-chan?

– A Hinamori ainda não chegou da escola. - Respondeu Kukai.

– Escola? Por que ela está na escola se ela teve todos os estudos aqui? - A morena se vira para Kukai.

– Ela recebeu uma informação que o filho do Tsukiyomi está estudando lá, então ela se matriculou. - Respondeu simplesmente o ruivo.

A Senhorita Takius fica quieta por algum tempo, estava pensativa até que os três que estavam na sala escutam uma voz bem familiar.

Idiota, sabe o susto que você me deu?– Perguntou uma voz feminina abrindo a porta.

Não foi a minha intenção...– Retrucou o garoto ao seu lado.

Quando ambos entram, as pessoas que estavam na sala os encaravam. A morena abriu os braços e um enorme sorriso e saiu correndo até a garota de cabelos rosados.

– Amuu-Chan!!! - Ela abraça a garota. - Quanto tempo!!

– O que você está fazendo aqui? - Perguntou Amu se soltando da mulher com todas as forças. - Pensei que você tivesse sumido do mapa!

– Você sabe que eu amo esse seu lado frio! - comentou com os olhos brilhantes.

– Essa mulher não bate bem. - Sussurrou Ami pra si mesma com uma enorme gota em sua cabeça.

– E esse seu amigo? Seu namorado? - Perguntou Takius indo na direção do rapaz de cabelos azulados e olhos safiras.

– Claro que não! - Respondeu Amu saindo da porta e se jogando no sofá.

Todos ali presentes se sentam no sofá. Amu ficou entre Takius e Ikuto e no sofá menor ficou kukai e Ami. A garota de cabelos rosados estava com os braços cruzados, fechou os olhos e suspirou.

– O que você está fazendo aqui, Takius? Pensei que você nunca mais iria vim para essa casa depois do que aconteceu com a Midori. - Diz Amu com uma voz seca.

– Entendo... - sorriu a morena de leve. - Desculpa por quebrar a promessa. E vejo que você também quebrou... - Takius se aproxima do ouvido de Amu e sussurra: - Sei que você estar jogando em dois tabuleiros, mas tenha cuidado quando você dê o xeque mate, pois um deles é o seu aliado.

Amu rapidamente arregalou os olhos e engoliu em seco, a senhorita Takius se afasta da garota e sorri.

– Então meu rapaz. - a morena se refere à Ikuto. - O que você é dela? Senão é namorado, é um amante?

– Pode dizer que temos um caso, não é Amu? - Respondeu Ikuto sorrindo passando o seu braço em volta do ombro dela.

– Do que vocês estão falando?! - Amu fica completamente vermelha retirando o braço do garoto.

– Que conversa chata! - Reclamou Ami. - Vou pro meu quarto.

Ami se levanta e sai da sala, Kukai balança a cabeça negativamente e dá um meio sorriso e sai da sala deixando os três.

– Você é uma danadinha. - Comenta Takius cutucando a bochecha de Amu com o seu dedo indicador. - Se o Denny-Kun descobrir...

– Denny? Você não soube? - Amu vira o rosto para a mulher. - Ele estar...

– Amu! Até que fim! - Lucca desce da escada.

– Denny-Kun, estávamos falando de você agora! - Takius se levanta e vai até o rapaz. - mas... você não é o Denny...

– Humf! Pensei que a Cigana soubesse de tudo! - Disse Amu ironicamente. - O Denny estar morto, esse aí é o Lucca, o irmão dele.

– Como? - A mulher aproxima o seu rosto do de Lucca e encara os seus olhos safiras. - Entendo... Você não tem o mesmo olhar dele. Foi por isso que o Marley escolheu aquele rapaz e não você. - Murmurou.

– Takius, o deixe em paz! Já falei que ele não é quem você pensa que é. - Resmunga a garota.

– Hai, hai! - A mulher vai para trás do sofá e abraça Amu. - Amu-chan, tô com fome. - Disse com uma voz chorona

– Pesa algo para alguma empregada lá na cozinha, vou pro meu quarto. - Amu se levanta. - Vamos, Ikuto.

Ikuto se levanta e a segue pela as escadas enquanto Lucca o encarava.

– Tchau, Amu, vou sair. Volto mais tarde. - Disse Lucca indo embora.

– Isso não vai funcionar... - Murmurou a mulher para si mesma olhando os três adolescentes.

Ela volta para o sofá e se senta, ficou encarando o teto. Suspira e abaixa a cabeça.

– Senhorita Takius! - Um homem se aproxima chamando a atenção da mulher. - kukai disse que você estava aqui... Então vim te cumprimentar.

– Yo, Marley, quanto tempo não é? - a cigana o encara. - Como vai a Amu? Ela continuaa fria como sempre...

– Nem me fale. - Marley se senta de frente para a morena.

Eles ficam em silêncio por um tempo. Takius depois começa a falar antes que Marley abrisse a boca.

– Você foi o culpado da morte do Denny, não é mesmo... - Ela dá um meio sorriso. - Ele não te serviu como você queria, mas usou a Amu ao seu favor. Você é esperto!

– Do que você estar falando? - Marley a encara como se não entendesse.

– Lucca não tem o mesmo olhar de Denny. Ele tem um olhar diferente, apesar de vê-los agora. - A mulher fecha os olhos. - Os olhos de Denny eram iguais aos seus. Tem ambição neles! Por isso escolheu ele para ser parceiro dela.

– Talvez... Mas a culpa da morte dele não foi minha. Foi falha dele. - o homem se levanta. - Vou resolver uns assuntos.

– Marley, tenha cuidado como você joga...

– Ahn?

– Yare! - ela se levanta e estica os braços e vai caminhando até a cozinha. - Ai como estou faminta!!

~*~*~*~*~*~ No quarto de Amu ~*~*~*~*~*~*

– Com quem você estava andando, hein? - Perguntou Amu se aproximando com um Kit de primeiro socorros.

– Uma mão lava a outra não é? - Ikuto sorrir. - Eu cuidei dos seus ferimentos na escola, agora é a sua vez.

... continua no próximo capítulo ....


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