Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 34
Juntos


Notas iniciais do capítulo

TOGETHER, TOGETHER, TOGETHER EVERYONE *U*
GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE, esse capítulo divo do reencontro deles vai para o IgorRaphael, que deixou uma recomendação mega diva aqui pra história :)) Enfim, vejo vocês nas notas finais. IgorRaphael, aproveite seu capítulo ;)



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Titanium, coloquem pra tocar aí, please>

Poseidon saiu da boate mais famosa de Atlântida (é, os cabeças de peixe também sabem se divertir!) com uma Náiade. Eles foram conversando besteiras até chegarem ao palácio dele, mais precisamente no quarto – ou suíte imperial – dele. Ela tinha os cabelos cor-de-fogo, sardas na pele branca e olhos verdes como os dele. E agora tinha um sorriso sacana no rosto, também como ele. Poseidon se aproximou da ruiva e beijou seus lábios ferozmente, ao que ela logo retribuiu. Ele a empurrou contra a parede, ainda beijando a garota com volúpia, tentando não pensar em nada. No entanto, quando ela colocou as mãos no pescoço dele e enrolou os dedos no cabelo do deus, aquilo o chamou à realidade e seus pensamentos voltaram instantaneamente para a deusa de olhos azuis-acinzentados.

Ele realmente tentou continuar com aquilo, mas flashes de Atena começaram a aparecer na mente dele, como o sorriso dela, ou ela revirando os olhos, ou ela corada, ou... o beijo dela.

Poseidon parou o beijo com a ruiva.

–O que foi? – a Náiade perguntou, confusa.

–Desculpe, mas não dá – ele falou, afastando-se dela, irritado.

A garota suspirou, já tinha entendido o que estava acontecendo. Quando estava saindo pela porta ela olhou para trás e falou:

–Você não vai esquecer ela assim, tigrão.

Ele arqueou uma sobrancelha, olhando a ruiva sair. Então estava tão visível assim?

Irritado, ele socou a parede, gritando para o nada:

–Mas que droga, Afrodite! Eu não aguento mais isso!

–Isso o quê? – uma voz muito familiar falou atrás dele. Sobressaltado, ele se virou para ver Atena, que sorria.

–Atena? – ele murmurou, incrédulo, a expressão de raiva em seu rosto se desfazendo.

–Poseidon – ela falou, se aproximando.

–O que você... - ela o interrompeu com um beijo. Poseidon, que imaginou que nunca mais poderia beijá-la novamente, retribuiu. Ele queria perguntar muitas coisas a ela, mas não tinha mais forças para parar o beijo e se afastar dela de novo. Só quando ela parou e o abraçou foi que ele perguntou:

–O que houve?

–Eu queria pedir desculpas pelo que disse de manhã. Nada era verdade – ela encostou a cabeça no peito dele, ao que ele a abraçou pela cintura.

–Então... qual é a verdade?

–A verdade é que... – ela olhou nos olhos dele – Não é que eu não queira que a gente dê certo, eu só fiquei com medo de tentar e... você sabe, me magoar no final. E essa semana... tudo teve um significado para mim, Poseidon. Alguma coisa mudou em mim, eu só não tinha percebido o que era ainda. Foi a melhor semana da minha existência. Me desculpe.

Como ele nada disse e permaneceu olhando para o chão, Atena segurou delicadamente o rosto dele com as mãos e sorriu, passando os dedos pelo cabelo dele.

–Por que você está sorrindo? – ele perguntou com um sorriso parecido no rosto.

–Porque eu estou feliz.

–E por que você está feliz?

–Porque... porque eu descobri que não te odeio.

–Não me odeia, é? – ele riu, encostando as costas de Atena na parede.

–Não.

–E eu deveria ficar feliz com isso? – Poseidon perguntou, aproximando seus rostos e exibindo aquele sorriso diabolicamente sedutor.

–Deveria, é o máximo que eu vou te dizer.

Ele sorriu, aproximando-se lentamente para beijar os lábios dela. Sem tirar seus lábios dos de Poseidon, ela sorriu, para depois colocar os braços em volta do pescoço dele.

Um beijo não é para ser descrito, e sim sentido. Até porque não tem muito o que descrever. Mas se Atena pudesse descrever o que sentia quando beijava Poseidon, ela compararia a uma montanha russa. O estômago dela dava voltas, e parecia ter milhões de borboletas voando ali dentro. E era quente, mas fazia um frio percorrer todo o corpo dela. Os lábios dele eram experientes, e quando percorriam o pescoço de Atena, ela perdia a linha do raciocínio. E como se não bastasse, ainda tinha o cheiro cítrico e inconfundível que vinha dele.

Era uma *sinestesia.

E foi enquanto pensava isso que ela soube que sempre se sentiria assim quando ele a beijasse, e que teve certeza do que sentia.

–Poseidon – ela falou, parando o beijo, mas sem se afastar dele ou abrir os olhos.

–Atena?

–Eu te amo – ela sorriu, e quase podia sentir o sorriso dele também quando ele voltou a beijá-la.

*.*

Poseidon estava sentado em sua cama, com Atena aninhada em seu peito, e nada poderia fazer o deus do mar mais feliz. Ele entrelaçou os dedos aos dela e ambos ficaram olhando as suas mãos juntas, um pensando no outro.

–Atena?

–Oi.

–Por que você ficou com medo? Tem algo a ver com seu juramento, não é?

Silêncio.

Alguns minutos de silêncio depois, Atena tomou fôlego e falou:

–Poseidon, eu... preciso te contar uma coisa.


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Notas finais do capítulo

Enfim, eu escreveria muita coisa aqui, mas um amigo meu está aqui fazendo uma massagem perfeita nos ombros e eu cansei de escrever. Enfim, espero reviews ;)



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