Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas! Primeiramente, MUUUUUUUUUUUUITO obrigada á linda Elizabeth Marie Sarfati pela recomendação linda e espontanea, adorei! E adorei mais ainda saber que todos na sua faculdade amaram a fic, adorei mesmo *-* campanha Blessed pra livro! HAHAHAHA
Waal, amor, passei na Unesp SIM *-* em Ciências Biológicas, to muuuuuito feliz, ainda surtando apesar de fazer uma semana já IASUAISUASI
Garotas, já aviso... tá mais corrido do que eu pensei que fosse ser, to com 3 livros pra ler esse mês, e um de 1.000 páginas para ler para abril, tirando as provas chegando e os resumos das aulas. Pra quem lê a Imbranato, me desculpo desde já, mas nem sei quando vou postar novamente lá. Com a Blessed é mais fácil porque tenho escrita no meu pc, mas parar pra escrever tá impossível! Chega logo fds! KKKK
Boa leitura amores, até mais:* s2



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- Com todo o respeito, a sorte lhe sorriu Sr. Birkin. Sua mulher é adorável. – Disse admirado Giuliano Pallermo, um grande acionista italiano, observando Rachel.

Finn seguiu seu olhar. Ele realmente entendia porque Giuliano estava tão admirado. Rachel usava um vestido longo, rose, com uma grande fenda nas costas. Seu cabelo estava ondulado e totalmente jogado para um lado, evidenciado as costas nuas. Sua maquiagem estava impecável e sensual, sem apelar para a vulgaridade.

- Obrigado, Sr. Pallermo. – Finn respondeu educadamente. Queria eliminar Rachel do assunto, sem parecer rude. Afinal, não havia vindo a uma festa para a qual não fora convidado para falar sobre Rachel.

Puck havia ligado para Finn mais cedo naquela mesma noite. Ele explicara que Giorgio Triolli iria dar uma festa duas horas mais tarde – somente uma confraternização de homens importantes, com o objetivo, provavelmente, de retomar velhos contatos. Aquela seria a chance de Rachel e Finn entrarem na vida de Giorgio, ou descobrirem por onde suas investigações teriam inicio. Afinal, já havia passado da hora. Os dois agentes não haviam feito descobertas importantes nos dois dias em que estavam na Itália. Eles haviam perdido o foco do objetivo principal – Desmascarar Giorgio – e concentrado suas forças em provarem um ao outro quem era o mais fraco. De um jeito muito peculiar. Finn não pôde evitar que um sorriso surgisse em seus lábios perante as lembranças dos pequenos jogos que ele e Rachel andavam se submetendo. Era uma tortura, mas não deixava de ser deliciosa. Para ele, a única vantagem em ter Rachel Berry por perto era o seu corpo. E se conseguisse tê-lo, de sobra provaria que ela era o elo mais fraco.

- Engraçado, Sr. Birkin. Nunca te vi por aqui. – Giuliano o tirou de seus devaneios. O senhor sério a sua frente o olhava com interesse.

- Eu não vivo aqui. Minha residência é em Nova York, onde também trabalho. Porém, o estresse da vida cotidiana me fez procurar uma válvula de escape. – Finn sorria, procurando passar segurança em suas palavras.

- Por que escolheu Elba? Desculpe-me se estou sendo intrometido. – o homem de meia idade riu, tomando um gole de seu champanhe. Sim, ele estava sendo intrometido. Mas Finn não poderia levantar suspeitas nem chamar atenção, por isso respondeu educadamente.

- De forma alguma, Sr. Pallermo. – Ele começou. – Quando eu e minha mulher nos casamos, passamos aqui nossa lua-de-mel. E então, dois anos mais tarde, quando decidimos comprar uma residência de verão fora de Nova York, esse foi o local escolhido. Traz ótimas lembranças. E, além disso, Charlotte se apaixonou à primeira vista por nossa casa. Sabe como são as mulheres como Charlotte, não é senhor? – Finn riu, tentando parecer descontraído. – Quando colocam algo na cabeça... – Ele torcia para que estivesse sendo convincente.

- Oh, sim! – O Sr. Pallermo riu junto de Finn – Tenho duas filhas.

Finn riu por mais alguns segundos, depois tomou um gole de seu champanhe. O silêncio se estabeleceu. Aquele era o momento perfeito para começar a por em prática a operação. O objetivo de Rachel e Finn era angariar o máximo de informações possíveis, tanto sobre Giorgio, quanto sobre seus convidados. Para isso, Charlotte e Liam Birkin circulariam pelo local, falando de sua vida perfeita e delicadamente, incrementando Giorgio à conversa.

- De onde conhece Giorgio, Sr. Pallermo? – Finn tentou pareceu sutil.

Giuliano Pallermo bufou.

- Conheci Giorgio através de minha mulher. E infelizmente, há muitos anos. A verdade é que só me submeti a essa festa por seu pedido. – Ele tomou mais um gole de seu champanhe. – E porque as bebidas são ótimas.

Finn sorriu.

- De onde sua mulher conhece Giorgio?

- Foram colegas de faculdade. Por alguma razão, se deram bem. Minha Larissa e Giorgio são duas pessoas totalmente diferentes, Sr. Birkin. – Ele olhou em direção a uma mulher de aproximadamente 45 anos de idade, elegantemente vestida. – Ela é doce e exerce profissão buscando o bem estar de outras pessoas.

Finn franziu as sobrancelhas. Giorgio estudava um modo de acabar com o HIV, não? Apesar de ser um corrupto, ele com certeza buscava o bem estar alheio.

- Eu sei o que está pensando. – Continuou Pallermo. – Mas ele nunca foi aquele gênio bondoso que os jornais diziam antes de sua prisão. Escute, Sr. Birkin, o que te direi agora não pode sair daqui. – ele abaixou o tom de voz, de um modo que somente Finn o escutasse. – Conheço Giorgio há anos, e sua loucura e decadência começaram bem antes do roubo de informações. Sua busca pela cura do HIV não é totalmente altruísta... E ao contrário do que ele dizia, venderia a cura por milhões. Ele nunca planejou acabar com o surto de AIDS na África. O que Giorgio planejava, ou ainda planeja, eu não sei. Mas com certeza não é algo bom. Pense no poder que se concentraria em suas mãos se ele fosse o único cientista do mundo que obtivesse a cura da AIDS. – Finn ficou em silêncio. As palavras de Giuliano faziam muito sentido. – Agora pense nas conseqüências do poder concentrado nas mãos de um sociopata como o Sr. Triolli.

Finn ficou em silêncio por alguns segundos. Nada do que aquele estranho lhe dizia, sob os efeitos do álcool, batia com as informações que a CIA e a SIE haviam levantado sobre Giorgio. Mas estranhamente, fazia mais sentido.

Ele precisa achar Rachel. Precisava lhe contar sobre o verdadeiro Giorgio Triolli. Talvez os planos de Giorgio fossem mais sérios do que acabar com uma convenção. Tentando não demonstrar anciosidade, Finn colocou seu olhar sobre o lugar que Rachel estivera momentos antes. Mas ela não estava mais lá. Ele varreu os olhos por todo o salão, mas não a encontrou.

- Com licença, Sr. Pallermo, preciso encontrar minha esposa. – disse Finn, rapidamente saindo de perto de Giuliano. Rachel havia sumido, e isso podia significar duas coisas: Ela havia feito uma nova e importante descoberta ou ela havia sido a descoberta de outra pessoa. Finn se pegou desejando que a primeira opção fosse a correta.

Rachel conversava com outras “damas” da sociedade.

- Sinto falta disso. Pietro não é nada mais do que um velho que não consegue mais fazer o brinquedinho funcionar, se é que me entendem. – disse Giovanna Bertolazzo, fazendo todas as outras mulheres na rodinha rirem.

Quando Rachel se aproximara delas, pareciam excelentes senhoras de família: vestidas com elegância e pudor, sem muita maquiagem, contando apenas com sua beleza natural para chamarem a atenção. Elas haviam elogiado o vestido de Rachel. “De muito bom gosto”, dissera Vivian Betti. Depois seus olhos brilharam ao ver os brincos que ela usava. “Diamantes! Que adoráveis!” dissera Carolina Pallermo, seguida por Arianna Bossi que dissera, excitadíssima, que vira um par igualzinho na Tifanny.

Após isso a conversa meio que havia mudado de rumo. Bruscamente.

- E o seu jardineiro, querida? – Perguntou Vivian, bebericando delicadamente seu champanhe.

- Despedido. Acho que a múmia percebeu algo. – Giovanna revirou os brilhantes olhos verdes.

- Oh, sinto tanto! – Arianna respondera.

- Tudo bem. – Giovanna deu de ombros. – Ainda tenho o motorista de nosso iate.

Rachel engasgou-se com o champanhe. As outras a olharam, com certeza pensando: “Que coisa deselegante de se fazer”.

- Desculpem. – ela apressou-se em dizer. Todas deram de ombros.

- E então, é... Charlotte não é? – Rachel assentiu. – Quem é seu pequeno empregado de estimação? – disse Giovanna, seguida pelas outras, que pareceram interessadíssimas. A futilidade e interesse nas vidas alheias devia ser algo geneticamente programado no DNA das excelentíssimas damas.

- Eu não tenho. – As outras pareciam surpresas, menos Carolina. Rachel imediatamente agradeceu por não ser a única sem o “empregadinho de estimação” por ali.

- Com quem é casada, Charlotte? – Arianna tinha o cenho franzido em uma careta estranha. Pelo visto, para ela, parecia geneticamente impossível que alguém não traísse o marido rico.

- Liam Birkin. Está ali. – Rachel apontou disfarçadamente a direção onde Finn estava.

As quatro matracas ficaram quietas. Admiradas, ela ousaria dizer. Rachel segurava-se para não rir.

- Entendemos porque não o trai! – disse Vivian, subitamente.

As outras limitaram-se a acenar com a cabeça, ocupadas demais observando os lábios de Finn tocarem a taça da champanhe. Todas suspiraram, inclusive Rachel, que logo se puniu mentalmente por fazê-lo.

Ela apressou-se em desviar o olhar de Finn, temerosa demais de que a dupla bebida alcoólica e desejo inexplicável, não trouxessem conseqüências agradáveis para seu ego.

Então Rachel olhou para a parede. E lá estava ele. O homem misterioso das fotos de Giorgio. Tinha os mesmos olhos esverdeados, o mesmo porte atlético e as mesmas ondas no cabelo.

Ela precisava se aproximar, sem levantar suspeitas. Então ele a olhou. Rachel sentiu suas mãos gelando. Ela tinha estragado tudo; jogado fora as chances de aproximar-se dele sorrateiramente e descobrir o que ele sabia. Mas, subitamente, ele sorriu. Sorriu na direção dela. E aquele, definitivamente, não foi só um sorriso cortês. Foi um daqueles sorrisos que fazem as pernas bambearem e um formigamento constrangedor começar. Um sorriso com segundas intenções.

Rachel retribuiu o sorriso, sem saber o que fazer. Ela viu o homem se virando e saindo por uma porta de vidro. Ela sabia que não seria sua melhor tática, mas tinha que segui-lo. Rachel se despediu das mulheres e saiu rapidamente do grupo. Se demorasse muito não o encontraria novamente.

Quando se aproximou da porta de vidro, procurou passar por ela despercebida. Já havia ganhado a atenção de quem não queria, e não planejava ganhar um pouco mais. Ao entrar pela porta, ela deparou-se com um clássico jardim no estilo vitoriano. Mas o homem misterioso não estava mais lá. Ela bufou, tentando conter a frustração.

Sentou-se em um banco que encontrou. Estava preocupada com a operação. Tudo começara bem, com ela fazendo a descoberta do tal homem. Mas agora a missão parecia ter estagnado. E para completar, ela tinha que suportar viver com Finn Hudson. Não importava o quanto fosse bonito, ele sempre seria um convencido rude. Além do mais, ela sentia uma falta imensa de Quinn e de seu pequeno apartamento em Nova York. O apartamento não era só dela, era ela. Todos os móveis, toda a decoração, todos os elementos gritavam Rachel Berry! E, apesar da casa em Elba ser linda, ela não tinha... personalidade.

- Sabia que me seguiria. – disse uma voz masculina macia, a tirando de seus pensamentos. Rachel levantou-se do banco e se virou para a direção de onde a voz partia.

Parado na parede, com as mãos nos bolsos, estava o homem misterioso. Ele a olhava com um sorriso torto.

- Por que imaginou isso? – ela perguntou, tentando iniciar uma conversa. Já que havia sido vista, que isso lhe servisse de alguma coisa.

- Porque você estava na festa. – ela riu da cara de desentendida que Rachel fez. – Vocês, damas da sociedade, tem necessidades que seus maridos ricos e de bom sobrenome não conseguem satisfazer.

Rachel revirou os olhos. Não era bem esse tipo de informação que estava tentando angariar.

- Qual é o seu nome? – ele perguntou.

- Não. Qual é o seu nome? – revidou Rachel.

Ele riu, e se aproximou dela.

- Parece que você gosta de estar no controle. Meu nome é Gian. Gian Belssario. Agora me diz o seu...

- Charlotte! – Gian e Rachel olharam para a porta de vidro. Um Finn com uma irritação controlada estava parado lá.

- Querido! – Rachel andou até Finn, e o abraçou pela cintura. – Desculpe, nós temos que... – antes que Rachel pudesse terminar a frase, Gian havia sumido.

- Que idéia é essa de sumir em plena operação? – Finn dizia baixo, segurando o braço de Rachel.

- Eu tive que segui-lo. Ele é o homem da foto, Hudson. – seu tom de voz era rude. – Você tem três segundos pra me soltar ou eu quebro sua cara.

Finn a soltou, bufando.

- Temos que vir mais preparados da próxima vez. Eu não sabia onde você estava.

Rachel o olhou com uma expressão divertida. Depois começou a rir, descontroladamente. Ele se irritou.

- Que é, Charlotte?

- Você... Você estava preocupado comigo! – Rachel disse, entre risadas.

Finn a olhou, frio.

- Eu não me preocupo com você, Rachel. Não ligo se está viva ou morta. Mas eu me preocupo com a missão, e o fato de você ter desaparecido podia significar que a operação estava comprometida.

Qualquer um teria se deixado abalar pelas palavras. Mas não Rachel. Ela limitou-se a parar de rir e manter somente um risinho de descrença nos lábios.

- Vamos embora, Liam. – Rachel passou por Finn, andando graciosamente em direção ao salão. – Temos que fazer um levantamento sobre um tal de Gian Belssario.


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Notas finais do capítulo

Amanhã tem mais,amores... e já viso, é smut! preparem os coraçõezinhos ASUASIUASISU