Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente. Primeiro de tudo, eu sou a Waal, muito prazer para quem ainda não me conheceu. Eu estou ajudando nossa linda e diva Mari a postar essa fic MARAVILHOSA que ela escreveu (sou tipo, mega fã da fic). Passo pelo mesmo com ela com trampo e facul, a diferença é que eu trabalho com o meu pai, então consigo dar uns perdidos HUAHUAHUAHUAHU
Em todo caso, estarei postando a fic para a Mari e me deliciando por poder lê-la inteira quando eu quiser (morram de inveja).
Té mais



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Rachel acordou na manhã seguinte com o braço forte de Finn imobilizando-a. Ela sorriu em meio a um bocejo e depois se levantou com cuidado para não acordar o homem ao seu lado. Ela apanhou a camiseta de Finn e a vestiu, velando seu sono. Ele era tão doce e vulnerável dormindo e ela não pôde resistir à vontade de lhe dar um beijo leve nos cabelos bagunçados antes de descer as escadas.


Lá embaixo foi que Rachel percebeu o quanto estava ferrada. Quer dizer, ela estava mesmo apaixonada. A prova disso é que cantarolava “Nothing Else Matters – Metallica” o tempo todo enquanto abria os armários em busca de algo para o desjejum. Uma parte da morena se assustava com o poder que o sentimento dentro dela tinha sobre si. Outra parte não poderia estar mais feliz por finalmente conhecer as borboletas no estomago que suas amigas tanto lhe falavam durante sua adolescência.


– Parece que alguém dormiu bem na noite passada. – disse uma voz grossa logo atrás de Rachel, fazendo-a pular e bater a porta do armário que examinava.


Ela se virou, pronta para dar uma bela bronca em Finn. Mas então o viu, encostado no batente da porta, parecendo tão feliz e tranqüilo, vestindo uma calça de moletom velha. Rachel sorriu quase instantaneamente. Finn franziu o cenho.


– Hey, você não tem suas próprias roupas não? – ele disse ao observá-la usando outra de suas camisetas. Rachel deu uma risada gostosa e ele não resistiu ao ímpeto de aproximar-se da pequena e colocar seus braços em torno dela, que logo se equilibrou nas pontas dos pés e lhe deu um leve beijo nos lábios. – Bom dia.


– Bom dia. – ela respondeu, tendo total noção de como ainda sorria feito uma idiota. – Não tem nada para o café da manhã. A nevasca atrapalhou muita coisa, sabe.


Finn deu uma risada, e depois a soltou.


– Se não tem nada, vamos comprar. – ele disse e olhou para o exterior da casa. A neve formava um tapete branco fofo por toda Elba, mas o céu estava límpido e o sol brilhava lá no alto.


Rachel assentiu e subiu as escadas.


– Bom, eu preciso de um banho antes... – ela disse sugestiva, e logo Finn a seguia rapidamente escada acima.


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Finn estava deitado na cama, ainda com um sorriso malicioso e satisfeito nos lábios. Sexo matinal era uma coisa capaz de deixar até mesmo o mais rude dos homens feliz como uma criança. Quando a sessão da manhã acontecia debaixo do chuveiro quente, com uma garota ainda mais quente dizendo besteiras em seu ouvido, era ainda melhor.


Ele observou Rachel vestindo uma calça jeans escura por cima da calcinha de malha cinza. Ela estava tão bonita agora, com os cabelos ainda molhados do chuveiro e o rosto corado pelo sexo recente.


– Finn, eu estou quase pronta e você ainda está aí, deitado e totalmente nu! – ela disse, em tom de reprovação enquanto pegava uma blusa listrada comprida que se encontrava na cama.


– Eu não estou nu! To vestindo uma cueca. – ele disse, puxando o cós da cueca pra cima, fazendo Rachel sorrir e balançar a cabeça para os lados. – Eu me troco rápido, mãe.


Ela lhe deu a língua e se sentou na cama para calçar as sapatilhas vermelhas. Logo ela estava pronta e tinha que admitir que Finn vestiu rapidamente a calça jeans preta, a camiseta branca e o all-star surrado. Os dois desceram as escadas em meio a brincadeiras e provocações, e só quando vestiram seus casacos foi que perceberam que não tinham nenhum carro.


– O jeito é voltar lá pra dentro e torcer pra outra nevasca cair. – Finn disse, com um tom malicioso na voz. Rachel o repreendeu e ficou em silêncio por alguns minutos, procurando uma solução.


– Na última vez em que fui ao mercado, fui andando. Mas à 10 minutos daqui tem uma empresa de aluguel de carros. – disse Rachel.


Os dois foram caminhando até a empresa, de mãos dadas. Finn não entendia porque a necessidade de tocar Rachel a todo momento, mas havia resolvido não pensar naquilo novamente. O dia havia começado feliz como não começava a muito tempo e ele não estava disposto a estragar tudo com pensamentos filosóficos sobre o amor e sua vida.


Ao chegarem à empresa, o locador levou Rachel para ver os modelos de carro disponíveis, mas Finn ficou o tempo todo observando as motos. Aquela era sua paixão secreta. Em Nova Iorque, ele costumava pilotar uma Fat Boy Special pelas ruas movimentadas e amava toda a sensação de imponência que pilotar uma Harley Davidson lhe trazia. Então, ao ver a mesma moto disponível para aluguel, não pôde resistir.


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Finn podia ouvir a música Back In Black – AC/DC tocando a todo volume em sua mente. Ele dirigia uma Harley Davidson pelas ruas estreitas da Itália e sentia olhares queimando de todos os lados. Um sorriso convencido brotou em seus lábios quando o corpo de Rachel se aconchegou ainda mais junto ao seu. Além de ele estar pilotando a moto mais foda que já havia existido, ele tinha uma mulher linda e totalmente na dele agarrada à seu corpo. Poderia ficar melhor que isso?


– É aqui. – ele ouviu Rachel dizer com a voz abafada pelo capacete. Ele parou a moto ao lado de um amontoado de barracas presas à neve fofa e sentiu Rachel descer da moto. Ele a seguiu mercado adentro.


– Sabe o que é ótimo nos mercados à céu aberto da Itália? – Rachel disse, esfregando as mãos enluvadas uma contra a outra. – Todos os alimentos são regionais, por isso são mais frescos, e são de época, por isso são mais baratos.


– Eu odeio fazer compras. – ele disse, torcendo o nariz e tomando a mão dela nas suas novamente.


– Então eu vou te fazer redescobrir o prazer das compras. – Rachel disse, com um sorriso convencido no rosto.


E assim ela o fez. Barraca por barraca, ela conversava em um italiano perfeito com os vendedores, que deixavam aquele casal tão bonito provar seus alimentos. Finn havia experimentado o melhor queijo pecorino que já havia provado e um delicioso tomate cereja. Além disso, os vendedores eram maravilhosos produtores independentes que ilustravam bem a vida italiana em seus rostos simpáticos e histórias incríveis. E Rachel havia ensinado Finn a escolher os alimentos à partir do toque, cheiro ou visão. Ele não se lembrava de alguma vez ter usado tanto seus cinco sentidos.


Ele observou Rachel conversando com a simpática vendedora da barraca de frutas, com um sorriso divertido no rosto. Aquela cena da vida doméstica caia tão bem aos dois, que Finn sentiu-se assustado. Há quanto tempo ele não aproveitava um dia de nevasca como havia feito anteriormente? E desde quando ele achava as compras divertidas? Ele tentou acalmar a si mesmo, dizendo silenciosamente que aquilo não significava nada. Era só Finn dando uma folga a ele mesmo. Ele amava Ally. Sempre amaria. Certo?


– Quando voltarmos, eu faço alguma sobremesa com esses morangos. – disse Rachel, apontando para os morangos que a vendedora colocava em uma pequena caixa de plástico. – E então podemos assistir a algum filme.


Finn assentiu e logo tratou de tirar aqueles pensamentos de sua mente. Tinha prometido a si mesmo, várias vezes naquele dia, que se preocuparia com isso depois. Naquele momento, tudo o que ele queria fazer era correr para casa e ver um bom filme com Rachel, embaixo das cobertas. Então, porque não conseguia parar de pensar em Ally? Ele balançou a cabeça, tentando expulsar a imagem dela de sua mente e abraçou o corpo de Rachel por trás. Finn observou o sorriso amplo de Rachel quando se virou para ele, e depois sentiu seus lábios delicados beijando o pescoço dele com ternura.


E a única coisa que Finn conseguiu pensar naquele momento foi que se o mundo explodisse naquele momento ele estaria bem, contanto que Rachel continuasse ao seu lado.


Aquilo não significava que estava apaixonado, convenceu-se logo, mas sim que estava carente. Mais um dia na companhia de Rachel e os pensamentos dele voltariam a fazer sentido. Certo?


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Notas finais do capítulo

Bom amadenhos, Sejam legais e deixem bastante reviews para a Mari linda, pra ela sentir todo o amor de vocês. E pra eu postar o capítulo (sim, eu tenho o poder de deixar vocês de castigo, me amem).
Adiooooos