Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 21
Calor humano... ou divino (5° dia, parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Como eu não gostei do último capítulo, resolvi postar esse junto. É, seus mente sujas (feat. Patrícia), vocês vão gostar.
Se alguém por aqui é inocente (o que eu duvido, já que a fanfic é +16), eu lhe aconselho a pular esse capítulo e esperar o próximo kkkkk



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[AOS INCAUTOS E PERVERTIDOS, NESSE CAPÍTULO TEM UMAS CENAS UM TANTO... À LA CHRISTIAN GREY. SE VOCÊ É UMA MENTE PURA E SANTA COMO EU, NÃO ACONSELHO QUE LEIA ESSE CAPÍTULO]

Antes que Atena pudesse se perguntar por que ele tinha saído do mar, ele apareceu na biblioteca, com apenas uma toalha presa na cintura e os cabelos negros molhados e bagunçados.

Ele estava muito sexy.

-Hum... obrigado pelo café – ele murmurou, coçando a nuca como se estivesse envergonhado por algo.

-Não foi nada – ela deu de ombros.

-E... bem, acho que eu deveria pedir desculpas por ontem a noite. Eu fiquei meio muito chateado.

-Meio muito? – ela riu – Ciúmes, Poseidon?

-Também não é pra tanto, Atena – ele riu, se aproximando e diminuindo o espaço entre eles. Quando ela encostou nele, porém, surtou:

-Poseidon, você está congelando! Vai acabar pegando um resfriado e morrendo, só pode ser louco mesmo para nadar naquele gelo. Vem, anda, vai pra cama e fica debaixo daquele cobertor.

-Certo, mamãe – ele riu enquanto era empurrado por ela até o quarto – Mas só tente se lembrar de que nós somos deuses e não podemos morrer.

-Mas nossos poderes foram retirados, sabe-se lá o que pode acontecer – falava ela, atropelando as palavras, quando chegou ao cômodo – vamos, tire essa toalha molhada e deite naquela cama.

Tipo assim, Atena estava num surto de preocupação. Com isso ela estava elétrica, e perto disso a lerdeza de Poseidon pareceu aumentar em mil vezes. Como ele estava tirando a toalha muito lentamente, aos olhos dela, ela desfez o nó que prendia a toalha para ajudá-lo.

-Você está com seu calção por baixo, não é? Ele também está molhado? – ela perguntou, ao que a toalha caiu quando ela desatou o nó.

-Hã... não exatamente...

Atena corou fortemente ao ver um Poseidon vestindo apenas uma cueca box preta (N/A: morre e capota) na sua frente.

-É... bom, eu acho que você deveria entrar debaixo das cobertas, enquanto eu faço alguma bebida quente para você – falou ela, olhando para o chão e se acalmando do surto.

-Eu tenho uma ideia melhor – ele se aproximou. Estava perigosamente próximo. E antes que Atena pudesse elaborar uma resposta, ele pegou as mãos dela e colocou no peito nu dele, agora frio. Correntes elétricas percorreram o corpo dos dois com aquele toque. E esmagando a distância entre eles, ele a beijou. E antes que pudesse se afastar dali, ela se viu correspondendo ao beijo dele. Ele podia estar quase congelando, mas aquele beijo estava quente. Muito quente.

Ela escorregou seus braços do peito dele até o abdômen, como se explorasse com a palma das mãos os músculos dali, enquanto ele tinha as mãos na cintura dela e discretamente ia andando até a cama. Isso sem parar de beijá-la nem um segundo.

Atena não protestou quando ele a deitou na cama, nem quando ficou por cima dela, mas parou o beijo e arqueou uma sobrancelha quando sentiu as mãos dele abrindo os botões da blusa dela.

-Calor humano... ou no caso, divino – ele sorriu, como se justificasse o que fazia, e continuou abrindo a blusa dela. Atena não se mexia, não impedia a ação dele, porque afinal de contas, era cientificamente comprovado que calor humano realmente era útil, e as roupas atrapalhavam um bocado. Mas quem quer saber de ciência nessa hora? Afinal, todos sabemos que isso era só o cérebro dela arranjando uma desculpa pra não dizer que no fundo queria aquilo. 

Quando a blusa dela foi jogada no chão, ela suspirou. Poseidon beijou o pescoço da deusa até o vale entre os seios da mesma. Ele segurava a cintura dela, tomando cuidado para não colocar seu peso todo em cima da loira, enquanto dirigia os lábios ao seio esquerdo dela. No momento em que Atena sentiu os dentes dele mordiscando o mamilo esquerdo dela por cima do fino sutiã, não teve outra reação a não ser jogar a cabeça para trás e soltar um gemido abafado. Poseidon deu uma risadinha da reação dela. Eles foram mais para perto da cabeceira da cama, enquanto Atena, com as pupilas dilatadas e o corpo ardendo em desejo, o puxou de volta para outro beijo. E ela sentiu quando ele retirou o short dela, mas novamente não impediu.

-Você é linda, sabia? – ele falou, parando para admirá-la enquanto ela corava sob o olhar dele. Poseidon levou uma mão ao rosto dela, depois desceu, acariciando as bochechas, o pescoço, os seios, a barriga plana (que se contraiu com o toque dele), a cintura, as coxas e no fim deteve sua não na parte interior da coxa dela. Contrariando as expectativas/os temores da deusa, ele parou o que estava fazendo e se enfiou debaixo das cobertas. Atena o olhou curiosa, ao que ele sorriu e a puxou para lá junto dele. Poseidon apenas a abraçou, enquanto ela colocava os braços em volta dele. Agora sim ele se sentia aquecido. E muito, diga-se de passagem.

-Poseidon? – ela perguntou, relutante, olhando aqueles olhos verdes tão de perto – por que... por que você parou?

-Você tem seu juramento, Atena – e ele sorriu. A vozinha afroditiana na cabeça de Atena amaldiçoou aquele juramento.

-Nós dois sabemos o quanto você se importa com ele – eles riram – sério, o que houve?

Ele franziu o cenho.

-Eu só... você não devia, ou melhor, você não está no seu perfeito estado mental – ela riu – imagina como seria depois quando você voltasse a pensar direito. Eu seria um deus morto!

-Provavelmente – ela assentiu, concordando – mas desde quando você liga pra isso? Todas com quem você já ficou também não deviam estar bem do juízo, pra ficar com você. – ela sorriu – E isso nunca lhe impediu de nada.

-Ei, assim você acaba com o meu orgulho! – ela riu melodiosamente, ao que ele acompanhou. Poseidon adorava quando ela ria assim – Mas mesmo que isso fosse verdade, - ele prendeu uma mecha loira atrás da orelha dela – você não é como qualquer uma que eu já tenha conhecido ou ficado. Com você é diferente, Atena.

Ela corou e enterrou a cabeça no peito dele, sem se importar com o fato de estarem seminus e com os corpos colados, e claro, ignorando a corrente elétrica que percorreu seu corpo ao fazer isso.

Nesse momento, glitter rosa choveu sobre eles, e com o glitter veio um bilhete cor-de-rosa. Poseidon leu alto:

“Meus amores, amanhã será o último dia de vocês aí. Depois de amanhã Apolito passará aí ao amanhecer para buscar vocês. Aproveitem o dia amanhã, de preferência a seu modo, titio. O de Atena é muito chato. Ah, e comprem roupas de festa, eu preparei uma surpresinha!

Beijinhos perfumados, Afrodite.”


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Notas finais do capítulo

Certo, eu sei que não teve nada de Christian Gray aí, senão teria saido BEM pior kkkkkk mas é bom parecer uma pessoa inocente de vez em quando. Não deu certo? É, eu sei.
Awn, é o último dia :(
Hehehe, Poseidon, faça valer a pena xD
Enfim, comentários?