Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 36
Passeio


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeeey gente :) é, eu estou doente, qualse colocando o pulmão pra fora de tanto tossir, mas... vim aqui postar, olha que legal :) Enfim, aproveitem o capítulo.



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Ao acordar, Atena piscou os olhos e olhou para Poseidon, que dormia. Ela sorriu, tinha sentido saudades de acordar com ele. A deusa não quis se levantar, então se enrolou nas cobertas de novo, conchegando-se no abraço de Poseidon.

-Nós deveríamos levantar, sabe? – ele disse com uma voz rouca, esfregando os olhos com uma mão.

-Eu não quero.

-Muito menos eu – ele riu baixinho – mas nós temos um dia para aproveitar.

-A gente não poderia aproveitar o dia na cama? – ela perguntou se espreguiçando, ao que Poseidon lançou um olhar significativo para ela. – Quero dizer, dormindo? – ela corrigiu, fazendo o deus rir.

-Admito que é tentador. Estou exausto, ficar com saudades de você consome muita energia – ele sorriu.

-Então fiquemos aqui. À tarde nós podemos sair e aproveitar o resto do dia.

-É, pode ser – falou Poseidon, pensando – mas quando acordarmos eu quero te levar para conhecer Atlântida, andar por aí, jantar... e depois eu planejo uma surpresa. A menos que você tenha alguma ideia melhor. Tem? – ele perguntou, ao que Atena não respondeu. – Atena?

A deusa já dormia sobre o peito dele de novo, e provavelmente nem tinha ouvido nada do que ele disse. Poseidon riu conformado e também acabou pegando no sono.

*.*

Poseidon acordou de um sonho maravilhoso e sorriu ao ver a mesma loira de seus sonhos ali sobre o peito dele, dormindo.

-Atena, acorda – ele falou, brincando com um dos cachos da deusa, ao que esta piscou os olhos, acordando.

-Hum?

-Já são três da tarde, nós dormimos demais. Vem, vamos levantar e passear – ele falou, levantando-se da cama e puxando Atena pela mão.

-Eu preciso tomar um banho e trocar de roupa antes, Poseidon. – ela se levantou.

-Boa ideia, vamos tomar um banho – ele sorriu, deixando bem claro o que se passava em sua mente. Atena apenas rolou os olhos enquanto ele a levava pela mão até o banheiro.

Lá chegando, Poseidon fechou a porta e se aproximou de Atena, ainda sorrindo.

-Você tem uma mente suja, sabia? – ela falou.

-Não, eu tenho uma imaginação sexy – ele disse enquanto beijava o pescoço dela.

-Ah, se fosse só a imaginação... – ela murmurou, ao que ele riu e a beijou.

E quando ele fez isso, Atena teve que lutar consigo mesma para não perder o foco, mas isso era quase impossível. Parecia que quando Poseidon a beijava, o  corpo dela ganhava vida própria e seguia apenas aos hormônios. Tanto que quando ele aprofundou o beijo ela não recuou, Tudo que a deusa soube fazer foi colocar as mãos no cabelo dele e puxar Poseidon para mais perto.

No entanto, quando as mãos dele tiraram a camiseta dela, Atena recuperou a razão e parou de beijá-lo para estalar os dedos.

Puf! Num piscar de olhos a deusa reaparecia já pronta, de banho tomado, dentes escovados, cabelo penteado e roupa trocada.

-Ah, Atena, assim você acaba com a graça da brincadeira – ele fez um muxoxo.

-Aproveite seu banho, Poseidon! – ela riu, saindo do banheiro e fechando a porta atrás de si.

*.*

Quando saíram do palácio, Poseidon entrelaçou seus dedos aos de Atena e foi caminhando com ela por uma espécie de parque ou bosque, sabe-se lá o que era.

As árvores de lá eram diferentes, de um verde mais líquido que quase se misturava com o mar. E aquele céu de tarde era claro, mas sem uma fonte de iluminação visível, já que o sol estava a milhões de quilômetros dali. O ar não era desconfortável para Atena – como deveria ser, já que estavam no fundo do mar -, e se parecia muito com o ambiente da superfície em um dia daqueles que tem sol e chuva ao mesmo tempo. E, olhando ao redor, as plantas, as flores, os banquinhos espalhados por ali, tudo lembrava Atena do Central Park, era algo bem parecido.

Era tudo muito exótico, mas bonito.

O bosque não estava vazio, mas também não tinha muita gente ali. Atena podia ver um casal de sereianos adolescentes namorando num banquinho, uma garota sentada sob uma árvore esquisita lendo um livro, uma mãe brincando com seu bebê... e todos eles paravam o que estavam fazendo para olhar para Poseidon.

Até que uma náiade passou correndo por eles, esbarrando em Atena. A garota, vestida como qualquer adolescente em NY se vestiria, ficou imediatamente pálida, enquanto outra garota vinha correndo até eles.

Ela era um pouco mais velha do que a primeira, e tinha cabelos ruivos como fogo. Era bem parecida com a mais nova, mas tinha uma expressão mais madura no rosto.

-Ah, me desculpe pela minha irmã – a mais velha falou para a deusa.

-Oh my... a senhora é lady Atena, certo? – perguntou a outra, ao que Atena riu.

-Sim, sou eu. E vocês quem são?

-Eu sou Alana, e essa é minha irmã Lara – falou a mais nova – E... me desculpe a pergunta, mas a senhora está com lorde Poseidon? Quero dizer, tipo... Juntos?

-Sim, eu acho que sim – a loira olhou para Poseidon, que abriu um enorme sorriso – por quê?

-Nada, nada import-

-É que ela dizia que sempre teria inveja da mulher que conseguisse conquistar o lorde Poseidon – Lara interrompeu a irmã, que ficou super vermelha e fuzilou a mais velha com o olhar.

Os dois deuses riram, e Poseidon então deu o seu sorriso mais sexy para Alana, fez uma mesura e beijou-lhe a mão, dizendo:

-Estou encantado em conhecê-la, senhorita.

-Hã... o prazer foi meu – murmurou Alana, um tanto nervosa – mas eu acho que... minha mãe deve estar me procurando... – ela falou antes de sair correndo, envergonhada.

-Foi um prazer conhecê-la, lady Atena, mas preciso ir atrás de Alana – falou Lara, retirando-se dali.

-Imagine, o prazer foi meu! – exclamou Atena enquanto a menina corria atrás da irmã, voltando a segurar a mão de Poseidon.

*.*

-Dois sorvetes, por favor – falou Poseidon para a velhinha simpática da barraquinha de sorvetes.

-O de sempre, senhor?

-Pode apostar – ele sorriu.

Atena arqueou uma sobrancelha quando a velhinha lhe entregou o sorvete azul.

-De que é? – ela perguntou.

-Ninguém sabe – falou Poseidon, pagando a velhinha e voltando a caminhar com Atena – mas é o favorito de Percy. Quando ele vem aqui, enriquece Marie.

-Marie?

-É, a dona da barraca. Ela se recusa a me dar a receita desse sorvete, pois sabe que lucra com ele sempre que Percy vem.

-Hum... – fez a deusa enquanto provava o sorvete – Mas é realmente bom! – Atena exclamou, surpresa, olhando para Poseidon e devorando aquela maravilha azul.

-Eu sei – ele riu da expressão infantil que ela fazia e tomou o próprio sorvete.

*.*

Já na saída do bosque/parque um sereiano com sotaque espanhol abordou os dois deuses. Disse que pintava quadros ao ar livre, e queria pintar um quadro dos dois, já que eles formavam um lindo casal. Concordando, Poseidon abraçou Atena por trás, segurando-a pela cintura.  Ambos sorriam enquanto o homem pintava, mas aquele sorriso era tão sincero que não dava para saber se era apenas a pose para o quadro ou se os dois estavam realmente felizes simplesmente por estarem perto um do outro.

Atena, aninhada ali no abraço de Poseidon, quase não notou quando ele começou a distribuir beijos pelo pescoço dela, descendo até o ombro.

-Poseidon, fica quieto. Senão o quadro não vai ficar legal.

-Aham – ele riu baixinho, pouco depois mordendo a orelha dela e causando arrepios em Atena com isso.

-Poseidon, é sério – ela murmurou, se mexendo no abraço dele, e com isso roçando seus corpos. E, ah, acordando um amiguinho de Poseidon ali embaixo.

-Atena, não faz isso... – ele continuou rindo baixinho bem perto da orelha dela, com aquela voz sexy que só Poseidon sabia fazer.

-Isso o quê? – ela riu um pouco, se mexendo de novo, dessa vez de propósito e com um leve rebolado – Isso?

Poseidon deu um suspiro pesado, gesto que fez Atena rir.

-Hã... a gente já pode se mexer? – o deus perguntou para o pintor.

-Ainda não, mas estou quase acabando. – ele respondeu, voltando a pintar. 

-Que droga. Você ainda vai me pagar por isso, mocinha – ele falou no ouvido de Atena, que riu mais um pouco.

-Aham, mas até lá, dá para você controlar esse seu amigo aí embaixo? Isso está encostando em mim, é desconfortável.

-Há! Você provoca o Terry e ainda reclama se ele dá sinal de vida?

-Terry?

-É, porque ultimamente ele anda tão inquieto que eu decidi dar um nome a ele. Ficou Terry então.

-Pois por favor controle o Terry, Poseidon. Não quero conhecê-lo ainda.

Certo que Poseidon é lerdo, mas ele não demorou muito a entender o que Atena tinha dito, e logo ficou empolgado com aquela frase.

-Ainda? – ele riu, ao que Atena ficou subitamente vermelha e não respondeu.

-Já podemos ir? – ela perguntou impacientemente para o pintor, implorando mentalmente para que Poseidon esquecesse o que ela havia acabado de dizer.

-Dios Mío, vocês são muito impacientes! Sim, eu já terminei, obrigado – o pintor resmungou, ao que Atena logo saiu caminhando na frente, saindo de perto do Terry o mais rápido possível e esperando o rosto voltar à cor normal.

E claro que Poseidon estava logo atrás, dando boas risadas.


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Notas finais do capítulo

Gente, então, eu tava observando e vi que tem gente que até colocou minha história nos favoritos e que eu nem sabia que lia a fic kkkkkkk então por favor, leitores fantasmas, venham dar o seu oi '-' sério, deixem um review kkkkkkk
E aos demais, eu aceito recomendações U_U



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