Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 38
Café da Manhã em Família


Notas iniciais do capítulo

Hã, esse capítulo tem umas cenas bem interessantes SHAUSHUAHSUAHUSH não vou mais avisar direto no capítulo, já que as pessoas discordam dos meus avisos HUSAHUHAUSHUAHSUAHS tipo, eu digo que tem cenas quentes e as pessoas (depois que leem) juram que não teve nada demais SHUASHUAHSUAHS okay então. Desculpa se sou uma pessoa inocente U_U enfim, aproveitem o capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/337468/chapter/38

Poseidon abriu os olhos naquela manhã e sentiu um peso sobre seu abdômen logo que acordou. Ainda sonolento, ele viu o que era o peso. Ou melhor, quem era.

Uma mulher estava sentada sobre ele, com uma perna de cada lado do seu corpo, e os olhos cor-de-mel da mulher o encaravam atentamente.

Ela era linda, gostosa... era tudo, menos Atena.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, QUE LINDO, QUE LINDO! EU SABIA, SABIA QUE NÃO TINHA ERRADO!! O AMOR DE VOCÊS ERA QUASE PALPÁVEL, E... OWN! – ela dava gritinhos, atordoando o deus do mar.

-Afrodite, cala a boca e... – falou Atena, acordando e percebendo a cena – O que você está fazendo aí?! Dá pra sair de cima de Poseidon?

-Calma amore – a deusa do amor deu uma risadinha – eu não vou roubar o seu homem, mas... AH MEU ZEUS, ISSO É UMA ALIANÇA?! – a deusa do amor voltou a gritar, saindo de cima de Poseidon e partindo para cima da loira.

-É, eu a pedi em casamento ontem – Poseidon abriu um enorme sorriso.

-E vocês vão anunciar isso na minha festa hoje, certo?

-Hã... Certo, Afrodite. Agora vaza daqui! – ralhou Atena, levantando da cama e arrastando a outra para fora do quarto.

-Ok, já vi que você quer ele só pra você – Afrodite riu, fazendo Atena bufar enquanto empurrava a intrusa porta afora.

Já do lado de fora, ela olhou para Atena, que tinha ficado parada na porta, e sorriu.

-Finalmente, não é, Atena? – ela perguntou, agora sem surtos e com uma certa meiguice na voz, que denunciava o carinho que tinha pela loira.

-O quê?

-Você encontrou o amor. Qual é a sensação?

-É... bom. Sentir que alguém além de mim se importa realmente comigo – Atena suspirou, corando.

-Vou ignorar isso, porque eu me importo com você, sabe? E, por Zeus, nunca diga isso para Ártemis também. – Afrodite sorriu – Mas tudo bem, vocês estão juntos, e eu estou feliz por vocês.

A loira suspirou enquanto Afrodite saía pelo corredor, e chamou:

-Afrodite!

-Eu? – a deusa do amor se virou para Atena.

-Obrigada... você sabe, por tudo.

Respondendo com um sorriso deslumbrante, ela dobrou o corredor e sumiu da vista de Atena.

*.*   

 Poseidon e Atena foram os últimos a entrar para o café da manhã. Logo que entraram no salão foram alvos de vários olhares curiosos e algumas piadinhas murmuradas por Ares e Hades. Eles não entraram juntos, preferiram anunciar aquilo apenas na festa de Afrodite que seria naquela mesma noite, mas Poseidon já estava odiando aquele tempo em que deveria manter suas mãos longe de Atena.

Ele sentou-se entre Hades e Apolo, que comiam como dois condenados, e Atena sentou-se ao lado de Demetér, na outra ponta da mesa.

-Então, todos vão à minha festa hoje, certo? – perguntou a deusa do amor.

-Claro, Afrodite – murmurou Hera, entediada - você nunca nos deixaria faltar.

-Hera, querida, tenho certeza que algumas pessoas aqui não perderiam minha festa por nada – ela falou, lançando olhares sugestivos a Atena e Apolo, ao que ambos ficaram levemente ruborizados.

-E você convidou alguma mortal? Ou uma ninfa, quem sabe? – perguntou Zeus, sendo fuzilado por Hera com o olhar – É para Poseidon – ele tentou consertar ao ver o olhar da esposa sobre si – Ele está muito sozinho, não acham?

-Verdade – concordou Ares – desde que a Vanessa foi embora.

-Não, a Vanessa ele pegou na festa de Apolo. – falou Hades - A última foi a Raquel, que trouxe a prima dela também.

-E com quem ficou a prima da Raquel? – perguntou Zeus.

-Ora, com Poseidon também – riu o deus dos mortos – aquela noite foi ótima para Poseidon, certo, irmão?

-Bom... – Poseidon ficou sem saber o que dizer.

-Ei Atena, por que você está tão vermelha? – indagou Dionísio com um sorriso de canto, chamando a atenção de todos na mesa.

De fato, o rosto da loira parecia em brasa. Antes que esta respondesse, Deméter a tirou do apuros:

-Rubor significa saúde – ela começou, fazendo todos os deuses ali rolarem os olhos – e saúde porque Atena come cereais. Vejam o que uma alimentação saudável faz com as pessoas! Elas ficam mais bonitas, mais bem dispostas, mais...

-Valeu, mas pra mim já deu – falou Apolo, sumindo numa névoa dourada.

-Pra mim também – falou Afrodite, aparatando dali.

-Fui! – Ares sumiu uma fração de segundo depois de Afrodite.

E assim todos os deuses saíram dali, permanecendo no salão apenas Atena, Deméter e Poseidon.

-Então é isso, Atena. Continue comendo cereais – falou Deméter – Eu já vou.

E quando ela sumiu numa névoa de cor indefinida, foi como jogar gasolina no fogo. Poseidon nada disse, apenas se levantou de onde estava, caminhou até Atena e tomou os lábios da deusa num beijo cheio de urgência.

A loira se levantou, colocando os braços ao redor do pescoço de Poseidon, retribuindo o beijo. Ele deixava suas mãos passearem livremente pelas costas de Atena, enquanto caminhava até a parede e encostava a loira ali.

-Eu não consigo mais ficar longe de você – ele falava com uma voz rouca enquanto beijava o pescoço dela.

-Acho que eu posso dizer o mesmo – ela suspirou, fechando os olhos e deixando que o prazer se apoderasse dela.

-Você estava linda naquela hora, corando e mordendo o lábio inferior – ele deu uma risadinha – mas estava muito longe de mim.

-Bom, agora eu não estou mais – falou ela, voltando o olhar para ele.

-Então pode ter certeza de que eu vou aproveitar isso muito bem. – Poseidon falou antes que estalasse os dedos e ambos sumissem dali.

*.*

Eles reapareceram no quarto dela no Olimpo, e antes que a deusa pudesse dizer algo, ele a beijou de novo, deitando a deusa na cama e ficando por cima dela.

Em meio aos suspiros de Atena, Poseidon colocou as mãos por baixo da blusa que ela vestia, acariciando a pele dela ali, para depois tirar por completo a blusa da mesma. Olhando nos olhos da deusa, ele começou a beijar ali perto dos seios delam fazendo Atena arfar de prazer logo que sentiu a respiração quente e os lábios dele causando arrepios ali. Descendo os beijos pela barriga plana da loira, Poseidon chegou até a barra do short dela, que logo foi parar no chão, e antes que ela pudesse se envergonhar, o deus começou a mordiscar a barra da calcinha branca de renda que ela vestia, puxando com os dentes e fazendo Atena perder a razão todas as vezes que sentia os dentes dele roçando a pele dela.

Antes que ele pudesse fazer algo a mais, ela o puxou de volta para beijá-la, enquanto girava seus corpos e passava para cima dele. Então ela parou de beijar Poseidon, dando tempo para que ele a admirasse. Atena estava ali só com a lingerie, de joelhos por cima dele, com uma perna de cada lado roçando levemente no membro – que já dava um belo sinal de vida – de Poseidon.

Olhando de vez em quando para o deus, ela retirou a camisa dele, quero dizer, parou na metade do caminho, sem que a cabeça dele passasse pela roupa, ficando presa ali. E consequentemente tapando a visão do deus. Ele sorriu de canto, imaginando milhões de coisas que Atena poderia fazer enquanto ele não conseguia ver nada. Aquilo era extrema e definitivamente excitante.

Mas o sorriso e os pensamentos de Poseidon sumiram logo que ele sentiu os lábios quentes e macios da deusa descendo por seu tórax. Ele prendia involuntariamente a respiração enquanto ela dava uma pequena mordida na região perto do umbigo dele e levava os dedos até o zíper do jeans que ele usava, abrindo e expondo a cueca box azul-marinho que ele usava. Em um segundo, o jeans escuro estava no chão também.

E, num momento que ele não sabe se foi um sonho ou algo do tipo, Poseidon sentiu os dentes de Atena deixando uma pequena mordida no... eh, Terry, por cima do tecido da box.

Poseidon, surpreso e com as pupilas dilatadas de excitação, arrancou do pescoço a própria camisa, encarando Atena, que o olhava com uma expressão nova, que ele não soube definir. Mas... ha, era sexy.

Ele sentou-se, ainda surpreso, ficando cara a cara com Atena, que agora estava sentada em seu colo. O deu passou as mãos pelas pernas torneadas dela, colocando-as em volta de si. Com uma voz rouca, Poseidon murmurou no ouvido dela:

-Você está me provocando.

-Estou, é?

-Aham.

-E o que você vai fazer a respeito?

Ele não respondeu, apenas sorriu daquele jeito malditamente sexy e voltou a beijar a deusa, descendo os beijos pelo pescoço dela, deixando ali uma mancha vermelha de um chupão. Com uma das mãos, Poseidon tirou o sutiã dela, e dirigiu seus lábios aos seios da loira.

Quando ele começou a beijar e mordiscar um dos mamilos dela, Atena não conseguiu conter um gemido, para depois levar os dedos até os cabelos de Poseidon, trazendo a cabeça dele para o mais perto possível de seus seios. Afinal, foi a única coisa que ela conseguiu fazer.

Então uma voz melodiosa os interrompeu:

-Aaaaaaaaah, como vocês são um casal lindo!

Poseidon rolou os olhos, afundando a cabeça no peito de Atena, enquanto a loira, mesmo me costas para a voz, corava.

-Sabe, você deveria aprender a usar a porta, Afrod– Poseidon se interrompeu – Opa.

-O que foi? – Atena indagou, ainda sem se virar.

-Hã, amor... acho que você deveria olhar para trás.

Quando Atena olhou, viu Afrodite e Ártemis paradas perto da porta do quarto. Ártemis olhava para a loira, horrorizada.

-Atena, o que...?

-É normal, Ártemis – Afrodite rolou os olhos – Agora vamos, vamos, não podemos nos atrasar!

-Vamos para onde? – perguntou Atena, vestindo sua roupa de novo.

-Nos arrumar para a festa de hoje, óbvio.

Rolando os olhos, Atena se levantou, saindo da cama e indo até as outras duas. Poseidon, conformado, se limitou a roubar um selinho da deusa, dizendo:

-Eu te amo, viu?

Com a voz camuflada pelos gritinhos de “ooooooown, que lindo!” que Afrodite fazia, Atena riu e respondeu:

-Eu sei – ela sorria – e eu também te amo.

E num piscar de olhos, as três deusas sumiram, deixando Poseidon sozinho no quarto, deitado na cama e sorrindo para o nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah... e, gente, saquem esses caras: http://www.youtube.com/watch?v=NEdyRGXyYpk
Amei eles, todos, sério *o*
Enfim, espero Reviews U_U



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando A Paixão Cega A Razão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.