Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 30
Piscina natural (6º dia, parte 5)


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY GENTE :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/337468/chapter/30

Acabada aquela super saudável refeição, Poseidon se levantou, tirando a camisa.

-O que você vai fazer? – ela perguntou, olhando para ele.

-Um strip tease pra você. Eu posso? – ele perguntou sorrindo, ao que ela corou fortemente e não respondeu.

Como ela não respondeu nada e ficou olhando para o chão, ainda vermelha, ele riu:

-Eu estava brincando, Atena! Mas você não respondeu, então... só posso supor que você queria, mas ficou com vergonha de admitir, estou certo?

-Não pode supor nada, isso não tem lógica. – ela resmungou, fazendo ele rir ainda mais da cara dela – Idiota.

-Qualquer dia eu faço um strip só pra você, querida – ele riu – mas, para sua tristeza, eu só vou nadar. Se bem que a gente não precisa usar roupas para nadar, o que acha?

-Nossa, Poseidon, como você tá engraçado hoje – ela falou, sarcástica – Se eu soubesse que viríamos aqui, teria trazido um biquíni.

-Só quis unir o útil ao agradável – ele sorriu, abrindo a mochila preta e tirando de lá um biquíni preto – e foi por isso que tomei a liberdade de mexer nas suas coisas e pegar o seu biquíni.

Ela deu de ombros e se levantou, falando:

-Ok, eu vou me vestir, então entra logo na água e não olhe para trás.

Poseidon riu, entrando da água cristalina e gelada. E não, ele não olhou para trás.

O deus apenas ficou ali, parado, boiando na água, como adorava fazer para relaxar. Ali, a mente dele voou, levando-o a pensar na única mulher que vinha dominando seus pensamentos. Atena.

Ele pensou em como as mãos deles se encaixavam perfeitamente quando estavam juntas, e como a mão dela era macia, ao contrário da dele. E de como os lábios dela eram igualmente macios e doces. A pele dela era toda macia, na verdade.

E estava nessa linha de pensamento uma fração de segundos antes que alguma coisa caísse em cima dele, pegando-o de surpresa e empurrando o deus até o fundo do rio.

Sobressaltado, ele voltou a superfície para dar de cara com uma Atena sorridente e triunfante.

-Estava tentando me matar? – ele sorriu – Sinto muito em lhe informar que não deu certo, é impossível me afogar no meu próprio território.

-Não, eu só vi você aí deitado,e foi tentador acabar com a sua paz – ele rolou os olhos, mania que estava pegando com ela – Afinal, no que você estava pensando?

-Em você.

A resposta dele assim de supetão e o sorriso maroto no rosto de Poseidon a fez corar instantaneamente.

-Em que sobre mim, especificamente?

-Se eu te contasse, o clima aqui ficaria tenso – ele riu, deixando Atena imaginando zilhões de coisas tensas – Mas não pense nisso, aproveite a água.

-Como se aproveita uma água como essa? Calma, sem ondas, sem peixes, sem nada?

-Hum... – ele pensou, colocando a mão no queixo e batucando com os dedos ali – Eu tive duas ideias. Se a primeira não der certo, tentamos a segunda, OK?

-Ok. E qual seria a primeira?

-Boiar – ele falou, voltando a deitar na água com um sorriso bobo no rosto.

-Poseidon? – ela chamou ainda de pé.

-Que foi?

-Eu... eu não sei boiar – ela falou, olhando para os pés, que eram perfeitamente visíveis através da água límpida.

Poseidon riu. A deusa da sabedoria admitindo que não sabia de algo? Novidade.

-Isso não tinha nos seus livros, certo? – ela negou com a cabeça – Deixa eu te ensinar? – O deus do mar estendeu a mão para ela.

-Humhum – ela escorregou a mão para dentro da dele, aceitando ao convite.

-Então comece assim... Deite sobre a água e relaxe, que eu te seguro até você aprender – falou ele, enquanto ela deitava na água e ele segurava a deusa com uma mão nas costas dela e a outra sob as pernas dela.

Atena fechou os olhos, tentando relaxar, mas era impossível. Mesmo debaixo d’água, o toque dele nas costas dela parecia queimar a pele ali. Uma queimação prazerosa, que paradoxo!

E a mão dele sob as coxas dela... puf! Aquela era uma região um tanto... sensível. Como relaxar daquele jeito?

-Atena, relaxe, você está muito tensa – ele falou suavemente, ao que ela tentou novamente se concentrar.

Enquanto ela tentava ficar neutra, ele a observava. Ali, deitada com o apoio das mãos dele, de olhos fechados e apenas com aquele biquíni preto sexy, ela fazia Poseidon perder a cabeça. E aquela visão era exclusivamente dele. Claro que o ego dele inchou ao constatar isso.

Ele estava se controlando para não fixar o olhar nos seios e nas pernas dela e para não distribuir beijos na pele macia de Atena, mas aquilo já era tortura demais. Quando ele percebeu que ela também não conseguia relaxar, desistiu de ensinar a deusa a boiar, mas nada disse.

Ela continuava tentando se manter equilibrada na água, mas qualquer progresso que tivesse alcançado foi anulado do momento em que Atena sentiu lábios quentes na lateral de sua barriga. O coração dela acelerou como louco, a respiração começou a falhar e os pensamentos ficaram ainda mais confusos, porque ela sabia que aqueles lábios eram os lábios de Poseidon.

Ela sentia algo como uma revoada de borboletas no estômago à medida que ele subia os lábios pelo abdômen dela, depositando beijos que eletrizavam as terminações nervosas da pele dela. Atena só não afundou naquela hora porque ele a estava segurando. Quando ele chegou perigosamente perto dos seios dela e deu uma mordidinhas na pele ali mesmo, embaixo de um dos seios que a mente embaralhada dela nem conseguiu registrar qual, com o nariz dele roçando levemente o mesmo, Atena suspirou de desejo, abrindo os olhos e ficando de pé, em frente a Poseidon.

-O que você está fazendo? – ela perguntou, mas não estava com raiva.

-Bom, a primeira ideia era te ensinar a boiar, mas não deu certo, já que você não relaxava. Então, vamos a minha segunda ideia – ele falou, segurando-a pela cintura e abrindo um sorriso que deixou as pernas dela bambas, para depois beijá-la. E óbvio que Atena correspondeu.

Ele a puxou para mais perto, sufocando qualquer distância entre eles, e nessa hora Atena pôde sentir o coração dele quase saindo do peito de tão acelerado que estava, assim como o dela. No entanto, quando ele começou a aprofundar o beijo, algo estranho aconteceu:

A água da piscina começou a se agitar sem nenhuma razão aparente. Assustados, eles pararam o beijo.

-O que houve com a água? – ele perguntou.

Ela franziu o cenho, enquanto as águas voltavam a se acalmar. Estranho.

Como num estalo, ela sorriu e falou:

-Eu tenho um palpite.

-O quê? – ele perguntou, confuso.

Ela nada disse, apenas sorriu e colocou uma mão no rosto dele, para depois ajeitar o cabelo bagunçado de Poseidon. Era um gesto fofo, mas ele ainda não estava entendendo nada. Ela desceu os dedos pelas bochechas do deus, parando o indicador sobre os lábios dele, depois contornando ali com o dedo. Aproximando seus rostos, Atena escorregou a mão até a nuca de Poseidon, puxando-o lentamente e beijando os lábios que havia contornado há pouco com o próprio dedo. E ela pôde sentir o coração dele voltando a acelerar. Óbvio que ele retribuiu o beijo, abraçando firmemente a deusa pela cintura, mas Atena foi além. Ela beijou Poseidon como nunca havia beijado antes, entregando-se à ele de corpo e espírito, pelo menos por aquele momento.  E sim, Poseidon percebeu, não podendo ficar mais contente.

Então as águas começaram a se agitar novamente, dessa vez com uma intensidade assustadora, criando ondas na piscina.

Sorridente, ele parou o beijo, sem se afastar um milímetro dela.

-Sou eu – ele falou – as águas estão se agitando na medida em que eu me agito, ou fico feliz, sei lá. Isso só acontecia quando eu estava com meus poderes.

-Pois é, só essa parte eu não entendi... Afrodite retirou nossos poderes, certo? Como... como você faz isso?

-Ela tirou... – ele pensou um pouco, ainda abraçado a Atena. Para testar, ele brincou com a água, fazendo figuras no ar, ao que ela riu, mas quando tentou mover uma quantidade maior de água, não conseguiu. – Isso é algo que nem Afrodite pode controlar... mas que só ela pode entender – ele riu.

-Como assim? Por que só ela entenderia? Não entendi. – Atena franziu o cenho.

-Esqueça – ele riu e a beijou novamente, tendo uma ideia – Você confia em mim?

-Acho que sim...

-Então mergulhe comigo.

Ela mergulhou, para que debaixo d’água ele conseguisse fazer uma bolha de ar. Sorridente, ele a puxou para outro beijo. Atena sorriu de volta, adorando a ideia dele e colocando os braços ao redor do pescoço do deus.

E enquanto mordiscava o lábio inferior de Atena, Poseidon fez uma nota mental para se lembrar de dizer a Percy que aquele sim tinha sido o melhor beijo subaquático de todos os tempos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse ficou grandão '-'
Enfim, não sei quando poderei postar de novo. Té mais, pessoas :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando A Paixão Cega A Razão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.