[música: Everything Has Changed. Coloquem, o capítulo não é o mesmo sem ela]

Cinco anos depois...

A menina de mãos rechonchudas corria desenfreadamente colina abaixo, fechando os olhinhos com a sensação prazerosa de ter o vento batendo em seu rosto e balançando seus longos e cacheados cabelos loiros. Travessa como já era aos seus quatro anos (característica que com certeza não tinha adquirido da mãe), ela ria só de pensar em como seus pais ficariam loucos procurando por ela. E de repente uma voz a tirou de seus pensamentos, chamando por ela:

–Sha! Espera, espera por mim!

Reduzindo a velocidade, a garotinha se virou, pois reconhecia aquela voz de menino que nem sabia pronunciar o nome completo dela.

O garoto com cachos bagunçados corria, ofegante, quase tropeçando nos próprios pés, até chegar na garota.

–Sha, o que a gente vamos fazer hoje? - ele perguntou com aquela voz infantil, logo que se recuperou.

–A gente vamos não, Lu. O certo é nós vamos ou a gente vai.

Aquela mania sim, ela tinha pego com a mãe. A pequena Sharon podia não conhecer nem o mundo mortal, mas não havia palavra ou regra gramatical que aquela menina não conhecesse.

–Certo, o que nós vai fazer hoje?

Sharon rolou os olhos com o erro do garoto, mas riu e respondeu:

–Eu vou ler - ela mostrou o livro de capa dura que carregava debaixo do braço.

–Debaixo da nossa árvore?

–Aham - ela assentiu, e voltou a caminhar, seguindo em direção à arvore "deles", ao que ele a seguiu.

–Lê pra mim, Sha?

–Não sei se você vai gostar dessa historinha, Luca. Eu peguei nas coisas do papai.

–Eu não me importo com a historinha, eu gosto do jeito que você lê.

A garota sentiu suas bochechas esquentarem, e não fazia ideia do que estava acontecendo. Portanto, apenas ignorou esse fenômeno e caminhou até estar sob a sombra da árvore, onde sentou-se com as costas apoiadas no tronco. O garoto, por sua vez, deitou a cabeça no colo de Sharon, como já havia feito tantas outras vezes sob aquela mesma árvore e ela abriu o livro.

Com uma mão a garota segurava o livro, enquanto com a outra ela passava os dedos rechonchudos pelos cachos de Luca, aqueles cachos da cor do ônix. Então ela começou a ler:

–Olhe, eu não queria ser um meio sangue. Se você está lendo isso porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche esse livro agora mesmo...

–HEY, EU ACHEI OS DOIS!!! - uma voz feminina gritou para o nada e tirou a atenção das duas crianças, fazendo-os olhar para aquela mulher que agora vinha sorridente abraçá-los.

–Ooown, que lindinhos vocês são - ela suspirava, dando um beijo na bochecha de cada um.

–Tia Dite, eles já estão nos procurando? - Sharon perguntou, ao que a mulher riu e tocou a ponta do nariz da menininha, para então responder:

–Sharon, você ainda vai deixar seus pais loucos sumindo desse jeito!

–Ih, aí vem eles... - avisou Luca, ao que os olhares dos três se voltaram para os quatro deuses que vinham descendo a colina também.

–Sharon, você quer me matar do coração? - Atena falou, correndo até a árvore e dando um abraço forte na filha.

–Mamãe, deuses não morrem - a garotinha respondeu, dando de ombros e fazendo Poseidon rir.

–Ah, como é bom ter alguém em casa que rebata as frases de Atena - ele falou, sentando-se ao lado das suas duas loiras, esposa e filha.

–É, mas e você, Luca? Não pode ficar sumindo assim! - a mulher que estava abraçada ao deus loiro e sorridente falou. Ela tinha quase os mesmos cabelos cor de ônix do filho, exceto que os do garoto eram cacheados, e o dela, liso. Bom, os cachos ele tinha herdado do pai, aquele loiro sorridente que agora dava tapinhas nas costas do filho.

–Eh, Art, não brigue com o menino. Ele estava só tentando conquistar a garota, não tá vendo? - Apolo falou, recebendo um tapa no ombro - Filho, depois eu te ensino a ser um conquistador como eu, certo?

–Não com a minha filha! - Poseidon fuzilou Apolo com o olhar, ao que todos riram.

–Ah, querido, você tem que admitir que eles são fofos juntos - falou Atena para o marido.

–É, mas ele é filho do idiota do Apolo - falou o deus do mar, ao que este riu.

–Artie, querida, você não vai me defender?

–De jeito nenhum, Poseidon tem razão no que diz sobre você - ela deu de ombros, fazendo os dois deuses rirem.

E, entretidos como estavam, não notaram que a pessoa mais falante do grupo era quem estava no mais profundo silêncio, apenas observando as duas crianças, que continuavam a ler como se não tivesse mais ninguém ali. Só Atena e Ártemis prestaram atenção em Afrodite, que estava atentamente olhando seus filhos.

–Projetando o futuro, Afrodite? - perguntou Atena.

E, com a risadinha que a deusa do amor deu, as três já podiam dizer como aquilo ia acabar.

Ou melhor, acabar não, aquele era só mais um começo.

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N/A: É, esse é oficialmente o fim. E sim, eu estou chorando aqui.

Não, mentira, não estou porque acordei de bom humor, senão estaria. Mas o que eu quero dizer é:

1º: Se você também tem o péssimo hábito de além de não ler as notas finais, também não lê as iniciais, eu queria te perguntar se você sabe fazer capa para fanfictions '-' se souber, por favor, me mande uma MP '-'

2º: Eu vou postar os agradecimentos ainda hoje, eu acho. Caso eu não poste hoje, eu vou caçar vocês que não lerem. Juro.

3º: Eu tenho outra história a caminho. Ou melhor, outras 2 histórias. A primeira é com a Kate Lewis, estou só esperando ela me mandar o novo capítulo (e conseguir a capa) para enfim postar, e a segunda é minha mesmo que eu não sei quando posso começar a postar. Ah, claro, ambas são Posenas *u* Então enfim, fiquem atentos se estiverem a fim de ler.

4º: HAAAA, JÁ TEMOS CONTINUAÇÃO DESSA FIC, MUAHAHA vcs pediram e aqui está: http://fanfiction.com.br/historia/417243/Treacherous/

5º: Essa é a oportunidade final para vocês, fantasminhas que não apareceram na fic inteira KKK venham aqui dar seu oi e oi e favor me esclareçam por favor o motivo de eu não ter recebido reviews de vocês. Eu vou entender, juro. Se você me mandar um review dizendo que é analfabeto, eu acredito.

Enfim. Leiam os agradecimentos, seu nome pode estar lá U.U