Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 23
Ratatouille (5ª dia, parte 3)


Notas iniciais do capítulo

geeeeeeeeeeeeeeeente, que felicidade *u* porque:
1º: chegou nos 100 comentáriooooooooooooos o/
2º:É MEU ANIVERSÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARIO *O*
3º:EU FINALMENTE VOU PODER OFICIALIZAR O NAMORO DE 7 MESES +DDDDDD (looonga história)
é muita coisa boa num dia só, né não??
Enfim, nesse clima feliz, aproveitem o capítulo :)



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Ao receber aquele aviso da deusa do amor, ninguém falou nada por um bom tempo. Atena continuou aninhada em Poseidon, com a cabeça no peito dele enquanto o deus apoiava o queixo na cabeça dela, de olhos fechados, apreciando o cheiro do shampoo de morango que vinha dos cachos loiros de Atena, até adormecer. A deusa, quando percebeu que Poseidon dormia, suspirou contra o peito nu do deus. Ela se desvencilhou dos braços fortes dele, levantando-se da cama com todo o cuidado para não acordá-lo, afinal ele não havia dormido bem durante a noite e merecia descansar um pouco.

Atena recolheu suas roupas pelo chão do quarto, se vestiu de novo e decidiu fazer o almoço enquanto ele dormia. Ela pegou uma receita de Ratatouille.

Lave a berinjela, os tomates e a abobrinha, depois corte em fatias grossas – Eles teriam que voltar para o Olimpo em dois dias – Coloque numa panela alta com azeite de oliva, faça camadas seguindo a ordem: berinjela, tomate, abobrinha – Como seria ao voltar? Ela e Poseidon não poderiam continuar com esse... relacionamento louco. – Adicione alho e basilicão entre as camadas – Mas... eles voltariam a se odiar? Ela não queria odiar Poseidon, e sentiria falta desse tempo que passaram juntos na praia. Eles teriam que simplesmente deixar tudo para trás? – Tempere com sal e pimenta, cubra e cozinhe em fogo baixo – Mas tudo o quê? O que era tudo? O que era aquilo que eles tinham, afinal?

Atena não sabia como responder a nenhuma daquelas perguntas, mas sabia que fosse o que fosse aquilo, ela não queria perder.

*.*

Poseidon acordou sentindo um cheiro ótimo vindo da cozinha. Ele se levantou, vestiu uma bermuda e sorriu ao lembrar do que tinha acontecido mais cedo. O deus desceu as escadas e encontrou Atena parada, com o cenho franzido, olhando para o forno e com uma mão na cintura. Ela estava linda assim.

Sorrateiramente ele se aproximou dela e a abraçou por trás, sussurrando:

-Eu gosto desse calor.

-Você está na frente de um forno ligado, Poseidon. Se não sentisse o calor seria um sério problema térmico – ela rolou os olhos.

Ele riu baixinho e começou a distribuir beijos pela nuca dela.

-Não estava falando do – beijo – calor do – beijo – forno, mas do seu – ele mordeu a pontinha da orelha dela, fazendo Atena suspirar de prazer e fechar os olhos por um momento. Ela estava realmente tentada a se virar e beijar Poseidon, mas graças a Zeus e literalmente salva pelo gongo, o forno apitou, avisando que o almoço estava pronto e tirando a deusa de seus devaneios. Ela sorriu para si mesma e retirou aquela delícia colorida do forno. Ao olhar para o prato, Poseidon fez um muxoxo:

-Não tinha nada menos saudável ou menos vegetariano não, Atena?

-Não reclame antes de provar, cabeça de algas.

O deus sorriu ao perceber o apelido carinhoso que Annabeth dera a Percy. Era a segunda vez que Atena o chamava assim. Não sem alguma demora, ele começou a comer, e para sua surpresa a comida estava ótima.

Atena o observava enquanto também comia, esperando que ele dissesse algo sobre o prato que ela havia preparado, mas ele falou:

-Não vou elogiar sua comida, Atena, desista.

-Por que não?

-Porque você tem um ego enorme e eu não vou ajudar a alimentá-lo.

-Eu tenho um ego enorme? Não sou eu que passo a eternidade me gabando por ser um dos três grandes e ainda uso essa desculpa para tudo que faço. – ela retrucou.

-Sim, mas o seu ego é maior, tão grande quanto o ódio de Deméter por Hades!

-E você, que tem que morar no fundo do mar porque seu ego não caberia no Olimpo inteiro?

À menção do reino e palácio de Poseidon e do Olimpo, eles se calaram para pensar, até Poseidon quebrar o silêncio:

-Como vai ser quando voltarmos?

-Pelo visto voltará a ser como antes... Só nos veremos nos Conselhos Olimpianos, nas festas... você ficará em seu palácio e eu no Olimpo, certo?

Não, não parecia certo para nenhum dos dois, mas não disseram nada a respeito.

-Você poderia ir me visitar em Atlântida de vez em quando.

-E nossa imagem de piores inimigos? Como fica?

-Quer voltar a brigar? – ele perguntou, o verde em seus olhos se escurecendo. Ela não hesitou em responder:

-Não! Não, de jeito nenhum... só não sei como será.

-Nem Zeus sabe, Atena. Então depois nós podemos pensar nisso – ele deu um sorriso de canto – tive uma ideia para fazermos durante a tarde.

-O quê?

-Um filme, e eu escolho.

Ela sorriu, revirando os olhos e concordando:

-Então tá, né. Vou ler algo enquanto você escolhe o filme. – ela falou, dando as costas para ele e indo para a escada.

-Ei, Atena! – ele chamou, ao que ela se virou para vê-lo – o almoço estava ótimo.

Ela riu melodiosamente, como ele gostava, e subiu.


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Notas finais do capítulo

Aiai, reviews completariam minha felicidade, sabe? Sem indiretas, claro u.u