Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 5
Pôr do Sol (1º dia, parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Heeey Pessoas o/ Eu não devia estar postando agora, mas infelizmente o explorador do meu colégio está tirando o meu tempo livre, e provavelmente não daria pra postar de novo até segunda (porque no sábado tem aula, simulado e no domingo tem um trabalho pra fazer. Exploração, né?)... então postei hoje :)



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Após provarem uma lasanha deliciosa feita por Atena no almoço, Poseidon se espreguiçou, confortavelmente esparramado na cadeira.

-Satisfeito agora? – perguntou Atena.

-É, até que não estava ruim, considerando que foi você que fez – ele falou, ao que ela rolou os olhos – e você vai fazer o quê a tarde inteira, Palas?

-Não me chame de Palas! E para seu governo, vou ler. – respondeu ela, lentamente se levantando da cadeira.

- Ah, caramba, Atena! Já que vamos ficar presos aqui, você bem que poderia ser menos entediante, não acha?

-Não, a menos que você conseguisse ser menos insuportável, o que é impossível.

-Não sou insuportável, e você não deveria falar assim, eu sou um dos três grandes e posso muito bem te jogar no Tártaro por isso.

-Você não faria isso.

-Quer apostar? – ele sorriu em desafio.

-Não preciso, esqueça isso. O que propõe pra fazer esse tempo menos entediante então?

-Eu vou nadar na praia, você podia ir também. Ia ser legal rir das suas tentativas de nadar.

-Não, Poseidon, essa eu passo, obrigada – ela sorriu ironicamente para ele.

-Pense bem, Atena. Muitas mulheres dariam o mundo pra me acompanhar à praia e ver esse deus delicinha aqui fazendo a segunda coisa que faz de melhor – ele deu aquele sorriso que encantava qualquer mulher. Qualquer uma, menos Atena.

-Não, vou deixar essa oportunidade de ouro passar – ela riu – e qual seria a coisa que você faz melhor?

-Ah, - ele se aproximou perigosamente dela, sussurrando no ouvido da deusa com uma voz sedutora – vamos pra cama lá em cima que eu te mostro.

Atena corou fortemente, rolando os olhos e subindo para a biblioteca, deixando um Poseidon às gargalhadas para trás.

*.*

Depois de terminar de ler “Razão e Sensibilidade” Atena olhou o relógio e decidiu chamar o peixe falante para o jantar. Ele não estava sendo tão odioso no fim das contas. Exceto quando disse aquilo no ouvido dela com aquela voz sexy.

Opa.

Atena balançou a cabeça, avisando à vozinha afroditiana em seu cérebro que a voz de Poseidon não era sexy.

Ela pôs o livro na pilha que tinha se formado naquela tarde com os outros livros que a deusa havia lido e levantou-se para chamar o deus dos mares, que encontrou sentado na areia, olhando para algum ponto fixo no horizonte. Ela andou até ele e chamou:

-Hum... Poseidon?

-E finalmente você apareceu, hein? O que foi?

-Vou fazer algo para jantarmos. Vamos?

Ele pareceu pensar, até responder:

-Por mais que seja tentador e lisonjeiro ver você me convidando para jantar – Atena rolou os olhos – o sol já vai se pôr. Senta aqui e assiste, é bem bonito.

Ela o encarou por alguns segundos, como que para ter certeza que não tinha nenhuma pegadinha por trás daquele convite, depois suspirou e acabou se sentando ao lado dele. A deusa observou o céu ficar laranja, depois avermelhado enquanto Apolo fazia o seu trabalho e proporcionava um verdadeiro espetáculo. Um tempo depois, quando a lua apareceu no céu, Atena olhou para o mar. Estava escuro e calmo. Em pouco tempo o reflexo da lua estaria beijando as águas escuras, formando mais um espetáculo. É, ela pensou, Apolo e Ártemis sabem trabalhar. Por um momento a mente neurótica de Atena imaginou Ártemis (a lua) beijando Poseidon (o mar), mas tratou de expulsar aquela imagem da mente dela simplesmente porque não fazia sentido ela pensar naquilo. Virando-se para o lado ela se deparou com orbes verdes observando-a.

-Como você consegue não gostar de ir à praia? – perguntou ele – É tudo muito lindo, as ondas quebrando, o sol se pondo no horizonte, o cheiro salgado do mar...

- Eu achei lindo, de verdade. Me arrependo de não ter vindo mais vezes. É só que... você é o deus do mar... e como nós nos odiamos eu pensei que...

-Você me odeia mesmo? – ele interrompeu, e ela viu um brilho passando pelo verde dos olhos deles. A deusa franziu o cenho. Era assim que as coisas eram, não era? Ele a odiava, ela o odiava e pronto, ela nunca tinha imaginado outro jeito de vê-lo que não fosse assim. Então, ficando neutra, ela preferiu não responder:

-Não sei, vamos jantar agora?

Ele sorriu. Oh-oh, aquele sorriso não significava nada bom, mas infelizmente Atena não percebeu a tempo.

-Vamos – ele respondeu, se levantando e oferecendo a mão para ajudá-la a se levantar também. A mão dela era pequena e macia dentro da dele. No entanto, quando ela se virou para voltar a casa, ele a puxou, segurando-a no colo e correndo para a água.

-SEU MALUCO, ME SOLTA!! – ela se debatia e desferia golpes do tórax do deus, tentando, em vão, escapar.

-Querida Palas, nunca lhe disseram que a água é uma delícia à noite? – ele riu enquanto entrava na água e a sentia tremer em seus braços.

Poseidon soltou a deusa no mar, rindo da cara dela. Mas ela logo reclamou que estava muito fundo e ele voltou a segurá-la pela cintura.

-Poseidon, eu quero voltar! – reclamou – e pare de me agarrar!

-Ok – ele riu, soltando-a no fundo mesmo, ao que ela rapidamente se agarrou ao corpo dele de novo. Poseidon já estava roxo de tanto rir da cara dela, mas entre as risadas ele prometeu levá-la de volta.

Quando ele parou de rir, porém, ele percebeu que a roupa de Atena estava colada em eu seu corpo, deixando destacadas algumas curvas que ele nunca imaginou que houvessem. E na hora que ele a segurou de novo, colando o corpo dela ao dele, a testosterona divina entrou em ação, fazendo ele se distrair e pensar em coisas que fariam a deusa da sabedoria arrancar a cabeça dele fora. Tentando entender o que seus hormônios inconvenientes tinham visto em sua sobrinha, ele a levou de volta para a margem. 


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Notas finais do capítulo

Enfim. Continuarei (pacientemente) esperando reviews aqui.