A Loira Indomável escrita por Klaus Mikaelson, Lady Salvatore


Capítulo 16
Capítulo 16 - " Me odeie"


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, depois de tanta demora pra postar aqui estamos, culpa minha que faltou criatividade AUSHUAHS mas a grande salvação foi a Dai que escreveu o cap praticamente sozinha O.o E ficou perfeito, demais, então não se esqueçam de comentar, por favor, não custa criar uma conta (caso você não tenha) O capítulo tá muito bom, e estamos chegando ao fim, queria agradecer no fundo do coração a todos que comentam em #ALI e a Juliana que recomendou a fic *-* Sim, quase enfartei com a recomendação, que são sempre bem vindas....
Obrigado por acompanharem #ALI até aqui, e Boa Leitura! o/



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A viagem de carro até Charllotesville transcorreu animada ao som de músicas do Aerosmith, Kansas e AC/DC, pontuada com comentários de ambos sobre suas músicas preferidas de cada uma das bandas, além de cantarem juntos com o som a maioria das canções.

Após encontrar uma vaga livre onde estacionar, Elijah e Meredith seguiram até o portão do parque de diversões, que aparentava estar bem cheio. Se levassem em conta o número de carros que havia no estacionamento, podiam contar com filas enormes nos principais brinquedos. Mas o rapaz não queria pensar de maneira negativa, então espantou os pensamentos pessimistas antes de se voltar para a garota.

– E então, por qual brinquedo quer começar? – ele pergunta, com um sorriso tímido.

– Será que podemos comer primeiro? Eu não jantei e estou faminta – ela confessa, sem encará-lo.

– Por mim tudo bem. O que vai querer?

– Hm... Que tal um cachorro-quente, um pacotinho de fritas e refrigerante? E pra sobremesa uma maçã do amor!

– Tem certeza de que vai comer tudo isso? – Elijah questiona, impressionado. – Sem querer ofender, mas você deve ser magrinha desse jeito de ruim que é, sabe?

– Ah, cala a boca! – Meredith responde, dando um tapa no ombro dele. – Tenho boa genética queridinho, posso comer o que bem entender. E respondendo sua pergunta, sim, vou comer tudo isso! E quem sabe mais tarde ainda possamos comer algodão-doce, hein? – completa aos risos, vendo a cara de espanto de seu acompanhante.

– Você é uma garota incomum, senhorita Fell. Gosta de Toddynho, usa moletom do Garfield e não passa vinte e quatro horas por dia pensando em dieta. De que planeta você veio?

– Eu venho em paz, Sr. Smith – diz ela, com uma voz estranha. - Minha intenção não é abduzi-lo, pode ficar tranquilo!

– Ufa, que alívio! – e nesse momento, ambos caíram na risada.

Após lancharem, Elijah foi até a bilheteria comprar os ingressos para os brinquedos. Passaram pelo carrinho de bate-bate, pelo trem fantasma - que mais os fez rir do que gritar -, andaram no Arcanjo,como era chamada a montanha-russa do lugar, visitaram a Taberna dos Piratas e também passaram pelo Castelo do Terror.

Mesmo que Elijah tenha tentado se manter firme, não conseguiu não gritar ao ver Jason Voorhees – ou melhor, um ator caracterizado como o famoso assassino - correndo atrás do pessoal com uma motosserra em mãos. Meredith quase não aguentava mais de tanto rir ao deixarem o Castelo, o que deixou o rapaz emburrado e envergonhado pelo susto que tomara.

– Não deveria rir, sabia? – diz ele, de braços cruzados e fazendo bico. – É trauma antigo, poxa!

– Desculpe Elijah, não queria ofendê-lo – a garota responde, tocando o braço dele delicadamente. – Não sabia que tinha medo dos clássicos do terror. Mas confesso que se fosse o Freddy Krueger, eu teria gritado também.

– Claro, um carinha com o rosto queimado e luvas com garras em forma de lâminas é mesmo muito mais assustador! Como se uma máscara de hóquei e um facão não fossem suficientemente assustadores... – Elijah resmunga, afastando-se do tal Castelo.

– Hey, o que acha de fazermos algo bem tranquilo agora?

– O que sugere?

– Roda gigante? – Meredith responde, meio incerta.

– Isso é sério? Não acha meio, bem... monótono pra uma garota como você, que não tem medo de nada? – ele pergunta, encarando-a demoradamente.

– Bem... dá pra ter um boa visão do lago lá de cima, certo? E depois podemos comer aquele algodão-doce que ficou faltando. O que me diz?

– E dá pra resistir a essa sua carinha pidona? – Elijah responde com um sorriso. – Vamos lá, formiguinha! – completa, puxando a garota consigo até a famosa roda gigante.

Como era de se esperar, não havia fila para aquele brinquedo, diferentemente dos demais que ofereciam maior adrenalina. Após entregar os bilhetes ao rapaz que cuidava do brinquedo, os dois se acomodaram, sentando-se lado a lado.

E devagar, a roda começou a se mover, levando-os cada vez mais alto. Quando chegaram ao topo o brinquedo parou, proporcionando a Meredith uma visão perfeita de todo o parque, inclusive do lago que se estendia até onde a vista podia alcançar.

Sem sequer perceber, a garota estendeu a mão na direção de Elijah, que a tomou na sua delicadamente, mesmo que estivesse em dúvida se aquilo era mesmo o certo a se fazer. Enquanto ela contemplava o parque, o rapaz parecia vidrado nela, encantado com os detalhes que só agora parecia perceber, como a curva suave e delicada que o rosto dela formava, os cabelos que caíam em cachos perfeitos pelas costas, além do perfume suave que o vento trazia até ele.

No segundo seguinte, o olhar de Meredith encontrou o dele, demorando-se mais do que o necessário naquele mar castanho. Sem pensar, aproximou-se mais do garoto ao seu lado e já podia sentir a respiração dele batendo contra seu rosto. Estava pronta para reduzir de uma vez a distância que os separava quando a roda gigante voltou a se mover, fazendo com que eles se afastassem bruscamente.

Eles não foram capazes de trocar mais nenhuma palavra até o fim do passeio, envergonhados demais até mesmo para olharem um para o outro.

Assim que deixaram o brinquedo, se dirigiram à barraquinha de algodão-doce, onde Elijah comprou um cor de rosa para a garota e um azul para si mesmo. Já estava cogitando a possibilidade de voltarem para Mystic Falls quando uma barraquinha chamou sua atenção.

Pegou a garota pelo pulso delicadamente e a puxou junto consigo, sem nem mesmo explicar o que pretendia fazer. Ao alcançarem a tal barraquinha, a compreensão tomou o rosto da garota, que se limitou a sorrir e segurar o algodão-doce que o rapaz estendia para ela.

Após entregar suas últimas moedas ao senhor que cuidava da atração, Elijah apanhou as três bolinhas que o homem lhe estendia, calculando mentalmente quais valores ele teria de acertar para ganhar o grande Garfiel de pelúcia que estava exposto na prateleira mais alta.

Com habilidade e um pouco de sorte, o rapaz conseguiu acumular a pontuação necessária para ganhar a grande pelúcia e dá-la de presente para Meredith, que tinha os olhinhos brilhando de fascinação com seu novo amiguinho peludo.

– Ah Elijah... Obrigada, obrigada, obrigada! – a garota agradece, abraçando-o desajeitadamente e dando um beijo em seu rosto. – Você é um fofo!

– É, eu tento – ele responde, dando de ombros.

– Palhaço!

– Bem, o que me diz de pegarmos a estrada. Está bem tarde, não é? – o rapaz diz, conferindo o relógio que trazia no pulso.

– Tudo bem por mim, já ganhei o Garfield! – diz ela com um largo sorriso, puxando Elijah consigo em direção aos grandes portões do parque de diversões.

***********

Klaus havia saído do banho há apenas alguns minutos quando ouviu baterem à porta. Ao conferir o relógio na parede da cozinha, pode constatar que já passava das oito da noite e que não se lembrava de estar esperando por visitas. Afinal, os amigos tinham outros compromissos e deveriam estar se divertindo bastante àquela altura do campeonato.

Meio sem vontade, ele se arrastou até a porta da frente e a abriu, quase não acreditando em quem estava ali. Ficou encarando a garota por alguns instantes, até enfim lembrar onde estava a própria voz e dizer alguma coisa.

– Caroline? O que está fazendo aqui? – ele questiona, ainda não convencido de que não estava alucinando.

– Precisamos conversar. Posso entrar?

Sem dizer uma palavra sequer, ele apenas a deu passagem para que entrasse, fechando a porta em seguida e apontando com a cabeça para o pequeno sofá na sala. Enquanto a garota se acomodava, ele recostou-se na parede no lado oposto, cruzando os braços e esperando que ela dissesse logo o que a havia trazido até ali àquela hora da noite.

Alheia à ansiedade de Klaus, Caroline analisava a casinha simples onde o garoto morava. Na sala, além do sofá onde ela se instalara, havia um tapete desbotado e um rack com um aparelho de TV e um aparelho de som portátil. Ao centro, uma mesinha capenga com um vaso de flores artificiais. Não havia retratos nem nada parecido por ali, ao contrário do que se podia ver na casa da garota.

À esquerda ficava a cozinha, e pelo que ela podia avistar de onde estava, era um cômodo pequeno e bem simples. Havia uma mesa de quatro lugares, um armário e a pia. A geladeira e o fogão deveriam ficar próximos da outra parede, já que a garota não conseguia vê-los dali.

Ao lado de onde Klaus se recostara ficava o corredor que levava aos quartos, mas Caroline não saberia dizer quantos eram, pois não era possível ver o número de portas. Aparentemente, as paredes ali também eram completamente vazias, sem quadros ou fotografias.

Pensando consigo, a garota se surpreendeu ao constatar que nunca realmente imaginara como era a vida do garoto longe do colégio. Sabia que ele mantinha um emprego em meio período, mas nem mesmo se dera conta de pensar em quais seriam os motivos para aquilo.

Ao ouvi-lo bufar baixinho, a loira balançou a cabeça levemente, como que para espantar aqueles pensamentos e se concentrar no que viera fazer ali.

– Eu, bem... Sinto muito por ter fugido na noite do baile e criado toda aquela confusão – Caroline começa, sem encará-lo. – Eu só... Fui pega de surpresa, entende? Estava a tanto tempo mantendo as pessoas afastadas que fiquei em choque! Não sabia o que fazer, o que pensar, como reagir e então apenas corri. E quanto ao Tyler... Ele realmente me beijou a força e eu queria muito explicar tudo a você, porque senti que seria um erro te magoar, mas...

– Mas eu fui um completo idiota e beijei a primeira garota que sorriu na minha direção, numa tentativa imbecil de fazer você sentir a mesma coisa que eu senti quando a vi com aquele panaca – Klaus confessa, com um suspiro pesaroso. – Agi feito um moleque, não sou melhor que o Lockwood em nada.

– Está enganado! Tem se mostrado muito melhor do que ele, sabe? – diz ela, levantando e se aproximando dele, parando a sua frente e fazendo-o olhar em seus olhos. - Tyler jamais teria se oferecido para ir comigo visitar os idosos, ou para pescar com meu pai, ou teria me mandado mensagens de texto por apenas perceber que eu estava triste.

– Caroline, eu...

– Gosto de você, Klaus. Mais do que deveria, mas gosto.

– Estou apaixonado por você – ele sussurra, ajeitando uma mecha de cabelo dela atrás da orelha. – E eu nem deveria ter me envolvido, pra começo de conversa. Mas mesmo que você tenha feito de tudo para me afastar, não consegui resistir ao jeitinho marrento, e ao mesmo tempo, encantador de Caroline Forbes.

– E eu não pude resistir ao jeito insistente e ao sorriso acolhedor de Klaus Mikaelson. Mas... Por quê disse que não deveria ter se deixado envolver? – a garota questiona, mesmo que, intimamente, temesse a resposta.

– Você vai me odiar se eu contar, mas tenho de ser sincero com a menina pela qual estou apaixonado, não é? Mesmo que corra o risco de ser chutado outra vez.

– Está me deixando preocupada. O que fez de tão grave?


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Notas finais do capítulo

Ficou ótimo né? Comentários? Aproveitem que a fic tá acabando :( Obrigado por lerem...



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