Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 9
Clima na biblioteca (3º dia, parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Então. Eu postei esse bem rápido, né? Eu nem pretendia postar hoje, mas por algum motivo desconhecido eu estou feliz e meus dedos formigam pra portar os próximos capítulos de uma vez só. Não é por nada não, mas os próximos são os melhores, aiai. Enfim, vejo vocês nas notas lá embaixo.



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Poseidon abriu os olhos devagar. Já ia se espreguiçar, quando reparou que Atena dormia sobre seu peito. Ele sorriu. Ela o abraçava, mantendo a cabeça em cima do peito do deus, enquanto ele a envolvia com um braço. Ele não se lembrava de tê-la posto ali, mas gostou da sensação de estarem tão perto. Atena, por outro lado, não pareceu gostar tanto assim daquela sensação, pois logo que acordou foi empurrando Poseidon.

-Bom dia, Atena – falou ele, claramente se divertindo.

-O que houve? – ela perguntou, confusa – Ontem... na praia...

-Você dormiu. – ele falou – Dormiu em cima do meu braço, então eu te trouxe pra cama. Mas não te fiz me abraçar, isso foi seu subconsciente provando que me ama.

-Aham, fica aí se iludindo – ela ruborizou, ao perceber que tinha mesmo abraçado ele durante a noite – enquanto eu vou comer alguma coisa.

Poseidon riu enquanto ela se levantava, para logo depois ir atrás dela até a cozinha.

*.*

Depois de a louça evaporar numa fumaça cor-de-rosa, Atena dirigiu-se até a biblioteca para ler algo. Chegando lá escolheu um livro da Agatha Christie e sentou-se em um dos pufes para ler.

Um tempo depois, Poseidon aparece no cômodo. Ele pegou o outro pufe, escolheu um livro qualquer, sentou-se e começou a ler. Atena ignorava a movimentação, tentando se concentrar no mistério que o detetive resolvia. Poseidon, no entanto, nada lia. Só abriu o livro numa página qualquer e começou a observar Atena. Ela franziu o cenho, concentrada na leitura. O deus se pergunta com o que ela estaria intrigada, provavelmente com algum raciocínio complexo de Hercule Poirot. Não, Poseidon não costumava ler, mas Atena falava um bocado desse detetive e por alguma razão as palavras dela ficavam gravadas na mente dele. Ele observou o rosto da deusa mais uma vez. Seus olhos estavam de uma cor de tempestade, perigosamente belos. Ele notou como o nariz dela era arrebitado, mas bem-feito, e sorriu. Os lábios dela, por outro lado, enlouqueciam Poseidon. Estavam bem vermelhos, naturalmente, é claro. Eles davam a aparência de serem bem macios e doces, e lembrando-se de que homem nenhum tinha jamais chegado perto deles, o deus ficava louco de vontade de beijá-los. Claro, como todas as deusas do Olimpo Atena era linda, mas havia algo de diferente na beleza dela. Ela parecia mais bonita, até. O que seria?

-Pare de olhar pra mim! – Atena esbravejou, fechando o livro e tirando o deus de seus devaneios.

-Não estou te olhando, estou lendo. – ele sorriu.

-Poseidon, se você pretendia mesmo fingir que ia ler, poderia ao menos ter escolhido outro livro. – falou ela, rolando os olhos e indo até as prateleiras para colocar no lugar o livro da Agatha Christie.

Poseidon baixou a vista para livro que estava em suas mãos e riu. Ele era cor-de-rosa e estava escrito na capa: “Dicas de Maquiagem Rápida e Bem-Feita”. O deus ainda ria, levantando-se para pôr o livro de volta em seu lugar. No entanto, ele foi por trás de Atena, que logo se virou sobressaltada. Ela tentou se afastar, encostando-se na prateleira, enquanto ele se aproximava ainda mais. Ele pôs as mãos na cintura dela, deixando ínfimo o espaço entre seus corpos e imprensando a deusa contra a prateleira, impossibilitando que ela fugisse.

-Poseidon, eu... – ela murmurou, esquecendo de continuar a frase quando ele deu um beijo na bochecha dela. Ela suspirou, fechando os olhos involuntariamente enquanto ele fazia uma trilha de beijos até seus lábios, sentindo-a arrepiar a cada movimento dele. O deus fechou os olhos quando chegou aos lábios dela. Ele não a beijou, apenas roçou os lábios nos dela, o suficiente para sentir a maciez deles.

Ela pensava que ele iria beijá-la, e não conseguia, não queria resistir a isso. Naquele momento ela queria sentir os lábios dele. Claro que ela ainda se arrependeria por ter pensado aquilo. No entanto, ele não a beijou, mas afastou-se , descendo as escadas e deixando uma Atena confusa para trás. Aliás, ela já estava começando a perceber que ele era o único que podia deixar a deusa da sabedoria confusa. 


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Notas finais do capítulo

Não, eu não tenho nada pra dizer aqui, mas é legal falar.
Ou no caso, escrever.
Enfim. Demais pessoas, ignorem isso acima.