Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Mneinas, passando rapidão aqui que tenho que estudar. Amei as reviews, muuuuuuuito obrigada e me desculpem pela demora. Boa leitura ♥



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- Odeio sua blusa! – Finn disse um pouco alterado, tentando, sem sucesso, retirar a blusa de Rachel. A combinação de tesão incontrolável e uma blusa agarrada, era absurdamente frustrante. Cansada da espera, Rachel tirou a própria blusa, o olhando o tempo todo. Seus olhos eram provocantes e Finn sentia cada vez mais necessidade de enterrar-se dentro dela como na última vez. Ele tinha prometido a si mesmo, silenciosamente, que seria delicado e paciente enquanto a levava pelas mãos até seu quarto.

Mas toda aquela ideia – que agora lhe parecia absurda – havia sumido no momento em que, na escada, indo para o quarto de Finn, eles deram um amasso mais intenso. Naquele momento ele teve certeza que poderia transar com Rachel ali mesmo, no chão. Agora o seu corpo praticamente implorava por ela.

Ele tomou os seios fartos de Rachel nas mãos, enquanto ouvia a boca dela deixar escapar alguns ruídos baixos. Simultaneamente, ela passou as unhas por toda a extensão das costas dele, fazendo com que Finn apertasse seus seios com um pouco mais de força.

Logo suas bocas avançaram uma contra a outra com ferocidade, enquanto Rachel, que estava prensada na parede do quarto de Finn, procurava pelo botão da calça dele. O resto de suas roupas já haviam sido tiradas no caminho para o quarto. Sem intenção, ela passou as mãos levemente pelo volume extenso que sua calça cobria. Mas, quando ele deixou um suspiro intenso escapar, ela resolveu que daria uma atenção especial àquela parte de seu corpo.

- Você gosta quando faço isso, Finn? – ela passou as mãos com um pouco mais de lentidão pelo mesmo local.

- Muito. – ele tirou forças para responder no ouvido dela, enquanto as mãos marotas de Rachel ainda o acariciavam com lentidão.

Então ela parou, abruptamente. Finn com certeza não queria que ela parasse, mas aproveitou a brecha para tomar um dos seios dela em sua boca e tortura-la exatamente como ela fazia momentos atrás.

Sua língua circundava o mamilo dela com lentidão, e Finn sabia que ela queria mais, pois seus dedos se cravaram nos cabelos dele com um pouco de força. Então ele tomou o mamilo entre os lábios e o puxou com os dentes, fazendo-a soltar um gemido contido. Mas logo ele voltou a provocá-la com sua língua. Ela dava gemidos baixos de vez em quando, mas resolveu mostrar a Finn que ele não era o único que sabia brincar.

Ela tirou seus dedos do cabelo de Finn e, com um pouco de dificuldade, os levou até a calça do mesmo. Finn imediatamente parou de brincar com seus seios e a ajudou a livra-lo daquele empecilho.

- Não é justo. – ele disse, rouco de desejo. – Você ainda está usando sua calça.

Com um olhar de malicia, ela própria tirou sua calça, exibindo uma calcinha fio-dental simples, de malha.

- Eu gosto dessa Rachel. – Finn disse, a prensando na parede novamente e puxando uma de suas pernas na direção de seu quadril.

- Que? – ela se esforçou para perguntar, sentindo as mãos dele acariciarem sua coxa com uma leve pressão.

- Essa Rachel ousada. – ele mordeu os próprios lábios ao terminar de falar.

Com essas palavras, ela criou coragem o suficiente para abaixar a cueca dele e tomar seu pênis nas mãos. Ele fechou os olhos e entreabriu os lábios quando sentiu as mãos dela o masturbando com destreza. Como aquelas mãos tão pequenas podiam deixá-lo dessa forma? Ele sentia que poderia explodir a qualquer momento. Mas queria fazer isso dentro dela. Queria preenchê-la.

Como já estava mais do que suficientemente duro, Finn retirou a calcinha dela com sua ajuda. Ele passou um de seus dedos pela intimidade dela, e depois brincou um pouco com seu clitóris. Ela gemia com mais intensidade, e ele se deliciava com aqueles sons. Ele a invadiu com um dedo, sentindo-a molhada e totalmente pronta para ele.

- Eu preciso de você agora, Rachel. – ele sussurrou, mordendo o pescoço dela logo depois. Ela gemeu e ele levou isso como uma confirmação.

Finn segurou seu pênis com uma das mãos e levantou novamente uma das pernas de Rachel com a outra. Então ele passou a cabeça de seu membro por toda a intimidade dela, mas em momento algum a penetrou. Apesar de querer muito isso, ele queria que aquele momento durasse. Queria aproveitá-lo. Então, com cuidado, ele começou a introduzir seu pênis lentamente dentro dela. Centímetro por centímetro. Ela soltou um longo gemido quando ele finalmente estava completamente dentro dela.

- Eu te machuquei? – ele perguntou. Sabia de seu tamanho. Ela negou com a cabeça e Finn passou a se mover dentro dela, lentamente.

Fazia seu pênis quase sair da intimidade de Rachel e depois o empurrava para dentro dela novamente. Mas a delicadeza logo foi esquecida.

Ele passou a se mover rapidamente e com força, fazendo o corpo de Rachel bater na parede a cada estocada que Finn dava. Os gemidos dos dois já eram confundidos e as costas de Finn tinham marcas das unhas dela por toda a parte.

- Ah, Rachel. – ele disse e deu um chupão em seu pescoço. – Você é tão apertada.

Ele agarrou uma das nádegas dela, que passou a sustentar sua perna sozinha. De repente, Finn saiu de dentro dela sem explicações. Ele pegou-a em seus braços e a colocou em cima da cômoda onde ficavam suas roupas.

Finn afastou as pernas dela, e as pressionou para trás, deixando a intimidade de Rachel exposta. Ele voltou a brincar com o clitóris dela, e a invadiu tão abruptamente quanto a deixou antes. Rachel, a essa altura, gemia com freqüência e de um jeito cada vez mais agudo.

- Ah, eu não agüento mais. – Finn disse, com os olhos já se revirando de excitação.

Após mais algumas fortes estocadas, Rachel gritou o nome dele e sua musculatura começou a se contrair e relaxar rapidamente. Aquilo foi a gota d’água para ele. Logo ela sentiu o pênis dele pulsar dentro de si e liberar seu gozo quente, enquanto Finn soltava gemidos grossos e tinha o rosto contorcido em uma careta de puro deleite.

Ele deixou-se ficar ali até que suas respirações voltassem ao normal. Depois tirou seu pênis meio amolecido de dentro dela. Ao olhá-la, viu que Rachel tinha um sorriso safado no rosto e não pôde deixar de rir.

- Vem, eu estou exausto. – ele disse, pegando-a em seus braços novamente e a levando para a macia cama no centro do quarto.

Rachel encontrava-se em um estado de pura alegria. Não só pelo que acabara de acontecer, mas também pela forma como Finn estava-a tratando. Como se realmente houvesse ouvido suas queixas no dia anterior.

Ela deitou a cabeça no ombro forte dele, e Finn passou a acariciar seus cabelos compridos com delicadeza. As mãos dela se encontravam no abdômen dele, desenhando círculos irregulares por sua barriga. Quando elas subiram para o peito de Finn, Rachel sentiu a cicatriza grossa que ficava no peito direito dele.

- Como você a conseguiu? – ela perguntou, enfim. Imediatamente, ela sentiu o corpo de Finn se retesar. – Você não é obrigado a me contar, certo?

Ele ficou mais um pouco em silêncio e depois plantou um beijo no topo da cabeça morena de Rachel.

- Depois de tudo o que você me contou, acho que estou te devendo um pouco da minha história também.

A voz de Finn saiu rouca e um pouco tensa, e de repente Rachel não tinha mais certeza se gostaria de ouvir. Mas não havia mais tempo para desistências. Finn pigarreou e começou a contar.

- Ganhei essa cicatriz tentando salvar a minha mulher. – ele sentiu o corpo de Rachel se afastando do seu, mas a segurou em seus braços novamente. – Me deixa terminar de contar a história. Por favor.

Rachel assentiu.

- Mas eu quero saber de tudo Finn. Desde o começo.

Finn suspirou, mas logo continuou.

- Eu tinha 12 anos quando o casamento dos meus pais começou a definhar. Eu... Essa é uma outra história paralela. A questão é que havia muitas brigas e havia muita dor. Eu amadureci mais cedo por causa disso. Mas ainda era só uma criança e queria escapar daquela casa que não podia ser chamada de lar. – um sorriso triste brotou nos lábios dele. – Havia uma quadra de basquete do outro lado da cidade e todos os dias após a escola eu pedalava até lá. E lá eu ficava até algum policial colocar a mão em minhas costas e me dizer que eu precisava ir para a casa. O basquete não era um esporte muito popular na minha cidade e eu adorava a quadra por causa disso: Era vazia.

“Um dia as brigas em casa passaram dos limites. Então eu corri para a quadra na minha bicicleta, ás 22h00min horas da noite. Chegando lá encontrei uma menina. Eu odiei aquela estranha que estava invadindo o meu espaço pessoal em um momento como aquele. Eu me aproximei da garota, disposto a tirá-la de lá a força se fosse necessário. Ela estava sentada no chão, envolta por papéis e com um telescópio a sua frente. Quando me viu, seus olhos azuis irradiaram raiva e ela se levantou também, provavelmente disposta a me enfrentar. Depois, quando chegou perto de mim e viu minhas feição transtornadas, me abraçou. Disse que seu nome era Ally e que eu não podia ficar triste daquele jeito, porque o mundo era enorme – ela havia aprendido na aula de Geografia – e existiam 7 bilhões de pessoas nele. ‘Imagine só quantas pessoas você vai deixar de conhecer se continuar com essa tromba de elefante’, ela me disse”.

Rachel olhou para o rosto de Finn. Ele ostentava um sorriso fraco agora, e parecia totalmente absorto em seus relatos, como se bastassem aquelas palavras para que as memórias voltassem com força total para sua mente.

“Vou encurtar a história a partir daqui. Nós dois passamos a ser amigos, e com 14 anos começamos a namorar. Nós éramos o casal perfeito, todos diziam. Ally era linda, com seus cabelos loiros e compridos e sua boca pequena. Ela era das líderes de torcida. Eu era o quarterback.” – Finn riu – “Mas sabe, nós éramos mais do isso. Ela era apaixonada por astronomia e eu queria salvar vidas. Ou pelo menos tocá-las, de alguma forma. Eu me lembro que durante nossa adolescência, nós dois nos deitávamos na nossa quadra e prometíamos que um dia sairíamos daquela cidade pequena e horrível. Tínhamos sonhos de cidade grande, sabe?”

“Então, quando nos formamos, fomos morar em Nova York. Casamos no cartório. Os pais dela deixaram de falar com sua filha porque ela havia feito tudo por suas costas. Minha mãe nos apoiou. Eu comecei a trabalhar em uma oficina e Ally como garçonete. Com esse dinheiro, pagávamos a faculdade de astronomia de Ally e as contas do nosso apartamento. Com o tempo, tudo foi melhorando: Eu entrei para as forças armadas. Ally achou um bom emprego em um observatório. Depois a CIA me ‘recrutou’.”

“Quase um ano após eu entrar para a CIA, me deram uma missão importante. Eu tinha que investigar o senador dos Estados Unidos. Mas, como você deve saber, quando o poder está envolvido é praticamente impossível provar alguma coisa. Mas eu consegui. Achei provas de que vários de seus opositores haviam misteriosamente desaparecido, e que ele havia sido o culpado. Mas eles também descobriram a minha identidade”

“Um dos subordinados do senador me deu uma “lição” no dia em que eu ia apresentar as provas para o Will. Me ameaçou. Disse que minha mulher estaria em apuros se eu entregasse seu mandante. Depois disso eu liguei para o Will. Exigi proteção para ela. Ele mandou dois homens que passaram a seguir Ally todos os dias. O senador e seus capangas foram presos. Depois disso, Ally me pediu para suspender os homens que a seguiam. Liguei para Will e fiz a vontade dela. Dois meses depois, recebi uma ligação da minha mulher. Ela chorava desesperada, me disse que tinha sido pega dentro do trabalho. Ela tinha sido seqüestrada e estava em cativeiro. O senador era um homem inteligente, e nos deixou pensar que estávamos seguros, para depois agir. Era óbvio que ele tinha mais capangas do que imaginávamos. Um dos seqüestradores me disse que eu tinha um dia para achar Ally ou ele iria explodi-la. Ele me deu pistas, mas eu... Eu não consegui, Rachel. Quando cheguei ao cativeiro, um dos homens atirou em mim. E depois em Ally. Eles mataram minha mulher.”

Rachel o olhou, assustada. O tempo todo ela havia pensado que Ally tinha sido uma mulher fria e interesseira que deixara Finn quando ele menos esperava. Mas ela era doce. Ela havia cuidado de Finn o tempo todo. O amado. E ele a amava também. Rachel sentiu-se péssima pelo preconceito que havia tirado de Ally.

- Foi minha culpa, Rachel. – a voz dele saiu embargada, e Rachel apertou seus braços ao redor do torso nu de Finn. – Se eu tivesse cuidado melhor dela, ou pelo menos sido capaz de me levantar e atirar neles... Ela ainda estaria do meu lado.

- Finn... – disse Rachel, após alguns momentos de silêncio. – Não foi sua culpa. Você fez o seu melhor, como poderia saber que algo assim iria acontecer? Além disso, você estava ferido. E você a amou, Finn.

- Eu a amo. – Finn disse, interrompendo Rachel.

Ela sentiu uma dor gritante em seu peito. Tratou de ignorá-la. Seria egoísta demais sentir pena de si mesma, levando em consideração a situação pela qual Finn havia passado.

- Eu... Sinto muito por tudo. – disse Rachel, finalmente. Finn assentiu com um movimento leve de cabeça.

Rachel esticou-se em seus braços e alcançou sua boca, plantando um pequeno beijo ali. Ele fechou os olhos e deixou que a carícia penetrasse dentro dele, como se aquilo fosse curar todas as feridas que a morte prematura de Ally havia deixado.

O beijo de Rachel não fez com que a ferida se curasse. Mas definitivamente fez com que a mente de Finn se focasse em outra coisa: Na mulher em seus braços.

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- O cheiro está ótimo. – Finn disse, abraçando o corpo de Rachel por trás.

Os dois estavam na cozinha, e Rachel cozinhava alguma coisa para que pudessem comer. Afinal, haviam feito muito esforço físico naquela tarde e começo de noite.

Após a conversa sobre Ally, as coisas haviam ficado um pouco tensas entre os dois. Rachel sentia-se como uma segunda opção, e apesar de ser totalmente egoísta, ela não podia evitar. E Finn fora levado novamente àquele fatídico dia em que Ally fora tirada dele.

Mas depois de bons 20 minutos abraçados, tudo pareceu desaparecer. Só haviam os dois, aquele cama e a neve lá fora. Eles não precisavam pensar no passado ou no futuro, já que não havia garantia alguma que a vida fosse durar mais do que aquele dia. Os dois se convenceram de que o arrependimento de não aproveitarem aquele momento tão delicioso seria maior do que a culpa ou a dor. Então eles aproveitaram.

Rachel se virou para Finn, segurando um pedaço de vitela em um garfo e colocando em sua boca.

- O sabor está tão bom quanto o cheiro? – ela perguntou, curiosa.

Ele assentiu e Rachel voltou-se para o fogão novamente, sorrindo.

Tudo estava perfeito. Tão perfeito que ela tinha medo de quebrar a magia que envolvia a situação e tudo voltar a ser como antes: Ela amando Finn sem receber nada em troca e os dois brigando a todo o momento e por qualquer coisa. Ela se virou para Finn novamente e deixou que seu olhar caísse sobre ele, sem pudor ou negação dessa vez. Ela estava tão feliz por simplesmente tê-lo ao lado dela que sentiu-se uma completa idiota. Sorrindo para si mesma, ela voltou a repousar sua atenção sob a comida.

Finn ainda tinha o seu olhar repousado sob ela. Rachel usava sua camiseta do Iron Maiden, já velha e surrada, mas ainda sim a sua favorita. A camiseta engolia o pequeno corpo dela, mas era impressionante como ela estava linda.

- Ela fica melhor em você. – ele disse, encostado no balcão.

Rachel o olhou curiosa.

- Ela o que, maluco? – ela riu.

- Minha camiseta. Fica melhor em você do que em mim. – terminado de dizer isso, ele se aproximou da morena novamente. A tomou nos braços e a colocou sentada na pia da cozinha. Ela riu quando Finn passou o nariz pelo seu pescoço, causando arrepios e um pouco de cócegas.

- Mas quer saber? – ele disse, com o rosto ainda enterrado no pescoço dela. – Eu to louco pra te deixar sem ela de novo.

- Para Finn, a comida vai queimar! – Rachel disse, tentando parecer séria.

Finn se afastou um pouco dela e desligou o fogão.

- Não mais. – ela a olhou pervertido.

Finn pegou Rachel nos braços e a levou para o andar de cima, sob os gritos e falsos protestos da morena.

E qualquer um que passasse por aquela casa podia jurar que ali vivia um casal apaixonado.


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Notas finais do capítulo

Prontinho, reviews? *-*