Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Aí eu entro aqui depois de um fim de semana maravilhoso, e vejo mais duas recomendações ainda mais maravilhosas. COMO ASSIM? *-* Nat e Wal, vocês são muuuuuuuuuuuuuuuuito queridas, de verdade! Me acompanharam sempre e a dona Wal me deu inspiração para to-das as cenas Quick dessa fic! *-* Então esse capítulo, o mais aguardado da história da Blessed, é dedicado a Nat e Wal por serem esses amores de leitoras. Vocês são as leitoras que todo escritor/projeto de escritor, deseja *-* s2
Ás outras leitoras, muito obrigada pelas reviews, adoro vir aqui e ler cada uma delas *-* já peço desculpas pela demora, viu?
Boa tarde e boa leitura s2



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Levantamentos eram desagradáveis. Principalmente quando pareciam procurar um fantasma: não acharam registros sobre Gian Belssario na internet, em nenhuma rede social ou jornal. Enfim, em nada. Pesquisar era o máximo que ambos poderiam fazer. Nenhum deles era um ótimo hacker, mas subitamente, Finn teve uma idéia.

- Você precisa achá-lo, Rachel. – Rachel, que estava sentada ao seu lado na grande mesa da sala de estar, o olhou.

- Nós precisamos achá-lo, Hudson. – Ela disse impaciente. Todo o levantamento fora um fracasso, e agora Finn estava empurrando a autoria dele para Rachel.

Eles haviam chegado da social de Giorgio e mal tiraram as roupas. Rachel só havia tirado os saltos altos. Finn agora estava sem o paletó e tinha os primeiros botões da camisa social abertos, revelando parte do peito musculoso. Eles estavam sentados na sala de estar, com todas as janelas abertas e um notebook em cima da mesa. A brisa fresca de verão invadia a casa, causando uma sensação de frescor deliciosa. Rachel deixou seus olhos se fecharem por alguns segundos, sentido o vento lhe tocar.

- Não, não é isso que estou querendo dizer. – Finn continuou. – Ele te quis, Rachel.

Rachel abriu os olhos. Sua expressão ficava entre surpresa e repudia.

- Está sugerindo que eu faça sexo em troca de informações?

Finn olhou para Rachel, divertido.

- E se eu disser que sim?

- Então te dou cinco segundos para criar vantagem sobre mim. Posso não ser uma eximia lutadora, mas já te derrubei antes. – Ela o olhava, séria. Ele riu.

- Não estou sugerindo isso. – ele começou. – Mas, você é nossa maior chance de fazer contato com Gian. O procure. Diga que está insatisfeita sexualmente. O dope por meio de remédios. Reviste sua casa. Deite nua ao seu lado e insinue que fizeram sexo.

Rachel o olhou. Sua expressão ainda era séria e um biquinho pensativo se formou em seu rosto. Finn achou o biquinho extremamente sensual. Ele se imaginou mordendo aquele biquinho, a fazendo soltar um pequeno gemido de prazer, mesmo contra sua vontade. Então ela se viraria para ele e diria...

- Eu topo. – Finn acordou de seus devaneios, um pouco assustado.

- O que? – ele ajeitou o membro, que dava sinais de vida. Ele precisava fazer sexo. Urgentemente. Aquele desejo estranho por Rachel só podia ser explicado como falta de uma boa foda.

- Eu disse que eu topo. Sabe, dopar Gian e tudo mais.

Ele tentou sorrir, mas estava tenso.

- Ta bem, Finn? Não que eu me importe, mas te manter vivo é parte importante da missão... – Ela o olhava, tentando disfarçar a preocupação com sarcasmo.

- Isso só funciona comigo. O sarcasmo. – ele sorriu.

Rachel se levantou da cadeira, se irritando. Finn era mesmo muito presunçoso.

- Vou tomar um banho e dormir, Hudson. Ligue para Quinn ou Noah e diga que precisamos de informações sobre Gian Belssario. E por favor, mantenha seu rosto nojento fora do meu campo de visão.

Ela andou rapidamente até a escada, mas parou quando o escutou chamar seu nome.

- Fica. – ele pediu. Não havia sarcasmo, nem ironia. Nada. – Vamos tomar uma cerveja, a noite está ótima pra aproveitarmos o jardim e a vista que temos. Eu... – ele parecia tentado a desistir do que iria falar, mas continuou – Nós temos que discutir como desenvolver o plano que tivemos. Já vai ser algo chato de fazer, mas ficará pior ainda se ficarmos nos alfinetando. Então estou te pedindo, sem ironias: Vamos discutir o plano, sem brigar enquanto fazemos isso.

Rachel ria descontroladamente de algo que Finn dissera. Os papéis que haviam levado consigo estavam jogados no chão, ao lado das 12 latas vazias de Heineken. Uma cervejinha havia se transformado em muitas cervejas. Além de batidas de saquê. Aparentemente, Finn tinha o dom de barman escondido.

- Sabe Rachel, eu odeio você. Cara, você é tão metida.

Os dois riram.

- Te odeio também, Hudson. Você é prepotente, egoísta, presunçoso e egocêntrico.

Os dois riram novamente.

- E você, então? Você é toda cheia de dar moral, como se eu fosse seu filho. Mamãe. – ele disse, imitando a voz robotizada das bonecas falantes.

Dessa vez a risada foi incontrolável. De repente, pingos começaram a cair. Uma chuva de verão era algo normal, ainda mais em um país de clima definido como a Itália. As risadas cessaram.

- Sabe, quando eu era pequena, podia passar boa parte do meu tempo vendo a chuva cair. Quando eu não estava sentada na janela olhando para ela, estava lá fora, pisando em poças e sentindo-a tocar minha pele. Eu me sentia tão independente, sabe? A liberdade era provavelmente o meu maior sonho. – ela falou.

Finn olhou para Rachel. Ela sorria tranquilamente, observando a chuva.

- Então vamos lá, Berry! – ele se levantou, sob efeito da bebida.

- O que você está dizendo? Você está bêbado! – ela riu, olhando-o.

- Você também está! – ele riu, junto com Rachel. – Mas isso não vem ao caso. Vamos lá, pra chuva. Você não disse que quando era pequena, adorava fazer isso?

Ela o olhou. Estaria Finn falando sério?

- Sim. Quando era pequena, Hudson. – ela ria.

- Você não cresceu tanto assim, B. – ele imitou a forma como Quinn a chamava, fazendo Rachel rir. – Vamos lá, nem bêbada você se solta? – ele estendeu a mão para Rachel.

Ela pensou um pouco, mas como pensamentos de bêbados eram vagos, ela logo colocou sua mão sob a de Finn, aceitando seu convite. Não pensou no vestido Dolcce&Gabanna que após molhado ficaria fora de uso. Não pensou nos cabelos que seriam totalmente destruídos. Ela não pensou em nada. Queria sentir a mesma liberdade de antes.

Ela nunca havia parado para pensar, mas agora percebia que sua vida se resumia em uma rotina insuportável. Até mesmo acabar com criminosos e lutar com oponentes havia se tornado parte da rotina. Ela não fazia nada impulsivamente. Não se lembrava da última vez que mostrara seus sentimentos. Ou quando se embebedara até fazer coisas das quais se arrependeria depois. Tudo era sistematicamente organizado na vida de Rachel Berry. E naquele momento, segurando a mão de seu maior desafeto debaixo de uma chuva torrencial, ela prometeu que mudaria. Prometeu a si mesma que faria alguma coisa espontânea pelo menos uma vez por dia. Não teria vergonha e muito menos juízo. Mas, como estava totalmente bêbada, aquela promessa provavelmente não tinha futuro. Como todos sabem, bêbados tem várias idéias utópicas sobre como transformar suas vidas entediantes em maravilhas invejadas. Isso não significava que, sóbrios, iriam colocá-las em prática.

Finn saiu correndo pela chuva, gritando. Rachel riu de sua atitude.

- Se solte, Berry! – ele gritou, a voz enrolada por causa da bebida.

Ela sorriu. A diversão para ela era ficar ali, sentindo a chuva lhe tocar. Rachel fechou os olhos e colocou a língua para fora, sentindo os pingos gelados caírem nela. Quando abriu os olhos, Finn vinha em sua direção. Ele estava naquele momento, definindo o termo perfeição.

Seus cabelos estavam bagunçados por causa da chuva e do vento, e pingos caiam por todo o seu corpo. Sua camisa estava cola em seu abdômen, relevando os músculos bem trabalhados por horas de abdominais. Seus olhos estavam semi-cerrados para impedir que a chuva forte os machucasse. Além disso, ele estava descalço, o que, na mente bêbada de Rachel, o colocava em contato com a natureza. O que era sexy. Muito sexy.

Finn observou Rachel de longe. O vestido, agora molhado, estava colado em seu corpo, evidenciando as formas geneticamente perfeitas dela: As pernas e quadris bem torneados, os seios empinados... Tudo o que Finn queria fazer era rasgar aquele maldito vestido e se enterrar dentro dela.

O que aconteceu a seguir foi um misto de clichê e irrealidade. Finn e Rachel andaram apressadamente um ao outro. Quando se encontraram se olharam por alguns segundos, tentando capturar aquele momento. Os dois se odiavam, mas isso não os impedia de parar o que estava prestes a acontecer. Após isso, eles se beijaram. Foi um beijo selvagem, que evidenciava tudo o que sentiam naquele momento. Todo o desejo reprimido, estava ali. Suas línguas se encontravam desesperadamente, se enroscando. Finn explorava a boca de Rachel sem dó, enquanto suas mãos apertavam a cintura dela com força. Rachel, por sua vez, tinha as mãos enroscadas na nuca de Finn. Eles sentiram, naquele momento, que poderiam ficar por horas se beijando, mas o ar faltava. Finn mordeu os lábios de Rachel, que por sua vez arranhou a nuca dele com leveza, antes de descolar seus lábios. Eles se olharam. Aquilo não era o bastante. Poderiam tentar negar o quanto quisessem, mas era evidente que precisavam um do outro.

Finn desceu as mãos até a bunda de Rachel, apertando-a e a puxando para mais perto de si. Quando seus corpos se chocaram, ela soltou um gemido de surpresa. A excitação de Finn contra sua barriga acendera um fogo que ela estivera tentando apagar por um bom tempo. Eles se beijaram novamente. Rachel passeava as mãos pelo corpo de Finn. Queria conhecer todos os lugares daquele corpo. Precisava senti-lo mais ainda, por isso tirou a camisa dele, desabotoando com um pouco de desespero os botões. Então ela colocou as mãos no peito dele, acariciando com vigor seu peito e ombros. Quando chegou ao abdômen, passou as unhas por lá, ouvindo um gemido baixo de Finn. Ele tomou um dos seios de Rachel nas mãos e o apertou com delicadeza. Ela gemeu. Queria que ele a tocasse, pele com pele, sem aquele maldito vestido os atrapalhando. Como se ouvisse seus pensamentos, ele puxou o vestido com força, fazendo com que o delicado tecido se rasgasse. Finn olhou Rachel. Seus olhos eram puro desejo, seu olhar queimava o corpo dela.

- Você é tão linda... – ele disse, antes de deitá-la na grama. – Você me faz querer fazer coisas nada católicas, Rachel.

Ela riu, a voz rouca de tesão. O riso foi transformado em um gemido – quase um grunhido – quando Finn resolveu trabalhar com a boca em seus seios. Delicadamente, ele passava a língua pelo mamilo de seu seio direito, enquanto apertava de forma rude o esquerdo. Rachel sentia um misto de sensações, todas elas boas. Finn colocou uma parte do seio dela na boca, chupando com volúpia.

Abruptamente, ele parou. Subiu no corpo de Rachel e a beijou novamente. Ela colocou as mãos nas costas dele, acariciando de cima à baixo, querendo senti-lo. Finn passou os dedos no clitóris dela, por cima da calcinha, a fazendo gemer baixo em seu ouvido.

Rachel adorava aquelas sensações, mas era sua vez de provocar. Com habilidade, ela passou para cima dele, que a olhou surpreso.

- Gosta de provocar, não é, Finn? – ela sussurrou em seu ouvido, passando a língua pela extensão da orelha dele. – Vamos ver como fica quando é provocado. – Ela chupou o lóbulo da orelha de Finn, dando uma pequena mordida em seguida. A respiração dele passou a ficar mais irregular do que já estava antes.

- Lide com as conseqüências depois, princesa. – ele falou, e ela começou a rebolar lentamente em seu colo. Ele fechou os olhos e mordeu o próprio lábio. Seu pênis implorava por liberdade dentro da calça.

- Acho que vou adorar as conseqüências. – Rachel respondeu.

Ela passou os lábios por seu pescoço, fazendo-o se arrepiar. O contraste da boca quente de Rachel e da chuva gelada que caia sobre eles, era uma sensação única. Ela deu um beijo em seu pescoço, seguido por um chupão. Os beijos dela foram descendo por toda a extensão de seu corpo, o levando à loucura. Quando ela chegou ao cós de sua calça, passou os lábios por toda a extensão, o fazendo gemer baixo.

Ela abriu a calça dele, a tirando com sua ajuda. O membro rígido de Finn estava bem marcado, apesar da cueca que usava. Rachel olhou para ele, e passou levemente as mãos por lá. Finn deu outro gemido, e puxou Rachel para cima dele, logo em seguida rolando seu corpo, consequentemente ficando por cima dela.

- Chega de brincar, Rachel. – ele disse, com a voz grossa.

- Quem aqui está brincando? – ela perguntou inocentemente, roçando seu joelho no pênis dele.

- Chega. – ele disse.

Finn saiu um pouco de cima dela, o suficiente para que pudesse tirar sua calcinha pequena. Depois a beijou.

- Você gosta de brincar, não é? Vamos ver o que acha disso. – disse, logo em seguida tirando sua cueca e libertando seu membro túrgido.

Ele a olhou, e passou a cabeça de seu pênis pela entrada dela, que gemeu. Ele colocou a cabeça lentamente dentro dela, ficando lá, parado, por alguns segundos.

- Finn! – ela pediu, com a voz esganiçada.

- O que foi, Rach? – ele passeou os dedos pela intimidade dela, a fazendo gemer seu nome um pouco mais alto. – Me diz o que quer.

- Quero você... – ela tinha os olhos fechados.

- Me quer onde? Fala.

Ela ficou quieta. Ele tirou a cabeça de seu membro de dentro dela. Mesmo que se controlar fosse muito difícil para ele, Finn sabia que seria ainda mais delicioso se ela pedisse por ele.

- Dentro de mim, Finn. Rápido. – ela finalmente cedeu, sentindo o desejo dentro de si pedindo para ser saciado.

- Então olha pra mim, Rach.

Ela abriu os olhos, encontrando os olhos esverdeados de Finn a encarando. E então, lentamente, ele começou a se colocar dentro dela. Muito lentamente para Rachel.

- Vai logo, Finn. Por favor! – ela pediu, sem nem ao menos se dar conta da palavra que usara. Ele deu um sorriso e logo depois entrou em Rachel com uma forte estocada. Ela gemeu alto; sentia um misto de dor e prazer. Finn era grande demais, ela não estava acostumada, mas tê-lo dentro dela era uma das melhores sensações que já havia sentido.

Ele começou a mover-se rápido, fazendo um vai e vem delicioso. Ele sentia a chuva caindo em suas costas, mas seu corpo estava quente. Ele olhou para Rachel. Ela estava embaixo dele, com os cabelos bagunçados, olhos fechados e a boca entreaberta, gemendo baixinho. Ele gemeu também, ao sentir Rachel arranhando suas costas com força.

- Você é tão deliciosa. – ele disse em seu ouvido, rebolando devagar dentro dela. Ela estava molhada e era surpreendentemente apertada. Ele a puxou pra cima dele. Queria ver ela comandando.

Rachel começou a cavalgar lentamente em Finn, apoiando-se em seus ombros. O pênis dele deslizava para dentro dela com facilidade, agora, e ela sentia que não demoraria muito para gozar. Finn segurou o traseiro de Rachel, apertando levemente. Ela aumentou um pouco o ritmo da cavalgada, fazendo ele soltar alguns gemidos roucos.

Finn deu um chupão no pescoço de Rachel, que fechou os olhos.

- Quero deixar minha marca em você.

Ela respondeu algo desconexo, e passou a subir e descer no membro de Finn com mais lentidão. Ela subia até o topo, e depois descia devagar, sentindo cada centímetro dele entrando dentro de si.

- Você sabia que isso é tortura? – ele perguntou, com esforço.

Finn puxou o corpo dela para cima do seu, de forma que os dois ficassem deitados.

- Se abaixa. – ele ordenou. Ela imediatamente enterrou sua cabeça no pescoço dele, deixando o traseiro empinado. – Isso.

Finn se apoiou nos pés, levantando um pouco o corpo. Ele penetrava-a rapidamente, sem delicadeza alguma, enquanto ela gemia alto perto de seu ouvido. Aquilo o deixava maluco. Aqueles gemidos. De repente, Rachel gritou seu nome e logo começou a pulsar, fazendo uma deliciosa massagem nele.

Finn aumentou um pouco a força da penetração, sabendo que não estava muito longe. Após Rachel se recuperar, voltou a cavalga-lo, dessa vez com mais força e intensidade. Logo, era ele quem gemia coisas desconexas e sentia seu membro pulsar dentro dela, liberando o gozo quente.

Após isso ela saiu de cima, deitando-se ao seu lado. Estava exausta. Enquanto sentia a chuva molhando seu corpo nu e Finn acariciando sua barriga com a ponta dos dedos, Rachel adormeceu.


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Notas finais do capítulo

Reviews, hein? *-*