Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 43
Honey Moon


Notas iniciais do capítulo

Haha, e finalmente o capítulo que vocês, suas mentes pervas, estavam esperando HSUAHSUAHSUHAUSH mas sinto decepcionar vocês, pq eu fiz do jeito mais romântico que veio na minha cabeça, então não esperem algo tipo hentai (entendeu, Patrícia?) u.u



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Quando Percy finalmente entendeu a indireta de Afrodite pra que fosse embora com sua noiva e deixasse Poseidon a sós com Atena no salão, o garoto puxou Annabeth pela mão, com o rosto um tanto vermelho e saiu dali.

-Bom - Afrodite sorriu maliciosamente - a noite de vocês pode estar apenas começando, mas eu estou encerrando a minha. Fui!

Ela falou aquilo, estalou os dedos e desapareceu numa névoa cor de rosa. Logo, o casal estava sozinho no enorme salão.

-Ahm, e agora? - perguntou Atena, ao que Poseidon deu aquele sorriso que sempre deixava as pernas dela bambas.

-Agora - ele falou, surpreendendo-a ao pegar a deusa no colo - nós vamos para a nossa lua de mel.

E Atena apenas sorriu, descansando a mão no peito dele enquanto eles desapareciam de lá.

*.*

Eles reapareceram na frente de uma porta envernizada, no meio de um corredor luxuoso. Sem soltar a loira, Poseidon usou uma das mãos para abrir e empurrar a porta, revelando um quarto muito grande e bonito. As paredes eram de um tom parecido com o marfim, e na base havia uns desenhos de ramos pretos, que iam subindo como plantas que pareciam crescer pelas paredes. No centro do quarto havia uma King Size de lençóis marfins também. Ah, e claro, tinha a porta do banheiro (que era todo espelhado), um frigobar no canto e uma mesinha ao lado da cama.

Mas o detalhe principal não era esse. O que deixou Atena encantada foi o enorme painel de vidro que dava direto para a Torre Eiffel, que se destacava no meio de iluminada Paris noturna.

Só então Poseidon deixou Atena no chão, e ela correu para perto do painel, enquanto ele abria o frigobar e tirava de lá uma garrafa d'água.

-Nós estamos em Paris? - ela perguntou, virando-se para ele. O deus sorriu, caminhou até ela e abraçou Atena por trás, parando apenas para beber alguns goles d'água.

-Aham. Eu fiquei na dúvida entre Paris e Veneza, então escolhi Paris.

-As duas cidades mais românticas do mundo?

-É - ele sorriu - é uma noite especial.

-Por causa do casamento, ou... Você sabe. - Atena perguntou, ao que Poseidon se afastou dela e colocou a garrafa na mesinha que ficava ao lado da cama.

-Por ambos, eu acho - ele sentou-se na cama e voltou a olhar para ela, que ainda estava parada em frente ao painel - mas só se você quiser. Se não, a gente pode só deitar e dormir.

Atena sorriu timidamente, e borboletas começaram a voar em seu estômago. Ela estava nervosa, pois já sabia o que estava por vir. A loira então caminhou até onde Poseidon estava sentado, e parou de pé entre as pernas dele, para depois levar as mãos até a nuca do deus e acariciar ali.

-Eu quero.

-Você tem certeza? - ele se levantou vagarosamente, e colocou as mãos no quadril da deusa.

-Tenho.

Então Poseidon a beijou mais uma vez. Começou como um beijo lento, apenas para que ele a testasse, mas ele não resistiu e aprofundou o beijo. Resultado: em pouco tempo, ambos já estavam ofegantes. Sem parar o beijo, ele jogou no chão o terno que estava em seu ombro, e logo sentiu os dedos delicados de Atena abrindo os botões de sua camisa, de cima até embaixo. Logo a camisa dele também estava no chão.

Então ele a girou, fazendo ela ficar de costas para a cama e abrindo o zíper do vestido dela, que ficava nas costas. Enquanto ele abria, os dedos dele roçavam a pele dela ali, e só aquilo fazia Atena se perder por completo. Quando o vestido caiu no chão e ela ficou apenas com uma lingerie branca, Poseidon teve que parar o beijo para admirá-la.

Ela corava fortemente sob o olhar dele, mas não recuou. Pelo contrário, Atena levou as mãos até o zíper da calça dele e abriu. Num instante a calça dele estava no chão também e ele vestia apenas aquela box preta que fazia a loira perder a cabeça.

-Você quer isso mesmo? - ele perguntou, pela ultima vez, ao que ela aproximou os lábios da orelha dele e respondeu:

-Você é tudo o que eu quero agora.

E aquela voz, a respiração quente dela ali e os dedos dela que passeavam por seu abdômen não tão inocentemente assim, foram o suficiente para Poseidon mandar todo o controle pelos ares e voltar a beijar Atena, ao mesmo em que deitava a deusa na cama, se inclinando sobre ela.

Quando as mãos dele tiraram o soutien que ela vestia, Atena mal podia respirar. Ela sentia o estômago dando milhões de voltas, ao mesmo tempo em que o corpo dela parecia entrar em combustão. E ela não duvidaria se aquilo estivesse mesmo acontecendo. Mas quando ela sentiu os dentes dele roçando sua barriga e logo em seguida puxando a calcinha, a mente dela deu pane geral. Parecia que todos os nervos do corpo dela resolveram se concentrar ali, e a cada puxão que ele dava (sexymente) com os dentes no tecido branco, a visão dela embaçava.

E quando aquele tecido inconveniente para ambos finalmente foi parar no chão também e Poseidon deixou um beijo ali, naquele lugar que a calcinha estava escondendo antes, Atena não pensou que pudesse aquentar mais. Urgentemente, ela puxou a cabeça de Poseidon de volta para perto de seu rosto, e o girou, ficando por cima dele, antes que ele voltasse lá para baixo e a fizesse ter um ataque cardíaco.

Mas Poseidon também não sabia o que o esperava. Logo ele sentiu os lábios de Atena percorrendo seu tórax, e aquilo era malditamente bom. Como ele ainda estava conseguindo pensar, não pôde deixar de notar que Atena tinha sentado exatamente sobre o seu membro, e ahm, ela estava sem calcinha!

E se aquela constatação e a sensação dos lábios de Atena não foram o suficientes para enevoar os pensamentos do deus, a mordidinha que Atena deixou sobre o... Ahm,Terry, por cima da box, foi mais do que o necessário.

Quase como um raio, Poseidon girou a deusa novamente, ficando mais uma vez por cima dela. Só que agora ambos sabiam que não era mais brincadeira. Ao olhar dentro das pupilas dilatadas de Poseidon, Atena soube que não teria mais volta. E, claro, não que ela quisesse voltar atrás. Por isso, ela não se surpreendeu quando Poseidon tirou a cueca e jogou no chão, junto com as outras peças de roupas. Bom, ela não se surpreendeu, mas com certeza se assustou ao olhar para baixo.

-Terry? - ela arfou - Terry é um nome um tanto infantil. E, bom, não tem nada de infantil nele.

-Não se preocupe - ele meio que sorriu, posicionando-se entre as pernas de Atena - só vai doer um pouco no começo. Certo?

-Confio em você - ela assentiu, fechando os olhos.

E, quando Poseidon finalmente entrou nela, Atena gemeu. A princípio era um gemido de dor, mas logo que ela se acostumou com aquela sensação, de ter carne com carne, os gemidos da deusa (que estavam enlouquecendo Poseidon cada vez mais) passaram de dor para prazer, um prazer imenso e incontrolável.

E, naquela noite, acho que ninguém nas redondezas conseguiu dormir.

*.*

Atena escorregou para o lado de Poseidon, deitando-se abraçada a ele. Ambos estavam pingando de suor, mas nenhum dos dois tinha forças para levantar e tomar um banho. Atena ainda tinha as pernas bambas, e Poseidon estava quase pegando no sono.

-Atena?

-Oi?

-Eu estou quase dormindo - ele sorriu, virando-se para olhar para ela. E, novamente, ele não pôde evitar se impressionar com a silhueta dela sob a luz da lua - mas queria que você soubesse que eu adorei hoje a noite.

-Eu também, Poseidon.

-Quero dizer, você é a deusa da sabedoria e das outras coisas chatas... Pensei que você fosse pensar em trilhões de coisas antes de fazermos isso.

-Coisas chatas, hunf - Atena rolou os olhos - mas eu me apaixonei. Por isso que a paixão e a razão não combinam. Uma sempre domina a outra.

-Isso me lembra um antigo ditado em latim.

-Era Amor Caecus. No caso dizia que a paixão cega a razão.

-E isso foi o que aconteceu com você? - ele virou-se, ficando de frente para ela, com uma cara de sono e um sorriso maroto no rosto.

-Basicamente - ela riu - Isso - Atena apontou para os dois, nus em cima da cama - isso é o que acontece quando a paixão cega a razão.

Com isso, Poseidon riu. Porque ele sabia, que mesmo assim, nenhum dos dois estava exatamente reclamando.

FIM... 

MAS AINDA TEM O EPÍLOGO, GALERA :))

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Entãaao, SÓ FALTA MAIS UM CAPÍTULO :( Ou melhor, depois ainda vai ter os meus agradecimentos, e eu juro que vou caçar cada um que ler a história até o fim mas não ler os agradecimentos u.u E eu definitivamente desisti de escrever pelas notas finais, porque vocês fazem questão de ignorar elas ¬¬

Poisé, esse foi não-oficialmente o fim, mas ainda terá um epílogo meigo que já está prontinho para ser postado, só esperando os reviews de vocês e... bom, recomendações viriam a calhar '-' (Patrrrrrrrrrrícia, PARA DE USAR EMOTICON NAS RECOMENDAÇÕES, SENÃO ELAS NÃO CHEGAAAAM :@ e lembrando que também não pode dar spoiler sobre a história lá, senão o nyah barra)


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